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Discentes:
1. Introdução...............................................................................................................................4
1.1. Objectivos........................................................................................................................4
2. Modelos Actualistas................................................................................................................5
3. Modelos Históricos.................................................................................................................6
3.1.1. Reengenharia.............................................................................................................9
3.1.2. Reinvenção..............................................................................................................10
5. Conclusão..............................................................................................................................12
Referências Bibliográficas........................................................................................................13
1. Introdução
Para modelar os sistemas de gestão pública, não é tarefa fácil para qualquer gestor ou
Administrador. Aqui alguns autores como Henry Mintzberg e Peters, analisam o resultado da
adopção como paradigma dominante da nova gestão publica ou reforma de sector publico e as
suas consequências para a administração tradicional, foi nesse sentido que surgiram modelos
diferentes que constam na análise comparada das reformas administrativas. Este é chamado
por abordagem Actualista, por restringir a sua análise aos modelos existentes. Por outro lado,
apresentamos os outros autores como Peter self, Jan-Erik Lane e Jocelyne Bourgon, que
analisam historicamente, a evolução da Administração Pública, fazendo a procura de tipos
que caracterizam determinadas fases históricas. Para o autor Peter Self, a evolução da
Administração Pública esta associado à do Estado, havendo paralelismo nessa caracterização,
ou seja, falar do modelo de gestão pública ou reforma do sector público é o mesmo que falar
simultaneamente de tipo de Estado, e ainda mais, o tipo de Estado e o correspondente modelo
de gestão publica assentam uma dada posição ideológica. Para o aprofundamento deste
contexto dos modelos de reforma pública, o grupo académico foi incumbido de trazer mais
desenvolvimento do mesmo conteúdo, abordando especificamente os Modelos de Reforma do
Sector Público, nomeadamente: Reinvenção da Governação e Reengenharia do Processo.
1.1. Objectivos
Este trabalho de pesquisa académica, tem como objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Especificos
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2. Modelos Actualistas
De acordo com Rocha (2011), quando falamos dos modelos actualistas, tratamos de vários
modelos de gestão pública que resultam de influência da nova gestão publica. Para o autor
Mintzberg (1996) citado por Rocha (2011, p.23), o mais relevante, começa por caracterizar
três princípios que informam a definição dos modelos. (p.23)
Em terceiro lugar, a separação entre política e administração é um mito. Pelo que é difícil
falar em modelos de Governos. Assim Mintzberg (1996) citado por Rocha (2011, p.24),
posiciona-se fazendo a distinção dos seguintes modelos:
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O autor conclui que não existe um melhor caminho “one best way”. Funciona com todos os
modelos. A recolha de impostos não funciona sem uma estrutura burocrática e mecanicista e
nenhum governo pode funcionar sem uma grande dose de controlo normativo. Em poucas
palavras o Governo é um sistema electrónico. (p.24)
Por outro lado, Guy Peters (2001) citado por Rocha (2011, p.25), caracteriza em primeiro
lugar, a Administração Pública Clássica da seguinte forma:
O modelo de mercado assume que o mercado é o instrumento mais adequado para alocar
recursos na sociedade.
3. Modelos Históricos
De acordo Rocha (2011) com diferente dos autores anteriores (modelo Actualista), os outros
autores fazem uma análise histórica da evolução da gestão pública. (p.26)
O primeiro autor Jan-Erik Lane (2001) citado Rocha (2011, p.26), apresenta uma
caracterização teórica dos modelos de gestão pública, diferenciando:
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Teoria clássica;
Modelo de gestão;
Abordagem das Políticas Publicas;
New Public Management (Nova Gestão Publica).
Foi a primeira grande critica deste modelo dada por Dwight Waldo em Administrative State
(1948), que dizia que era inconsistente em suas recomendações em pressupostos que não
resistem ao juízo critico. Rocha (2011):
Por sua vez, P. Applelby em Policy and Administration (1944), critica o princípio da dicotomia entre a
política e a administração por não corresponder a realidade. Finalmente, Chester Barnard em The
Fuctions of Executive (1938), ao integrar os aspectos informais e formais das organizações,
descredibiliza a organização como máquina. (p.27)
O Modelo de Gestão é, pela primeira vez, desenvolvido por Herbert Simon, modelo de gestão
é mais relevante do que o modelo administrativo porque estabelece uma relação entre
actividades e objectivos que visam prosseguir.
