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Desta
forma, a nossa razão é uma substância com conteúdo que vamos desenvolvendo ao
longo do tempo.
→ Critica o saber tradicional do seu tempo: saber livresco e escolástico, que mistura
Diagnóstico da Ciência:
(incertos e duvidosos)
sentidos».
gnosiológica);
- O segundo nível põe em causa a própria existência do mundo físico e corpóreo (tem
dimensão ontológica).
Após a aplicação da dúvida, ficamos com uma irrefutável afirmação: a evidência do
‘Cogito’ (eu pensante). “Penso, logo existo”, um “nada” não poderia pensar. Daqui
verdade primeira ou primordial, para quem pensa ‘por ordem’. A realidade do sujeito
conhecer.
A partir daqui, podemos obter uma separação essencial entre Alma do Corpo. Sou
uma substância (exclusivamente) pensante - «rés cogitas». Não sou uma substância
racionalista.
Ainda sei que penso duvidando. Esta forma de pensar é imperfeita, e como sei disso?
Sei porque reconheço que pensar sabendo é mais perfeito do que duvidando. No
entanto, sendo eu um ser imperfeito, como posso ter a ideia de perfeição? A resposta
Deus, aquele que me criou, depositou em mim a ideia da sua existência, de modo a
recorrer à experiência. O conhecimento de Deus é desta forma uma ideia inata, que
• PONTO DE PARTIDA
A ideia de Perfeição (de um Ser Perfeito) existe no meu pensamento (por isso eu me
causa)
• 1ª HIPÓTESE
Eu, ser imperfeito, não posso ser a causa da ideia de Perfeição que existe em mim,
determina que, no efeito, não pode haver ‘mais realidade’ do que na causa; ou seja, a
Então:
Existe esse Ser Perfeito? Existe necessariamente, porque se não existisse faltava-lhe o
atributo da ‘existência’ e, então, não seria Perfeito; um Ser Perfeito ‘não existente’ é
uma contradição lógica, pelo que, da sua simples ideia se deduz, necessariamente, a
Logo: A causa da Ideia de Perfeição (que está no sujeito pensante) é um Ser Perfeito (Deus).
Se Deus pôs, no sujeito pensante, a sua ‘marca’ como «semente de verdade», então o sujeito
pensante está ligado a Deus, como a criatura (efeito) ao Criador (Causa), criando-nos de modo
é Deus);
sensível. Não pode haver nada na razão que não tenha passado primeiro pelos
sentidos.
Impressões Ideias
sensível impressões
Na raiz das ideias encontram-se as impressões (1ªs perceções sensíveis), e com estas,
❖ Memória
❖ Imaginação
❖ Conceptualização Abstrata
Isto leva-nos aos 2 tipos de conhecimentos que podemos admitir em David Hume:
matemático.
❖ Conhecimento de Facto:
necessária de tal modo que acontecendo A, não pode deixar de suceder B. Isto é algo
que aconteceria sempre, o que nos leva à uniformidade da natureza, em que tudo
não deriva da experiência; esta é assim uma crença ilusória, baseada num “hábito
psicológico”, deriva de um hábito mental e resulta numa crença subjetiva que não
(B) depende de outro (A) para acontecer. Não temos impressão sensível que
corresponda à Ideia de causa. Da mesma forma não podemos garantir que o que temos
experimentado até ao momento se venha a repetir no futuro (ou seja, não podemos prever).
Descartes VS David Hume
DESCARTES HUME
(Empirismo).
A objetividade do
conhecimento é justificada
evidências.
falso, portanto, existem verdades e existe o conhecimento inerente à razão, mas cada