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CLASSE:11ª

TURMA: B1

TEMA: David Hume

Discente: Nills Assiquia Chunga

Maputo, ao 05 de Agosto 2020


Índice
Introdução.................................................................................................................................4
David Hume.................................................................................................................................5
Obras............................................................................................................................................6
Teoria do Conhecimento..............................................................................................................6
Empirismo e Racionalismo..........................................................................................................7
Últimos anos................................................................................................................................7
Frases de David Hume.................................................................................................................7
Conclusão.....................................................................................................................................9
Referências bibliográficas:.........................................................................................................10
Introdução

Este trabalho, pretendo dar a conhecer o pensamento de David Hume acerca da existência de
Divino (Deus), se ele se mostra ateu ou não e que argumentos utiliza para provar, ou não, a
existência de Deus. Foi um trabalho que exigiu um pouco de tempo e esforço mas consegui
concluí-lo e fiquei satisfeito com a obra final. Capítulo I – Sobre David Hume David Hume
nasceu em Edimburgo (Inglaterra) a 26 de Abril de 1711 e morreu a 25 de Agosto de 1776. Foi
um filósofo escocês que seu tornou famoso pelo seu empirismo radical e o seu ceticismo
filosófico. É considerado como um dos mais importantes pensadores do chamado iluminismo
escocês e da própria filosofia ocidental. Hume, opôs-se particularmente a Descartes que
considerava o espírito humano desde um ponto de vista metafísico. O estudo das suas obras
oscila entre aqueles que enfatizam o lado ceticista e os que enfatizam o lado naturalista. Por
muito tempo destacou-se em seu pensamento o ceticismo destrutivo.
David Hume

Foi filósofo, historiador, ensaísta e diplomata escocês, um dos mais importantes filósofos
modernos do Iluminismo.

Seus pensamentos foram revolucionários o que o levou a ser acusado de heresia pela Igreja
Católica por ter ideias associadas ao ateísmo e ao ceticismo. Por esse motivo, suas obras foram
acrescidas no "Índice dos Livros Proibidos" (Index Librorum Prohibitorum).

Inspirado nas correntes filosóficas do empirismo e do ceticismo, Hume foi um crítico do


racionalismo cartesiano em que os conhecimentos estavam associados à razão. Suas ideias foram
inspiradoras para diversos filósofos posteriores, como Immanuel Kant e Augusto Comte.

Nascido em Edimburgo, na Escócia, em 1711, Hume foi integrante de uma família de nobre
escoceses e desde pequeno demonstrou interesse pelas artes e filosofia.

Estudou Direito na Universidade de Edimburgo entre 1724 e 1726. Já que não se interessou
muito pelo curso, Hume se aprofundou nos conhecimentos sobre literatura, economia e filosofia.
Nas palavras do filósofo: "uma aversão insuperável a tudo o que não fosse as buscas da filosofia
e do conhecimento em geral".

Foi na França, em 1748, que escreveu sua Magnus Opus: Ensaio sobre o Entendimento Humano.
Além de escritor, ocupou cargos públicos, foi comerciante, professor e bibliotecário. Faleceu em
1776, com 65 anos em sua cidade natal.
Obras

Hume foi um ávido leitor e escritor e de suas obras merecem destaque:

 Tratado da Natureza Humana (1739-40)


 Ensaios Morais e Políticos (1742)
 Ensaio sobre o Entendimento Humano (1748)
 As Cartas Inglesas (1748)
 Investigações sobre o Princípio da Moral (1751)
 Discursos Políticos (1752)
 A História da Inglaterra (1754-62)
 História Natural da Religião (1757)
 Minha Vida (1776)

Teoria do Conhecimento

Hume desenvolveu sua teoria através de um método experimental de raciocínio. Para o filósofo,
o conhecimento é desenvolvido através da experiência sensível do ser humano, a qual está
dividida em duas partes: impressões e ideias.

A primeira estaria associada aos sentidos do ser humano (visão, tato, audição, olfato e paladar),
enquanto a segunda estaria associada as representações mentais resultantes das impressões

Essa teoria foi analisada em sua obra mais emblemática “Ensaio sobre o Entendimento

Empirismo e Racionalismo

O empirismo é uma corrente filosófica baseada na experiência e no saber científico, que por sua
vez, critica a metafísica donde não há experimentação.

Nesse caso, o empirismo critica a fé ou senso comum como gerador de conhecimentos, posto que
não tem fundamentação científica. Em resumo, para Hume, as impressões seria as causas das
ideias.
O racionalismo, por sua vez, difere do empirismo na medida em que está baseado no
desenvolvimento dos conhecimentos através das ciências exatas e não das experiências sensíveis.

Últimos anos

Em 1756, Hume foi acusado de heresia e de ateísmo, sendo alvo de um processo mal sucedido de
excomunhão.

Considerado um herege, os livros de Hume foram condenados pela Igreja Católica, sendo
incluídos no “Índice dos Livros Proibidos”.

Depois de uma estada de três anos em Londres, em 1769 Hume retirou-se definitivamente para
Edimburgo. Dedicou-se à revisão de sua obra e redigiu uma autobiografia, publicada após sua
morte.

Apesar da rejeição da Igreja e a recusa do mundo acadêmico, sua influência posterior na teoria
do conhecimento influenciou filósofos e pensadores como Kant, John Mill, e Augusto Conte.

David Hume faleceu em Edimburgo, na Escócia, no dia 25 de agosto de 1776.

Frases de David Hume

 A beleza não é uma qualidade inerente às coisas. Ela existe apenas na mente de quem as
contempla.
 A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.
 O coração do homem existe para reconciliar as contradições mais notórias.
 A memória não tanto produz, mas revela a identidade pessoal, ao nos mostrar a relação
de causa e efeito existente entre nossas diferentes percepções.
 De um modo geral, os erros na religião são perigosos; enquanto os da filosofia apenas
ridículos.
 Nenhum homem jamais jogou fora a vida enquanto ela valia a pena ser mantida.
Conclusão

Neste presente trabalho O estudo das suas obras oscila entre aqueles que enfatizam o lado
ceticista e os que enfatizam o lado naturalista. Por muito tempo destacou-se em seu pensamento
o ceticismo destrutivo.
Referências bibliográficas:
Ayer, A. J. Hume. São Paulo: Loyola. 1986.

Hume, David. Inquiry Concerning Human Understanding, 1748.

Norton, D. F. "An introduction to Hume's thought", in The Cambridge companion to Hume.


Cambridge University Press, 1993.

Quinton, Anthony. Hume. São Paulo: Editora UNESP. 1999.

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