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Educação e comportamento
Filoso ia da Educação
Rubem Queiroz Cobra
Santo Agostinho
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15/11/2019 Filosofia da Educação: Santo Agostinho
Agostinho acreditava que todos os seres eram bons, porque eles tendiam a
voltar para seu Criador. Deus era o Ser Supremo ao qual todos os outros
seres, estavam subordinados. Os seres humanos, no entanto, possuíam o
livre arbítrio, e só poderão tender para Deus por escolha, por um ato da
própria vontade. A recusa do homem em voltar-se para Deus é, segundo
seu pensamento, o mal. Assim, apesar de toda a criação ser boa, o mal vem
ao mundo através da rejeição do homem ao bem, ao verdadeiro e ao belo,
isto é, a Deus.
Os escritos de Santo Agostinho estabeleceram as bases teológicas do
cristianismo no Ocidente. . Em sua filosofia procura sintetizar as idéias de
Platão com o cristianismo. Em sua pedagogia ele é fiel aos ensinamentos da
Bíblia, mas introduz a tolerância e a liberalidade que o clima intelectual e
político de sua época exigia para que fosse ouvido.
Método pedagógico:
Agostinho tinha farta experiência de ensino. Havia sido professo em Milão e
Roma por vários anos e dedicado anos a especular sobre a origem do
conhecimento e como atingir o verdadeiro saber. O método de Agostinho
não é o socrático, que usa o diálogo como alguém que não sabe nada, e
que procura descobrir a verdade caminhando junto com o aluno nesse
sentido. Ao contrário, ele acreditava mais em transmitir o conhecimento para
os alunos como aquele que sabe a verdade para os que não sabem nada.
Assim, ele estabeleceu uma metodologia cristã, que influenciou estudiosos e
educadores ao longo da história do Ocidente.
Ser professor nesse contexto era um ato de amor. Este amor era
necessário, pois sabia das dificuldades de estudo, e a resistência ativa dos
jovens para a aprendizagem. Ele também considerou o idioma um obstáculo
para a aprendizagem, uma vez que a mente se move mais rápido do que as
palavras que o professor pronuncia, e as palavras, por sua vez, não
expressam adequadamente o que o professor pretende.
O professor, ao ensinar estudantes que têm alguma cultura, precisa
começar por questioná-los sobre o que já sabem, a fim de não repetir o que
já conhecem e sim levá-los com rapidez às matérias que ainda não tenham
dominado. Ao ensinar o aluno superficialmente educado, o professor
precisava insistir na diferença entre terem de memória as palavras e ter
efetiva compreensão. Com relação ao aluno sem educação, Agostinho
incentivou o professor a ser simples, clara, direta e paciente. Este tipo de
ensinamento muita repetição necessária, e pode induzir o tédio no
professor, mas Agostinho pensei que este tédio seria superado por uma
simpatia com o aluno. Este tipo de simpatia induz alegria no professor e
alegria no aluno.
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15/11/2019 Filosofia da Educação: Santo Agostinho
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Para citar este texto: Cobra, Rubem Q. - Filosofia da Educação: Santo Agostinho. Site www.cobra.pages.nom.br, INTERNET,
Brasília, 2011
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