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Ensino Médio
Princípios Filosóficos
Aluno:______________________________________
Turma:_____
SUMÁRIO
Professor:______________________
ÍNDICE
Cada pessoa, em algum momento de sua vida, ou em todos, pergunta a si próprio: Como
será o mundo no futuro? Em prazos curtos ou longos, todos imaginam. A injustiça social existirá
eternamente? A natureza será esmagada pelo homem? E será que o homem tem uma natureza
esmagadora? Saídos do colo de nossos pais, para o colo da cultura, abraçamos um mundo de
dúvidas, espantos e admirações. Temos muito o que perguntar sobre: a alegria, a tristeza, a
saudade, a beleza, a feiura, a vaidade, a mídia, a Internet, a aids, o sexo, o namoro, a
prostituição, o casamento, o amor, a amizade, as drogas, o real, a profissão, a política, a
violência, a música, a moda... Filosofar é, de certa forma, aproximar-se desta postura, de seguir
perguntando. É investigar deixando de lado o medo, a arrogância e o preconceito. É estar pronto
para enfrentar um debate rico e respeitoso sobre nossas vidas, sobre coisas muito importantes.
Coisas que, por engano, achamos não ter importância alguma, que podem estar tão próximas e
às vezes parecem tão distantes.
Estas e outras questões, vamos conversar, ler e escrever no decorrer do ano, procurando
conhecer um pouco o filosofar. Evidentemente não pretendemos estudar os 26 séculos de história
da Filosofia, mas apenas espiar alguns momentos importantes para nossas reflexões no
presente.
A disciplina que durante anos esteve impedida, agora pede licença para ocupar seu
espaço de aula, convidando a todos para uma viagem intelectual, cujo passaporte é a
curiosidade. Na bagagem, apenas o necessário: análise, reflexão e crítica. Vamos filosofar?
O que é Filosofia?
“...não só ‘pensa’ com maior rigor lógico, com maior coerência, com maior espírito de sistema do
que os outros homens, mas conhece toda a história do pensamento, sabe explicar o
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desenvolvimento que o pensamento teve até ele e é capaz de retomar os problemas a partir do
ponto em que se encontram, depois de terem sofrido as mais variadas tentativas de solução.”
Filosofia não é religião, política e ciência. Porém, todas tiveram seu momento filosófico
inaugural, e sustentam-se em ideias e regras específicas, fundamentadas em filosofias. Hoje, a
Filosofia “visita” estas áreas, analisando, refletindo e criticando. A mais visitada é a ciência, que
somente no século XVII separou-se da Filosofia, e desde então caminha em seus campos
particulares, como a Sociologia, a Química, a Biologia, a Psicologia etc. Todas as áreas sustentam
e desenvolvem seus conhecimentos específicos, e a Filosofia “fica de olho”.
Assim, por exemplo, o médico e o biólogo, tratando de seus assuntos, fazem juízos de
realidade. O filósofo faz juízo de valor. Uma célula cancerígena ou um buraco na camada de ozônio,
exigem estudos que identificam reais consequências no organismo vivo. A Filosofia, tratando da
Medicina e da Biologia, pode pensar acerca da eutanásia (morte concedida àqueles que se
encontram acometidos por doenças incuráveis), da felicidade, e da ética na tecnologia.
O objetivo da Filosofia é formar um todo, coerente e lógico, daquilo que aparece fragmentado
em nossa experiência cotidiana. Ela amplia e relaciona os “pedaços” do conhecimento dominado
por especialistas (padres, cientistas e políticos), procurando respostas para além da fé, das teorias
e dos preconceitos.
Utilidade da Filosofia:
Sua utilidade é muito questionada. Qual o resultado do olhar filosófico? Para que serve o
ensino de Filosofia hoje, se a ciência caminha sozinha? Responder estas questões, é filosofar
acerca do útil. É pensar a utilidade e suas relações. Refletir as diversas ocasiões em que a
utilidade faltou ou sobrou.
Deixemos que a filósofa brasileira, Marilena Chauí, nos ajuda a discutir o útil e a filosofia, com
este texto simples e inteligente.
