Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FILOSOFIA
René Descartes: Racionalista, admite que o conhecimento é inato à razão. Desta
forma, a nossa razão é uma substância com conteúdo que vamos desenvolvendo ao
longo do tempo.
→ Critica o saber tradicional do seu tempo: saber livresco e escolástico, que mistura
«falsas» opiniões com verdades, sem que se consigam distinguir.
Diagnóstico da Ciência:
- O segundo nível põe em causa a própria existência do mundo físico e corpóreo (tem
dimensão ontológica).
A partir daqui, podemos obter uma separação essencial entre Alma do Corpo. Sou
uma substância (exclusivamente) pensante - «res cogitans». Não sou uma substância
corpórea (res extensa).
Ainda sei que penso duvidando. Esta forma de pensar é imperfeita, e como sei disso?
Sei porque reconheço que pensar sabendo é mais perfeito do que duvidando. No
entanto, sendo eu um ser imperfeito, como posso ter a ideia de perfeição? A resposta
a esta pergunta em Descartes é simplesmente que existe um ser perfeito – Deus.
Deus, aquele que me criou, depositou em mim a ideia da sua existência, de modo a
que eu pudesse conhecê-lo e desenvolver esse conhecimento sem necessitar de
recorrer à experiência. O conhecimento de Deus é desta forma uma ideia inata, que
nasce com a razão.
• PONTO DE PARTIDA
A ideia de Perfeição (de um Ser Perfeito) existe no meu pensamento (por isso eu me
reconheço como ‘imperfeito’)
• 1ª HIPÓTESE
Eu, ser imperfeito, não posso ser a causa da ideia de Perfeição que existe em mim,
porque a causa da Perfeição não pode ser ‘imperfeita’ ( O princípio de Causalidade
determina que, no efeito, não pode haver ‘mais realidade’ do que na causa; ou seja, a
causa não pode ser inferior ao efeito).
• Então:
Existe esse Ser Perfeito? Existe necessariamente, porque se não existisse faltava-lhe o
atributo da ‘existência’ e, então, não seria Perfeito; um Ser Perfeito ‘não existente’ é
uma contradição lógica, pelo que, da sua simples ideia se deduz, necessariamente, a
sua existência (adaptação do Argumento Ontológico de S. to Anselmo).
Logo: A causa da Ideia de Perfeição (que está no sujeito pensante) é um Ser Perfeito
(Deus).
Se Deus pôs, no sujeito pensante, a sua ‘marca’ como «semente de verdade», então o
sujeito pensante está ligado a Deus, como a criatura (efeito) ao Criador (Causa),
criando-nos de modo a atingir a verdade científica.
Impressões Ideias
Ato originário do conhecimento, Cópias débeis das impressões;
deriva directamente da registos que obtemos das
experiência sensível impressões
Na raiz das ideias encontram-se as impressões (1ªs percepções sensíveis), e com estas,
a razão trabalha de três formas:
❖ Memória
❖ Imaginação
❖ Conceptualização Abstrata
Isto leva-nos aos 2 tipos de conhecimentos que podemos admitir em David Hume:
DESCARTES HUME
1
– Ao utilizar a dúvida, Descartes pretendia distinguir o que é verdadeiro do que é
falso, portanto existem verdades e existe o conhecimento inerente à razão, mas cada
um deverá saber procurá-lo em si e desenvolvê-lo de modo a ser justificável.