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Objetivos 1,2 e 3:
Sujeito Objeto
Cognoscente Cognoscível
Nunca deixa de ser sujeito Nunca deixa de ser objeto
O sujeito só o é em relação ao objeto O objeto só o é em relação ao sujeito
Apreende o objeto Ser apreendido
Estranho e transcendente ao sujeito
O sujeito é transformado pois adquire novos Imanente (Não se transforma)
conhecimentos
Objetivo 4 – Os diferentes tipos de conhecimento
Saber Fazer
Conhecimento de atividades
o Ex.: Saber tocar piano
Conhecimento de proposições
o Saber que Platão foi um grande filósofo
Empirismo – O sujeito quando nasce a sua mente não possui qualquer tipo de
conhecimento, impressões ou ideias, sendo a mente do sujeito enriquecida com as
experiências que vai tendo ao longo da vida.
Descartes conclui então que, ao pensar que não existe, está a criar
conhecimento e chega a uma crença básica indubitável – Penso Logo Existo (“Cogito
Ergo Sum”). Descartes alia então a evidência e a clareza desta afirmação aos critérios
do método usado anteriormente, concluindo que tudo o que for tão claro, evidente e
distinto como o cógito, é verdadeiro, criando aqui o conceito de clareza e distinção.
Descartes conclui ainda que o sujeito vive numa realidade (Res extensa), que foi
criado por um Deus perfeito (Res Divina) e que tudo o que permite ao sujeito distinguir
o conhecimento verdadeiro do conhecimento falso se apelida de Res Cogitans (a
mente ou o pensamento do sujeito). A Res Cogitans está relacionada com o conceito
de ideias inatas, Descartes diz que o sujeito à nascença tem em si ideias básicas que
lhe permitem chegar ao conhecimento. Estas foram-lhe dadas pelo ser criador.
Quando o sujeito nasce “A mente é uma tábua rasa” ou uma “folha em branco”
pois este ainda não viveu nenhuma experiência e portanto não possui qualquer tipo de
conhecimento.
Após termos uma impressão acerca do objeto, nós vamos refletir sobre esta e
formar ideias, que são representações ou cópias de uma impressão.
Por fim, o sujeito associa estas novas ideias com ideias anteriores, através de
juízos racionais, dando-se aqui uma atração mútua das ideias devido à sua semelhança
e casualidade.
Intuição – Tem como função a integração dos dados recebidos nas experiências
passadas, ultrapassa os dados da experiência. É a 1ª impressão que temos do sujeito,
objeto ou da situação que estamos a analisar, relacionada com as experiências que já
tivemos. Está relacionada com a interpretação que o sujeito faz de algo, através do uso
da razão.
Enviamos um currículo
Fala de uma série de experiências nossas – Sensibilidade
O empregador analisa o nosso currículo e vê as nossas experiências.
Vai seguidamente ordenar e interpretar as diferentes experiências que o
sujeito possui – entendimento.
Por fim, o empregador procura ir além das experiências, do que está no papel,
fazendo ao candidato testes psicotécnicos por exemplo.
Conhecimento Vulgar
Conhecimento Científico
2.6 – O cientista em
Parcial – 1.7 Mais abrangente – 2.7 controlo/autonomia, controla
todas as experiências que faz,
levanta as hipóteses e
experimenta;
Exemplo – O Daniel vive com a Sara e nota que esta anda muito cansada.
1- Observação
a. Observar a Sara durante o sono e tentar descobrir o problema;
2- Problema
a. A Sara tinha distúrbios no sono, Daniel notou que esta dormia mal e
sonhava demasiado;
3- Hipótese
a. Sara andava a ingerir demasiado café
4- Experimentação/Verificação
a. Retirar todo o café ao alcance de Sara
5- Solução
a. Resultou, Sara passou a dormir melhor e a estar mais bem-disposta
6- Lei Geral
a. Para a Sara não estar cansada, não deve ingerir café.
1- Facto-problema
a. Não se começa pela observação porque nessa o sujeito é influenciado
por crenças e valores;
b. Começa-se por um problema, que surge ao sujeito, e que está
relacionado com a realidade
2- Hipótese
a. Hipótese é um enunciado que se propõe como base para explicar por
que motivo ou como se produz um fenómeno ou um conjunto de
fenómenos interligados.
b. É uma solução antecipada que vai ser submetida a teste.
c. Neste modelo, criamos uma hipótese única para esse facto-problema.
3- Dedução de consequências preditivas
a. O momento experimental é antecipado por um momento dedutivo.
b. Isso quer dizer que, uma vez estabelecida provisoriamente a hipótese, o
passo imediatamente seguinte consiste em deduzir dela determinadas
consequências.
c. Este momento do método tem a sua razão de ser no facto de, na
maioria dos casos, a hipótese, dada a sua generalidade, não poder ser
confrontada diretamente com a experiência. Deduzem-se então
determinadas consequências da hipótese, ou seja, torna-se esta mais
específica.
4- Experimentação/Teste da hipótese
a. Deduzidas da hipótese determinadas consequências, trata-se de as
testar.
b. Quando, no teste experimental ou observacional, não se cumprem as
consequências da hipótese, esta é, em certa medida, rejeitada.
c. Eventualmente, o cientista formulará outra. Caso essas consequências
se vejam confirmadas, a hipótese será aprovada, significando isto que o
cientista irá basear o seu trabalho nela.
d. A finalidade essencial será a formulação de leis (de enunciados que
descrevem relações necessárias entre os fenómenos) e de teorias que
as integram.
e. É criada aqui uma lei particular, que diz respeito só a esse facto-problem
Teste da hipótese
(Das consequências delas deduzidas).
Confirmação da hipótese
Observa-se a presença de um planeta no lugar X no momento Y.
Obtenção de Resultados
Descoberta do planeta Neptuno e confirmação da teoria
Uma mulher foi assassinada no seu apartamento. Inicialmente, todos os objetos encontrados
no apartamento são potenciais chaves para a solução do mistério: o copo de vinho vazio na
cozinha, o cinzeiro caído na carpete coberta de cinzas e de pontas de cigarro, a chave do automóvel
caída aos pés do sofá, uma madeixa de cabelos pisada junto a uma pequena mesa derrubada, etc.,
etc.
Desta hipótese, um certo número de consequências podem ser deduzidas, isto é, podemos
dela inferir outras hipóteses:
a) Supondo que a chave só se adapta a Cadillacs de último modelo, sugere-se que o assassino
guia um Cadillac de último modelo.
b) Supondo que a chave perdida é a única que o potencial assassino possui, segue-se que o
carro pode estar estacionado nas imediações.
c) Pode deduzir-se também que o nome do assassino estará nos registos de venda do
concessionário Cadillac da zona.
Suponhamos, por outro lado, que o assassino se entrega à polícia e que o único carro que
possui ou conduz é um Ford. Tal facto invalidaria a hipótese porque negaria uma das implicações
deduzidas da hipótese de que a chave encontrada junta ao sofá é a do carro do assassino. Que
implicação era essa? A de que o assassino conduziria um Cadillac.
Para que se provasse que a hipótese era verdadeira, o carro ao qual a chave encontrada no
apartamento se adapta teria de ser o do assassino e o seu proprietário teria de confessar o crime.
Esta breve história revela de modo simples os quatro momentos fundamentais do método
hipotético-dedutivo.