Inútil? Útil?
O primeiro ensinamento filosófico é perguntar: O que é o útil? Para que e para quem algo
é útil? O que é o inútil? Para que e para quem algo é inútil?
O senso comum de nossa sociedade considera útil o que dá prestígio, poder, fama e riqueza.
Julga o útil pelos resultados visíveis das coisas e das ações, identificando utilidade e a famosa
expressão “levar vantagem em tudo”. Desse ponto de vista, a Filosofia é inteiramente inútil e
defende o direito de ser inútil.
Não poderíamos, porém, definir o útil de outra maneira?
Platão definia a Filosofia como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres
humanos.
Descartes dizia que a Filosofia é o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as coisas
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que os humanos podem alcançar para uso da vida, a conservação da saúde e a invenção das
técnicas e das artes.
Kant afirmou que a Filosofia é o conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o que
pode conhecer e o que pode fazer, tendo como finalidade a felicidade humana.
Marx declarou que a Filosofia havia passado muito tempo apenas contemplando o mundo e que
se tratava, agora, de conhecê-lo para transformá-lo, transformação que traria justiça, abundância
e felicidade para todos.
Merleau-Ponty escreveu que a Filosofia é um despertar para ver e mudar o nosso mundo.
Espinosa afirmou que a Filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido por
todos, se desejarem a liberdade e a felicidade.
Qual seria, então, a utilidade da Filosofia? Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do
senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às ideias dominantes e aos poderes
estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for
útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se
der a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas
ações numa prática que deseja a liberdade a felicidade para todos for útil, então podemos dizer
que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.
(CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 5. ed. São Paulo: Ática, 1995. p.18.)
EXERCÍCIOS 1:
3 - Onde está a utilidade da Filosofia para Marilena Chauí? Relate sobre o útil e o inútil na
sociedade.
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4 - Registre alguma situação que faz parte do seu cotidiano, e depois tente adotar uma atitude
filosófica diante dela.
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Realismo
Concepção filosófica em que a existência do mundo exterior é evidente por si
mesma. Esta existência é distinta do sujeito que conhece o objeto em sua
essência.
Idealismo
Concepção filosófica que entende o intelecto como conhecimento de nossas
próprias ideias. A realidade em si é a representação da ideia.
A palavra Filosofia
PHILO = amizade
SOPHIA = sabedoria
“... a sabedoria pertence aos deuses , mas os homens podem desejá-la, tornando-se filósofos’” (
Pitágoras - Sc Va.C. )
... O filósofo é movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar pelo desejo de saber
A filosofia é grega
busca de um conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana;
busca da origem e causas do mundo e suas transformações;
busca da origem e causas das ações humanas;
busca da origem do próprio pensamento
Mito e Filosofia
O que é um Mito?
Narrativa sobre a origem de alguma coisa.
Origem da palavra MITO: do grego MYTHOS =mytheyo(narrar) +mytheo
(designar)VERDADE= - poeta - enviado dos deuses- revelação divina
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Fonte: https://www.slideshare.net/CarlaBrigida/mito-e-filosofia-63035189
Mitos de Hoje
Assim como a Filosofia, o mito tem o objetivo de explicação da vida, dos fenômenos naturais
e humanos. A diferença é que no mito as contradições e irracionalidades fundamentam a
argumentação, e na Filosofia as contradições e os mistérios são afastados pelo uso da razão. O
mito justifica-se nas crenças, e a Filosofia fundamenta-se na razão. O exemplo do “boitatá” é
apenas um caso, não muito atual, de como o pensamento mítico se manifesta na sabedoria popular,
representando o lendário e irreal, a ficção e a mentira. Explicações míticas são utilizadas em
ambientes lúdicos e educativos, para crianças no despertar da imaginação, para o entretenimento
dos adultos e, como veremos adiante estudando ideologia, na manutenção do preconceito e da
opressão.
Política é politicagem?
