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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Explorações Urbanas: A Harmonia entre a Natureza e a Cidade

Nome: Marques Buanauasse Assane


Código: 708233923

Curso: Licenciatura Em Ensino de


Desenho
Disciplina: Tecnologia I
Ano de Frequência: 1º

Nampula, Setembro, 2023


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Explorações Urbanas: A Harmonia entre a Natureza e a Cidade

Nome: Marques Buanauasse Assane


Código: 708233923

Curso: Licenciatura Em Ensino de


Desenho
Disciplina: Tecnologia I
Ano de Frequência: 1º

Docente: Elias Manuel Mateus

Nampula, Setembro, 2023


Índice

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4

1.1. Problematização .................................................................................................................... 4

1.2. Justificativa: .......................................................................................................................... 4

2. PROBLEMAS PARCELARES ................................................................................................... 5

2.1. Objectivos Gerais: ..................................................................................................................... 5

3. MARCO TEÓRICO .............................................................................................................. 6

3.1. Meio Ambiente Urbano: a produção da cidade e da natureza ............................................... 6

3.2. Meio ambiente da cidade ....................................................................................................... 8

Grupos de grupos de trabalho:.......................................................................................................... 8

Levantamento de Recursos ............................................................................................................... 8

Orçamento: ....................................................................................................................................... 9

4. DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO ............................................................................ 9

4.1. Trabalho de campo ................................................................................................................ 9

4.2. Pesquisa/recolha de dados ................................................................................................... 10

5. TECNOLOGIAS ................................................................................................................. 10

5.1. Troca de informações .......................................................................................................... 10

5.2. Tratamento de informações ................................................................................................. 11

5.3. Reformulação dos objectivos .............................................................................................. 11

6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 12

ANEXOS ........................................................................................................................................ 13

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 15


1. INTRODUÇÃO
A exposição artística "Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade" tem como
objectivo explorar a relação complexa entre o ambiente urbano e as belezas naturais que o
cercam. Através de uma variedade de formas artísticas, como pinturas, esculturas e instalações,
essa exposição busca despertar um senso de apreciação e consciência sobre a importância de
encontrar um equilíbrio sustentável entre o desenvolvimento urbano e a preservação da natureza.

1.1. Problematização
No contexto do rápido crescimento das áreas urbanas e da constante expansão das cidades, surge
a preocupação com a perda de espaços naturais e a degradação ambiental. Como podemos
promover uma maior conscientização sobre a importância da preservação ambiental nas
cidades? Como podemos incentivar uma mudança de mentalidade que valorize a integração da
natureza no ambiente urbano?

1.2. Justificativa:
A exposição "Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade" se justifica pela
necessidade urgente de sensibilizar o público sobre os desafios enfrentados pela preservação
ambiental nas áreas urbanas. Através da arte, buscamos criar um espaço de diálogo e reflexão,
onde os espectadores possam explorar as complexidades dessa relação entre natureza e
urbanização. Essa exposição pretende inspirar mudanças positivas, estimulando o pensamento
criativo e inovador na busca por soluções que promovam uma coexistência harmoniosa entre o
ambiente urbano e as belezas naturais. Ao explorar essa temática, esperamos despertar uma
consciência colectiva e motivar acções individuais e colectivas em prol da preservação
ambiental nas cidades.

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2. PROBLEMAS PARCELARES

 Perda de áreas verdes devido à expansão urbana desenfreada.


 Degradação dos ecossistemas naturais nas cidades devido à poluição e destruição do
habitat.
 Falta de conscientização sobre a importância da preservação ambiental nas áreas
urbanas.
 Desconexão entre os moradores urbanos e a natureza, levando a um menor cuidado com
o meio ambiente.

2.1.Objectivos Gerais:

 Sensibilizar o público sobre os problemas ambientais enfrentados nas áreas urbanas e sua
relação com a perda da natureza.
 Promover uma reflexão crítica sobre o modelo de desenvolvimento urbano actual e suas
consequências para o meio ambiente.
 Estimular acções individuais e colectivas para preservar e restaurar os espaços naturais
nas cidades.
 Valorizar a integração da natureza no ambiente urbano, buscando soluções sustentáveis e
criativas para uma coexistência harmoniosa.
 Fomentar o diálogo entre artistas, urbanistas, ambientalistas e comunidade em geral,
visando encontrar soluções conjuntas para os desafios ambientais urbanos.

