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Instituto federal do Tocantins – IFTO

Data de entrega: 24/08/20


Aluna: Camilly Carneiro da Costa Turma: 3 “B”
Professora: Cá ssia/ Arte
Assunto: trabalho avaliativo do 2 bimestre

O poder da
imagem

Araguatins-TO

2020

INTRODUÇÃO
Nesse trabalho, serão apresentados alguns momentos de
transformação da imagem ao longo dos tempos. Vamos ver “o
poder da imagem” ao longo do tempo, desde as pinturas
rupestres, e a arte na antiguidade, até as mensagens emitidas por
meio da arte, música, etc., para tentar exibir um recado em meio à
repressão e censura da ditadura militar.

O poder da imagem
Imagem na Pré-história: A pintura rupestre é uma representaçã o da imagem no
tempo pré-histó rico. As pinturas de animais na parte superior e de um homem na
parte inferior representam a crença daqueles povos. Pois, eles acreditam que se
desenhassem os animais na parede antes de ir caçar, as almas dos bichos ficariam
presas, e assim a caçada seria um sucesso.

Imagem na antiguidade:

Egito antigo: Arte egípcia- a religiã o invadiu toda a vida egípcia, interpretando o
universo, justificando a organizaçã o social e politica de cada indivíduo e
orientando toda a produçã o artística. Os egípcios acreditavam na vida apó s morte e
na ressureiçã o, e isso ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores
pertences, para assegurar seu trâ nsito na eternidade. O pensamento, a cultura e a
moral egípcios eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo
equilíbrio. A arte pretendia ser ú til: nã o se falava em peças ou em obras belas, e
sim em eficazes ou eficientes. As esculturas de Usciabtis eram figuras, estatuas
funerá rias em miniatura, destinadas a substituir os faros mortos no trabalho mais
ingrato no além. A arte da mumificaçã o expandiu a arte em volta das tumbas dos
faraó s. Esses tú mulos tinham as paredes internas todas desenhadas e pitadas por
artistas contratados pelos faraó s e o tema refletia a vida desses grandes reis e tudo
o que acontecia à sua volta. Artistas e pedreiros cavaram e decoraram quilô metros
de corredores subterrâ neos para a vida apó s a morte de dezenas de reis, suas
esposas, filhos e principais ministros.

01.Pirâ mides do deserto de Gizé-Egito.


02.Usciabtis.
rtistas da época. 04. A arte da mumificaçã o.

 Grécia Antiga: arte grega- enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espirito, à
arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Umas das mais interessantes
características da arte grega é a preocupaçã o em se pensar e retratar as açõ es
humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploraçã o de temá ticas
que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse respeito,
podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo, reforçam ainda mais
esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de técnicas que
reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes. Umas das mais
interessantes características da arte grega é a preocupaçã o em se pensar e
retratar as açõ es humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a
exploraçã o de temá ticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes.
Ainda a esse respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo,
reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de
técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes. Os gregos se
destacaram especialmente na pintura, na arquitetura e na escultura. Algumas
características da arte grega , sã o: Simetria; Perfeiçã o; Obras realizadas a partir de
modelos vivos; Uso religioso, doméstico ou funerá rio; Valorizaçã o do ser humano.

Arquitetura Grega

Os grandes templos erguidos pelos gregos tinham o propó sito de prestar culto aos
seus deuses.
Igualmente, as praças eram importantes dentro da polis grega, pois era um local
de encontro e de passagem para seus habitantes.
As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem:
 Coríntio: rico em detalhes;
 Dórico: simples e maciço, representa o masculino;
 Jônico: luxuoso, representa o feminino.

Aspecto exterior do Panteão de Atenas, Estilos arquitetônicos gregos.


na capital da Grécia.
Pintura grega

 A arte da pintura era desenvolvida em cerâ micas, bem como nas paredes
das grandes construçõ es.
 Os vasos nem sempre foram peças de decoraçã o, sendo utilizados no
trabalho diá rio ou para guardar mantimentos, tais como vinho e azeite. Os
vasos também utilizados em rituais religiosos.

Jovem dança ao som da flauta.


Detalhe de vaso grego exibindo
figuras vermelhas.

Figuras negras pintadas por Exéquias em torno de 540


a.C. (Museu Gregoriano-Etrusco, Roma.

Escultura Grega

 Esta arte se manifesta nas esculturas dos deuses e dos atletas cuja perfeiçã o
dos detalhes dos corpos tornam os gregos excepcionais nessa manifestaçã o
artística.

