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Para WINCKELMANN (1764) refere que A arte grega é admirada e estudada até os dias de
hoje devido a suas principais características estilísticas, que incluem a simplicidade, a
proporção, a harmonia e o equilíbrio. A simplicidade se manifesta na busca por formas claras
e puras, sem excessos ou ornamentos desnecessários. A proporção é uma das marcas mais
distintivas da arte grega, com o uso do cânone para alcançar uma harmonia visual perfeita. A
harmonia é expressa através da distribuição equilibrada de elementos visuais, criando uma
sensação de equilíbrio e ordem. Essas características estilísticas reflectem o ideal estético dos
gregos antigos e continuam a ser apreciadas pela sua beleza intemporal e poder expressivo.
2. Como a mitologia grega influenciou a Arte Grega e quais são os deuses, heróis e
histórias mais representados na arte
Para SOARES (2017) A mitologia grega teve um impacto significativo na arte grega,
especialmente na escultura, pintura e arquitectura. Os deuses mais representados incluem
Zeus, o rei dos deuses; Poseidon, o deus do mar; Atena, a deusa da sabedoria e da guerra
estratégica; Afrodite, a deusa do amor e da beleza; Apolo, o deus do sol e das artes; e Hermes,
o mensageiro dos deuses. Quanto aos heróis, Hércules é um dos mais retratados, conhecido
por seus Doze Trabalhos. Outros heróis populares incluem Perseu, que matou a Medusa;
Teseu, que enfrentou o Minotauro no Labirinto de Creta; e Aquiles, o grande guerreiro da
Guerra de Troia. Histórias famosas como a Guerra de Troia e a Odisseia de Homero também
foram frequentemente representadas na arte grega. Essas histórias mitológicas eram uma fonte
rica de inspiração para os artistas gregos, permitindo-lhes explorar temas como heroísmo,
amor, guerra e mitos fundamentais da cultura grega.
Histórias famosas da mitologia grega também foram retratadas em obras de arte. O rapto de
Europa por Zeus transformado em touro e a batalha de Tróia foram cenas frequentemente
representadas. Essas histórias mitológicas serviam como fonte de entretenimento e
ensinamentos morais para os gregos antigos.
3. O papel da arte na sociedade grega antiga e como ela era usada para expressar
valores e ideais
De acordo com GUARINELLO (2013) refere que a arte na Grécia Antiga ocupava um lugar
de destaque na sociedade e várias foram as formas de representar as acções humanas por meio
de formas e expressões. Os gregos acreditavam que a beleza estava na proporção e na simetria
e por isso suas obras estavam norteadas por este princípio.
Para HOMERO (s.d) na sociedade grega antiga, a arte estava presente em diversos aspectos
da vida quotidiana, desde a arquitectura dos templos até as pinturas decorativas nas cerâmicas.
Através da arte, os gregos expressavam seus valores e ideais, como a busca pela perfeição
física e mental, a importância da virtude e do heroísmo, e o respeito aos deuses e à natureza.
As esculturas de deuses e heróis representavam as qualidades que os gregos admiravam, como
a força, a sabedoria e a beleza. Além disso, as tragédias teatrais eram usadas para explorar
questões filosóficas e políticas importantes para a sociedade. A arte era uma forma importante
de transmitir mensagens para o público em geral, ajudando a moldar as crenças e valores da
sociedade grega antiga.
Antes disso, a arte da região era apenas uma extensão da arte egeia, sendo influenciada
especialmente pela arte, pela cultura e pela tradição micénica. Porém, quando a arte
originalmente grega se desenvolveu, ela influenciou muito na arte e na cultura do Ocidente.
Entre 1100 a.C. a 800 a.C., o período da arte grega ficou conhecido como “Período
Protogeométrico”, marcando o fim das decorações lineares da Idade do Bronze e o início do
uso de semicírculos e círculos concêntricos, especialmente na produção de peças de cerâmica.
Também se fazia uso de triângulos, quadrados e losangos.
Além disso, é uma característica deste período realizar marcações nos vasos, como linhas
circundando a peça e figuras de humanos e animais estilizadas, também em formato
geométrico.
No período Arcaico, sugiram as primeiras cidades-estados gregas, que eram autónomas entre
si. O período foi marcado pela estabilidade, pela prosperidade, pelo surgimento da
democracia e pela ascensão de uma classe média.
A arte foi impulsionada pelo comércio com os centros mercantis do Levante e com o delta do
Rio Nilo, possibilitando um intercâmbio artístico-cultural. Os artistas gregos inspiraram-se
especialmente na arte do Egipto e do Oriente, resultando em um afastamento da arte
geométrica até então vigente.
Uma das manifestações artísticas que mais se desenvolveu neste período foi a escultura,
que ganhou traços mais realistas e simétricas, valorizando muito a anatomia. Durante o
período arcaico, dois tipos de escultura dominaram a arte grega: o kouros, representando
sempre um modelo masculino em pé e totalmente nu, e a kore, representando uma modelo
feminina, geralmente jovem, em pé e vestida. Uma característica de ambos os tipos de
escultura era a presença de um sorriso, conhecido como “sorriso arcaico”. Neste tipo de
sorriso, os cantos da boca eram feitos levemente curvados para cima.
A estabilidade do início do período não durou até o final dele. O período arcaico também
foi marcado por profundos conflitos sociais. Primeiramente, os legisladores tentaram
solucionar tais confrontos de maneira pacífica, mas sem sucesso, dando brecha para o
surgimento dos chamados “tiranos”, em aprox. 670 a.C. Cada pólis possuía os seus próprios
tiranos.
O Período Arcaico chegou ao fim após a segunda invasão persa da Grécia pelo Império
Aquemênida na região. A primeira havia sido liderada por Dário I, O Grande, em 492 a.C.
Em 480 a.C., uma segunda invasão ocorre, liderada por Xerxes I. As principais cidades-
estados gregas, Atenas e Esparta, unem-se em uma coalisão para conter as forças persas. A
esses conflitos dá-se o nome “Guerras Médicas”.
Atenas é bastante danificada durante as invasões persas, mas logo voltou a prosperar. Sob a
liderança de Péricles, a região tornou-se um império poderoso, e o estadista usou grande parte
dos recursos para a fortificação de Atenas. São deste período a construção dos
famosos Templo de Atena Partenos, mais conhecido como Partenon, construído entre 447
a.C. 432 a.C., e Templo de Zeus, entre 470 a.C. e 457 a.C.
Durante o reinado de Filipe II, o Caolho, a Macedônia tornou-se uma influência na região da
Grécia. Essa hegemonia seria aumentada ainda mais durante o reinado de Alexandre, o
Grande, que conquistaria a Pérsia e o Egipto, chegando até a Índia. Sua morte, em 323 a.C.,
marca o fim do Período Clássico.
Após a morte de Alexandre, o Grande, todo o vasto Império da Macedónia foi dividido em
vários reinos menores. Cada um desses reinos desenvolveu seu próprio estilo de arte. Até
então, a arte era usada maioritariamente para decorar templos, homenageando os deuses e
glorificando o estado. No período helenístico, ela ganhou valor comercial, passando
a ornamentar casas e palácios e representando cenas militares ou deuses gregos e egípcios.
O período Helenístico chegou ao fim após a anexação da Grécia pelo Império Romano, em
146 a.C. Alguns historiadores apontam que a anexação completa ocorreu apenas em 27 a.C.
O Partenon está localizado na Acrópole (que em grego clássico significa a parte mais alta da
cidade) em Atenas. A Acrópole é conhecida também como “Rochedo sagrado” e a Acrópole
ateniense é mais conhecida de toda a Grécia.
É uma colina rochosa de topo plano a 150 metros de altura do nível do mar, em
Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das mais famosas edificações do
mundo antigo, como o Parthenon e o Erecteion.”...“A fachada frontal da
Acrópole apresenta oito colunas e dezassete nas laterais cujas dimensões são
de 31 por 69 centímetros. A maior parte do templo, inclusive as telhas, eram de
mármore e, em madeira, o telhado (sobre o qual assentavam as telhas), sendo
os pregos e os grampos de metal. No santuário, havia duas filas de colunas
longitudinais (dez em cada fila) e mais três, transversalmente, no fundo do
santuário. Essas colunas internas suportavam outras tantas, em nível superior,
havendo uma galeria intermediária contornando o santuário em três de seus
lados. Na parte central, mais larga, ficava a grande estátua de Atena Partenos
(com 12 metros de altura), de ouro e marfim, obra de Fídias. (SILVEIRA,
2010, p. 12)
Para PEREIRA (2013) refere que o templo foi construído em dedicação a deusa grega Atena,
no século V a.C. e é denominado Parthenon por causa da monumental estátua de Atena
Pártenos que foi esculpida em marfim e ouro por Fídias e seu epíteto Parthenon. O termo
Parthenon que ao traduzir do grego para o português significa "virgem" e refere-se ao estado
virginal da divindade Atena, deusa da sabedoria e protetora da cidade-estado (p.15).
O templo era formado por três espaços: uma cella ou nãos, onde era colocada a
estátua da divindade, antecedida por um espaço designado de pronaos, que é
uma espécie de pórtico, e um outro espaço do lado posterior da cella designado
de opistódomo, que tinha servia de câmara do tesouro, onde eram guardados as
oferendas e os bens preciosos da cidade. Esta estrutura tripartida era rodeada
por um peristilo, espécie de corredor coberto e circundante, aberto lateralmente
através de uma ou mais filas de colunas. (MONTEIRO, 2009, p. 31)
Para AIDAR (s.d) refere que as esculturas mais conhecidas são as gregas. Elas alcançaram
uma perfeição nunca antes obtida, de modo que deixaram um legado e inspiram artistas até
hoje. Elas se inspiraram nas esculturas egípcias e foram copiadas pelos romanos.