Fazendo esta pergunta a diversas pessoas, teremos inúmeras respostas, uma bem
diferente da outra. Perguntamos para uma professora da Universidade Nacional de Brasília,
localizada na cidade mais comentada nos assuntos políticos brasileiros, e ela lucidamente nos
respondeu:
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O Analfabeto Político
“O pior a analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa dos
acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão
burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil que da sua
ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os
bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto. E lacaio das empresas nacionais e
multinacionais.” Bertolt Brecht.
EXERCÍCIOS 2:
1- Cite três características do analfabeto político.
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2- “Política é a atividade desempenhada pelo cidadão quando exerce seus direitos em assuntos
públicos através da sua opinião e do seu voto.” Escreva um comentário com no mínimo
cinco linhas com o tema “Política, Amor e Ódio”
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3- “A política busca um consenso para a convivência pacífica em comunidade. Por isso, ela é
necessária porque vivemos em sociedade e porque nem todos os seus membros pensam
igual” Registre qual a mensagem do texto “O Analfabeto Político”
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Liberdade
Neoliberalismo
Antes do neoliberalismo, o Estado, no início do século XX, começou a adquirir um caráter
intervencionista, chamado de Estado de Bem-estar Social. Este intervencionismo configurou-se em
ações controladoras no campo econômico e social, e deflagrou um processo de prosperidade
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econômica a partir da Segunda Guerra Mundial. Sobretudo nos EUA e na Inglaterra, fruto deste
caráter intervencionista do Estado, surgem programas de empréstimos a empresas, e políticas
assistenciais responsáveis por melhores condições de vida e trabalho dos operários. Portanto, o
Estado capitalista, contrariando as aspirações liberais, entre elas, a nítida separação entre Estado
e sociedade civil, provoca uma reação liberal, um novo liberalismo.
O chamado neoliberalismo resultou do encontro de duas correntes do pensamento
econômico: a Escola Austríaca e a Escola de Chicago. O principal representante da primeira foi
Leopold von Wiese, que na década de 40 prosseguiu com Friedrich von Heyek, autor de "O
Caminho da Servidão" (1944), considerado a “Bíblia” do neoliberalismo. A Segunda, Escola de
Chicago, foi fundada pelo prof. Milton Friedman, e combateu especialmente a política do Presidente
Roosevelt (New Deal), dos EUA. Os neoliberais consideram o mercado autossuficiente e
autorregulado, e qualquer tipo intervenção estatal contraria suas leis próprias, levando a crise do
capitalismo. Para eles o poder do mercado é ilimitado e o poder do Estado deve ser, ao contrário,
limitado.
As políticas do Estado de Bem-estar Social, orientadas principalmente por sociais-
democratas, orientavam-se na distribuição de renda, baseada nas Leis do Serviço Nacional de
Saúde, da Educação e do Seguro Nacional. O Partido Trabalhista inglês, adotando estas políticas,
venceu as eleições de 1945. Os neoliberais, criticaram radicalmente estas políticas, chegando a
compará-las aos princípios do nazismo. Contra qualquer interferência do Estado no mercado, os
neoliberais atribuíram às conquistas sindicais a culpa pela adulteração da dinâmica natural dos
preços dos produtos e do valor dos salários. Porém, as teses neoliberais só ultrapassaram os limites
da academia a partir da década de setenta, quando a grande crise do petróleo provocou uma
grande onda inflacionária. O neoliberalismo focalizou as causas da crise mundial nas políticas do
Estado de Bem-estar Social. Com isto, inicia-se um processo de desmonte do Estado, com a
diminuição dos impostos, a privatização das estatais, e as demissões de seus funcionários. A
Inglaterra, com a Sra. Margaret Tatcher, foi o primeiro país do ocidente a empregar os princípios
neoliberais. Ela aprovou leis que limitaram as atividades sindicais e que diminuíram os impostos
sobre as grandes fortunas, além disto privatizou diversas empresas estatais, diminuindo a função
pública do Estado. Nos EUA, o presidente Ronald Reagan foi o precursor, e no Brasil o
neoliberalismo começou com Fernando Collor de Melo. Hoje, a ordem econômica que impera na
esmagadora maioria dos países é o neoliberalismo.
