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Filosofia

e
Sociologia
D avid H u m e

Baruch de Spinoza

Empirismo
e
Racionalismo

Luana carolina
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Empirismo
Em termos de epistemologia, o empirismo é uma tendência filosófica que se originou da filosofia de
Aristóteles. Estes são contra os racionalistas, que acreditam que o conhecimento é puramente racional e
independente da experiência. Basicamente, o empirismo sustenta que todo conhecimento vem de nossa
experiência prática cotidiana, ou seja, nossas estruturas cognitivas só podem ser aprendidas por meio
da experiência e da compreensão dos sentidos. Portanto, quanto mais amplas, intensas e ricas se tornam
nossas experiências, mais amplo e profundo se torna nosso conhecimento.
Essa ideologia já era amplamente difundida por Aristóteles, mas o empirismo moderno, tal qual
conhecemos hoje, foi desenvolvido pelo britânico John Locke. Locke é um dos principais empiristas da
Modernidade, foi ele quem criou o conceito de tábula rasa.
Segundo o filósofo, os seres humanos se assemelhavam a esse objeto. A tábula rasa era um instrumento
de escrita usado em Roma. Feito com cera, a tábula era usada com um estilete. Quando as pessoas
queriam apagar o que havia escrito, era preciso raspar ou derreter a cera. Quando estava sem nada
escrito, o objeto era chamado de tábula rasa.
Trazendo para os dias atuais, a tábula pode facilmente ser comparada com uma folha de ofício em
branco. O ser humano, assim como a tábula ou a folha em branco, nasce sem conhecimento algum e aos
poucos as vivências o preenchem.

Alguns fundamentos do empirismo:

Raciocínio indutivo – o método indutivo ou de


indução considera uma quantidade de casos
particulares para chegar a conclusão sobre uma
realidade geral. A observação dos fatos é
extremamente importante no raciocínio indutivo.

Método experimental – essa metodologia defende a


observação sistemática dos fatos para que se chegue
a uma conclusão científica. No método não há
espaço para especulações. É preciso observar e fazer
experimentos.

Evidências empíricas – um dos argumentos


utilizados pelo empirismo são as experiências
sensoriais, a observação da realidade é uma ação
realizada pelos sentidos. A partir desse ato pode-se John Locke
obter a comprovação. Filósofo inglês conhecido como o “pai do
empirismo” e também do liberalismo. Locke
também defendia o contrato social, liberdade e
tolerância.
Racionalismo
O principal objetivo do racionalismo é teorizar a maneira de conhecer os seres humanos, em vez de
aceitar quaisquer fatores empíricos como fonte de conhecimento real. Para os racionalistas, todos os
nossos pensamentos surgem da razão pura, que também impõe uma noção inata de que as ideias têm
uma origem inatamente humana, nascida conosco em nosso intelecto e criadas para as pessoas usarem
e encontrarem razões para usar melhor.
Como a epistemologia, o racionalismo afirma que todo conhecimento humano surge da razão e do
intelecto puro. Para os racionalistas, a experiência prática não tem valor cognitivo e pode até nos
enganar dando-nos uma impressão errada. Os racionalistas acreditam que o pensamento surge da
faculdade pura e simples da razão e impulsiona o intelecto, formando o conhecimento baseado nas leis
universais da razão. O racionalismo reconhece o argumento inato de que o conhecimento vem de
impressões inatas que acompanham todos os humanos e que os humanos são dotados da capacidade de
raciocinar desde o nascimento. O porquê de algumas pessoas terem conhecimentos mais avançados do
que outras é proporcionado pelo desenvolvimento de habilidades inatas através do exercício
intelectual, ou seja, algumas pessoas são mais inteligentes, mais habilidosas, ou sabem mais sobre um
assunto porque se esforçam e exercitam seus intelectos, descobrindo neles ideias que sempre estiveram
lá.

Racionalismo Cartesiano
O racionalismo cartesiano foi fundado por Descartes. A
base desta teoria é a lógica como entendida pelos
filósofos. Ele defendeu a ideia de que os humanos têm a
capacidade de construir suas próprias mentes. Para ele,
todo ser humano é formado por uma entidade pensante
(mente) e uma entidade externa (corpo). René Descartes
defende a necessidade do ceticismo antes de adquirir,
organizar e analisar o conhecimento. Ele acredita que é
necessário questionar todo o conhecimento existente e
então buscar a verdade. O filósofo compreende a
necessidade de questionamento radical da realidade e
daquilo que acreditamos e sabemos. Assim, o
racionalismo cartesiano é formado pelo pensamento e
pela dúvida. Foi a partir dessa definição que Descartes
desenvolveu uma de suas linhas de pensamento mais
famosas, “penso, logo existo” Autor de Metodologia e
René Descartes
Meditações Filosóficas, este filósofo e matemático Autor de Discurso do método e de Meditações
francês pode ser considerado o primeiro grande filosóficas, o filósofo e matemático francês pode
racionalista. ser considerado o primeiro grande racionalista.

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