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TEORIAS DE
DESCARTES E DAVID
HUME
Índice
● Introdução
● Biografia de Descartes e de David Hume
● O racionalismo de Descartes
-fundacionalismo
- A dúvida
- Tipos de crenças
- Deus existe?
- Tipos de ideias
Introdução
Biografias
O racionalismo de Descartes
Depois de colocar tudo em dúvida, Descartes chega a sua primeira conclusão "
Cogito, ergo sum" (penso logo existo). Este fundamento deve-se ao ato de duvidar, se
duvida pensa, se pensa existe, e assim surgiu o cogito cartesiano que é como tal, uma
crença indubitável porque não conseguimos duvidar da sua verdade, uma verdade racional
a priori, foi descoberta através da intuição racional e não da dedução, uma substância
pensante (reg cogitans) distinta e independente da existência do corpo e uma crença
fundacional porque se trata de uma crença básica,autojustificado.
Existem 2 dois tipos de crenças que se sustentam uma à outra estas crenças são
infalíveis, incorrigíveis, indubitáveis e podem resultar da observação ou da análise e as
crenças resultam da observação de factos (realidade empírica), e resultam também da
análise e de conceitos relevantes.
Existem 3 tipos de ideias que permitem perceber como Descartes recebeu esta ideia
de perfeição de Deus. Primeiro existe a ideia inata que são as ideias que já nascem
connosco por exemplo a ideia da existência, segundo existe a ideia factícia que são as
ideias fabricadas pela a imaginação como por exemplo as sereias e por fim existem as
ideias adventícias que têm origem na experiência sensível como por exemplo sentir fome.
No que diz respeito à ideia de Deus, para Hume, trata-se de uma ideia complexa
que resulta da nossa imaginação. Hume descarta o argumento ontológico de Descartes,
pois não existe nenhum ser cuja existência tenha sido demonstrada, assim,como não existe
qualquer ser cuja não existência implique refutação.
A ideia de Deus parte das impressões que temos, o que faz a imaginação elevar ao
máximo as qualidades das quais tivemos impressões e reuni-las criando uma ideia
complexa, mas a verdade é que não temos qualquer impressão que corresponde à ideia de
Deus, assim não podemos afirmar a sua existência.
Mas o filósofo, acrescenta ainda às suas conclusões céticas, que a crença na existência de
um eu permanente e na existência de Deus é injustificada.
David Hume defende o ceticismo moderado por este não rejeitar a possibilidade de
conhecer a realidade, mas reconhecendo a imperfeição e os limites do entendimento
humano. O conhecimento deste ceticismo apresenta limites como a experiência, limitando
as investigações à nossa capacidade cognitiva. Hume defende também que o seu ceticismo
se reduz a fenómenos, ou seja, àquilo que aparece. E por último, baseia-se na injustificação
das crenças da existência de um eu permanente e das ideias de Deus já referidas.
Apreciação crítica
Significa isto que não podemos ter qualquer certeza da existência de uma alma, e
ainda menos da existência de Deus. Como não temos uma experiência física destas
realidades, não podemos falar na existência de Deus.