6.1. Características
Aos poucos, os braços estendidos pelo corpo ganharam algum movimento, enquanto os
músculos sobressaíam das esculturas e outros detalhes se somavam, como os cabelos.
Fídias é o mais famoso de todos os escultores gregos. É o criador de "Athena", de 438 a.C. e
de "Zeus", de 456 a.C.
Ambas se perderam com tempo, destruídas em circunstância desconhecidas, supõe-se que por
terramotos. Assim, o que restou foram relatos descritivos e representações em moedas.
No Imperio bizantino a influência grega fez-se sentir nas vestes, nos gestos, nas faces. É
também através deste império que melhor se preservaram as descobertas dos artistas clássicos
em que a cultura grega foi transmitida sem a latinização ocidental. No ocidente medieval
encontram-se na arquitectura elementos arquitectónicos e estilísticos de influência grega,
adaptados ao contexto.
Mais uma vez o Homem enquanto centro do Mundo é representado com um realismo e
naturalismo que bebia dos cânones clássicos. Os ideais mantiveram-se, em função do período
histórico e particularidades do momento: racionalismo, simetria, proporcionalidade,
representação do real, naturalismo. A decoração recuperava temas da mitologia grega e
romana e elementos naturais.
Quanto à decoração esta disseminou-se pelo ocidente e oriente, até aos nossos dias. As
conquistas de Alexandre o Grande, no século IV a. C., aceleraram o processo de intercâmbio
cultural entre civilizações. A utilização de elementos gregos no mundo oriental produziu um
sincretismo cultural. O período do renascimento na Europa possibilitou que os cânones
artísticos da Grécia inspirassem artistas europeus.
A partir do século XVIII e com o interesse e possibilidade de acesso pelas elites europeias à
Grécia, assistiu-se ao movimento neoclássico e renovação dos ideais gregos. Esta tendência
dominou o século XIX e estende-se até aos nossos dias, em que edifícios públicos e privados,
estátuas, pinturas, entre muitas outras manifestações culturais reflectem o ideal de harmonia
equilíbrio e racionalidade que o homem grego glorificava. No entanto, deve compreender-se
que o legado grego que nos chegou é o resultado de um sincretismo cultural produzindo ao
longo de séculos surgindo criações artísticas diferenciadas, que integram características
locais, regionais e nacionais do local de produção.
A cultura helénica foi fundamental para a construção de uma identidade europeia e ocidental.
8. O primeiro artista Grego a esculpir o nú feminino
Para AIDAR (s.d) refere o que o Praxiteles é um dos mais famosos escultores gregos.
Destacou-se, principalmente, a partir da Escultura de Afrodite, em 340 a.C. - o primeiro nu
feminino.
Após a reflexão com base em fundamentos de vários autores citados, conclui que a Arte
Grega é uma forma de arte icónica conhecida por sua perfeição estética, equilíbrio e
proporção. A mitologia grega influenciou a arte através da representação de deuses, heróis e
histórias em esculturas e pinturas, enquanto a arte era usada para expressar valores e ideais na
sociedade grega antiga. Através dos estilos ou períodos da Arte Grega, como o Arcaico,
Clássico e Helenístico, foram desenvolvidos exemplos icónicos da arquitectura grega, como o
Partenon. A escultura grega enfatizava a beleza do corpo humano e a perfeição anatómica,
enquanto a Arte Grega influenciou a cultura ocidental em áreas como arte, arquitectura,
filosofia e literatura. Praxíteles foi o primeiro artista grego conhecido por esculpir o nú
feminino.
2 º fórum de história de arte 1
A arte egípcia é uma arte que tem características profundamente ligadas à religiosidade,
presente na pintura, nas esculturas, na arquitectura e nos demais objectos e amuletos.
Para ALDRED (1980) afirma que a arte egípcia é reconhecida por suas características
distintivas, como a simetria, frontalidade, hierarquia de escala, uso de cores simbólicas e
representações convencionais de figuras humanas e divindades. Ela também é conhecida por
seu uso de hieróglifos e relevos em paredes e monumentos, bem como por suas técnicas de
pintura e escultura em pedra.
Para BARBOSA (2023) refere que a arte egípcia é uma arte muito ligada à religiosidade, à
espiritualidade e à mitologia dos povos egípcios. Assim, pode ser vista principalmente em
túmulos, sendo que dentro deles há/havia diversas pinturas e esculturas. As próprias grandes
obras arquitectónicas do Egipto Antigo, as pirâmides, também tinham essa finalidade, afinal
os egípcios acreditavam na vida após a morte, e, por isso, os faraós e nobres eram enterrados
com vários objectos, para que tivessem uma boa vida no além.
Como a religião influenciou a Arte Egípcia Quais eram os deuses e símbolos mais
representados.
Os principais estilos ou períodos da Arte Egípcia e como eles evoluíram ao longo do tempo;
Qual das Dinastias este mais tempo no poder e diga o nome do faraó.
3º FORUM DE ESTATISTICA
1. Experimento aleatório
De acordo com PAULO ROBERTO DA COSTA (2010, p.86) defende que“ Experimento
aleatório aquele experimento que, quando repetido em iguais condições, pode fornecer
resultados diferentes, ou seja, sπo resultados explicados ao acaso, isto é, não podem ser
previamente determinados, dependem exclusivamente do acaso. Se o fenómeno seguir um
modelo não determinístico, temos um experimento aleatório que possui as seguintes
características:
1.1. Observação
Na teoria das probabilidades, estudamos os experimentos aleatórios equiparáveis, ou seja,
aqueles em que qualquer resultado pode ocorrer com a mesma chance. É o caso do
lançamento de uma moeda: a possibilidade de ocorrer cara ou coroa é a mesma.
Exemplos
2.Num jogo de futebol, entre duas equipes, uma das equipes pode obter resultados tais como:
vitória (v), empate (e) ou derrota (d). Tem-se então: S = {v, e, d}. Portanto: n (S) = 3.
2. Evento
Segundo COSTA (2010, p.87-88) refere que:
Evento é um conjunto qualquer de resultados de um experimento aleatório. Pode-se dizer que
um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. É representado, pela letra E.
Exemplo
No lançamento de duas moedas, o espaço amostral é E = {(C,C), (C,K), (K,C), (K,K)}. Se
aparecer faces iguais, o conjunto C = {(K,K), (C,C)}, subconjunto de
E, é um evento de E.
Exemplo
Lançamento de um dado e ocorrência de um número maior do que 6 na face superior.
c) Eventos elementares: se E ⊂ S (E está contido em S) e E é um conjunto unitário, então E é
chamado evento elementar.
Exemplo
Lançamento de um dado e ocorrência de um número ímpar maior do que 4 na face superior.
d) Evento complementar: em relaτπo a determinado evento A, podemos definir seu evento
complementar (A) que é caracterizado pela não ocorrência daquele evento.
Exemplo
Considerando o lançamento de um dado, onde S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, e definido o evento A =
{números pares}, então o evento complementar de A é o conjunto dos números ímpares, A =
{1, 3, 5}.
Exemplo:
No lançamento de um dado, um número para pode ocorrer de 3 maneiras diferentes, dentre 6
igualmente prováveis, portanto, P= 3/6 = ½ = 50%. Dizemos que um espaço amostral S
(finito) é equiprovável quando seus eventos elementares têm probabilidades iguais de
ocorrência.
Num espaço amostral equiprovável S (finitos), a probabilidade de ocorrência de um evento A
é sempre:
Exemplo
Fazendo-se inspecção em um lote de 240 peças de motor, o departamento de controle de
qualidade constatou que 20 peças estavam com defeito.
Retirando-se ao acaso uma das 240 peças, a probabilidade de esta peça
NÃO ser defeituosa é:
• Sendo S o conjunto dos elementos do espaço amostral, casos possíveis, e n (S) o número de
elementos deste conjunto.
• Sendo A o conjunto dos elementos das peças defeituosas, e n (A) o número de elementos
deste conjunto.
• Sendo E’ o conjunto dos elementos das peτas nπo defeituosas, e n (E’) o número de
elementos deste conjunto. Neste caso, Θ o conjunto dos casos favoráveis.
Para calcular a probabilidade de retirada de uma peça que seja não defeituosa, faremos assim:
Isso significa que a probabilidade de retirar uma peça não defeituosa é de 91,6%
aproximadamente.
3.1. Eventos complementares
Se A e A são eventos complementares, então:
Onde:
P (E2/E1) é a probabilidade de ocorrer E2 condicionada pelo fato de já ter ocorrido E1;
P (E3/E1 e E2) Θ a probabilidade de ocorrer E3, condicionada pelo fato de já terem ocorrido
E1 e E2;
P (En/E1 e E2 e... En-1) Θ a probabilidade de ocorrer En, condicionada ao fato de já ter
ocorrido E1 e E2... En-1.
Se ocorreu # A2 /A1 2
então P(A A , /A )
1
1 #S 4
# A2 1
1 , então P(A )
Se não ocorreu A .
2
#S 4
Se ocorreu # A2 /A1 2
então P(A A , /A )
1
1 #S 5
# A2 2
Se não ocorreu A , então P(A ) .
1 2
#S 5
5. Teoremas
então
Teorema 3. Se A e B são dois eventos quaisquer, então P(A B) = P(A) P(A B).
P(A) P(A B) = P(A B)
Se A e B são dois eventos quaisquer, então P(A B) = P(A) P(B/A) = P(B) P(A/B).