 As esculturas, chamada de kouros - homem jovem e korés - mulher jovem,


eram inicialmente feitas de má rmore.
 Encontravam-se numa posiçã o rígida e simétrica com o objetivo de dar-lhes
equilíbrio.
 No entanto, com a necessidade de retratar movimentos, o má rmore foi
substituído pelo bronze por se tratar de um material mais leve.
 Com o tempo, as esculturas femininas que eram vestidas, passaram a se
apresentar sem roupa. Da mesma forma, as está tuas nã o tinham grandes
expressõ es faciais e passaram a retratar sentimentos.
 A estatuá ria grega nasceu para venerar os deuses, concebidos à imagem e
semelhança do homem.

Exemplos das primeiras


Zeus, uma das Sete Maravilhas do
esculturas gregas onde a mulher
Mundo Antigo.
estava vestida e o homem, nu.

Cópia romana de Afrodite. Péricles.

Imagem como subversão no Brasil


 De 1964 ate 1985, o Brasil passou por um momento histó rico marcado por
governos ditatoriais.
 O regime militar no Brasil simbolizou a restriçã o das liberdades individuais
e a repressã o a diversas formas de expressã o, inclusive artística, por meio
da censura.
 Os militares no poder procuraram sempre atuar a partir de uma “legalidade
autoritá ria”. Mas para combater qualquer um que contestasse o regime
mais diretamente, os chamados “subversivos”, nã o deveria haver limite
jurídico, ético ou moral. Assim, principalmente a partir de 1968, o Estado
brasileiro patrocinou uma repressã o ao mesmo tempo legal e ilegal,
baseada em censura, vigilâ ncia, tortura sistemá tica, prisõ es ilegais
e desaparecimentos.
 Mú sicos, artistas plá sticos, atores, cartunistas, escritores e outros artistas
da época procuraram, por meio da arte, denunciar abusos e violaçõ es aos
direitos humanos que ocorriam naquele período.

Como artistas usaram a criatividade para driblar a censura da


ditadura militar brasileira nos anos 70
“Hoje você é quem manda / Falou, tá falado / Não tem discussão / A minha gente
hoje anda / Falando de lado / E olhando pro chão, viu / Você que inventou esse
estado / E inventou de inventar / Toda a escuridão”. Quando o cantor e
compositor Chico Buarque voltou para o Brasil em 1970, apó s passar um período
exilado na Itá lia, ele se sentiu enganado. Enquanto que nas cartas que recebia era
vendida a imagem de um país melhor, a realidade lhe trouxe o rígido governo de
Emílio Médici, que escondia torturas e repressã o com gols da Copa e slogans do
tipo “Brasil, ame-o ou deixe-o”.

Chico decidiu escoar toda a sua angú stia e frustraçã o nos versos acima, que
compõ em a famosa mú sica “Apesar de você”. Crente de que a cançã o seria vetada,
o cantor se surpreendeu quando os censores acreditaram que os versos falavam de
um simples desentendimento entre namorados e os liberaram.

O compacto com as mú sicas “Desalento” e “Apesar” de você vendeu mais de 100


mil có pias e foi somente meses mais tarde, depois de ser publicada uma nota sobre
a mú sica em um jornal, que o governo sacou: o estado de que Chico falava era com
“e” maiú sculo e a desavença era com Médici – em um interrogató rio, contudo, o
cantor bateu o pé ao ser questionado sobre quem era o “você” da cançã o. “É uma
mulher muito mandona, muito autoritária”, teria dito.
E, também teve o Cildo Meireles, artista neoconcretista que produziu entre 1970 e
1975 uma série de trabalhos que imprimiam frases consideradas subversivas em
cédulas de dinheiro e garrafas de coca-cola. Ele retirava os artigos de circulaçã o,
interferia sobre eles e os devolvia ao mercado. O artista carimbou em notas de
dinheiro a frase “Quem matou Herzog?”. A provocaçã o era exposta a um nú mero
incalculá vel de pessoas e era impossível de ser controlada totalmente pela censura.
O movimento artístico apresentava uma abordagem multissensorial, colocando o
corpo e o pú blico como objetos centrais da obra de arte, que na verdade eram
feitas a partir de objetos banais para serem manipulados pelo receptor. A
incô moda frase “Quem matou Herzog?” fazia uma refer ê ncia explícita à s
causas nã o esclarecidas da morte do jornalista Vladimir Herzog, detido
pelos ó rgã os de repressã o política. A mensagem anô nima e crítica nos
anos 70 perturbava o controle de informaç ã o e deslocava o lugar da arte.

m mensagens Cédula monetária- cruzeiro com uma


pergunta polêmica.

Referências
 Disponível em: https://www.todamateria.com.br/arte-grega. acessado em:
19/08/20.
 Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na
antiguidade/arte-egipcia/. Acessado em: 18/08/20.
 Slide disponibilizado pela professora referente a aula do dia 03/08/20.

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