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Universidade Aberta Isced ( Unisced)

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

A Implementação da Política de Ordenamento Territorial em Moçambique Rumo ao


Desenvolvimento Urbano: Desafios e Soluções

Jaime Manuel Baina: 96160069

Mandimba, Marco de 2023


Universidade Aberta Isced ( Unisced)
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

A Implementação da Política de Ordenamento Territorial em Moçambique Rumo ao


Desenvolvimento Urbano: Desafios e Soluções

Trabalho de carácter avaliativo, desenvolvido no


campo, a ser submetido na coordenação do Curso
de Licenciatura em Administração Pública

Tutor:

Jaime Manuel Baina: 961600

Mandimba, Marco de 2023


Índice
CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 1
Introdução ............................................................................................................................................... 1
Objectivos ............................................................................................................................................... 1
Objectivo geral ........................................................................................................................................ 1
Objectivos específicos ............................................................................................................................ 1
Metodologia ............................................................................................................................................ 1
CAPÍTULO II ......................................................................................................................................... 2
A Implementação da Política de Ordenamento Territorial em Moçambique Rumo ao
Desenvolvimento Urbano: Desafios e Soluções ..................................................................................... 2
Conceito de ordenamento territorial ....................................................................................................... 2
Princípios do ordenamento territorial ..................................................................................................... 3
O Estágio Actual da Política de Ordenanento Territorial em Moçambique ........................................... 3
Nível nacional ......................................................................................................................................... 5
Nível provincial ...................................................................................................................................... 5
Nível distrital .......................................................................................................................................... 5
Instrumentos De Ordenamento Territorial .............................................................................................. 5
Planos De Estrutura Urbana (PEU) ......................................................................................................... 6
Os Planos Gerais E Parciais De Urbanização (Pgu/Ppu) ........................................................................ 6
Desafios do ordenamento Territorial em Mocambique .......................................................................... 6
CAPÍTULO III ........................................................................................................................................ 8
Recomendações finais ............................................................................................................................. 8
CAPÍTULO IV........................................................................................................................................ 9
Referências Bibliográficas ...................................................................................................................... 9
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CAPÍTULO I

Introdução
Moçambique é um pais vasto e com enormes extensões de terra. Uma terra que grande parte
dela é arável e com boas condições agroecológicas para o exercício de varias actividades.
Apesar disso, a terra em Moçambique constitui um grande desafio no que tange a registo de
certas situações, dentre elas os conflitos de terra. Estes conflitos são verificados na sua
maioria no circuitos urbanos, onde se verifica o surgimento de vários assentamentos e com
concentração num espaço geográfico ínfimo.

É nesta perspectiva, que o presente trabalho visa abordar aspectos ligados ao ordenamento
territorial em Moçambique, tendo em conta, debate-se de graves problemas de falta deste
ordenamento em várias urbes do país.

Como qualquer trabalho de carácter académico, este esta estruturado em capítulos, dos quais
estão inseridos os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

Objectivos

Objectivo geral
❖ Analisar A Implementação da Política de Ordenamento Territorial em Moçambique
Rumo ao Desenvolvimento Urbano: Desafios e Soluções.

Objectivos específicos
✓ Definir o ordenamento territorial;
✓ Identificar os elementos do ordenamento territorial em Moçambique;
✓ Descrever o processo de ordenamento territorial em Moçambique.

Metodologia
Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicos e medida dos
factos sua génese e em seu desenvolvimento, não se reduz, não se reduz, portanto a uma
metrologia ou tecnologia da medida dos factos dos factos científicos. Para a efectivação deste
trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica que consistiu na recolha e compilação de
informação de vários autores referente ao tema em destaque.
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CAPÍTULO II

A Implementação da Política de Ordenamento Territorial em Moçambique Rumo ao


Desenvolvimento Urbano: Desafios e Soluções

Conceito de ordenamento territorial


Ferro (2018) apud (art.º 1 lei nº 19/2007) é o conjunto de princípios, directivas e regras que
visam garantir a organização do espaço nacional através de um processo contínuo, flexível e
participativo na busca do equilíbrio entre o homem, o meio físico e os recursos naturais, com
vista a promoção do desenvolvimento sustentável.

Ordenamento é entendido, como defende Lopes (citado por Condesso, 2001), como um acto
de gestão do planeamento das ocupações, um potenciar da faculdade de aproveitamento das
infra-estruturas existentes e o assegurar da prevenção de recursos limitados. Simplificando, é
a gestão da interactividade do homem para com o espaço natural ou físico. Do ponto de vista
teórico, este tipo de argumentação posiciona-se próximo de uma simples gestão de
oportunidades, no entanto, esta é uma definição “aberta” ou “ampla”, entendendo o conceito
como “algo” que não deverá cingir-se, apenas, à gestão do espaço, mas proporcionar uma
envolvência que permita um desenvolvimento a diferentes escalas, preservando o presente e
potenciando o futuro.

