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Reelaboração de Filosofia

Empirismo Britânico

Apresentado por: Rômulo Pedroso


Ano: 2ºA
Unidade: Vila São Francisco
O empirismo britânico possuía a posição filosófica do racionalismo que
estabelece a razão como origem do conhecimento, independente dos
sentidos.
Seus principais filósofos são: David Hume, John Locke, Thomas Hobbes e
Francis Bacon.

David Hume:
Hume defendeu a tese segundo a qual todo conhecimento deriva da
experiência sensível, onde as ideias não são inatas. Ele dizia que tudo o que
há em nossa vida psíquica são baseadas nas percepções
1) Ideias: representações da mente (imaginação, sonhos, memória) que
se baseiam nas impressões sensoriais
2) Impressões: percepções através dos sentidos, como as impressões de
tato, audição e visual.
John Locke:
O que Locke diz é que somente a experiência nos fornece as ideias que
habitam nossos pensamentos. Em outras palavras, que o conhecimento tem
um início externo, fora do homem. Ideias, segundo o filósofo inglês, são os
objetos do conhecimento, isto é, a matéria da qual o conhecimento é
formado.
Todo conhecimento, portanto, está fundamentado na experiência, que nos
fornece as ideias que constituem tudo aquilo que podemos saber sobre o
mundo. E essas ideias são baseadas em:
1) Sensação: que nada mais é do que a percepção dos objetos sensíveis,
como o sabor de uma carne, a visão do nascer do sol, o som dos
pássaros cantantes e outros.
2) Reflexão: que é a percepção da operação de nossas mentes com as
ideias já ali depositadas pela sensação, derivando as dúvidas,
crenças, vontades e o conhecimento propriamente dito.

Thomas Hobbes:
Para Hobbes, a filosofia seria a ciência dos corpos, isto é, de tudo que tem
existência material. Os corpos naturais seriam estudados pela filosofia da
natureza. Onde as ideias são inatas
A percepção, por sua vez, ativa a imaginação (somente imaginamos aquilo
que podemos, de algum modo, conhecer na prática). Tudo isso fornece
dados que podem ativar a memória, e o acúmulo de memória constitui o
conjunto de saberes denominado experiência.
Francis Bacon:
Para Bacon, a ciência era uma técnica e os conhecimentos científicos
deveriam ser considerados instrumentos práticos de controle da natureza.

Ele pretendia demostrar sua grande preocupação com os conhecimentos


científicos na vida prática.

1) Teoria dos Ídolos: Segundo Bacon, a figura dos ídolos estava


baseada em falsas noções e hábitos mentais incutidos na mentalidade
dos homens. Para ele, a crença nos ídolos prejudicava o avanço da
ciência e da racionalidade humana.
2) Método Indutivo da Investigação: Bacon criou um modelo de
investigação através do método da indução, o qual estava baseado na
observação precisa e minuciosa dos fenômenos naturais.

Com o intuito de combater os erros provocados pelas crenças nos “ídolos”,


Bacon propõe o método indutivo.

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