Definimos, também
P(A B) P(A B)
P(A/B) e P(B/A)
P(B) P(A)
Teorema de Bayes
B1 B2
B B
1 2
Bi Bj
…
B1 B2
podemos definir o
evento A como
Tho
A (A B1 ) (A B2 ) (A B3 ) (A B4
mas
) , logo,
Baye
P(A) P(A B1) P(A B2 ) P(A B3 )
s
P(A B4 ).
(170
2 –
176
1)
P(A) P(B
P(B /A) P(Bi ) P(A/Bi )
n
)P(A/B ) .
i i n
i
i=1 P(Bi ) P(A/Bi )
i=1
6. Função de distribuição ou probabilidade acumulada
representação tabular
Xx 0 1 2
P(X 0,1 0,6 0,3 1
x)
F(x) 0,1 0,7 1 -
representação gráfica
representação
t 2t
analítica C C
3 2
F(x) P(X x) , para SX = {0, 1, 2}
2
C
tx 5
7. Estimação
Tal como foi definido na introdução, existe agora o objectivo adicional de caracterizar
a população a partir da qual foi retirada a amostra, procurando, nomeadamente,
estimar os parâmetros desta população.
Existem dois processos de estimação paramétrica:
▪ Estimação pontual: produção de um valor, que se pretende que seja o melhor, para
um determinado parâmetro da população, com base na informação amostral;
▪ Estimação intervalar: construção de um intervalo que, com certo grau de certeza
previamente estipulado, contenha o verdadeiro valor do parâmetro da população.
7.1. Estimação pontual
Definição: Um estimador dum parâmetro da população é uma variável aleatória (v. a.)
que depende da informação amostral e cujas realizações fornecem aproximações para
o parâmetro desconhecido. A um valor específico assumido por este estimador para
uma amostra em concreto chama-se estimativa.
Referencias Bibliográficas
COSTA, Paulo Roberto da (2010) Estatística. Brasil. Universidade Federal de Santa
Maria.
TEMA DE DEBATE:
· Como a religião influenciou a Arte Egípcia Quais eram os deuses e símbolos mais
representados;
Como dizia PERES, A. (2019, 4 de Setembro) relação entre arte e religião pode ser
notada nos túmulos e templos destinados aos faraós e àqueles mais próximos a eles. As
pinturas, esculturas e peças de cerâmica ajudavam a adornar estes locais e a guiar o
espírito do morto do outro lado da vida.
· Qual das Dinastias este mais tempo no poder e diga o nome do faraó;
2º FORUM DE ESTATISTICA
É a mais simples das médias e de fácil cálculo. A sua grande desvantagem é ser
fortemente influenciada pelos valores extremos.
2+3+9+5+8+10+19 56
x= =
7 7
Pode ocorrer que a média seja um número diferente de todos os da sé- rie de dados que
ela representa. Nesse caso, costumamos dizer que a média não tem existência concreta.
O desvio em relação à média é definido, para cada uma das medidas, pela diferença
entre a medida e a média. Ou seja
d1 = x1 – x = 2 – 5 = -3
d2 = x2 – x = 4 – 5 = -1
d3 = x3 – x = 6 – 5 = 1
d4 = x4 – x = 8 – 5 = 3
Somando-se (ou subtraindo-se) uma constante (c) a todos os valores de uma variável, a
média do conjunto fica aumentada (ou diminuída) dessa constante.
1.4.3. Terceira Propriedade
Multiplicando-se (ou dividindo-se) todos os valores de uma variável por uma constante
(c), a média do conjunto fica multiplicada (ou dividida) por essa constante.
Multiplicando por 3 cada um dos valores do nosso exemplo, teremos
y1 = 6, y2 = 8, y3 = 18 , y4 = 24
| fi
Consideran
o a seguinte
Logo,
distribuição.
Pesos Xi Fi xifi
40 ├ 43 41,5 3 124,5
43 ├ 46 44,5 4 178
46 ├ 49 47,5 10 475
49 ├ 52 50,5 13 656,5
52 ├ 55 53,5 10 535
55 ├ 58 56,5 6 339
58 ├ 61 59,5 4 238
Total ∑ = 50 ∑ = 2546
Temos,
então
| xi fi = 2546 x = | xi fi = 2546 = 50, 92
e | fi = 50
| fi 50
Isto é x = 50,92
1.6. Mediana (Md)
O valor que divide a série anterior em duas partes iguais é igual a 9, logo a Md = 9.
Entretanto, se série de dados analisada tiver um número par de termos, a mediana será,
por definição, qualquer dos números compreendidos entre os dois valores centrais da
série. Convencionou-se utilizar o ponto médio.
Md = 6 + 9 = 15 = 7, 5
2 2
1.8. Método prático para o cálculo da mediana
Se a série dada tiver número ímpar de termos, O valor mediano será o termo de ordem
dado pela fórmula
Se a série dada tiver número par de termos, o valor mediano será a média aritmética dos
termos de ordem
Para conhecer a mediana de uma série de valores agrupados sem intervalo de classe,
seguiremos alguns passos. Consideremos a tabela a seguir:
Número de reprovações em fi Fi
uma disciplina
1 1 1
2 3 4
3 4 8
4 1 9
Total ∑=9
Quando o número de elementos da série estatística for par, nunca haverá coincidência
da mediana com um dos elementos da série. A mediana será sempre a média aritmética
dos dois elementos centrais da série.
O primeiro passo será descobrir o número de elementos16 do conjunto, ou seja, somar a
coluna da frequência (fi); identificaremos se n é par ou ímpar.
Caso o n seja ímpar, o conjunto terá apenas uma Posição Central, caso contrário
teremos duas Posições Centrais.
Na tabela anterior, temos n=9, logo temos uma posição central que pode ser
determinada pela fórmula a seguir:
n
Posição central ¿ =
2
Então, calculamos
9+1
Posição central ¿ =5
2
Agora que sabemos a nossa posição central, o nosso próximo passo será comparar o
valor encontrado da posição central com os valores da co- luna da frequência acumulada
(Fi), até que esse valor seja maior ou igual ao valor da posição central.
Paramos então a nossa comparação, verificando a nossa tabela com- provamos que o
elemento que corresponde a essa Fi (8) é o 3. Logo,
Md = 3
Agora vamos fazer um exemplo para a situação em que n seja par, con- siderando a
tabela a seguir
Xi Fi Fi
1 1 1
2 3 4
3 5 9
4 1 10
Total ∑ = 10
Na tabela anterior, temos n = 10. Logo, teremos duas posições centrais que podem ser
determinadas pela fórmula a seguir:
1ª Posição central = n
1ª Posição central = 5 e
2ª Posição central = 6
Passamos agora a trabalhar com a segunda posição central do con- junto, que é a 6ª
posição. Faremos novamente as perguntas, agora usando este valor como referência.
Daí, teremos
Para os dados não agrupados, simplesmente se observa o elemento (ou ele- mentos) de
maior frequência.
{1, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 3, 3, 5, 5}
Veja que o valor que mais se repete é o 2, então vamos ter um conjunto unimodal. Logo
a Mo = 2
{1, 2, 3, 5, 6, 8, 10}
Nesse caso, vamos ter três valores com mesma frequência, 2, 5 e 8. Assim teremos um
conjunto chamado multimodal.
1.13. Dados agrupados
Quando os dados estão agrupados, para determinarmos a moda, só teremos que observar
o valor da variável que tem a maior frequência. Vejamos na ta- bela a seguir
Xi Fi
1 1
2 3
3 5
4 1
Total ∑ = 10
Mo = 3
No caso em que os dados estão agrupados com intervalo de classe, a moda é o valor
dominante da classe que apresenta a maior frequência que é denominada classe modal.
A maneira mais simples para calcular a moda é tomar o ponto médio da classe modal. A
esse valor denominamos de moda bruta.
I Pesos fi
1 40 ├ 43 3
2 43 ├ 46 4
3 46 ├ 49 10
4 49 ├ 52 13
5 52 ├ 55 10
6 55 ├ 58 6
7 58 ├ 61 4
∑ = 50
Identificamos na tabela anterior que a quarta classe é a que tem a maior frequência,
logo.
49+52
Mo= =50 , 5
2
d1
Mo = l + x
h
i (d1 + d2)
1.15. Separatrizes
As separatrizes são aquelas medidas que separam ou que dividem o conjunto em certo
número de partes iguais. No caso da mediana, vimos que ela divide o conjunto em duas
metades. Já o quartil, separa o conjunto em quatro partes iguais; o decil, em dez partes
e, o centil (ou percentil), em cem partes iguais.
2. DISPERSÃO OU VARIABILIDADE
A amplitude total em dados não agrupados é a diferença entre o maior e o menor valor
da série de dados, ou seja,
AT = Xmáximo - Xminimo
AT = 72 – 30 = 42
No caso em que os dados estejam agrupados sem intervalos de classe, ainda teremos
Tabela 1
Xi Fi
0 2
1 6
3 5
4 3
Dados Hipotéticos
Calculando a amplitude,
AT = Xmáximo - Xminimo = 4 – 0 = 4
Com intervalos de classe a amplitude total é a diferença entre o limite superior da última
classe e o limite inferior da primeira classe.
Logo,
AT = L máximo - L mínimo.
Tabela 2
Classes Freqüência
150 ├ 154 4
154 ├ 158 9
158 ├ 162 11
162 ├ 166 8
166 ├ 170 5
170 ├ 174 3
Dados Hipotéticos
Então
AT = 174 – 150 = 24
s2 = | (xi - x) 2
Como exemplo, consideremos que foi aplicado um teste a dois grupos com cinco alunos
cada, o grupo A obteve os seguintes pontos 6, 8, 7, 4, 10 e o grupo B 9, 7, 8, 5, 6.
Utilizando a variância vamos determinar o grupo mais regular.
