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Filosofia

AULA 10 – Teoria do conhecimento - Empiristas

Marden Moura

Pré- Vestibular M

Jovita/NV/Sul
Filosofia
O Empirismo

Defende que a razão, a


verdade e as ideias
racionais não são inatas,
mas adquiridas por nós
pela experiência.
Segundo os empiristas,
nossa razão seria como
uma “folha em branco”
ou uma “tabula rasa”,
sem nada escrito, que só
é preenchida com a
experiência sensorial
(sensações).
Filosofia
Um novo método
Filosofia
O Empirismo e o método Indutivo
Filosofia
O empirismo de Francis Bacon
Filosofia

O empirismo de Francis Bacon


Filosofia
Filosofia
Ainda conceituando os Ídolos
Filosofia
O empirismo de Locke –
ideias preliminares
I – tabula rasa;
II – Não há ideias inatas;
III – Todas as ideias derivam
das sensações.

O conhecimento é a percepção da conexão


ou acordo (ou do desacordo e do contraste)
entre nossas ideias. Assim, conhecemos
apenas a essência nominal com a qual nos
referimos às coisas.
Filosofia
Locke e a origem das ideias
Filosofia
O empirismo cético de David Hume

O empirismo de Hume –
ideias preliminares
I – Crítica à noção de
causalidade;
II – O conhecimento só pode
ser atestado pelas
impressões;
III – O pensamento ou o ‘eu’
nada mais é que um feixe de
percepções.
Filosofia
O empirismo cético de David Hume
Filosofia
O empirismo cético de David Hume
Filosofia
Críticas à causalidade
Filosofia
A força do hábito

As afirmações que fazemos, e achamos ter certeza de que são verdadeiras, são
geradas pela força do hábito. Assim, Hume critica também o método indutivo da
ciência.
Argumentando que a indução, que vai do particular ao geral, está fundada em última
análise, no hábito e, portanto, não seria ciência, pois produz conclusões que serão
sempre um salto de raciocínio impulsionado pela crença ou hábito.
Por exemplo, cremos que o sol nascerá amanhã porque até hoje sempre nasceu. Mas
nada pode garantir essa certeza absoluta para nós antes de termos a experiência de
ver/sentir o sol nascer.
Filosofia
Exercício de Classe:
EC 03. (ENEM 2016) Pode-se admitir que a experiência passada dá somente uma
informação direta e segura sobre determinados objetos em determinados períodos do
tempo, dos quais ela teve conhecimento. Todavia, é esta a principal questão sobre a qual
gostaria de insistir: por que esta experiência tem de ser estendida a tempos futuros e a
outros objetos que, pelo que sabemos, unicamente são similares em aparência. O pão
que outrora comi alimentou-me, isto é, um corpo dotado de tais qualidades sensíveis
estava, a este tempo, dotado de tais poderes desconhecidos. Mas, segue-se daí que este
outro pão deve também alimentar-me como ocorreu na outra vez, e que qualidades
sensíveis semelhantes devem sempre ser acompanhadas de poderes ocultos
semelhantes? A consequência não parece de nenhum modo necessária.
HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.

O problema descrito no texto tem como consequência a


a) universabilidade do conjunto das proposições de observação.
b) normatividade das teorias científicas que se valem da experiência.
c) Dificuldade de se fundamentar as leis científicas em bases empíricas.
d) inviabilidade de se considerar a experiência na construção da ciência.
e) correspondência entre afirmações singulares e afirmações universais.
Lembre-se: para todo esforço,
há um fruto!
Sempre aqui, Marden Moura.
Deus Abençoe!

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