O Dicionário da Língua Portuguesa On-line diz que ordenamento é o “acto de ordenar;


ordenação; de um território: estudo profundo e detalhado de um território (país, região, etc.)
para conhecer todas as suas características e que constituirá a base para a elaboração de um
plano cuja finalidade é a utilização racional desse território, ou seja, o aproveitamento das
potencialidades, a maximização da produção a par com a protecção do ambiente, visando
o desenvolvimento sócio-económico e a melhoria da qualidade de vida.

O Dicionário de Geografia (Baud et al, 1999) diz que o ordenamento do território


“corresponde, na maior parte dos casos à vontade de corrigir os desequilíbrios de um espaço
nacional ou regional e constitui um dos principais campos da Geografia aplicada. Pressupõe
por um lado, uma percepção e uma concepção de conjunto de um território e, por outro lado,
uma análise prospectiva”
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Princípios do ordenamento territorial


➢ Igualdade: promove a organização territorial que garanta, de forma generalizada, as
mesmas condições e oportunidades de acesso a bens e serviços a todos os cidadãos (os
cidadãos são iguais perante a lei);
➢ Equidade: que se trata de forma equitativa os cidadãos, organizações, e os territórios;
estabelece a perequação na distribuição dos recursos públicos, designadamente os
financeiros, entre territórios mais desenvolvidos e territórios menos desenvolvidos, de
forma a corrigir desequilíbrios e distorções existentes nos níveis de desenvolvimento;
➢ Interesse público: em que a intervenção do Estado e dos poderes públicos, sobre o
território, deve prosseguir sempre finalidades de interesse colectivo;
➢ Liberdade e responsabilidade: que garante a liberdade de intervenção individual e
da iniciativa privada na organização do território, desde que no cumprimento das
normas e directrizes e na garantia do interesse público;
➢ Sustentabilidade: que promova a organização do território, salvaguardando e
protegendo valores e recursos perenes, como sejam, os naturais, culturais e
ambientais; e promovendo a sustentabilidade da organização do território, de modo a
viabilizar a estrutura nacional.” (Alves, 2001).

O Estágio Actual da Política de Ordenanento Territorial em Moçambique


Quadro legal do ordenamento do território Para regular esta actividade bem como para
normalizar o processo de descentralização de competências em curso no país, foram
gradualmente produzidos ao nível politico, vários instrumentos regulamentares para a
melhoria do uso e aproveitamento da terra, os quais incluem a aprovação da lei das autarquias
(2/97) do regulamento do solo urbano (decreto 60/2006) da lei de ordenamento do território
(lei 19/2007) e do regulamento (decreto 23/2008). Foi ainda aprovado a lei dos órgãos locais
do estado, com a finalidade de estabelecer um quadro legal e normativo sobre o
funcionamento dos órgãos do estado.

Sistemas de planeamento em Moçambique A Política de Ordenamento do Território de 2007,


que conduz o ordenamento territorial do país, inspira-se na Lei de Bases da Política do
Ordenamento do Território e do Urbanismo português de 1998. Em Moçambique
independente, o sistema de planeamento urbano e territorial teve início na década de oitenta,
aquando da 1ª Reunião Nacional de Planeamento Urbano, em que foram definidos os tipos de
intervenções prioritárias necessárias.
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O programa apoiado pelo Instituto Nacional de Planeamento Físico (INPF) constatou a


necessidade da preparação, aprovação e implementação dos Planos Físicos e Planos de
Intervenções Prioritários, o ordenamento urbano, a capacitação humana, material e financeira
dos órgãos locais responsáveis pela gestão urbana. Sob a direcção do INPF previu-se a
existência de três tipos de planos: os planos de intervenções prioritárias, o plano de estrutura
e os planos parciais de urbanização. Foram elaborados guias de orientação para o uso dos
terrenos urbanos bem como normas destinadas aos técnicos e profissionais designados de
“guião metodológico para os técnicos médios de planeamento físico” cuja ênfase foi dado aos
planos parciais de urbanização e as normas de uso de solo e infra-estruturas.

Segundo Ferro (2018) apud Chissano, em Moçambique, com a independência a terra passou
a pertencer ao Estado. O direito de uso e aproveitamento de terra (DUAT) constitui-se sobre a
superfície do terreno delimitado e o espaço aéreo correspondente. A Lei de Terra de 2007
reafirmou os direitos dos residentes, concedendo a qualquer cidadão que tenha
ocupado um pedaço próprio de terra durante dez anos o direito de continuar a ocupá-lo.