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3. MARCO TEÓRICO

Para RODRIGUES, (2001), refere que:


A abordagem urbano ambiental, dentro de uma perspectiva integrada da complexidade
social e espacial, introduz a produção da degradação do meio ambiente no seio da
discussão do espaço geográfico apreendido na apropriação vivida da experiência
quotidiana, e não apenas como meio ambiente, quando perde suas substâncias e
significados (, p.213).
A produção da espacialidade da sociedade urbana não pode ser entendida apenas no sentido
económico, mas também pelo seu conteúdo como uma produção social, política e cultural, nos
termos da urbanização presente. É preciso compreender que a cidade é produzida em relação a
um conjunto complexo de práticas sociais, que envolvem a extensão das cidades. "É ordem e, ao
mesmo tempo, violência, económica e política: exploração, expropriação e dominação"
(DAMIANI, 1999, p.118).

Esta interpretação, do sentido da produção social do espaço, permite ultrapassar uma análise
simplesmente política do papel do Estado na reprodução e crise da cidade, para compreender a
produção de relações sociais, a partir da sua própria acção. O ambiente, construído e natural, da
cidade é um espaço que possui uma ocupação política intencional, tanto pelo Estado quanto pela
sociedade. O que faz com que o espaço seja produtivo, valorizado, é o seu uso. Mesmo os
espaços ditos "vazios" estão cheios de intencionalidades de usos, subordinados aos interesses de
valor Os valores de uso são criados de acordo com as possibilidades do mundo da mercadoria e
são, ao mesmo tempo, valores de troca, que estão na base do processo de fragmentação do
espaço.
Segundo SANTOS (1999) defende que o que torna estes lugares um elemento de análise
importante para o entendimento da produção do espaço urbano é o fato de seu uso, ou seja, o
fato de terem se tornado um "território usado", uma vez que "a sociedade não atua sobre a
natureza em si", e sim a partir de um determinado "valor que é dado àquele pedaço de natureza -
valor actual e futuro" (p.18).

3.1. Meio Ambiente Urbano: a produção da cidade e da natureza


Tanto a natureza quanto a totalidade do ambiente urbano, transformam-se em espaços políticos,
inseridos nas estratégias de ocupação e de expansão da cidade. Tornam-se fragmentados porque
são produtos da acção social que articula o ambiente circundante à cidade para a produção e
reprodução das relações sociais, de modo funcional e hierarquizado. Os lugares valorizados da
cidade, não são somente os privilegiados pela beleza da arquitectura, da qualidade de vida, da
tecnologia e do desenho urbano, onde o paisagismo estético substitui a natureza, mas todos os
lugares estão valorizados pelo processo que produz a apropriação do seu espaço. Tanto os
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lugares periféricos, menos qualificadas técnica e socialmente (que ainda não possuem os
chamados bens de consumo urbano: rede de água, luz, esgoto, telefone, etc.), quanto as reservas
ambientais, ainda pouco ocupadas, estão repletos de valores que fragmentam e hierarquizam
funcionalmente todo seu território, numa imensa mancha urbana, onde se localizam os projectos
de expansão urbana, propondo novas áreas de adensamento nas áreas de protecção ambiental,
apropriando-se destes lugares para fins de moradia urbana, expandindo e fragmentando o tecido
urbano.
A fragmentação do espaço se define como um processo sócio espacial porque na cidade
encontra-se o espaço mercadoria, submisso à troca e à especulação, produzindo um
constante movimento de atracção e de repulsão da população do centro para a periferia,
que possui como resultado uma determinada morfologia da cidade, que é definida e
valorizada de maneira diferencial. Este processo, que se caracteriza pelas necessidades
de expansão do capital, produz um espaço urbano transformando os seus referenciais e
os comportamentos em relação à cidade (CARLOS, 1996,p.58).
As moradias periféricas espalham-se no tecido urbano, criando um ambiente dissociado,
produzindo a degradação ambiental, porque representam a ruptura e a cissão entre o habitar e o
habitante, que possuíam uma unidade e uma simultaneidade que foi substituída por uma rede de
malhas desiguais. O momento para a expansão periférica da cidade tornou-se viável porque
houve o desaparecimento da realidade urbana perceptível: desapareceram os espaços para o
encontro, porque também o tempo para o encontro, das ruas, das praças dos bares, desapareceu
com a escalada da violência. Portanto, a efetivação do uso constitui-se em estratégia para a
transformação do conteúdo social que se expressa em novas formas espaciais, marcadas pelas
novas e dinâmicas práticas sociais, redefinindo uma nova morfologia caracterizada pelos novos
usos, passíveis de serem apreendidos na malha urbana descontínua da cidade, porém fortemente
integradas.
A análise da crise urbana e ambiental, definida pelo esgotamento e poluição dos
chamados recursos naturais, evidencia cada vez mais a escassez destes "bens naturais",
porque eles deixam de estar disponíveis a todos, como "bens comuns", e passam a ser
regidos pelas leis de propriedade. Os elementos antes naturais e abundantes (ar puro, luz
do sol, vegetação farta) passam a ser definidos por novas condições económicas e sociais
em relação a uma centralidade urbana, que transforma a natureza em factor de
valorização diferencial dos lugares na cidade, reforçando as desigualdades (SANTANA,
1999).
A valorização do espaço das cidades, ao ser fragmentado por empreendedores imobiliários,
adquire a forma de lote urbano cujo acesso e uso se submetem ao mercado, definidos pelo
estabelecimento da propriedade privada da terra.
De acordo CARLOS (1996) defende que “o processo de fragmentação vai ocorrer no espaço
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urbano como resultado dos conflitos entre a propriedade privada e a produção socializada da
cidade, resultado do trabalho social” (p.60).