As novas abordagens não devem limitar-se ao modelo de gestão. Porque descreve todo o
conjunto de operações do Governo. O Modelo das Políticas Publicas começa com a ideia do
ciclo político que inclui a execução das políticas. (p.27)
O novo modelo, New Public Management, se apresenta como a alternativa ao modelo
clássico, bem como ao de gestão e ao das políticas públicas.
Outro autor do Modelo Histórico é o Jocelyne Bourgon (2007) citado por Rocha (2011), que
nos apresenta três modelos da gestão Publica:
Por último, o autor Peter Self (1997) citado por Rocha (2011, p.29), identifica as seguintes
teorias da administração e da gestão publica:
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Administração Científica (1856-1945): tem duas dimensões que são a separação da
política e da Administração em ordem a evitar o favorecimento político e a
imparcialidade e a neutralidade dos funcionários públicos.
Modelo Pluralista: aqui negam-se a racionalidade das decisões políticas e, por
conseguinte, a separação entre política e administração e o caracter científico de
gestão pública.
Modelo do New Public Management (1975-2000): a necessidade de reduzi a despesa
publica, cortar nos serviços públicos e maximizar o papel de mercado.
Modelo de Governação- trata-se do aparecimento do conceito de Governação, onde
desloca a preocupação para a cooperação e parceria com outros actores para além do
Estado, em ordem a implementar e a gerir as políticas públicas.
“Simultaneamente, uma filosofia e um conjunto de princípios de management que podem ser usados
para mudar a organização. Os pilares desta filosofia são os conceitos da melhoria continua da
organização, o aumento da satisfação da análise quantitativa, como forma de medir a melhoria dos
serviços.” (p.55)
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qualidade pode não aumentar a despesa publica, alem de clientes satisfeitos são eleitores que
votam no partido do Governo. (p.56)
3.1.1. Reengenharia
De acordo com Rocha (2011, p.56), a palavra reengenharia foi pela primeira vez introduzida
por artigo publicado em 1990 por Machel Hammer na Revista da Harvard de Negócios e mais
tarde com James Champy, publicaram o livro chamado Reegineering the corporation.
A Manifest for Business Revolution (1993).
Assim, os actores definem reengenharia empresarial como o repensar fundamental e a
reestrutura dos processos empresarias que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores
críticos e contemporâneos do desempenho, tais como, custos, qualidade, atendimento e
velocidade. (p.56)
Esta reestruturação radical refere-se aos processos e não a organização tradicional centrada
nas tarefas. Embora muitos vêm a reengenharia como um revivalismo do Taylorismo que se
tem traduzido na diminuição de custos obtida pela redução da mão-de-obra.
Ela tornou-se moda porquanto a mudança adquire um ritmo mais acelerado para o qual
contribuem o aumento de clientes, a globalização dos negócios, a redução do ciclo da vida dos
produtos e a mudança tecnológica. A mudança deixa de ser excepção, para se a normalidade.
Os clientes ganham poder, o que é facilitado pela maior disponibilidade da informação,
podendo escolher entre mais alternativas num mercado fragmentado. Ela também se instala-se
a crise, porquanto as organizações não se adaptaram as mudanças que as rodeiam e em muitos
casos falharam pois exige-se rapidez de resposta e flexibilidade, e por fim, é requerido um
melhor desempenho, ou seja, e, termos de qualidade, sendo eliminadas as organizações que
não o conseguem.
Em poucas palavras para Rocha (2011, p.58), a reengenharia é uma filosofia gestão que
procura alterar os processos em ordem a aumentar a eficiência, a eficácia e a capacidade
competitiva, implica mudanças de estrutura organizativa na cultura e nos sistemas de gestão.
Na teoria a reengenharia tem sucesso quando aplicada ao sector público, mas na prática a sua
introdução na Administração Pública levanta várias dificuldades segundo Halachmi (1995)
citado por Rocha (2011, p.58).
A situação da reengenharia nas organizações publicas, normalmente defronta-se com a
oposição dos sindicatos, porquanto está associada a redução do pessoal, à alteração de tarefas
e carreiras e a necessidade de reaprendizagem profissional. As organizações públicas não
podem ser modernizadas, isoladamente, já que se relacionam entre si e as alterações de uma
pode trazer rupturas nas outras. Porem o processo de decisão na Administração Pública é, por
natureza, incremental.