Em Moçambique é o conselho de ministros no programa quinquenal do governo quem


estabelece a política de ordenamento do território (Lei de ordenamento do território, lei n°
19/2007 de 18 de Julho). A Política de Ordenamento do Território (resolução nº18/2007 de
30 de Maio) conduz o ordenamento territorial através de:

Um conjunto de directivas que permitem ao


governo por processo de concertação, integração e
participação a todos os níveis, definir os objectivos
gerais a que devem obedecer os instrumentos de
ordenamento territorial, para alcançar uma
melhor distribuição das actividades humanas no
território, a preservação de zonas de reservas
naturais e de estatuto especial e assegurar a
sustentabilidade do desenvolvimento humano e o
cumprimento dos tratados e acordos
internacionais, no âmbito territorial. A política de
ordenamento do território, considera o
conhecimento da realidade física, geográfica,
social, económica e cultural do país, em todos os
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seus aspectos, como base segura e objectiva, para


definir as linhas mestras da actividade do
ordenamento do território…”.

Sistemas de gestão territorial (art.º 1 lei nº 19/2007) Quadro geral do âmbito das intervenções
no território, operacionalizado através dos instrumentos de gestão territorial, hierarquizado
aos níveis nacional, provincial, distrital e municipal.
Níveis de intervenção (art.º 8 lei nº 19/2007) Em Moçambique o sistema de gestão territorial
é definido em 4 âmbitos (artigo 8 e 9, Lei nº19/2007).

Nível nacional
Definem-se as regras gerais da estratégia do ordenamento do território, as normas e as
directrizes para as acções de ordenamento provincial, distrital e autárquico e compatibilizam-
se as políticas sectoriais de desenvolvimento do território. (artigo 9/1º, Lei nº19/2007).

Nível provincial
Definem-se as estratégias de ordenamento do território da província, integrando-as com as
estratégias nacionais de desenvolvimento económico e social e estabelecem-se as directrizes
para o ordenamento distrital e autárquico. (artigo 9/2º, Lei nº19/2007).

Nível distrital
Elaboram-se os planos de ordenamento do território da área do distrito e os projectos para a
sua implementação, reflectindo as necessidades e aspirações das comunidades locais,
integrados com as políticas nacionais e de acordo com as directrizes de âmbito nacional e
provincial. (artigo 9/3º, Lei nº19/2007).

Instrumentos De Ordenamento Territorial


Segundo Ferro (2018) cit Chissano, ao nível provincial Constituem
instrumentos de ordenamento territorial ao nível provincial os
Planos Provinciais de:

Desenvolvimento Territorial, de âmbito provincial e interprovincial, que estabelecem a


estrutura de organização espacial do território de uma ou mais províncias e definem as
orientações, medidas e as acções necessárias ao desenvolvimento territorial assim como os
princípios e critérios específicos para a ocupação e utilização do solo nas diferentes
áreas, de acordo com as estratégias, normas e directrizes estabelecidas ao nível nacional.
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Instrumentos de ordenamento territorial ao nível distrital Constituem instrumentos de


ordenamento territorial ao nível distrital os Planos Distritais de Uso da Terra (PDUT), de
âmbito distrital e inter-distrital, que estabelecem a estrutura da organização espacial do
território de um ou mais distritos, com base na identificação de áreas para os usos
preferenciais e definem as normas e regras a observar na ocupação e uso do solo e a
utilização dos seus recursos naturais.

Planos De Estrutura Urbana (PEU)


Que estabelecem a organização espacial da totalidade do território do município ou
povoação, os parâmetros e as normas para a sua utilização, tendo em conta a ocupação actual,
as infra-estruturas e os equipamentos sociais existentes e a implantar e a sua integração na
estrutura espacial regional.

Os Planos Gerais E Parciais De Urbanização (Pgu/Ppu)


Que estabelecem a estrutura e qualificam o solo urbano, tendo em consideração o equilíbrio
entre os diversos usos e funções urbanas, definem as redes de transporte, comunicações,
energia e saneamento, os equipamentos sociais, com especial atenção às zonas de ocupação
espontânea como base sócio-espacial para a elaboração do plano.

Desafios do ordenamento Territorial em Mocambique


Moçambique situa-se no sudeste da África, nas costas do Oceano Índico, ao longo do
Canal de Moçambique, que o separa de Madagáscar, entre os 10° 27 ‘S e os 26 ° 52’ S
e os 30 ° 12 ‘E e os 40 ° 51’ E.16 De acordo com o censo de 2007,17 tem uma área de
799.390 km², com uma população de 20.366.795 habitantes – 51,7% de mulheres,
densidade populacional média de 25 pessoas/km2 (censo de 2007). Cerca de 45% da
população tem menos de 18 anos de idade. O crescimento populacional é de 2,4% ao
ano. A diversidade cultural reflecte-se em mais de 16 línguas locais actualmente em
uso, além da língua oficial portuguesa.