3.2. Meio ambiente da cidade


Novas áreas de expansão urbana estão se constituindo na periferia das cidades, como um novo e
dinâmico mercado imobiliário, tanto em áreas de especial beleza natural, relativamente plana, de
fácil ocupação urbana, alta acessibilidade e proximidade ao centro, quanto em lugares
deficitários de infra-estrutura e/ou com alta declividade. São lugares que possuem valor hídrico
especial por abrigar inúmeras nascentes de rios, lagos de represas, constituindo um meio
ecológico frágil, por ser de fácil erosão e contaminação pelo esgoto, resíduos sólidos e lixo,
devendo observar rígidas (!) normas e leis para ocupação e uso da terra, tanto para fins de
habitação, quanto para outros tipos de manejo, apontando para os diferentes problemas de risco
e vulnerabilidades a que estão sujeitas as populações urbanas ricas e pobres.
Esse conjunto de novos elementos de transformação e alteração das regras da produção
do espaço mostra as novas articulações em torno dos interesses fundiários, para o jogo
das articulações políticas e sociais sobre o território. Essas articulações revelam a
contradição em relação ao uso e à apropriação da terra entendida, simultaneamente,
como valor de troca (mercadoria) e valor de uso (Carlos, 2001).

3.3. Grupos de grupos de trabalho:

Para promover uma abordagem colaborativa e diversificada, a formação de grupos na exposição


"Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade" pode ser feita da seguinte forma:

A. Grupo de artistas: Composto por pintores, escultores, fotógrafos e outros artistas visuais
que contribuirão com suas obras para a exposição, explorando diferentes perspectivas
sobre a relação entre natureza e cidade.
B. Grupo de urbanistas e arquitectos: Profissional que trará conhecimentos sobre
planeamento urbano sustentável, compartilhando ideias e projectos que buscam integrar
a natureza no ambiente urbano.
C. Grupo de ambientalistas: Especialistas em questões ambientais, que fornecerão
informações e sobre os desafios enfrentados na preservação ambiental nas áreas urbanas,
além de propor soluções práticas.
D. Grupo de educadores: Responsáveis por desenvolver actividades educativas relacionadas
à exposição, como oficinas e palestras, para envolver o público e promover uma maior
conscientização sobre a importância da harmonia entre natureza e cidade.

