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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Princípios que Regem Actuação da Administração Pública.............................................3

Características da Administração Pública em Moçambique.............................................5

Princípios da administração pública..................................................................................6

Princípio da Prossecução do Interesse Publico.................................................................7

Princípio da Igualdade.......................................................................................................8

Princípio da Proibição da Discriminação..........................................................................8

Conclusão........................................................................................................................10

Bibliografia......................................................................................................................11

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Introdução
O conhecimento que se pretende brindar neste trabalho tem como tema Princípios que
Regem Actuação do interesse Público. Portanto no desenvolvimento deste trabalho
abordarei conceitos básicos e fundamentais, suas funções e aplicações de algumas
medidas.

O objectivo deste trabalho é de trazer conhecimentos teóricos e práticos relativos ao


tema em causa.

Para que fosse possível a realização do presente trabalho, teve como metodologia de
trabalho a consulta bibliográfica.

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Princípios que Regem Actuação da Administração Pública
Ao se buscar uma conceituação para o que sejam os princípios, acabamos por chegar à
uma definição simples, mas abrangente - princípios são proposições que contém as
directrizes estruturais de determinada ciência, pelos quais seu desenvolvimento deverá
pautar-se.

A Administração Pública serve o interesse público e na sua actuação respeita os direitos


e liberdades fundamentais dos cidadãos. Os órgãos da Administração Pública obedecem
à Constituição e à lei e actuam com respeito pelos princípios da igualdade, da
imparcialidade, da ética e da justiça (Artigo 249 da Constituição da República). A
Administração Pública estrutura-se com base no princípio de descentralização e
desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência dos seus serviços sem
prejuízo da unidade de acção e dos poderes de direcção do Governo. A Administração
Pública promove a simplificação de procedimentos administrativos e a aproximação dos
serviços aos cidadãos (artigo 250). O Decreto nº 30/2001 de 15 de Outubro que aprova
as Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública estabelece os
seguintes princípios da actuação da Administração Pública:

 Princípio da legalidade;

 Princípio da prossecução do interesse público e protecção dos direitos e


interesses dos cidadãos;

 Princípio da justiça e da imparcialidade;

 Princípio da transparência da Administração Pública;

 Princípio da colaboração da Administração com os particulares;

 Princípio da participação dos particulares;

 Princípio da decisão;

 Princípio da celeridade do procedimento administrativo;

 Princípio da fundamentação dos actos administrativos;

 Princípio da responsabilidade da Administração Pública;


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 Princípio da igualdade e da proporcionalidade.

O Decreto nº 30/2001 estabelece igualmente no domínio das garantias de imparcialidade


as condições de impedimento, da arguição e declaração do impedimento, a escusa e
suspeição, a competência, a delegação de competência, a publicidade do acto de
delegação ou subdelegação, os poderes do delegante, a substituição ou acumulação de
funções e a extinção da delegação entre outras disposições inerentes à organização e
procedimentos administrativos.

Administração Publica

Administração Pública ou Gestão da Organização Pública é o conjunto de órgãos,


serviços e agentes do Estado, que asseguram a satisfação das necessidades da
colectividade, sejam elas: segurança, saúde, educação, em resumo, o bem-estar da
população (CHIAVENATO, 2008).

1. Em sentido amplo, a Administração Pública, subjectivamente considerada,


compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais
(Governo), aos quais incumbe traçar os planos de acção, dirigir, comandar,
como também os órgãos administrativos, subordinados, dependentes
(Administração Pública, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os
planos governamentais; ainda em sentido amplo, porém objectivamente
considerada, a administração pública compreende a função política, que traça as
directrizes governamentais e a função administrativa, que as executa;

2. Em sentido estrito, a Administração Pública compreende, sob o aspecto


subjectivo, apenas os órgãos administrativos e, sob o aspecto objectivo, apenas a
função administrativa, excluídos, no primeiro caso, os órgãos governamentais e,
no segundo, a função política (MARQUES, 2000).

