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Introdução...................................................................................................................................................2
A Governança Participativa.............................................................................................................3
A Institucionalização da Governança Participativa em Moçambique.............................................4
As Instâncias de Participação no Contexto Municipal....................................................................5
As Diretrizes da Gestão Participativa..............................................................................................5
A Dinâmica do Envolvimento dos Cidadãos no Município............................................................6
Fases das políticas públicas.............................................................................................................7
Os atores das Políticas Públicas.......................................................................................................8
Processo politicas publicas..............................................................................................................9
Direito Administrativo.....................................................................................................................9
Princípios.......................................................................................................................................10
Princípios do Direito Administrativo expressos no caput do art. 37 da Constituição:..................10
Poderes...........................................................................................................................................10
Tipos de poderes administrativos:................................................................................................10
Estrutura da Administração Pública..............................................................................................11
Conclusão......................................................................................................................................12
Referências bibliográficas :...........................................................................................................13
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Introdução
Primeiro, surgiram como complemento das transformações políticas e econômicas intensas que
foram introduzidas pela Constituição da República de Moçambique (CRM) de 1990. A
constituição produziu uma reforma do Estado que modificou o sistema político de poder popular
socialista e o regime de governo de partido único dirigido pela Frente de Libertação de
Moçambique (FRELIMO), que haviam sido instaurados em 1975 quando do alcance da
independência nacional do regime colonial português.
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A Governança Participativa
As discussões sobre as questões da GP tiveram sua origem a partir da segunda metade do século
XX e destacam-se na literatura internacional no âmbito do que se tem designado de New
Governace Paradigm (OSBORNE, 2006). Atualmente, a GP possui um enorme conjunto de
abordagens teóricas, sendo referenciada sobretudo nas análises que exploram as virtudes
positivas, inovações e limitações da introdução do modelo de participação social no processo de
gestão pública (Chhotray & Stoker 2009; Gaventa & Barrett, 2012; Farazmand, 2012). No
contexto nacional de Moçambique, existem trabalhos importantes que abordam o tema da
participação no nível distrital (Forquilha & Orre, 2012) e no âmbito das experiências da gestão
municipal (Nguenha, 2009; Canhanga, 2009).
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interorganizacionais. Limitaremos nossa reflexão neste trabalho às duas primeiras perspectivas
citadas acima.
Observamos que, no contexto moçambicano, a GP foi estabelecida pelo governo por diretrizes
que preveem a articulação entre o Estado e as entidades da sociedade civil, por meio da criação e
implementação de mecanismos de consulta e participação popular que estão voltados a
influenciar na elaboração da agenda e ações dos diferentes entes governamentais (municipais e
distritais). O Quadro apresenta de forma resumida o enquadramento dado ao processo de
construção dessas instâncias de participação no país.
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- Participação popular na formulação, na
execução, no monitoramento e na
Avaliação de programas e políticas públicas.
- Direito à informação, à transparência e ao
controle social nas ações públicas.
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No entanto, compreendemos que os ideais dessa nova tendência na gestão pública moçambicana
foram aperfeiçoados no âmbito da implementação da Estratégia Global de Reforma do Setor
Público (EGRSP) na fase I (2001-2005) e na fase II (2006-2011) aprovada pelo governo em
2001, que estabelecera a participação social na gestão como um dos pilares do processo
governativo e componente fundamental para a melhoria dos processos de tomada de decisão e do
desempenho da administração pública (Ciresp, 2001, p. 18).
Importa esclarecer que, inicialmente, essas duas normas instituíram as bases para a criação dos
CLs no contexto dos OLE e não dos OPL e definiram que os seus órgãos “asseguram a
participação dos cidadãos, das comunidades locais, das associações e de outras formas de
organização, que tenham por objeto a defesa dos seus interesses, na formação das decisões que
lhes disserem respeito”. Pretendeu-se a formalização das arenas participativas como mecanismo
de influência das ações dos governos locais pela apresentação de opinião e formação da vontade
geral acerca das políticas públicas. As primeiras experiências de criação de CLs nos OLE
surgiram em 2006, e sua missão era basicamente colaborar com a preparação de projetos de
desenvolvimento local comunitário.
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exercício da atividade de gestão e da implementação das ações governamentais. São todas de
carácter consultivo, exercendo a responsabilidade de emitir opiniões e apreciar determinados
assuntos que são apresentados para o aconselhamento, portanto não são de cunho deliberativo.
O reconhecimento dos problemas que precisam ser solucionados de imediato ganham espaço na
agenda governamental. Entretanto, nem tudo que está na agenda será solucionado
imediatamente. Saiba que o planejamento é flexível e que a viabilização de projetos depende de
alguns fatores. São esses:
Avaliação do custo-benefício
Recursos disponíveis
A urgência que o problema pode tomar por uma provável mobilização social
Necessidade política
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Portanto, a segunda etapa é caracterizada pelo detalhamento das alternativas já definidas na
agenda.