3.4. Levantamento de Recursos

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Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade é uma exposição inovadora que busca
explorar a relação entre a natureza e o ambiente urbano de forma harmoniosa e sustentável.
Através de uma abordagem multidisciplinar, a exposição apresenta obras de arte, projectos
urbanísticos, informações ambientais e actividades educativas, proporcionando uma experiência
imersiva e inspiradora. Ao adentrar a exposição, os visitantes serão recebidos por uma atmosfera
que mescla elementos naturais com elementos urbanos, criando um ambiente convidativo para
reflexão e descoberta. Pinturas, esculturas e fotografias de artistas renomados são exibidas,
retratando a beleza da natureza nas cidades e incentivando uma maior apreciação e cuidado com
o meio ambiente. A exposição também conta com a presença de urbanistas e arquitectos que
compartilham projectos visionários de planeamento urbano sustentável, mostrando como é
possível integrar áreas verdes, parques e espaços naturais nas cidades de maneira funcional e
esteticamente agradável. Outrossim, especialistas ambientais estarão presentes para fornecer
informações sobre os desafios enfrentados na preservação ambiental nas áreas urbanas,
destacando a importância da conservação dos ecossistemas naturais para o bem-estar das
comunidades urbanas. Actividades educativas interactivas, como oficinas de arte, palestras e
debates, serão oferecidas para envolver os visitantes e promover uma maior conscientização
sobre a importância da harmonia entre natureza e cidade. Através dessas actividades, os
participantes serão incentivados a reflectir sobre seu papel na construção de um ambiente urbano
mais sustentável e a adoptar práticas que contribuam para a preservação ambiental.

3.5.Orçamento:
i. Espaço:10.000,00
ii. Produção de obras de arte: 15.000,00
iii. Montagem e desmontagem: 8.000,00
iv. Divulgação e marketing: 5.000,00
v. Actividades educativas: 3.000,00
vi. Segurança e manutenção: 4.000,00
vii. Logística: 7.000,00
Total do orçamento: 52.000,00

4. DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO
4.1. Trabalho de campo
No desenvolvimento do projecto "Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade",
decidi embarcar em um trabalho de campo intenso. Com minha câmara em mãos e um caderno
de anotações, percorri as ruas movimentadas da cidade, explorando os parques serenos e as
áreas naturais próximas. Durante minhas caminhadas, fiquei maravilhado com a forma como a
natureza encontrava seu espaço no meio urbano. Fotografei árvores majestosas que se estendiam
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em meio aos prédios, jardins cuidadosamente projectados que proporcionavam um refúgio verde
para os moradores e pássaros que encontravam abrigo nos cantos mais improváveis da cidade.
Além das paisagens, também busquei interagir com a comunidade local. Conversei com
moradores, ouvi suas histórias e experiências sobre como a natureza influenciava suas vidas no
contexto urbano. Descobri projectos incríveis de jardinagem comunitária, iniciativas de
preservação ambiental e até mesmo espaços de convivência ao ar livre onde as pessoas podiam
desfrutar da natureza no coração da cidade. Em paralelo, colectei amostras de elementos
naturais, como folhas, flores e pequenos pedaços de terra, para criar uma colecção que
representasse a diversidade e a beleza encontrada nessa harmonia entre a natureza e a cidade.
Todo esse trabalho de campo me proporcionou uma perspectiva única e rica sobre a relação
entre o ambiente urbano e a natureza. Essas experiências serão fundamentais para inspirar as
obras de arte da exposição, transmitindo a mensagem de como a harmonia entre a natureza e a
cidade é possível e essencial para o bem-estar das pessoas e do planeta.

4.2. Pesquisa/recolha de dados

Para garantir a precisão e embasar o projecto "Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a


Natureza e a Cidade", dediquei-me a uma extensa pesquisa e recolha de dados. Consultei
livros, artigos científicos, relatórios de organizações ambientais e urbanísticas, buscando
informações sobre a interacção entre a natureza e a cidade em diferentes contextos. Além
disso, realizei entrevistas com especialistas em urbanismo, arquitectura paisagística,
biologia e ecologia urbana. Suas visões valiosas ajudaram a compreender os desafios e
oportunidades de promover a harmonia entre esses dois elementos. Também colectei
dados sobre a fauna e flora presentes na cidade, registando avistamentos de aves,
identificando espécies de plantas nativas e exóticas que contribuem para a biodiversidade
urbana. Esses dados serão utilizados para criar um panorama abrangente da relação entre
natureza e cidade na exposição. Essa pesquisa minuciosa permitiu que eu construísse uma
base sólida de conhecimento sobre o tema, garantindo que as obras de arte e as
informações apresentadas na exposição estejam embasadas em fatos reais e actualizados.

