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Eliminação de Resíduos

A eliminação de resíduos, por definição é a operação que visa dar um destino final adequado aos
resíduos nos termos previstos do Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei nº 73/2011, de 17 de Junho, pelo Decreto-Lei nº 165/2014, de 5 de
Novembro, Decreto-Lei nº 75/2015, de 11 de Maio, Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março e Decreto-
Lei n.º 71/2016, de 4 de Novembro, nomeadamente:

Deposição sobre o solo ou no seu interior, por exemplo em aterro sanitário;

1. Tratamento no solo, por exemplo biodegradação de efluentes líquidos ou de lamas de


depuração nos solos;
2. Injecção em profundidade, por exemplo injecção de resíduos por bombagem em poços,
cúpulas salinas ou depósitos naturais;
3. Linguagem, por exemplo, descarga de resíduos líquidos ou de lamas de depuração em
poços, lagos naturais ou artificiais;
4. Depósitos subterrâneos especialmente concebidos, por exemplo, deposição em
alinhamentos de células que são seladas e isoladas umas das outras e do ambiente;
5. Descarga em massas de águas, com excepção dos mares e dos oceanos;
6. Descarga para os mares e ou oceanos, incluindo inserção nos fundos marinhos;
7. Tratamento biológico não especificado em qualquer outra parte da norma legal, que
produz compostos ou misturas finais que são rejeitados por meio de qualquer das
operações enumeradas de 1 a 12);
8. Tratamento físico-químico não especificado em qualquer outra parte da norma legal, que
produz compostos ou misturas finais rejeitados por meio de qualquer das operações
enumeradas de 1) a 12), por exemplo evaporação, secagem ou calcinação;
9. Incineração em terra;
10. Incineração no mar;
11. Armazenagem permanente, por exemplo, armazenagem de contentores numa mina;
12. Mistura anterior à execução de uma das operações enumeradas de 1) a 12);
13. Reembalagem anterior a uma das operações enumeradas de 1 a 13);
14. Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de 1) a
14) com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é
efectuada.
Assim sendo a operação “eliminação de resíduos” encontra-se abrangida pelo campo de
aplicação do Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, alterado e republicado pelo Decreto-
Lei nº 73/2011, pelo Decreto-Lei nº 165/2014, Decreto-Lei nº 75/2015, Lei n.º 7-A/2016, de 30
de Março e Decreto-Lei n.º 71/2016, de 4 de Novembro, que estabelece o regime geral da gestão
de resíduos, aplicando-se às operações de gestão de resíduos, e compreende toda e qualquer
operação de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de
resíduos, bem como às operações de descontaminação de solos e à monitorização dos locais de
deposição após o encerramento das respectivas instalações.

Cabe à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), as funções de Autoridade Nacional de


Resíduos, com vista a assegurar e acompanhar a implementação de uma estratégia nacional para
os resíduos, “mediante o exercício de competências próprias de licenciamento, da emissão de
normas técnicas aplicáveis às operações de gestão de resíduos, do desempenho de tarefas de
acompanhamento das actividades de gestão de resíduos, de uniformização dos procedimentos de
licenciamento e dos assuntos internacionais e comunitários no domínio dos resíduos”.

Importância de Manuseamento e Eliminação de Materiais Residuais

Matéria de protecção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a saúde....


Posteriormente, estes riscos residuais devem ser avaliados mais tarde, sendo..... manual do forno,
principalmente devido ao manuseamento da madeira..... sua importância, e sendo esta uma
prática chave para a prevenção de .

Processos de Eliminação dos Resíduos

O coprocessamento é uma técnica eficiente para destinação final de resíduos industriais, através
de um processo de valorização, que consiste no reaproveitamento / reciclagem de resíduos
industriais ou misturas de resíduos (materiais secundários), como substitutos parciais do
combustível e/ou da matéria-prima (na etapa de clinquerização), necessários ao processo de
produção de cimento.

O uso de fornos de clínquer como opção para a destinação final de resíduos apresenta uma série
de vantagens dentre as quais podemos citar:

• Solução definitiva sem geração de passivo ambiental (cinzas e efluentes líquidos);

• Baixo custo para a destinação final dos resíduos;

• Valorização de resíduos – através do reaproveitamento / reciclagem;


• Controle e monitoramento ambiental na fonte e entorno com geração de evidências de
atendimento à legislação ambiental;

• Minimização e gestão de riscos potenciais a saúde e ao meio ambiente;

• Economia de combustível convencional no processo;

• Conservação de fontes energéticas não renováveis e dos recursos naturais finitos;

• Ganho social.

Esta actividade denomina-se coprocessamento, pois ao mesmo tempo em que está acontecendo a
produção de clínquer, resíduos pré-transformados em substitutos parciais de combustível e/ou
matéria-prima estão sendo alimentados ao processo de clinquerização, em vias e taxas de
alimentação pré-definidas, onde a parte orgânica dos resíduos é destruída termicamente, havendo
o aproveitamento energético e a inorgânica é inertizada e se combina com os elementos já
existentes nas matérias-primas do cimento, não havendo geração de nenhum resíduo.

As características que tornam um forno de clínquer um ambiente apropriado para o tratamento de


resíduos perigosos são listadas a seguir:

• Altas temperaturas;

• Longo tempo de residência dos resíduos e gases no sistema forno;

• Alta turbulência dos gases;

• Ambiente alcalino natural;

• Estabilidade térmica do processo;

• Alta eficiência dos ECP´s;

• Eliminação completa dos resíduos (incorporação das cinzas ao clínquer).

Áreas de blendagem (mistura e prepara dos resíduos).

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