Quando a média é um valor decimal não é exacto, a fórmula da variância apre- sentada
anteriormente não é muito prática, uma vez que entrará no cálculo “n” vezes
aumentando os erros de arredondamento que ocorrem.
CV = s
x
Consideremos o exemplo da tabela a seguir:
Tabela 5
Uma distribuição de frequência pode ser caracterizada como simétrica ou as- simétrica.
Essa característica está associada à distribuição relativa da suas medidas de posição
central: média, moda e mediana
X = Md = Mo
X > Md > Mo
X < Md < Mo
Essa característica está associada à concentração dos resultados. Assim, quanto à curtose, a
distribuição de frequência pode ser: leptocúrtica, mesocúrtica e platicúrtica.
Após a reflexão com base em fundamentos dos autores supracitados, conclui que as medidas de
tendência central e de dispersão são ferramentas essenciais na análise de dados, tanto para dados
não agrupados quanto para dados agrupados. Elas nos permitem compreender a distribuição dos
dados, identificar valores centrais e avaliar a dispersão ou variabilidade dos mesmos. Ao utilizar
essas medidas, é possível obter uma visão mais completa e precisa das características dos dados,
auxiliando na tomada de decisões e na interpretação dos resultados. Portanto, o conhecimento e o
uso adequado dessas medidas são fundamentais para uma análise estatística eficiente.
Referencias Bibliográficas
Para MYERS (1999) refere-se “Hereditariedade ao conjunto de processos biológicos que são
responsáveis na transmissão das características dos pais aos seus descendentes”.
De acordo com CARDOSO, FROIS & FACHADA (1993) distinguem aqui dois tipos de
hereditariedade, a Específica e a Individual, a primeira refere-se às características comuns da
mesma espécie, essas características são as que distinguem os indivíduos das outras espécies.
Todavia, apesar da existência de características comuns nos indivíduos, estes podem apresentar
características particulares que os distinguem dos outros, ai estaremos a falar de Hereditariedade
individual.
3.1. Genótipo
De acordo com CAMPIRAS (s.d.) defende que “Genótipo é constituído por todos caracteres quer
morfológicos, quer psicológicos quer comportamentais, são características como altura, cor dos
olhos, cor e tipo de cabelo, etc. Esse conjunto de material hereditário responsável pelo fenótipo,
constituído pelo gene das células denomina-se genótipo” (p.31).
Para ser preciso na questão CARDOSO, FROIS E FACHADA (1993) explicam que:
Os genes contém moléculas de ácido desoxorribonucleico (ADN, também conhecido por DNA),
cada molécula de ADN contém milhares de nucleótidos formados por associação de ácido
fosfórico, açúcar e uma das quatro bases: adenina, timina, citosina e guanina. A informação
hereditária codificada no ADN designa-se por genoma (p.33).
Além disso, a hereditariedade também pode fornecer insights sobre a influência de factores
genéticos no desenvolvimento de transtornos psicológicos, como depressão, esquizofrenia e
transtorno do espectro autista. Compreender a contribuição dos genes para essas condições pode
ajudar no diagnóstico, tratamento e prevenção desses transtornos.
Segundo ABRUNHOSA & LEITÃO (2009) defendem que “Sensação é captação de estímulos
realizada pelos órgãos sensoriais” nota-se neste conceito que cada sentido é responsável na
captação de um determinado estímulo. A este conjunto de órgãos e suas funções é denominada de
processos sensoriais” (p.139).
Código da Qualidade sensorial- o que distingue uma sensação da outra não é apenas o estímulo
que causa esta sensação, a doutrina da energia específica dos nervos explica que as diferenças
nas qualidades sensoriais não são causadas por diferenças dos próprios estímulos, mas pelas
diferentes estruturas nervosas que esses estímulos excitam.
Para o melhor esclarecimento das qualidades sensoriais, MYERS (1999) propõe o conceito
Limiar para designar os diferentes níveis de estimulação ou de intensidade sensorial, assim temos
Limiar inferior, absoluto e relativo.
Limiar Inferior- também chamado de estimulação subliminar, isto é abaixo do limiar essas
estimulações normalmente não as sentimos, mas ela tem poder sobre o mundo sensorial.
Limiar Absoluto- é o nível em que detectamos o estímulo na metade das vezes, se for abaixo
destes níveis poucas vezes detectaríamos, por isso pode ser considerado como o nível médio e
não necessariamente absoluto. Por esta razão significa que todos os estímulos apresentados a este
nível serão percebidos.
Limiar Relativo- também conhecido por diferença mal perceptível. Não é um a quantidade
constante, mas certa proporção relativamente constante do estímulo, o limiar inferior varia com o
aumento da magnitude do estímulo, dai a designação relativa.
6.1. Visão
A tarefa do sentido visual, como a de todos os sentidos, é a de receber a estimulação, convertê-la
para sinais neuronais e enviar estas mensagens neuronais para o cérebro.
O estímulo da visão é a radiação ou vibrações luminosas. Para que o estímulo seja eficaz são
necessárias três condições: frequência, intensidade e duração.
Há dois (2) tipos de retinas – as que terminam em forma de bastonetes e as que se apresentam em
forma de cones. Estes dois tipos de células correspondem a sensibilidades e funções diferentes.
6.3. Audição
O estímulo sonoro é constituído por vibrações mecânicas transmitidas por um meio elástico
geralmente o ar. Para que haja o estímulo sonoro deve-se ter em conta as três condições –
duração, intensidade e frequência.
As frequências audíveis ao homem variam entre 20 e 20 mil vibrações por segundo. As
frequências inferiores a 20 (infracções) e superiores a 20 mil (ultracções) não excitam o ouvido
humano.
As ultracções são audíveis por certos animais como, por exemplo, cães e ratos. Portanto, o
dispositivo receptor da audição, situa-se no ouvido interno nas chamadas células auditivas onde
se gera o influxo nervoso, transmitido ao cérebro pelo nervo auditivo.
6.5. O taco
O estímulo táctil é qualquer corpo sólido, líquido ou gasoso com a condição de que comprima a
pele deformando-a mais ou menos ligeiramente. A sua acção é mecânica. nsações distintas e
geralmente agradáveis produzidas por vibrações de frequências regulares.
6.6. O paladar
Como o tacto, o sentido do paladar envolve quatro sensações básicas, nomeadamente doce,
azedo, salgado e amargo. O gosto é uma sensação química Os estímulos gustativos são
substâncias chamadas sápidas que se diluem na saliva, (acção química). O dispositivo receptor é
constituído por células reunidas em papilas e que com ramificações do nervo gustativo se
encontram dispostas na superfície da língua.
Para que as células sejam excitadas é necessária a diluição, por isso, a introdução na boca de
qualquer substância sápida determina logo um acréscimo de secreção salivar (reflexo salivar).
Os elementos do sentido gustativo são os sabores e que se dividem em quatro grupos – doce,
amargo, acido e salgado. Esta distinção de sabores tem uma base fisiológica, porque cada sabor
fundamental corresponde a grupos de células de estabilidade química diferentes.
As sensações gustativas térmicas, como por exemplo café, cerveja, sopa e água sabem de modo
diferente conforme se são tomadas quentes ou frias. As sensações olfactivas, ao exemplo da
comida, da bebida entre outras sabem melhor quando cheiram bem.
6.7. O olfacto
Como o paladar, o olfacto é uma sensação química. Cheiramos alguma coisa quando moléculas
de uma substância trazidas pelo ar alcançam um pequeno agrupamento de 5 milhões de células
receptoras no alto de cada cavidade nasal.
Os estímulos olfactivos são partículas de substâncias voláteis transportadas na corrente
respiratória que passam pelas fossas nasais.
O seu dispositivo receptor é constituído por uma camada de células extremamente excitante que
são ramificações de nervo olfactivo e que formam um número de muitos milhões da mucosa
nasal especialmente na sua parte superior.
Os dados imediatos do sentido olfactivo são os odores. Há uma grande qualidade de odores muito
ricos em qualidades sensíveis. Uns agradáveis (flores, frutos), outros desagradáveis (suor) e
outros ainda repugnantes (carnes podres, excrementos humanos, ovos podres, etc.).
A sensibilidade olfactiva é vária muito de espécie para espécie e é relativamente pouco
desenvolvida no homem e extremamente desenvolvida nos animais chamados osmóticos, na vida
dos quais tem um papel primordial. É pelo olfacto que os animais geralmente distinguem
substâncias próprias para a sua alimentação das substâncias nocivas. É pelo olfacto que os
animais caçadores e predadores descobrem e perseguem as suas presas.
Após a reflexão com base em fundamentos dos autores supracitados, conclui que o
comportamento humano é influenciado por uma combinação complexa de factores genéticos e
ambientais. As bases fisiológicas e os mecanismos cerebrais desempenham um papel
fundamental na compreensão dos processos comportamentais. Enquanto a hereditariedade
contribui para a predisposição de certos traços e transtornos, o ambiente desempenha um papel
crucial no desenvolvimento do indivíduo. Além disso, os processos sensoriais são essenciais para
a construção do conhecimento, permitindo-nos perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.
A compreensão desses tópicos é fundamental para a psicologia, fornecendo insights valiosos
sobre a complexidade e diversidade do comportamento humano.
7. Referencias Bibliográficas
MYERS, David. (1999). Introdução Psicologia Geral. São Paulo. Brasil. Editora Santuário.
1. Conceito de Têxteis
O termo têxtil engloba uma vasta gama de materiais susceptíveis de serem transformados
em fios e estes posteriormente transformados em tecidos. Esses materiais são, essencialmente,
todos os tipos de fibras, sejam de origem natural (fibras de origem vegetal, animal ou mineral),
sejam de origem química (fibras artificiais e fibras sintéticas).