Segundo ensina Maria Sylvia Zanella DI PIETRO o conceito de administração pública


divide-se em dois sentidos: “Em sentido objectivo, material ou funcional, a
administração pública pode ser definida como a actividade concreta e imediata que o
Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a consecução dos
interesses colectivos. Em sentido subjectivo, formal ou orgânico, pode-se definir
Administração Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos
quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado”. Podemos então

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definir a organização pública como um sistema complexo de estrutura e redes que
interactuam para resolver problemas públicos (MADUREIRA, 2005).

Actualmente, percebe-se na administração pública a obrigação de prestar serviços com


qualidade, responsabilidade, não se esquecendo de seus princípios fundamentais como:
a legalidade, impessoalidade, a moralidade, publicidade e a eficiência.

Características da Administração Pública em Moçambique


Desde a independência a administração pública em Moçambique sofreu várias
alterações tendo apresentado as principais características:

 1975-87: Exercício do controle e autoridade das estruturas administrativas de


nível central e falta de autonomia e de poder de decisão dos governos locais
(províncias e distritos).

 1987-90-2001: Surgimento da administração indirecta do Estado, privatização e


criação de formas descentralizadas de gestão pública e estabelecimento de
estruturas administrativas autónomas.

 2001-20…: Transformações do modelo de administração tradicional,


modernização e institucionalização primeiramente de princípios da Nova Gestão
Pública (NGP) e mais recentemente do Novo Serviço Público (NSP).

Administração Publica

Administração Pública ou Gestão da Organização Pública é o conjunto de órgãos,


serviços e agentes do Estado, que asseguram a satisfação das necessidades da
colectividade, sejam elas: segurança, saúde, educação, em resumo, o bem-estar da
população (CHIAVENATO, 2008).

1. Em sentido amplo, a Administração Pública, subjectivamente considerada,


compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais
(Governo), aos quais incumbe traçar os planos de acção, dirigir, comandar,
como também os órgãos administrativos, subordinados, dependentes
(Administração Pública, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os
planos governamentais; ainda em sentido amplo, porém objectivamente

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considerada, a administração pública compreende a função política, que traça as
directrizes governamentais e a função administrativa, que as executa;

2. Em sentido estrito, a Administração Pública compreende, sob o aspecto


subjectivo, apenas os órgãos administrativos e, sob o aspecto objectivo, apenas a
função administrativa, excluídos, no primeiro caso, os órgãos governamentais e,
no segundo, a função política (MARQUES, 2000).

Segundo ensina Maria Sylvia Zanella DI PIETRO o conceito de administração pública


divide-se em dois sentidos: “Em sentido objectivo, material ou funcional, a
administração pública pode ser definida como a actividade concreta e imediata que o
Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a consecução dos
interesses colectivos. Em sentido subjectivo, formal ou orgânico, pode-se definir
Administração Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos
quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado”. Podemos então
definir a organização pública como um sistema complexo de estrutura e redes que
interactuam para resolver problemas públicos (MADUREIRA, 2005).

Actualmente, percebe-se na administração pública a obrigação de prestar serviços com


qualidade, responsabilidade, não se esquecendo de seus princípios fundamentais como:
a legalidade, impessoalidade, a moralidade, publicidade e a eficiência.

Princípios da administração pública


Em Moçambique, a gestão das organizações públicas é feita com base na aplicação de
princípios da administração ou gestão pública a destacar:

Princípio da Legalidade

De acordo com o princípio da legalidade, as organizações públicas Moçambicanas


devem seguir e cumprir as regras definidas nos instrumentos legais relativos à sua
constituição, à sua estrutura e ao seu funcionamento, para que seja possível implementar
um sistema de gestão que aplique uma Boa Governação.

Princípio da Equidade

Este princípio visa que todos os membros, trabalhadores, doadores e beneficiários das
intervenções de uma determinada associação devem ser tratados de forma justa e

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imparcial, o que significa que não devem existir dentro da associação atitudes ou
práticas de discriminação e que a mesma deve obedecer e seguir práticas de gestão de
recursos humanos que permitam tratar a todos de forma igual.

Princípio da Ética

A ética compreende um conjunto de regras e princípios que procuram estimular e criar


valores comuns aos membros de um grupo. No caso de uma organização pública (ex.
associação), a ética representa a forma pela qual, as normas morais de cada um se
aplicam às actividades e aos objectivos da associação e reflecte as escolhas que os
membros da mesma fazem no que diz respeito às suas próprias actividades e às dos
restantes elementos da associação.