Como consequência da legislação de descentralização de 1994, existem actualmente


53 municípios.20 Apenas recentemente (em 2013), o número de distritos foi aumentado
de 128 para 152.21 Dez deles coincidem com o território de dez capitais provinciais
(excepto Maputo) e outros doze resultaram da subdivisão de alguns grandes distritos
existentes, na sequência da elevação de postos administrativos ao estatuto de distrito,
nomeadamente nas províncias de Nampula, Zambézia, Tete e Manica. Os distritos
são subdivididos em postos administrativos e estes, por sua vez, em localidades, que
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são compostas por povoados, isto é, aldeias, lugares, e até bairros urbanos. A unidade
povoação, ou seja, um assentamento maior no sentido de um bairro (rural), que, ao
abrigo da Lei 2/1997, pode vir a ter o estatuto de autarquia autónoma (município),
está, embora constitucionalmente consagrado, mal definido em termos de hierarquia
territorial e não foi tida em conta no censo de 2007. Enquanto unidade constituída
por vários povoados, considera-se “situada” entre a localidade e o povoado.

Um dos Factores Fundadores negligenciados no debate público de descentralização


é o facto de as unidades geográficas do sistema administrativo-territorial existente
não terem fronteiras geográficas definidas, isto é, não estarem demarcadas. Assim,
as fronteiras territoriais de povoações, povoados, localidades, postos administrativos,
distritos e municípios não têm fronteiras geográficas claras e conhecidas, a não ser nalguns
casos excepcionais. Isto leva não só a contestações em eleições municipais
sobre o direito a voto de eleitores de áreas adjacentes aos municípios (que não
têm direito de voto), mas também a conflitos sobre os recursos de terra e receitas.
A ausência de fronteiras definidas das unidades administrativo-territoriais implica
também a ausência de uma noção de autoridade formal, responsabilidade ou custódia
sobre essas áreas, o que é um factor inibidor da eficácia do governo local e da prestação
de contas. Um camponês numa determinada localidade muitas vezes não sabe quem
é o chefe de posto ou o administrador, excepto em casos de conflitos de terras.22
Uma certa excepção são as comunidades e os seus líderes “tradicionais”, que muitas
vezes conhecem com alguma precisão as fronteiras, recursos e história da sua terra
e do seu território, incluindo as circunstâncias da sua ocupação, contestações e
mudanças (Galli, 2003). Muitas vezes, os assentamentos locais têm o nome da família
historicamente dominante e dos seus chefes.

A ausência de valorização e tributação da terra em Moçambique é uma das


características fundadoras mais marcantes da economia política moçambicana,
moldada por um modelo económico colonial de acumulação assente na exploração
de recursos e mão-de-obra e associada à procura de rendimentos improdutivos das
elites que a dominaram em várias épocas e conjunturas históricas ao longo dos séculos
passados (Castel-Branco, 2010).
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CAPÍTULO III

Recomendações finais
Conclui-se que ordenamento territorial é o conjunto de princípios, directivas e regras que
visam garantir a organização do espaço nacional através de um processo contínuo, flexível e
participativo na busca do equilíbrio entre o homem, o meio físico e os recursos naturais, com
vista a promoção do desenvolvimento sustentável. O ordenamento territorial obedece alguns
princípios como igualdade, equidade, interesse público, liberdade e sustentabilidade. Em
Moçambique o plano de ordenamento territorial obedece três níveis nomeadamente; nível
nacional, nível provincial e nível distrital, onde cada um dos níveis tem seus dispositivos
específicos no qual são regidos. Ainda o processo de ordenamento territorial constitui um
grande desafio, visto que, prevalecem praticas sócio culturais que fazem com que hajam
usurpação de espaços com pretextos familiares e históricos.
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CAPÍTULO IV

Referências Bibliográficas
Alves, M. F. L. (1998). O contributo dos planos de ordenamento da orla
costeira para o ordenamento e gestão da zona costeira em Portugal. Porto

Baud, P. Et al (1999). Dicionário de Geografia. Plátano


Editora

Dicionário da Língua Portuguesa (s.d.). Obtido em 2023, de


http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx.

Ferro, B. J (2019) planeamento na Administração Pública-isced. Beira, Moçambique

Programa Nacional de Políticas de Ordenamento do Território – Relatório.


Anexo à Lei nº57/2007, de 4 de Setembro, que aprova o Plano Nacional de
Políticas de Ordenamento do Território, rectificado pela declaração nº80-A, de
7 de Setembro de 2007 e nº103-A, de 2 de Novembro de 2007.

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