Os fios e os tecidos obtidos são utilizados no fabrico de diversos artigos industriais, nas indústrias
da borracha, automóvel, construção civil, vestuário e calçado, entre outras.
As propriedades dos tecidos são determinadas por vários factores, tais como:
Segundo CAETANO (2010) defende que as fibras têxteis são geralmente classificadas nos dois
grandes grupos já referidos: fibras naturais e fibras químicas (fibras artificiais e fibras
sintéticas).
a) Origem vegetal, por exemplo, algodão, cânhamo, côco, juta, linho, ramio, sisal, etc.;
b) Origem animal: por exemplo, lã, caxemira, angorá, pelos diversos (coelho, camelo, lontra,
castor) e a seda;
c) Origem mineral: por exemplo, o amianto.
1.1. Fios
O fio pode definir-se com um conjunto de fibras, agrupadas ou torcidas, de comprimento
relativamente longo, que pode ser utilizado no fabrico de tecidos e na confecção de vários
produtos (linhas de coser, por exemplo).
Os fios, como unidades estruturais básicas, podem ser ainda reunidos em grupos constituídos por
dois ou mais fios, torcidos de determinada maneira.
Na construção do calçado são utilizados materiais têxteis em maior ou menor quantidade, tudo
dependendo do seu tipo. Os materiais têxteis podem constituir uma importante parte do calçado,
senão mesmo a sua quase totalidade (sapatos de quarto de dormir , Figura 57) ou quando são os
constituintes da gáspea.
Os materiais têxteis (na forma de tecidos e de não tecidos) podem ser também aplicados
como forros de gáspeas, de tacões, de palmilhas, de contrafortes e de testeiras.
As linhas de coser constituem, como vimos, um importante componente têxtil, utilizado na
confecção dos cortes (gáspeas) sejam estes em pele, sejam em tecido (Figura 58 e Figura 59) e
também na fixação das solas aos cortes (Figura 60).
2. Tipos de Têxteis
2.1. Algodão
Para CASTRO (1981) refere que o algodão é uma fibra de semente vegetal. Quando seca, a fibra
de algodão é quase inteiramente composta por celulose (de 88 a 96%). Além de celulose, ela
contém pequenas porções de proteínas, pectina, cera, cinzas, ácidos orgânicos e pigmentos (p.4).
Fig. Algodão
2.2. Linho
O linho é uma fibra de caule, em sua maior parte formada por celulose. Em seu estado natural
apresenta cerca de 70% de celulose, com água, gordura, cera, cinzas e matéria intercelular
compondo o restante (CASTRO, 1981, p.5).
2.3. Lã
O tecido feito de lã serve como isolante térmico, não esquenta tanto sob o sol (mantém a
temperatura do corpo em média 5 a 8 graus mais baixa em comparação com tecidos sintéticos
expostos ao sol), "respira" no corpo, é naturalmente elástico, portanto mais confortável e não
amassa (p.6).
2.3. Seda
De acordo com CASTRO (1981) a fibra de seda natural é um filamento contínuo de proteína. De
vez que a fibra de seda natural é composta de duas partes a fibroína e a sericina ambas podem ser
analisadas em separado. A fibroína representa de 75 a 90% da fibra e a sericina de 10 a 25%.
Existem, ainda, pequenos vestígios de cera, gordura e sais. A fibroína e a sericina são compostos
similares e classificados como proteínas (p.7).
Fig. Tecido de seda.
2.4. Viscose
2.5. Náilon
As fibras de Náilon são fibras sintéticas obtidas a partir de produtos químicos básicos
encontrados no carvão, no óleo, nas espigas de milho, na aveia, nas cascas de arroz, no
farelo, no gás e no petróleo. O náilon 6.6 é obtido através da polimerização do
hexametileno diamina e do ácido adípico. O náilon 6 é obtido através da polimerização do
caprolactama. A formação do náilon trilobal é obtida pela forma triangular dos furos do
SPINNERET (Fieira) da Fiação, ou seja, a seção transversal do SPINNERET determina a
seção transversal da fibra (CASTRO, 1981, p.10).
2.6. Poliéster
Segundo CASTRO (1981) refere que a produção de fibras de poliéster é similar, em muitos
aspectos, ao complicado processo utilizado para a obtenção da fibra de poliamida. Os
componentes químicos, no entanto, são muito diferentes. Os produtos químicos básicos a partir
dos quais se obtém a fibra de poliéster são oriundos do carvão, do ar, da água e do petróleo
(p.10).
3. Técnicas Têxteis
3.1. Tecelagem
Segundo GOMES, SANTOS, et, al. (2005) refere que na fileira têxtil, a fase seguinte é a
produção de estruturas planas, tendo como matéria-prima o fio. Uma das possibilidades é a
produção de um tecido, por um processo que se designa tecelagem. Tecelagem será entendida no
sentido restrito do cruzamento ortogonal de dois sistemas de fios paralelos: a teia, no sentido do
comprimento e a trama, no sentido da largura (p.15)
3.2. Tricotagem
Segundo NEVES (1982) defende que “são estruturas têxteis essencialmente produzidas por um
só sistema de fios que formam laçadas, ficando essas laçadas entrelaçadas umas nas outras ou que
cruzam os diferentes fios entre si” (p.18).
3.3. Tingimento
3.4. Estamparia
4. Características Têxteis
As propriedades geométricas, físicas (inclusive mecânicas) e químicas das fibras têxteis são
factores muito importantes para o seu processamento em qualquer espécie de artigo têxtil. Por
exemplo, em termos de comprimento de fibra, a fibra têxtil deve ser um filamento longo, que
apresente uma forma adequada de corte seccional. Os comprimentos aproximados de algumas
fibras naturais são de 25 a 35 mm para o algodão, de 30 a 300 mm para a lã e de 300 a 600 mm
para o linho. A resistência dos fios de fibra aumenta, em geral, na proporção do comprimento da
fibra usada dentro de uma amplitude limitada. No entanto, sob o ponto de vista de fabricação,
existe um comprimento adequado de fibra para processar o material pelo emprego das muitas
espécies hoje existentes de sistemas para o fabrico de fios e tecidos. As fibras químicas podem
variar de comprimento, de finura ou de forma em seu corte seccional (perfil) para atender a
requisitos como, por exemplo, os mostrados na figura 43. As fibras finas emprestam melhor
aparência e conferem melhor manuseio quando transformadas em produtos têxteis. O perfil das
fibras revela a estrutura da sua superfície. As fibras de perfil circular apresentam menor fricção
inter-fibrosa e propriedades colantes nos não-tecidos (“non-wovens”) (p.13-14).
Após a reflexão com base em diferentes autores supracitados, conclui que os têxteis são materiais
que fazem parte do nosso dia-a-dia e são utilizados em diferentes áreas, como na moda,
decoração e até mesmo em produtos de higiene pessoal, como toalhas e lenços. Cada tipo de
tecido tem suas próprias características, que podem influenciar na sua aparência, textura e
durabilidade. Por exemplo, o algodão é conhecido por ser macio e confortável, enquanto a seda é
mais luxuosa e delicada. As técnicas têxteis são utilizadas para criar diferentes padrões e texturas
nos tecidos. A tecelagem é uma das técnicas mais antigas e consiste em entrelaçar fios de forma
organizada para criar um tecido. Já o tricô é feito com agulhas especiais que criam malhas no
tecido. Por fim, as características dos têxteis podem ser influenciadas por diversos factores, como
o tipo de fibra utilizado na fabricação do tecido, o método de produção e até mesmo o
acabamento utilizado no final
5. Referencias Bibliográficas
ARAÚJO, Mário de; CASTRO, E. Melo. (1987). Manual de Engenharia Têxtil. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
NEVES, José Ferreira. (1982). Tecnologia têxtil: matérias-primas têxteis. Porto. Portugal.
Instituto dos Têxteis.
De acordo com MELO e CASTRO (1981) conceituam “a palavra design como a base de criação
de objectos para fins industriais, refere que o design de tecidos será então um novo e vasto
conceito a aplicar à fabricação de tecidos sob todos os seus aspectos e funções, quer do vestuário
e protecção, quer industriais” (p.12).
Design Gráfico
O Design Gráfico, por exemplo, é uma das áreas mais conhecidas. Ele envolve a criação de peças
visuais que são utilizadas em diversos meios de comunicação, como revistas, jornais, sites, redes
sociais, entre outros. O Design Gráfico tem o poder de transformar conceitos em imagens, e
assim, atrair e engajar o público-alvo.
Design de Produto
Outra subárea é o Design de Produto. Nesse caso, o designer é responsável por criar produtos que
atendam às necessidades e desejos dos consumidores. Esses produtos podem ser desde itens de
uso quotidiano, como móveis e electrodomésticos, até equipamentos complexos, como carros e
máquinas. Para se especializar em Design de Produto, é preciso entender de ergonomia,
materiais, prototipagem e desenvolvimento de produtos.
Design de Interiores
Outra área importante do Design é o Design de Interiores. Esta área envolve a criação de espaços
que são funcionais e agradáveis ao olhar. Através do Design de Interiores, é possível criar
ambientes que combinem beleza e funcionalidade, proporcionando conforto e bem-estar aos seus
usuários. Designers de interiores são profissionais responsáveis por projectar espaços internos de
forma a garantir funcionalidade, conforto e beleza. Eles trabalham com a disposição de móveis,
iluminação, cores e acabamentos para criar ambientes agradáveis e harmónicos. Por isso, para se
especializar em Design de Interiores é preciso entender de estilos decorativos, iluminação,
ergonomia e conhecimentos técnicos para a execução dos projectos.