Porque através dela se pode evitar a prática de qualquer forma de acções consideradas
ilícitas, tais como a corrupção, o suborno, e até mesmo as situações em que algum
membro ou funcionário da associação pretenda utilizar os recursos da associação para o
seu benefício próprio.

É importante referir que, por um lado, a Boa Governação só é autêntica numa


associação que adopta e dissemina os princípios éticos, e, por outro, para que uma
associação seja ética, ela deverá seguir os caminhos da Boa Governação.

Princípio da Transparência

A transparência é um mecanismo que implica que as decisões dentro de uma associação


sejam tomadas e colocadas em prática de acordo com as regras definidas e que a
informação esteja disponível e directamente acessível para aqueles que sejam
directamente afectados por tais decisões. Lado a lado com a ética, é um pilar para a
gestão da organização a todos os níveis de funcionamento e de relações que existem
dentro dela. Este princípio valoriza a uniformidade e a transparência na divulgação de
todas as informações internas e externas da associação, de modo completo, preciso,
oportuno e que seja compreensível para todos os seus membros e trabalhadores.

Princípio da Prossecução do Interesse Publico


Os órgãos da Administração Pública, observando o princípio da boa-fé, prosseguem o
interesse público, sem prejuízo dos direitos e interesses dos particulares protegidos pela
lei Moçambicana.
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Princípio da Igualdade
O princípio da igualdade encontra-se consagrado no artigo 16.º da Constituição.
Representando um princípio geral aplicável aos direitos fundamentais, este, como toda a
norma constitucional, deve ser interpretado em conjunto com os princípios
fundamentais da Constituição. O artigo 1.º-1 consagra como alguns dos princípios
fundamentais, a dignidade da pessoa humana e o Estado de direito democrático, sendo o
primeiro a raiz do próprio princípio da igualdade, e o segundo a base da garantia de
igualdade perante a lei. Nos termos do artigo 16.º, n.º 1:

“Todos os cidadãos são iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos estão sujeitos
aos mesmos deveres”

O número 1 deste artigo prevê dois princípios jurídicos: o princípio da

Igualdade, na sua dimensão formal (igualdade perante a lei) e o princípio da


universalidade dos direitos fundamentais (“todos os cidadãos gozam dos mesmos
direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres”). O princípio da universalidade e a
questão da titularidade dos direitos fundamentais já foi abordado no terceiro Capítulo
acima (38).

No que respeita ao princípio da igualdade, este deve ser entendido como de aplicação
verdadeiramente universal, sendo também os cidadãos estrangeiros ou apátridas
residentes em Timor-Leste titulares desta garantia fundamental (admitem-se excepções,
por exemplo, no âmbito dos direitos políticos). Diferente não poderia ser este
entendimento, identificando-se, no entanto, uma evidente disparidade no próprio texto
do artigo 16.º, o qual determina no seu número 2 que “ninguém pode ser discriminado”,
ao passo que o n.º 1, que consagra o princípio da igualdade, utiliza um termo mais
redutor, “cidadãos”. Vale a pena notar que a DUDH prevê a garantia de igualdade a
todos os indivíduos. Ainda, a prática do Tribunal de Recurso mostra-nos a aplicação, em
2010, do princípio da igualdade previsto no artigo 16.º-1 da Constituição a cidadãos
estrangeiros.

Princípio da Proibição da Discriminação


Princípio da justiça e da imparcialidade: Proíbe a discriminação e a participação nos
actos, contratos ou decisões em que se tenha interesse próprio ou estejam em causa

8
interesses de personalidades e ou entidades próximas, tal como cônjuge, unido de facto,
parente, afim.

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Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho de fundamentos do tema Princípios que regem
actuação Administração Publica, conclui que os estudos sobre Administração Publica,
proporcionou-me conceitos fundamentais da administração pública e como implementá-
los na sociedade.

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Bibliografia
Chichava, Prof. Dr. J. A. Conceição, Evolução da Administração Pública 12) Anuário
Estatístico dos Funcionários e Agentes do Estado, publicado pelo Ministério da Função
Publica, 1ª Edição 2008.

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