1) Davi Hume foi um filósofo escocês conhecido por seu empirismo radical, defendendo que todo conhecimento vem da experiência através das percepções;
2) Ele dividiu as percepções em impressões (percepções fortes) e ideias (percepções fracas), afirmando que estas últimas derivam das primeiras;
3) Hume rejeitou a ideia de conhecimento inato, defendendo que todo conhecimento vem da experiência sensível, na qual não há certezas absolutas, apenas crenças.
1) Davi Hume foi um filósofo escocês conhecido por seu empirismo radical, defendendo que todo conhecimento vem da experiência através das percepções;
2) Ele dividiu as percepções em impressões (percepções fortes) e ideias (percepções fracas), afirmando que estas últimas derivam das primeiras;
3) Hume rejeitou a ideia de conhecimento inato, defendendo que todo conhecimento vem da experiência sensível, na qual não há certezas absolutas, apenas crenças.
1) Davi Hume foi um filósofo escocês conhecido por seu empirismo radical, defendendo que todo conhecimento vem da experiência através das percepções;
2) Ele dividiu as percepções em impressões (percepções fortes) e ideias (percepções fracas), afirmando que estas últimas derivam das primeiras;
3) Hume rejeitou a ideia de conhecimento inato, defendendo que todo conhecimento vem da experiência sensível, na qual não há certezas absolutas, apenas crenças.
Davi Hume (1711 – 1776) foi um filósofo, historiador,
diplomata e ensaísta nascido na Escócia. Ficou
conhecido pela maestria e radicalismo no campo do Empirismo. Sua relevância filosófica se tornou incomensuravelmente respeitável devido à contribuição que o mesmo fez à epistemologia.
Segundo Hume, todo o conhecimento existente
advém da experiência através das percepções. Hume então divide essas percepções polarizando-as em dois seguimentos, que são:
1. Percepções fortes – que são as impressões.
2. Percepções fracas – que são as ideias e os pensamentos formados por imagens que, consequentemente, se transformam em lembranças culminando nas impressões. Hume rompe com a ideia do conhecimento inato. Para Hume isso não acontecia, todo o conhecimento vem da experiência através das percepções. Conforme a afirmação acima.
Obviamente, quando nos debruçamos nessa máxima
de Hume percebemos que, o seu interesse é o de encontrar os limites do conhecimento humano, para tanto, Hume coloca a experiência como tema central da sua filosofia buscando um relacionamento desta com o hábito. Hume ainda afirma que, a construção das ideias passa pela experiência e pelos hábitos, que são os princípios que operam e trabalham sobre a imaginação – contribuindo para considerar tais objetos conforme eles aparecem à mente humana para consubstanciar as ideias intensas e vivas. A experiência auxilia com relação às concepções de objetos no passado, já o hábito orienta com relação ao que se pode esperar no futuro.
As ideias correspondem à lógica, ou seja, um
conhecimento seguro e assertivo de onde surge a certeza.
Os fatos, na visão de Hume, são semeados no
campo das experiências sensíveis onde não existe uma certeza absoluta, apontando, com essa alegação, para a crença. Os fatos, seriam então, provenientes de objetos alocados na memória ou nos sentidos, ou ainda, de uma conjunção habitual entre determinados objetos. Nesse contexto, não existem garantias. Exemplificando; Seria como Sentir o calor do sol queimando a pele, sendo isso, uma experiência que terá como consequência a dor, todavia, a relação proposta por Hume está em não ter a certeza de que o calor do sol irá queimar a pele causando assim a dor, sendo essa apenas uma possibilidade sem quaisquer garantias. Isso, nada mais é que as relações entre fatos, sendo estes, fruto do hábito. Para Hume, não se deve confundir o domínio das certezas éticas (o que deve ser) com o das proposições científicas (o que é). Não se pode passar da descrição à prescrição, ou seja, formalmente a ciência não é competente para fundamentar os valores éticos da sociedade. Com essa fundamentação lógica e agressiva nasce a Guilhotina de Hume. Seguramente, Hume foi um “problematizador” impecável e dificilmente refutável. Um axioma, onde ‘X’ não garante o efeito ‘Y’.
Por conseguinte, a causalidade se torna inexistente
na proposição supramencionada. Com essa sistematização, Hume desconstrói o pensamento científico da época. Da mesma maneira, Hume, também desconstrói o pensamento da lei natural (apresentada por Locke), afirmando ser essa lei fruto da experiência, onde não existe certeza, apenas a crença causada pelo hábito. Portanto, sem garantias.
Indubitavelmente, David Hume e o seu empirismo
radical inovou a epistemologia trazendo conceitos de grande importância para os filósofos contemporâneos e, posteriores, formulando inquietantes observações contribuindo ricamente para o desenvolvimento da visão em diversos campos de cunho científico, jurídico e dogmático.