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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA


ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II: ENSINO

PLANO DE AULA

1. Dados de Identificação

Nome do(a) estagiário(a):

Nome do Colégio/Escola:
Série e turma: 1ª C Duração da aula: 50min. Data: 22/11/2019

2. Tema: O Empirismo de David Hume

2.1. Conteúdos
 Teoria do Conhecimento
 Crítica a Causalidade
 Impressões e Ideias

3. Objetivos

 Apresentar o filosofo e sua época, contexto.


 Expor e sintetizar a filosofia empirista de Hume.
 Explorar o conceito e importância da critica filosófica de Hume na atualidade.

4. Fundamentação teórica do tema e dos conteúdos

Como obtemos conhecimento? Da onde vem o conhecimento? Tal


questionamento vem sendo feito por diversos filósofos, questionando a realidade das
coisas.
O filosofo estudado é um escocês do século XVIII, chamado David Hume (1711 –
1776), conhecido por ser empirista e cético, além de critico do racionalismo, desenvolveu
diversas obras como O Tratado da Natureza Humana, Ensaio sobre o Entendimento
Humano e outras.
Hume desenvolveu sua teoria do conhecimento baseado no método experimental
do raciocínio, assim, para o filosofo o conhecimento é desenvolvido através da experiência
sensível do ser humano, em síntese, Hume pontua que não há como o ser humano dar
origem a ideias, pois, em nossa condição, somos inteiramente submetidos aos sentidos.
Nessa vertente, compreende-se que não há uma relação necessária entre causa e
efeito, pois a relação que há é produzida através da experiência que temos com os
fenômenos e pelos nossos hábitos.
Para Hume nos temos uma tendência a estabelecer vínculos que cremos serem
necessários, lógicos e coerentes, porém, tais vínculos não são nada mais do que nossa
experiência de que uma coisa segue a outra, que assim habitualmente estabelece que
determinados experiências passadas se repitam, fortalecendo a ilusão da existência objetiva
da causalidade.
Portanto, se nega a relação de causalidade entre os fenômenos detectados pelos
sentidos, visto que, o homem só considera uma suposta relação causal após observar a
regularidade que as coisas se apresentam.
Assim, para a experiência das coisas se da apenas através do conhecimento
sensível, este se da por duas partes, pelas impressões e pelas ideais.
As impressões e as ideias podem ser classificadas como simples ou complexas,
sendo que as simples não são divisíveis, são singulares, e as complexas podem ser uma
junção de uma ou mais de uma impressão ou ideia.
As impressões seriam o conjunto de dados sensoriais que apresentam a nos de
forma imediata, ou seja, coisas que vemos, ouvimos, tocamos etc, percepções que
penetram com violência em nós. Já as ideias, são divididas em duas, as simples e as
complexas.
As ideias simples provem mediatamente ou imediatamente de suas impressões, já
as complexas podem ser cópias das impressões ou associada a varias ideias, fruto de
combinações múltiplas que ocorrem no intelecto.

5. Encaminhamentos metodológicos

5.1. Procedimentos didáticos: Problematização: Questionarei sobre como os alunos


adquirem o conhecimento e a certeza das coisas, utilizando de exemplos práticos como a
certeza do Sol nascer. Para que assim consiga apresentar um vídeo sobre Hume e
posteriormente chegar a conclusão, junto com os alunos do filosofo empirista.
Conceitualização: Após apresentado o filosofo, trazer os conceitos de empirismo,
diferenciação para o racionalismo, dentro de sua teoria do conhecimento, explorando os
conceitos que envolvem a filosofia e a critica a causalidade. Feedback: O retorno devera
ser medido durante a exposição, tendo em vista que trata-se de uma aula expositiva que
necessariamente precisará do dialogo e compreensão dos alunos sobre o tema.

5.2. Recursos didáticos: Lousa, giz, apagador, livro didático, data show (vídeo
FILOSOFIA – David Hume).

6. Avaliação

6.1. Critérios: Capacidade de inserção da filosofia de Hume nos diversos ambientes,


devendo observar a argumentação e adequação da situação trazida em comparação com a
critica a causalidade de Hume.

6.2. Instrumentos: Será proposto um trabalho em grupo, que os alunos devam buscar um
filme/serie/anime/desenho, o que desejarem, e consigam aplicar a critica a causalidade de
Hume, devendo ser trazido um texto de até 15 linhas explicando como o titulo escolhido se
adequa a filosofia estudada.

7. Referências

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Pires Martins. Filosofando


introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016.

HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano. 1748.

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