Design de Moda
Design de Games
Design UX/UI
Outra área importante do design é a de UX/UI. O UX (User Experience) é responsável por criar
uma experiência de usuário positiva em relação a um produto ou serviço, levando em conta a
usabilidade, acessibilidade e satisfação do usuário. Já o UI (User Interface) se concentra na
interface do usuário. Ou seja, no design gráfico e na disposição dos elementos visuais do produto
ou serviço.
Nesse sentido, o objectivo é criar uma interface clara e intuitiva que permita uma interacção
eficiente entre o usuário e o produto. A combinação de UX e UI é essencial para criar uma
experiência de usuário completo e satisfatória. O design de UX/UI é cada vez mais importante no
mundo digital e é uma das áreas que mais oferecem oportunidades de carreira.
Design de Serviços
Por fim, e não menos importante, podemos destacar o Design de Serviços, que tem como foco a
criação de experiências positivas para os usuários. Essa área envolve a análise de toda a jornada
do usuário em relação a um determinado serviço, com o objectivo de torná-lo mais eficiente e
agradável.
Em resumo, o Design é uma área vasta e diversificada, que oferece diversas possibilidades de
actuação para profissionais com habilidades e talento para a criação. É importante destacar que,
independentemente da área escolhida, o Design tem o poder de transformar o mundo ao nosso
redor, tornando-o mais funcional, estético e agradável aos nossos sentidos..
O Design pode ser aplicado em várias áreas, a saber: Design de moda, Design industrial, design
de interiores e ambientes, Design de equipamento, Design de comunicação, etc. (ALVES;
MODESTO e; FERRAND, 2019).
Após a reflexão com base em vários autores, conclui que as teorias de design estudam diferentes
aspectos, como a psicologia do usuário, para entender como as pessoas interagem com os
produtos e ambientes. Também consideram a antropologia, analisando as culturas e valores
sociais para criar designs que sejam culturalmente relevantes. Além disso, a sociologia é
explorada para compreender as dinâmicas sociais e como o design pode influenciar o
comportamento das pessoas. Essas teorias são aplicadas em diversas áreas do design, como
design gráfico, design de produtos, design de interiores e design de experiência do usuário,
buscando criar soluções funcionais, esteticamente agradáveis e que atendam às necessidades dos
usuários.
TECNOLOGIA
1. Conceito de Cartonagem
Para GIMENES (2018), considera que Cartonagem é uma técnica de artesanato onde usamos
papelão, cola e tecido para fazer peças tanto de uso pessoal como de decoração. As peças mais
conhecidas são caixas organizadoras. Outrossim, podemos fazer praticamente caixas de qualquer
tamanho usando a cartonagem.
Embora a origem seja uma incógnita, algumas pessoas distam que elas estão
ligadas às práticas funerárias adoptadas no Egipto antigo, existem outras que
defendem a ideia de que a cartonagem surgiu na França. De acordo com essa
visão, os artesãos franceses adoptaram a cartonagem primeiramente para fazer
caixas de papel forradas com tecido e por isso alguns lugares adoptam o nome de
cartonagem francesa para a técnica.
Técnica Descrição
Técnica que consiste em unir folhas de papel
Encadernação para formar um bloco, que será posteriormente
revestido com uma capa.
Técnica que consiste em revestir a cartonagem
Revestimento com materiais como tecidos, papéis especiais
ou couro sintético
Técnica que consiste em pintar a cartonagem
Pintura com tintas acrílicas, utilizando pincéis ou
esponjas para criar texturas.
Técnica que consiste em aplicar verniz na
Aplicação de Verniz cartonagem para proteger e dar brilho ao
acabamento final.
Técnica que consiste em criar relevos na
Embossing cartonagem utilizando uma máquina de
embossing e uma matriz.
3. Conceito de Gravura
De acordo com TAVARES (2018, p.9) “Gravura é um nome genérico dado aos procedimentos
mais tradicionais, principalmente analógicos, de reprodução de imagens e textos. São muitos os
procedimentos técnicos, que variam no tempo e no espaço e no uso e funções dados pelos seus
produtores e consumidores. Organizar uma prática de produção depende também de reconhecer e
organizar um repertório”.
Para TAVARES (2018) afirma que “chamamos de gravura tanto as técnicas de reprodução de
imagem, como os seus produtos, as imagens impressas, que são, na verdade, estampas de
matrizes gravadas. Assim, temos matéria gravada e matéria impressa, matriz e estampa. Basta se
lembrar de um carimbo, qualquer um: ele é uma matriz de alto relevo. Batemos o carimbo na
almofada com tinta para imprimir sua imagem sobre um suporte, um papel”.
Segundo GOMBRICH (2010) defende que “as primeiras gravuras europeias foram feitas com
blocos de madeira, durante o século XII, e foram impressas sobre tecido” (p.16)
De acordo com (FERREIRA, 1994) defende que “Gravura é a arte de transformar a superfície
plana de um material duro, ou, as vezes, dotado de alguma plasticidade, num condutor de
imagem” (p. 29).
Segundo IVINS (1969) as técnicas de gravura foram inventadas, para multiplicar enunciados
gráficos com precisão. Imagens e textos seriam reproduzidos sempre da mesma forma, sem
alterações, por meio da reprodução de matrizes gravadas. Com a invenção da fotografia
analógica, foram sendo incorporadas as técnicas tradicionais, como a gravura em metal e a
litografia.
No que diz respeito à concepção, produção e impressão de uma gravura, independentemente da
técnica ou dos procedimentos técnicos empregados, várias etapas de um processo de trabalho
devem ser respeitadas, obedecendo, quando plausível, etapas preestabelecidas. A seguir,
exemplificaremos esse processo por intermédio da gravura em relevo (p.18).
Surgida no século XV, a gravura em metal é herdeira da ourivesaria, e não podemos dizer que
exista um inventor para ela.
Segundo HIND (1923) e IVINS (1969), em suas obras seminais, atribuem o surgimento da
gravura em metal ao desenvolvimento das técnicas de gravação da ourivesaria com a intenção de
reproduzir imagens. A forma de cortar o metal produzindo desenhos com o buril era chamada de
talho doce, justamente pela sua delicadeza.
De acordo com MUBARAC, (2006) defende que “as imagens sobreviventes mais antigas são
provenientes do centro da Europa, do vale do Reno, entre Alemanha, Países Baixos, Borgonha,
Suíça e Itália” (p.252)
Podemos identificar dois tipos de procedimentos básicos na gravura em metal: corte directo e
corte indirecto. As técnicas de corte directo, como o nome diz, utilizam ferramentas de corte para
fazer os sulcos. As técnicas de corte indirecto envolvem a utilização de ácidos para a criação de
sulcos e só surgiram no final do século XVI (TAVARES, 2018, p.71).
4.1. Xilogravura
Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o
artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que
pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho.
Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou
outro suporte. Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se
distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também conhecida
como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do crescimento,
longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada no sentido transversal
ao tronco (UCHOA, s.d)
Fig. Representação da Xilogravura.
4.2. Serigrafia
Para (FERREIRA, 1994, p.136) refere-se à Serigrafia como gravura a estampilha ou trama de
seda. Os antecedentes da técnica remontam-se ao Japão do século XVII e à Inglaterra e França,
em meados do século XIX.
4.3. Litografia
A litografia ou Gravura plano gráfica Gravura em plano, realizada sobre uma matriz de uma
variedade de pedra calcária de grão fino, na qual a gordura repele a água. A técnica constitui uma
especialização dentro da gravura. A época áurea da litografia foi o século XIX, quando primeiro
em preto e branco, e, depois, com a cromolitografia109, a mesma passou a dominar o mercado de
reprodução de imagens, criando-se ateliês especializados com centenas de técnicos realizadores.
A partir de 1860, a evolução do maquinário usado na técnica litográfica deu origem à impressão
off set, uma técnica baseada no mesmo princípio, segundo o qual gordura e água se repelem
mutuamente, porém, empregado de forma diferente (p.112).
4.4. Monotipia
Apesar de ser difícil ou quase impossível comprovar quem inventou a monotipia, HERCULES
SEGHERS (1586-1638) é creditado como sendo um dos primeiros gravadores a fazer
experimentações com suas matrizes utilizando cores, diferentes papéis e tipos de entalhos, e,
possivelmente, removendo a tinta com os dedos ou trapos, à maneira de Rembrandt, e
produzindo assim o que mais se aproxima ao que chamamos de monotipia actualmente (ROSS
et al, 1991, p. 24621; HAYTER, 2007, p.22).
De acordo com SHRIMPTON (2012) defende que “monotipia, que surgiu no século XVII e
pertence à família das gravuras plano gráficas, é uma gravura única impressa de uma matriz lisa
que não tenha sido gravada ou entalhada. A monotipia sempre foi uma forma de arte espontânea,
imprevisível e experimental. Por produzir apenas uma gravura por tiragem, seus exemplares
tornam-se raros” (p.6).
Após a reflexão com base em fundamentos de vários autores conclui que a Cartonagem é uma
técnica artesanal que permite a criação de objectos utilitários e adornos a partir do uso de
papelão. O processo envolve o corte e a modelagem do papelão para dar forma ao objecto
desejado, que pode ser desde caixas e organizadores até bolsas e acessórios. Após a estrutura
estar pronta, ela é revestida com tecidos, papéis decorativos ou pinturas, adicionando um toque
personalizado e criativo. Já a gravura é uma forma de expressão artística que consiste em
transferir uma imagem para um suporte, como papel ou tecido, através de técnicas específicas.
