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Características do empirismo
O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base
na experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas
experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento. Aristóteles já
defendia que o conhecimento advém da experiência, contrariando as teses platônicas,
que eram essencialmente inatistas.
Quando a tabula estava sem inscrições, era chamada de tabula rasa. Esta pode
ser comparada a uma folha em branco. Isso significa que o ser humano nasce sem
nenhum conhecimento e é preenchido de acordo com as vivências que ele adquire. O
empirismo moderno foi defendido por filósofos como Thomas Hobbes, Francis Bacon,
John Locke e David Hume, o que pode classificá-lo como, essencialmente, britânico.
SENSAÇÃOPERCEPÇÃOIMAGINAÇÃOMEMÓRIAEXPERIÊNCIA
Bacon é o primeiro grande teórico do método filosófico e científico da indução.
O método indutivo afirma que o conhecimento rigoroso é obtido pela repetição de
experiências e pode ser controlado por meio da observação metódica do ser humano.
Para Hume, as ideias não são inatas, mas derivam das sensações e das
percepções que o ser humano adquire. As sensações e percepções são fruto de um
conjunto de vivências que adquirimos por meio dos sentidos. O que determina o grau
e a capacidade de conhecimento humano são o nível e a intensidade das
experiências adquiridas pelos sentidos.
Empirismo e racionalismo
Empirismo e Iluminismo
Filósofos empiristas
John Locke: para quem o ser humano é como uma tabula rasa (folha em branco) e
obtém conhecimento a partir do momento em que vai vivendo e,
consequentemente (segundo a metáfora da tabula rasa), sendo rabiscado (ou
marcado por essas experiências).
Francis Bacon: para quem o método filosófico e científico deve partir do método
indutivo, que surge com base na observação da repetição de eventos.