Com as todas as alternativas avaliadas, na terceira fase se define qual será o curso de ação
adotado. São definidos os recursos e o prazo temporal da ação da política.
É um elemento crucial para as políticas públicas. A avaliação deve ser realizada em todos os
ciclos, contribuindo para o sucesso da ação. Também é uma fonte de aprendizado para a
produção de melhores resultados. Nela se controla e supervisiona a realização da política, o que
possibilita a correção de possíveis falhas para maior efetivação. Inclui-se também a análise do
desempenho e dos resultados do projeto. Dependendo do nível de sucesso da política, o poder
público delibera se é necessário reiniciar o ciclo das políticas públicas com as alterações
cabíveis, ou se simplesmente o projeto é mantido e continua a ser executado.
Aos grupos que integram o Sistema Político, apresentando reivindicações ou executando ações,
que serão transformadas em Políticas Públicas, denominamos de Atores.
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Existe importante diferença no modo de agir de cada um desses segmentos.
Os políticos são eleitos com base em suas propostas de políticas apresentadas para a população
durante o período eleitoral e buscam tentar realizá-las. As Políticas Públicas são definidas no
Poder Legislativo, o que insere os Parlamentares (vereadores e deputados) nesse processo
A investigação desenvolvida tem como objetivo principal descobrir até que ponto existe uma
estratégia integrada que serve de pano de fundo à política de cooperação para o desenvolvimento
formulada no período em análise, bem como estudar quais os mecanismos de implementação
definidos. Assim, o objetivo prende-se em analisar até que ponto existe uma preocupação em
gerir todo o processo em que a política de cooperação para o desenvolvimento se desenrola, com
vista a maximizar o grau de eficácia alcançado.
Direito Administrativo
Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata de princípios e regras que
disciplinam a função administrativa e que abrange entes, órgãos, agentes e atividades
desempenhadas pela Administração Pública na consecução do interesse público.
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Princípios
Segundo Alexy , princípios são mandamentos de otimização, que se caracterizam pelo fato de
poderem ser cumpridos em diferentes graus. A medida imposta para o cumprimento do princípio
depende: (a) das possibilidades reais (fáticas), extraídas das circunstâncias concretas; e (b) das
possibilidades jurídicas existentes.
impessoalidade;
moralidade;
publicidade; e
Eficiência, sendo que este último foi acrescentado pela Emenda Constitucional nᵒ 19/98.
Poderes
Para realizar suas atividades, a Administração Pública detém prerrogativas ou poderes.
Conforme clássica exposição de Celso Antônio Bandeira de Mello 6, tais poderes são poderes-
deveres, ou seja, poderes subordinados ou instrumentais aos deveres estatais de satisfação dos
interesses públicos ou da coletividade.
os decorrentes da hierarquia;
disciplinar;
normativo; e
de polícia.
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Estrutura da Administração Pública
Desconcentração indica, na definição de Hely Lopes Meirelles 10, a repartição de funções entre
vários órgãos (despersonalizados) de uma mesma administração, sem quebra de hierarquia.
Em razão do grau: nos distintos escalões de patamares de autoridade, como, por exemplo,
diretoria, chefias etc.
Pelo critério territorial: que toma por base a divisão de atividades pela localização da
repartição, como nas administrações regionais das Prefeituras.
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Conclusão
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Referências bibliográficas :
1. NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 6.
2. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2010. p. 49.
3. ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Tradução de Ernesto Garzón
Valdés. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2002. p. 83.
4. NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 54.
5. Para uma visão crítica e contextualizada da Reforma, ver. NOHARA, Irene Patrícia.
Reforma Administrativa e burocracia: impacto da eficiência na configuração do Direito
Administrativo brasileiro. São Paulo: Atlas, 2012. Passim.
6. BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Malheiros, 2008. p. 71.
7. Diferentemente do propugnado por Meirelles, que fala em poder vinculado.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros,
2009. p. 120.
8. Cf. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2010. p.
94.
9. NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 137.
10. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros,
2009. p. 752.
11. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2010. p.
196.
12. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros,
2009. p. 181.
13. NOHARA, Irene Patrícia. O motivo no ato administrativo. São Paulo: Atlas, 2004. p. 49.
14. Neste sentido. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo:
Atlas, 2010. p. 623, e MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São
Paulo: Malheiros, 2009. p. 691.
15. NOHARA, Irene Patrícia; MARRARA, Thiago. Processo Administrativo: Lei nᵒ
9.784/99 Comentada. São Paulo: Atlas, 2009. p. 20.
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