5. TECNOLOGIAS
5.1.Troca de informações

No âmbito do projecto "Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade",


exploramos diversas tecnologias para facilitar a troca de informações. Utilizamos
plataformas digitais, como aplicativos móveis e redes sociais, para compartilhar
actualizações sobre o projecto, fotos inspiradoras e dicas práticas sobre como promover a
harmonia entre a natureza e a cidade. Além disso, implementamos sistemas de
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comunicação online com especialistas e colaboradores, realizando videoconferências e
trocas de mensagens instantâneas para discutir ideias, compartilhar descobertas e alinhar
estratégias. A tecnologia também desempenhou um papel importante na colecta de dados,
utilizando sensores remotos para monitorar aspectos ambientais, como qualidade do ar,
níveis de ruído e biodiversidade. Esses dados foram processados por meio de softwares
especializados, permitindo uma análise mais precisa e rápida.

5.2.Tratamento de informações

No desenvolvimento deste projecto, o tratamento de informações foi uma etapa


fundamental para obter uma compreensão abrangente da relação entre a natureza e a
cidade. Por meio da colecta de dados sobre a biodiversidade urbana, como a presença de
espécies vegetais e animais, foi possível identificar padrões e tendências. Além disso, a
análise de informações socioeconómicas e demográficas ajudou a entender como as
comunidades urbanas interagem com o meio ambiente ao seu redor. Esses dados foram
essenciais para identificar desafios e oportunidades, como a falta de áreas verdes ou a
necessidade de conscientização ambiental..

5.3. Reformulação dos objectivos

Os objectivos deste projecto foram reformulados com base no feedback e nas


necessidades identificadas:

 Analisar a relação entre a natureza e a cidade, identificando os impactos da


urbanização na biodiversidade e no bem-estar humano.

 Propor estratégias de planeamento urbano sustentável que promovam a integração


da natureza na cidade, visando criar espaços verdes acessíveis e funcionais.

 Avaliar o impacto das intervenções baseadas na natureza na qualidade de vida dos


residentes urbanos, considerando aspectos como saúde, bem-estar emocional e
coesão social.

 Desenvolver programas de educação ambiental e engajamento comunitário para


aumentar a conscientização sobre a importância da harmonia entre a natureza e a
cidade.

Esses objectivos reformulados reflectem um maior foco na integração da natureza na


cidade, considerando os aspectos sociais, ambientais e de saúde.

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6. CONCLUSÃO

Concluindo o projecto "Harmonia Urbana: A Sinfonia entre a Natureza e a Cidade",


sinto-me gratificado com os resultados alcançados. Ao longo dessa jornada, mergulhei em
pesquisas, interacções com especialistas e exploração de tecnologias para entender melhor
a relação entre natureza e cidade. Foi uma experiência enriquecedora, pois pude
testemunhar como a harmonia entre esses elementos pode beneficiar nossa qualidade de
vida e o meio ambiente. Através de fotografias inspiradoras, dados colectados e histórias
compartilhadas pelos moradores locais, buscamos despertar uma consciência colectiva
sobre a importância dessa conexão. Acredito que cada um de nós pode fazer a diferença,
seja plantando árvores, criando espaços verdes ou simplesmente valorizando a
biodiversidade urbana. É através dessas acções práticas que podemos transformar nossas
comunidades em lugares mais sustentáveis e acolhedores. Através da compreensão do
processo de fragmentação do espaço urbano e da valorização imobiliária, impulsionada
pela propriedade privada da terra, podemos perceber como o meio ambiente urbano é
afectado. A expansão em áreas periféricas, muitas vezes frágeis ecologicamente, expõe as
populações a riscos e vulnerabilidades. A mediação do acesso à moradia pelo mercado
imobiliário, aliada ao discurso ecológico, evidencia a contradição entre a mercantilização
da terra e a preservação ambiental. Essa complexa dinâmica revela a necessidade de
repensar as relações entre propriedade, uso do solo e qualidade ambiental para garantir
cidades mais sustentáveis e justas. Gostaria de expressar minha gratidão a todos que
contribuíram para o sucesso deste projecto. Juntos, podemos construir uma sinfonia
harmoniosa entre a natureza e a cidade, tornando nossos ambientes urbanos mais
equilibrados e saudáveis.

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ANEXOS

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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARLOS, A., DAMIANI, A. & SEABRA, O. (1999). O Espaço no Fim de Século. A nova
raridade. São Paulo: Ed. Contexto.
RODRIGUES, A. Moysés. (2001). Produção Do Espaço E Ambiente Urbano. UNESP
SANTANA, P- V. (1999). A Mercadoria Verde: a natureza. São Paulo. Brasil: Ed. Contexto.
SANTOS, M. (1999). O Território e o Saber Local: algumas categorias de análise. Rio de
Janeiro, Brasil.

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