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MODERNA E CONTEMPORÂNEA
RACIONALISMO
E
EMPIRISMO
RACIONALISMO: do latim (ratio – razão). O racionalismo defende a tese de que todo conhecimento é
proveniente da razão. Que os sentidos enganam, por esse motivo não são confiáveis.
O eixo central do método cartesiano de Evidência: não se deve aceitar nada como verdadeiro.
pensar foi a dúvida, daí a denominação Análise: orienta que as dificuldades devem ser divididas.
do seu método de dúvida metódica. Em Síntese: ensina que os pensamentos devem partir dos mais
função do fato de que era necessário simples aos mais complexos.
duvidar de todas as certezas existentes, Desmembramento: orienta para a necessidade de
até atingir uma que fosse indubitável. enumeração das partes, a fim de evitar qualquer tipo de
esquecimento.
Para Descartes, são três os tipos de idéias que o ser humano pode possuir:
As idéias adventícias: que vêm de fora e não possuem nenhuma garantia de verdade
objetiva (“vir de fora” quer dizer “de fora do sujeito que conhece”).
As idéias fictícias: encontradas ou elaboradas por nós mesmos a partir das adventícias.
As idéias inatas: que nascem naturalmente com o intelecto de cada um dos seres
humanos.
Somente a ideia Inata tem a garantia de certeza, das quais podem ser deduzidos princípios
verdadeiros. Estas são idéias claras e distintas. Deus é que garante a infalibilidade dessas
idéias inatas. O ser humano pode produzir julgamentos, por sua livre vontade, sobre
objetos que não sejam racionalmente evidentes. O erro proveniente de tais julgamentos
não pode ser imputado a Deus, mas sim ao ser humano.
A ideia de Deus é uma ideia evidente por si mesma. Desde que há a certeza de que o
homem pode conhecer racionalmente, de forma indubitável, o seu pensamento da
existência de um ser perfeito comprova a sua existência. Não seria possível pensar um ser
perfeito sem a existência, então, ele existe. Esta é uma ideia inata, clara e distinta.
A doutrina de Descartes rejeitou todo tipo de autoridade, com
exceção da autoridade da razão.
Sua filosofia ganhou conotações gnoseológicas, pois voltou-se
para o pensar e para o conhecer, com isto, ele tornou-se um
ferrenho inimigo da Escolástica, apesar das suas profundas
convicções religiosas.
A indução preocupava-se com a verdade, com a essência das coisas e por isso o seu
processo dava-se de forma lenta, criteriosa, analisando todos os passos gradualmente.
Nesta perseguição da verdade, Bacon construiu quase uma teoria do erro ao analisar
todas as fontes do mesmo, ou, como ele chamou, os ídolos.
Identificou quatro tipos de ídolos: idola tribos; idola specus; idola fori; idola theatri;
idola tribos: que deriva da natureza da mente humana.
Para Locke, existem duas categorias de idéias, as simples, adquiridas através de experiências concretas,
e as compostas, formadas por um processo de associações destas primeiras. Assim, não existem idéias
falsas nem verdadeiras, e conhecer consiste em perceber o acordo ou desacordo entre as idéias.
Desse modo, o conhecimento se constitui ou pela percepção simples ou associação das percepções,
John Locke formando as idéias complexas.
Hume propõe três princípios de associação inerentes a mente: semelhança; contiguidade; causa e efeito.
"O homem não é nada A conclusão de Kant em sua Crítica da Razão Pura foi de
além daquilo que a que tanto o racionalismo quanto o empirismo tinham o
educação faz dele." (Kant) seu quê de verdadeiro, que merecia ser reconhecido, mas
que também, justamente por isso, nenhum dos dois podia
ser admitido sem ressalvas ou ser absolutizado.
Filosofos Niilistas:
O Niilismo é uma concepção filosófica baseada na ideia
Friedrich Schlegel (1772-1829)
de não haver nada ou nenhuma certeza que possa servir
Friedrich Hegel (1770-1831)
como base o conhecimento. Ou seja, nada existe de fato.
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Assim, em sua extensão para o existencialismo, o niilismo
Martin Heidegger (1889-1976)
é a compreensão de que a vida não possui nenhum
Ernst Jünger (1895-1998)
sentido ou finalidade.
Arthur Schopenhauer (1788-1860)
Do latim, o termo “nihil” significa “nada”. Trata-se, Jürgen Habermas (1929-)
portanto, de uma filosofia, que apoiada ao ceticismo
radical, é destituída de normas indo contra os ideais das
escolas materialistas e positivistas.
O existencialismo foi uma doutrina filosófica e um
movimento intelectual surgido na Europa, no final do Filósofos Existencialistas:
século XIX, mas ganhou notoriedade no século XX, a
partir do desenvolvimento do existencialismo francês. •Søren Kierkegaard (1813-1855)
•Martin Heidegger (1889-1976) ...
Para os existencialistas, a vida humana é baseada na
•Friedrich Nieztsche (1844-1900) ...
angústia, no absurdo e na náusea causada pela vida não
•Albert Camus (1913-1960) ...
possuir um sentido para além da própria existência.
•Jean-Paul Sartre (1905-1980) ...
•Simone de Beauvoir (1908-1986)
A partir da autonomia moral e existencial, fazemos
escolhas na vida e traçamos caminhos e planos. Nesse
caso, toda escolha implicará numa perda ou em várias,
dentre muitas possibilidades que nos são postas.