As reformas radicais têm consequências no suporte eleitoral dos partidos políticos
dinamizadores de reformas.
A cultura do sector público constitui outro obstáculo a adopção de processos de reengenharia
dos serviços públicos, já que a segurança é uma das razões que justifica a entrada no serviço
público de forma a aumentar a concorrência entre diversas agências e a promover alterações
dos seus processos.
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3.1.2. Reinvenção
A reinvenção é, segundo G. Frederickson (1996) citado por Rocha (2011, p.59), a face
americana da Nova Gestão Pública, aparecendo como alternativa ao Estado Administrativo
vigente ao longo de 200 anos, para dar lugar à Administração Empresarial.
O conceito de reinvenção da governação foi desenvolvido por David Osborne e por Ted
Gaebler, segundo Rocha (2011, p. 59) em Reinventing Governament: How the Entrepreneuril
Spirit is Transforming Governament (1992), e depois foi aplicado à Administração Publica
Americana através do relatório de Gore, segundo este relatório Gore:
A boa gestão não modela o seu comportamento por regras, mas da prioridade as
obtenções de resultados.
A boa gestão aposta na satisfação dos clientes e por isso cria mecanismos de
conhecimento permanentes e rigorosos da sua opinião e vontade;
A eficiência pode ser conseguida, eliminado a concentração de poderes, permitindo
que as pessoas entrem cada vez mais em contacto com os problemas e tenham maior
capacidade de decisão:
A boa gestão exige continua reinvenção de métodos recorrendo, a reengenharia de
processos e à avaliação rigorosa de resultados sendo conhecida por a avaliação de cada
agência estadual e identificação de desperdícios e ineficiência, bem como mudança
cultural e dos funcionários.
Em poucas palavras, a reinvenção trata-se de um movimento eclético, cujo elementos se vão
buscar a várias correntes do pensamento de gestão e cujo o objectivo é substituir a
Administração Tradicional por uma Administração Empresarial.
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públicos. O governo de Thatcher defendia estas medidas por reconhecer ser necessário encetar
uma reforma dos serviços públicos e principalmente do quadro profissional que os liderava.
De tudo o que foi referido resulta a utilização da managerização e da marketização, como as
principais características da reforma britânica. Nesse modelo não se deve confundir com as
outras experiências, nomeadamente a Norte Americana, porque elas não são iguais. Essas
desigualdades provêm de diferentes culturas políticas, sociais e culturais. (p.94)
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5. Conclusão
Depois de imensa pesquisa sobre os modelos de Reforma do Sector Público, abortando
especificamente os modelos de Reinvenção da Governação e Reengenharia de Processo, o
grupo conclui que: é na Gestão de Qualidade Total onde encontramos os modelos de
Reinvenção e Reengenharia, a Gestão de Qualidade Total tem tido sucesso na Administração
pública, onde se interferiu em muitos serviços públicos e sendo a absorvida pela Nova gestão
de administração. A reengenharia, por sua vez é uma filosofia gestão que procura alterar os
processos em ordem a aumentar a eficiência, a eficácia e a capacidade competitiva, implica
mudanças de estrutura organizativa na cultura e nos sistemas de gestão. Na teoria a
reengenharia tem sucesso quando aplicada ao sector público, mas na prática a sua introdução
na Administração Pública levanta várias dificuldades, tais como, oposição dos sindicatos,
porquanto está associada a redução do pessoal, à alteração de tarefas e carreiras e a
necessidade de reaprendizagem profissional, também tem consequências no suporte eleitoral
dos partidos políticos dinamizadores de reformas e finalmente a cultura do sector público
constitui outro obstáculo a adopção de processos de reengenharia dos serviços públicos, já
que a segurança é uma das razões que justifica a entrada no serviço público de forma a
aumentar a concorrência entre diversas agências e a promover alterações dos seus processos.
Por outro lado, a reinvenção trata-se de um movimento abrangente, cujo elementos se vão
buscar a várias correntes do pensamento de gestão e cujo o objectivo é substituir a
Administração Tradicional por uma Administração Empresarial. Depois apresentamos os dois
lados na perpectiva histórica no caso Britânico e Norte-Americano onde não se confundem,
porque elas não são iguais e essas desigualdades provêm de diferentes culturas políticas,
sociais e culturais.
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Referências Bibliográficas
Rocha, O. A.J. (2011) Gestão Pública: Teorias, modelos e praticas. Lisboa: Escolar Editora.
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