Existem diferentes tipos de gravura, como a xilogravura, em que se utiliza uma matriz de madeira
esculpida para imprimir a imagem; a litogravura, que emprega pedra ou metal como matriz; e a
gravura em metal, que inclui técnicas como água-forte e ponta-seca. Cada tipo de gravura possui
suas próprias peculiaridades técnicas e estéticas, permitindo ao artista explorar diferentes
texturas, linhas e tonalidades na criação da imagem final. Tanto a Cartonagem quanto a gravura
são técnicas artísticas versáteis e criativas, que permitem aos artistas explorar sua imaginação e
habilidades manuais na criação de objectos únicos e obras de arte impressas.
HISTÓRIA DE ARTE I
A arte egípcia é uma arte que tem características profundamente ligadas à religiosidade, presente na
pintura, nas esculturas, na arquitectura e nos demais objectos e amuletos.
"A arte egípcia é uma arte muito ligada à religiosidade, à espiritualidade e à mitologia dos povos
egípcios. Assim, pode ser vista principalmente em túmulos, sendo que dentro deles há/havia diversas
pinturas e esculturas. As próprias grandes obras arquitectónicas do Egipto Antigo, as pirâmides, também
tinham essa finalidade, afinal os egípcios acreditavam na vida após a morte, e, por isso, os faraós e
nobres eram enterrados com vários objectos, para que tivessem uma boa vida no além."
Como a religião influenciou a Arte Egípcia Quais eram os deuses e símbolos mais
representados;
A religião marcava a vida no Antigo Egipto. Os animais eram adorados como divindades. As suas formas
e normas eram adoptadas e condicionavam o procedimento humano. Isto justifica a forma como os deuses
eram vistos: com cabeça de animal e corpo humano ou vice – versa. Por exemplo: Hátor a deusa do amor,
da música e do vinho era representada com corpo de uma vaca ou de uma mulher ou misto. O deus Hórus
era representado com cabeça de falcão. O deus Anubis era representado com cabeça de chacal.
Os deuses eram relacionados também com o Sistema Solar. O Sol era engolido ao anoitecer pela deusa
Nut e ao amanhecer era representado pelo escaravelho, o deus da vida. Este mudava de nome conforme
a posição do Sol: Jepre de manhã, Rá ao meio dia, Aton ao anoitecer.
Os principais estilos ou períodos da Arte Egípcia e como eles evoluíram ao longo do tempo;
A civilização egípcia durou milénios, bem como sua arte. Ao longo do tempo, passou por amplas
modificações, diferentes influências e, além disso, influenciou diversos povos, como se pode
perceber, por exemplo, na cultura grega e romana. Somente os mais ricos egípcios eram quem podiam
pagar pela arte que os guiaria em suas vidas após a morte.
Período Dinástico: entre 3150 a.C. e 2613 a.C., a simetria passou a ser o atributo mais importante da
arte egípcia. É desse período uma conhecida obra, chamada Paleta de Narmer, uma grande placa que
contém uma narrativa sobre a unificação dos dois reinos egípcios, Alto Egipto e Baixo Egipto. As
pirâmides e a Grande Esfinge de Gizé foram construídas durante o Império Antigo, quando o padrão
estético era ditado pela capital, Memphis.
Primeiro Período Intermediário: apesar da característica não autónoma da arte egípcia, entre os
anos 2181 a.C. a 2040 a.C., existiu uma certa autonomia, devido à baixa centralização política do
período. As estátuas foram produzidas em maior volume durante o Médio Império, ou seja, entre os
anos de 2040 a.C. a 1782 a.C. Foi também nesse período que a arte egípcia começou a representar
mais os pobres e passou a ser um pouco mais realista.
Fig. Máscara mortuária de Tutancâmon, uma importante arte egípcia do Período Intermediário.
Período Intermediário: entre 1782 a.C. e 1570 a.C., a arte egípcia sofreu influência dos hicsos e
núbios. Por fim, no Império Novo, houve a produção de obras famosas, como a máscara mortuária de
Tutancâmon (faraó de 1336-1327 a.C.). Esse período também é marcado pela influência dos hititas,
especialmente, no que diz respeito às técnicas de metalurgia.
Qual das Dinastias este mais tempo no poder e diga o nome do faraó;
Referencias Bibliográficas
BARBOSA, Mariana de Oliveira Lopes. (2023). "Arte egípcia"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/arte-egipcia.htm.
3º FÓRUM
EDUCAÇÃO VISUAL I
Tema: Logótipo
De acordo com (HENDERSON et al. 2003) defendem que “logótipo é um elemento chave na
identidade visual de uma marca sendo um sinal crítico entre o conjunto de sinais que a
empresa/marca utiliza para comunicar com o público interno e externo) ”.
Devido ao seu carácter tendencialmente permanente e à sua difusão nos diferentes canais de
comunicação, o logótipo representa um investimento contínuo que pode influenciar o valor
percebido da marca (SCHECHTER, 1993).
Segundo (LENCASTRE et al., 2000), defendem que “termo da linguagem corrente mais usado
para definir o sinal visual que, associado ao nome identifica a marca é “logótipo”.
Conceito de Cartaz
De acordo com HOUAISS (2003) “o seu significado está relacionado com uma série de
artefactos como “folha escrita, carta, livro, registos públicos, documentos escritos (romeno carte,
italiano carta, logudorês karta, francês antigo charte, provençal, catalão, espanhol, português
carta).” (p.824)
Segundo SILVA (1945), afirma que o cartaz é um “grande papel com dizeres, anúncios, avisos,
desenhos, etc., que se afixa em paredes e outros lugares públicos”, indo de encontro ao que já foi
apresentando apenas acrescentando novas temáticas. Acrescenta ainda que, o termo pode ser
utilizado como expressão para designar “popularidade, fama, notoriedade” (p.973).
Para Barbosa (2011, p.70) “de uma forma geral, os cartazes, qualquer que seja a categoria em que
se inscrevem, procuram provocar reacções na esfera pública, tentando impelir os públicos para
uma acção, seja ela comprar, visitar uma exposição ou votar. Procuram criar um impacto
psicológico independentemente da argumentação utilizada”.
De BRITO e MIRANDA (1998) defendem que “Cartaz -signo representado em papel ou outro
material e afixado visivelmente em locais públicos. Tem função de divulgar diferentes
mensagens, tais como: i) informativas (para o conhecimento); ii) didácticas (para o ensino); e iii)
persuasivas (conquista do público a que se destina o cartaz, como são os casos de propaganda
política em tempo de eleições e publicidade comercial de um determinado produto) ”.
Segundo Moles (1987) “a complexidade média do cartaz vincula-se à informação medida a partir
de seus elementos, morfemas ou grafemas, que estão inscritos na cultura do próprio indivíduo
com uma certa probabilidade (p.99)”.
De acordo com BARBOSA (2016) defende que “o cartaz tem como elementos principais: a cor, a
imagem (fotográfica ou ilustração) e a tipografia. Estes três elementos relacionam-se de forma
equilibrada. O cartaz deve ter uma única interpretação e deve ser compreendido rapidamente”
(p.48).
Conceito de Embalagem
Para ÂNGELO & SILVEIRA, (2001), a embalagem é o factor que diferencia entre vários
produtos da mesma categoria, permitindo uma participação competitiva no mercado.
Seu papel vem constituindo-se num elemento fundamental no processo de venda, como os
segmentos de produtos alimentícios industrializados, higiene, limpeza e cosméticos. Com a
abertura de mercado e a crescente segmentação de consumidores emergentes pelo aumento da
competição, o mercado de embalagens vem sofrendo um processo de sofisticação, com
investimentos no visual, na simplificação da fabricação, no potencial de reciclagem de materiais e
na busca pela redução dos custos (SILVEIRA NETO, 2001).
Para muitos profissionais de marketing, as embalagens já são tratadas como um elemento da
estratégia do produto, sendo chamadas de quinto P (do inglês Packaging), juntamente com o
Preço, o Produto, a Praça e a Promoção (Kotler, 2005), funcionando como um canal directo de
comunicação com os consumidores (MESTRINER, 2005) e representando o produto, sua
imagem visual (CHESKIN, 1964).
Elementos de Embalagem
Para FERRAND & MODESTO (2019), referem que os elementos fundamentais de uma
embalagem podem variar dependendo do contexto e do produto a ser embalado, mas geralmente
incluem os seguintes elementos:
Protecção: a embalagem deve proteger o produto contra danos, choques, humidade, luz, calor
excessivo e outros elementos que possam comprometer sua integridade durante o transporte,
armazenamento e manuseio;
Identificação: a embalagem deve conter informações de identificação claras, como nome do
produto, marca, logótipo, informações de fabricante, códigos de barras e outras informações
relevantes para ajudar na rastreabilidade e reconhecimento do produto.
Comunicação: a embalagem muitas vezes é uma forma de se comunicar com o consumidor;
Estética: O design da embalagem desempenha um papel crucial na atracção dos
consumidores;
Funcionalidade: a embalagem deve ser fácil de abrir, fechar e manusear;
Sustentabilidade: Cada vez mais, a sustentabilidade é um elemento fundamental das
embalagens. A preocupação com o meio ambiente levou a um aumento na demanda por
embalagens ecologicamente corretas, feitas de materiais recicláveis, biodegradáveis ou
comportáveis;
Informações Legais: Dependendo do produto e do país/região, a embalagem pode precisar
incluir informações legais obrigatórias, como datas de validade, avisos de segurança, selos de
certificação e outras regulamentações aplicáveis;
Tamanho e Formato: a embalagem deve ser adequada ao tamanho e formato do produto,
garantindo um encaixe seguro e eficiente;
Custo e Eficiência: a embalagem também deve ser projectada levando em consideração os
custos de produção, transporte e armazenamento;
Inovação: A indústria de embalagens está sempre evoluindo, e a inovação pode trazer novos
materiais, técnicas de design e funcionalidades que melhoram a experiência do consumidor e
a eficiência logística.