Globalização
Chamamos de global uma visão total, integral. Decorrente desta palavra, globalização é
uma denominação nova, que procura identificar o atual estágio do capitalismo: a mundialização da
economia e da cultura. Porém, esta nova palavra, diz respeito a um processo nem tão novo assim.
Na verdade, diz respeito a um novo e mais forte estágio de globalização. Na história, ocorreram
diversas globalizações, como a constituição do Império Romano, que através de um forte poderio
militar e político, se mantiveram no poder durante seiscentos anos (de 300 a.C. a 300 d.C.).
Podemos ainda destacar os séculos XIV e XV, período das grandes navegações e descobertas de
novos continentes. Também no séc. XIX, após as Guerras napoleônicas, quando ocorreram a
colonização europeia da África e da Ásia, uma nova globalização se fez presente. No séc XX, após
a II Guerra Mundial, quando o mundo é dividido (EUA X URSS) e passa a vigorar a guerra fria. E
mais recentemente, a partir da década de 80, quando os EUA passam a ocupar sozinho a posição
de potência mundial, cujo marco simbólico foi a derrubada do Muro de Berlim. O período atual de
globalização, muito mais “globalizado” que os anteriores, está caracterizado pela acumulação
capitalista financeira, que tem na liderança o império americano. A vida social, regida por um capital
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sem fronteiras, comporta um cotidiano padronizado internacionalmente, expresso na música, na
roupa, nos meios de comunicações, nas relações de trabalho, na política etc.
Democracia
É prudente que, ao falarmos em democracia, façamos algumas considerações acerca de
dois polos diferentes: o formal e o substancial. Esta diferenciação tomamos emprestado do italiano
Norberto Bobbio (ver texto complementar), filósofo
contemporâneo, que identifica um antagonismo entre
liberalismo e democracia substancial.
De acordo com os princípios neoliberais, são
demagogos os regimes políticos que defendem a
igualdade social, pois a desigualdade é da natureza
humana, e qualquer tentativa de superação desta é pura
demagogia. Também, de acordo com o neoliberalismo,
são injustos estes regimes, porque favorecem o capaz e o incapaz. Um pensamento assim, é
incompatível com a democracia, sobretudo àquela em que as igualdades social, política e
econômica, são os objetivos substanciais.
A fragilidade da democracia
A construção da democracia é uma tarefa difícil, devido à incompletude essencial da
democracia. Não havendo modelos a seguir, a democracia se autoproduz no seu percurso, e a
árdua tarefa em que todos se empenham está sujeita aos riscos dos enganos e dos desvios. Por
isso, a democracia é frágil e não há como evitar o que faz parte da sua própria natureza. O principal
risco é a emergência do totalitarismo, representado nos grupos que sucumbem à sedução do
absoluto desejam restabelecer a “ordem” e a hierarquia. A condição do fortalecimento da
democracia encontra-se na politização das pessoas, que devem deixar o hábito (ou vício? ) da
cidadania passiva, do individualismo, para se tornarem mais participantes e conscientes da coisa
pública.
EXERCÍCIOS 3
1- De acordo com as nossas discussões em aula, elabore uma síntese
sobre a fragilidade da democracia no contexto atual.
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3- Sabemos que a globalização provocou profundas mudanças nos sistemas globais. Diante
disso, escreva três mudanças trazidas pelo processo de Globalização.
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REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
RANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.
CONSTITUIÇÃO da República Federativa do Brasil. Org. Juarez de Oliveira. São Paulo: Saraiva,
1988.
GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel: as concepções de Estado em Marx, Engels,
Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 2000.
SARTORI, Giovanni. A política: lógica e método nas ciências Sociais. Brasília: Editora
Universidade de Brasília
REALE, Giovanni. História da filosofia: Antigüidade e Idade Média. São Paulo: Paulus, 1990.
SILVA, Murilo. A indústria cultural: peripécias da ideologia pensadas por um frankfurtiano. In:
Phrónesis. Revista de Ética. V.1. Nº3. São Paulo: Editora Alínea. 1998. pp. 33-53.
WEFFORT, Francisco C. (org). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 1989. vol. 1.
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