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Empirismo de

David Hume
Trabalho realizado por:

• Bernardo Saruga  nº3;


• Duarte Cavaco nº6;
• Mariana Amaro  nº18;
• Vanessa Cardoso  nº25.
Índice
•David Hume;
•Empirismo;
•Fenomenismo;
•Ceticismo;
•Tipos de conhecimento;
•Fundacionalismo de Hume;
•Dogmatismo;
•O Eu e o Mundo;
•Existência de Deus.
David Hume
• David Hume (nascido na Escócia a 7 de maio de 1711 e falecido
também na Escócia a 25 de agosto de 1776) foi um filósofo,
historiador e ensaísta britânico que se tornou célebre pelo seu
empirismo radical e pelo seu ceticismo filosófico.

• Hume é também conhecido por se ter oposto a Descartes e às


filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto de
vista teológico-metafísico. Com isto, o escocês abriu caminho à
aplicação do método experimental dos fenómenos mentais.

• Este também foi profundamente influente sobre Kant, sobre a


filosofia analítica e sobre a fenomenologia.

Teológico-metafísico: Os fenómenos são explicados através da vontade de seres sobrenaturais, de seres transcendentais, por meio de forças ocultas ou de entidades abstratas.
Fenomenologia: É uma metodologia (fundada por Edmund Husserl) que retoma a importância dos fenómenos, os quais devem ser estudados em si mesmos.
Empirismo
Doutrina segundo a qual todo o conhecimento humano deriva, direta
ou indiretamente, da experiência
O Empirismo enfatiza o papel da experiência e da evidência, sobre a
noção de ideias inatas ou tradições.

O empirismo de Hume traduz-se nas seguintes consequências:

• Fenomenismo;
• Ceticismo.
Fenomenismo 
Doutrina segundo a qual a realidade se reduz aos fenómenos.

Dado que só conhecemos as perceções, a realidade (pelo menos


aquela a que acedemos) acaba por se reduzir aos fenómenos, ou seja,
àquilo que aparece ou que se mostra. 

Não encontramos qualquer princípio, ou fundamento, suscetível de


conferir unidade e conexão às perceções e que delas se diference
(nem uma realidade exterior nem uma substância pensante).
Ceticismo
É uma corrente que afirma não ser possível ao sujeito apreender, de
um modo efetivo ou então de um modo rigoroso, o objeto.

O ceticismo de Hume revela dois aspetos:

• Ceticismo relativamente às teorias metafísicas, que procuram


ultrapassar o âmbito da experiência e da observação, o que Hume
considera inaceitável.

• Ceticismo mitigado ou moderado, Hume reconhece as limitações


das nossas capacidades cognitivas e a nossa tendência para o erro.
Tipos de Conhecimento
• Relações de ideias (a priori): são necessárias, sempre verdadeiras
em qualquer circunstância e negar implica entrar em contradição.
      Ex: 2+2= 4

• Questões de facto (a posteriori): são contingentes, podem ser


falsas e negar não implica entrar em contradição.
      Ex: Sócrates foi um filósofo grego.
Fundacionalismo de Hume
• Perspetiva segundo a qual o conhecimento se ergue e desenvolve
a partir de fundamentos certos, seguros, indubitáveis, sendo esses
fundamentos as crenças básicas.

• Hume é um fundacionalista, pois encontra na experiência o


fundamento do conhecimento. 
Dogmatismo
• Atitude que não coloca o problema do conhecimento;

• Confiança de que a razão pode atingir a certeza e a verdade


(opõe-se ao ceticismo);

• Submissão de certos princípios;

• Exercício da razão sem uma crítica prévia da sua capacidade:


perspetiva Kantiana (o dogmatismo opõe-se aqui ao criticismo).
O Eu e o Mundo 
Hume nega a possibilidade do conhecimento do Eu pois não é possível ter uma
impressão da ideia do Eu (problema do Eu). A crença da existência do Eu é
apenas fruto da nossa imaginação.
O filósofo considera o Mundo exterior tudo aquilo que não faz parte dos
nossos conteúdos mentais. Neste tópico entram as perceções que se dividem
em duas espécies:

• Impressões: são as que apresentam maior grau de vivacidade e força,


incluem as sensações, as emoções e as paixões e podem ser simples ou
complexas.

• Ideias: são representações das impressões e por isso o seu grau de


vivacidade e força é bem menor.

Não devemos confundir as perceções de um objeto com o objeto em si.


Existência de Deus
Em relação à existência de Deus, Hume exclui logo o argumento
ontológico e  acha pouco sensato recorrer a Deus para explicar a
existência do mundo exterior e para garantir a objetividade do
conhecimento pois como é possível conceber um ser como
existente ou não existente então torna-se impossível concluir a
existência de algum ser.

David Hume também critica o princípio da causalidade pois este


chega a Deus através das impressões mas Deus não é objeto de
qualquer impressão.
Bibliografia/Webgrafia
• Novos Contextos – Filosofia 11ºano - José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares –
Porto Editora;
• https://sites.google.com/site/empirismoceptico/o-eu-o-mundo-e-deus

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