Referencias Bibliográficas
BRITO, José Maria e MIRANDA, Helena. (1998). Educação Visual 7º./8º./9º. Porto. Portugal.
Texto Editora.
HENDERSON, P. W., COTE, J. A., LEONG, S. M., & SCHMITT, B. (2003). Construindo
marcas fortes na Ásia: 20(4), 297-313.
HOUAISS, José Manuel. (2003). Dicionário de Língua Portuguesa. Temas e Debates, Lisboa.
Portugal.
ANGELO, C. F.de; & SILVEIRA, J. A. G. da (2001). Varejo Competitivo. Embalagem de
Iogurte sob o Enfoque Sistêmico. Vol. 5. Ed. Atlas, cap. VI, p. 132-150. Brasil.
KOTLER, P. (2005). Marketing Essencial: conceitos, estratégias e casos. São Paulo. Brasil.
Prentice Hall
Alves, C., Ferrand, M. & Modesto, A. (2019). Manual de Educação Visual 789. Portugal: Porto
Editora
TEMA DE DEBATE:
Caro estudante seja bem-vindo ao 1o fórum de debate, com Tema: Cartonagem e Gravura
Convido a todos os estudantes para participarem neste fórum. Cada estudante deve colocar
contribuições próprias:
Este fórum tem como objectivo representar e descrever os passos e a implementação das técnicas de
projecção e concepção de objecto utilitários e de adorno com destaque Textura, Proporção e valores
estéticos.
Isto sustentado com base aos conhecimentos adquirido nas actividades desenvolvidas e na leitura do
Módulo de Tecnologia I assim como em alguns textos de apoio e manuais ou referencias disponíveis.
Descrição:
1.2. Os gestaltistas
Para WERTHEIMER (apud, SPRINTALL & SPRINTALL, 2000) considera Wundt ter levado a
Psicologia por água abaixo ao tentar produzir a sua perfeita tabela atómica organizada da
psicologia, com ela perdera de vista a realidade da experiência humana, ao analisar a experiência
em suas partes ínfimas, tinha de facto destruído a noção da experiência como totalidade. Max
considera “o todo é maior do que a soma das partes” WERTHEIMER, (apud SPRINTAL &
SPRINTAL, 2001). Por isso, é preciso estudar o todo, a totalidade, a configuração inteira, a
gestalt.
Os elementos atuam de maneira diferente quando são retirados do seu contacto. As sensações são
partes integrantes da experiência humana e o estudo destas não nos revela essa complexa
experiência humana. Para estes teóricos, a compreensão da experiência humana é irredutível ao
estudo das sensações, sobretudo na sua forma de estudá-los, por associação.
1.3. Os comportamentalistas
Conhecidos também como behavioristas, de seu representante John B. Watson, os
comportamentalistas atacam WUNDT pelo uso do método de introspecção enquanto instrumento
científico. Eles acreditavam nos elementos, mas não gostavam como WUNDT tentava os
encontrar.
Watson considera o verdadeiro objecto de estudo, comportamento (behavior). A introspecção não
tem utilidade para a psicologia, como também não tem para a Física e para a Química.
A única coisa observável, por isso, a única que permite o uso dos métodos científicos é o
comportamento manifesto pelo sujeito. Se a consciência puder apenas ser estudada através da
introspecção, e não tiver correlatos do comportamento, então a psicologia terá de se ver livre dela
(SPRINTALL & SPRINTALL, 2000 p. 26).
Watson aliou-se ao poderoso Russo Ivan Pavlov, cujo trabalho sobre condicionamento era mais
conhecido na altura e consegui o que queria na altura, demonstrar a existência do – reflexo
condicionado, algo observável para substituir o não observável de Wundt.
De acordo com DAVIDOFF (1980), refere que as principais especialidades ou áreas de actuação
do psicólogo como:
Para DAVID HOTHERSALL (1995) a psicologia estruturalista foi desenvolvida por Wilhelm
Wundt e seus seguidores, que adoptaram uma abordagem introspectiva para estudar a mente
humana. Já a psicologia funcionalista foi iniciada por William James, que propôs que a
psicologia deveria se concentrar em como as pessoas se adaptam ao ambiente em que vivem.
Essas duas abordagens foram importantes para o desenvolvimento da psicologia moderna
A Psicologia nasceu na Alemanha, no final do século XIX, porém, estudiosos de outros países se
empenharam em desenvolver novas construções teóricas que a consolidaram no status de ciência.
5.1. Neurónio
Tal como as demais células, o neurónio é formado por um corpo celular, em cujo interior se situa
o núcleo. Diferencia-se, no entanto, das outras células por uma série dos prolongamentos, que o
constituem, a que se da o nome de dendrites. Um deles alonga-se bastante em relação aos outros,
chegando a apresentar alguns decímetros de comprimento: é o cilindro-eixo ou axónio, que
termina num conjunto de ramificações parecidas com uma raiz, chamadas telodendrites (26).
5.2. Sinapse
Uma das funções dos neurónios é a condutibilidade, ou seja, a transmissão dos impulsos nervosos
que, no seu conjunto,
constituem o influxo nervoso. Os impulsos nervosos transitam das telodendrites de um neurónio
as dendrites do seguinte, levando com elas as informações.
5.3. Influxo nervoso energia ou impulsos eléctricos que circulam nos neurónios.
5.5. Cronaxia
Cronaxia é velocidade com que uma célula nervosa pode excitar (ABRUNHOSA & LEITÃO,
2009, p. 63).
Os neurónios não levam o mesmo tempo a reagir estímulos, possuindo cronaxias diferentes.
Porém, o influxo nervoso só transita de células para outras quando possuem a mesma cronaxia.
Compete aos centros nervosos fazer com que as células nervosas fiquem com a mesma
velocidade de excitação ou com velocidades de excitação diferentes.
Os neurónios que ficam com a mesma rapidez de excitabilidade são aqueles por onde passa o
influxo. Os neurónios que ficam com rapidez de excitabilidade diferente são aqueles por onde o
influxo não pode circular.
Após a reflexão com base em fundamentos de vários autores supracitados neste 2º fórum de
debate conclui que A evolução do objecto de estudo da Psicologia ao longo do tempo reflecte
mudanças nas perspectivas teóricas e nas abordagens de pesquisa. Inicialmente, a Psicologia se
concentrava no estudo da mente e da consciência, explorando processos mentais como percepção,
memória e emoção. No entanto, com o surgimento do behaviorismo, a atenção se voltou para o
comportamento observável e mensurável, deixando de lado a mente. Posteriormente, a Psicologia
cognitiva emergiu, reintroduzindo o estudo dos processos mentais na compreensão do
comportamento humano.
Referencias Bibliográficas
Saudações académicas prezado Docente, vim por este meio sustentar ou subsidiar os pontos
abordados pelo docente “Melhorar o historial do surgimento da Psicologia.
Identifique com clareza o objecto de estudo da psicologia”.
A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da Filosofia, pode ser localizada
no quinto e quarto séculos A.C., principalmente com as ideias de filósofos gregos
como Sócrates, Platão e Aristóteles, que levantaram hipóteses (e ideias) sobre o
funcionamento da alma ou mente humana. Essas e outras reflexões sobre a mente
humana foram reformuladas e complementadas por uma nova ciência, surgida
muitos séculos depois, no século XIX, a Psicologia. A Psicologia Científica foi
construída a partir de métodos e princípios teóricos que podiam ser aplicáveis ao
estudo e tratamento de diversos aspectos da vida humana. Nesse momento, a
Psicologia apareceu atrelada, principalmente, à Biologia. Embora tendo nascido
dentro da Filosofia, desenvolveu-se para se constituir em uma ciência, com
objecto de conhecimento e métodos próprios. Enquanto tal, de início passou a se
relacionar intimamente com a Biologia, sob carácter interdisciplinar que se
expandiu através de uma relação muito próxima também com as ciências sociais e
exactas.
Exemplo maior disso é que a Psicologia buscou apoio na Estatística e na
Matemática. Mais recentemente cresceu a interacção da Psicologia com outras
ciências, principalmente com a Neurociência, a Linguística e a Informática,
aumentando sua interdisciplinaridade e actuação em campos como a
Psicobiologia, a Psicofarmacologia, a Inteligência Artificial e a
Psiconeurolinguística. Outra característica bastante marcante da Psicologia é sua
multiplicidade de enfoques, correntes teóricas, paradigmas e metodologias
específicas, que apresentam, muitas vezes, grandes divergências entre si.
Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana
que tem como objecto de estudo a subjectividade humana, através dos processos
mentais, sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento
humano e animal. Essa diversidade de objectos exige, também, abordagens e
métodos de pesquisa específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos. Assim, a
Psicologia é a ciência dos fenómenos psíquicos e do comportamento. Entende-se
por comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta
(p.13).
Após a minha reflexão com base no autor supracitado, conclui que a Psicologia originou-se na
Filosofia e desenvolveu-se como uma ciência no século XIX, relacionando-se com a Biologia e
posteriormente com outras disciplinas. Possui diversas abordagens teóricas, metodologias e áreas
de estudo, focando nos processos mentais, comportamento humano e animal.
Para CAMPIRA (s.d) diz que A Psicologia tem como objecto de estudo o comportamento
humano nas suas diversas manifestações (observáveis e não observáveis). (p.8).
Para este autor, após a minha reflexão conclui que a Psicologia tem como objecto de estudo o
comportamento e as questões que perpassam a vida do ser humano. Trata-se da ciência que visa
compreender os sentimentos, as emoções, as impressões e outras questões inerentes a uma
pessoa.