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Estarão as nossas crenças acerca do mundo exterior e do

inobservado justificadas?

David Hume
(1711/ 1776)

TRABALHO REALIZADO POR: EMANUEL SIMÕES/ N.º10


Quem foi David Hume?

Filósofo, ensaísta e historiador escocês, empirista e


naturalista intransigente, foi um dos mais importantes
pensadores do séc. XVIII e o mais destacado filósofo de
língua inglesa antes do séc. XX. Porque a sua mãe cedo
lhe reconheceu a genialidade, ingressou na Universidade
de Edimburgo aos onze anos . Porém, depois de ter David Hume
passado três anos a estudar direito, deixou o estudo das (1711/ 1776)
leis e dedicou-se, por sua própria iniciativa, à investigação
dos clássicos. Nessa altura abandonou também a fé
religiosa e começou a trabalhar no seu sistema filosófico.
Quem foi David Hume?

Na sequência de uma depressão, parte para França,


em 1734. Inicialmente, instala-se na mesma cidade
onde havia estudado, um século antes, Descartes.
Mais tarde, muda-se para Paris.
Frequentemente descrito como um homem
talentoso, com sentido de humor afável, foi
secretário da embaixada britânica em Paris. Morreu
de cancro, recusando, ate ao fim, os consolos da
religião. David Hume
(1711/ 1776)
O que pretende David Hume?

David Hume tem um projeto simples, mas


ambicioso. Aplicando métodos que recolhe das
ciências da natureza, o seu objetivo é construir uma
ciência da natureza humana, fazer a geografia ou
anatomia da estrutura interna da nossa mente.
Questões que David Hume procura responder?

Hume tem então por objetivo fazer a geografia ou anatomia da


mente, isto é, investigar os princípios que dão origem às nossas
crenças. Estarão as nossas crenças acerca do mundo exterior e
do inobservado justificadas? Poderá o desafio cético ser
ultrapassado? Como adquirimos conhecimento? Qual o seu
alcance? O que podemos conhecer? David Hume considera que,
ao procurar respostas para estas questões, o projeto de
Descartes e do racionalismo falhou e propõe-se fornecer um
sistema filosófico alternativo que supere quer o racionalismo,
quer o ceticismo global ou pirrónico.
Resposta proposta por David Hume:

O mundo exterior e tudo o que lhe diz respeito é para já uma incógnita.
David Hume começa, por isso, pela consciência e pelos seus conteúdos.
Conclui que tudo o que nela encontramos são perceções. Estas
organizam-se em duas classes ou categorias que se distinguem entre si
pelos seus graus de forca e vivacidade: as impressões e as ideias.
Resposta proposta por David Hume:

As impressões (sentir) são objeto da nossa


experiência presente ou atual. Dizem respeito às
perceções mais vívidas e mais intensas e nelas se
incluem tanto sensações externas (relativas aos
cinco sentidos, como ver ou ouvir, por exemplo)
como sentimentos internos (relacionados com
emoções, sentimentos e desejos, como quando
amamos ou odiamos, por exemplo). Já as ideias
(pensar) são as representações ou imagens menos
vívidas e menos intensas das impressões, sempre
que recordamos sensações externas ou sentimentos
internos ou imaginamos a partir deles. Há
impressões simples e complexas, tal como há ideias
simples e complexas.

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