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Objetivo: compreender os determinantes dos processos de desenvolvimento a partir das seguintes dimensões:
a. Condicionantes das etapas específicas do capitalismo (originário, concorrencial, oligopolista)
b. As diferentes leituras teóricas a partir dos anos 1950
- desen/to equilibrado
- desen/to desequilibrado
- economia dual / oferta ilimitada de mão de obra
- cópia dos padrões de consumo
A relação centro/periferia e o subdesen /to
c. Políticas e estratégias de desen/to em processos específicos
- industrializações atrasadas
- industrializações tardias
- elementos centrais de análise
1. crítica ao monoeconomismo – elemtos hist., geo, cult, dit – não há perspectiva natural, naturalização de
fenômenos sociais – não universal nem atemporal
2. desenvolvimento como processo
3. não convergência – sem tendência natural – consenso de Washington – preços corretos – mercado livre,
remover falhas de mercado; instituições corretas – democracia representativa, propriedade intelectual,
direito à propriedade, instâncias fiscais | não há processos naturais de convergência, aumento da
divergência, especialização, mobilidade fatores de produção
4. comércio internacional não necessariamente benéfico – liberalização comercial e especialização das
regiões não leva necessariamente a convergência, “ganha-ganha” – CEPAL: DIT rígida e hierárquica,
deterioração termos de troca, frutos progresso técnico p centro, inviabilizar eficiência dinâmica – crise dos
pagamentos.
5. centralidade das políticas de desenvolvimento – desen/to não espontâneo ou natural
6. centralidade da configuração da estrutura produtiva – base material como elemento inicial, dinâmica de
acumulação – fundamental mas não suficiente – dar llimites
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Avaliações:
P1 – 40%
P2 – 45%
Seminários – 15%
Sub/Exame
Mudança estrutural – transitar para atividades mais nobres – não saída, complexificação
Eficiência dinâmica – define atividades mais nobres
O arcabouço inicial
Convergência
Aula anterior:
- Definição de desenvolvimento
- Crítica ao monoeconomismo
Refs: Bastos & Britto (2010)
Oliveira (2003) introdução
Os fundamentos da convergência
A.
- Smith --> trabalho --> produtividade --> especialização --> troca --> divisão do trabalho e
tamanho do mercado --> comex/benefícios mútuos
- Determinação da especialização: vantagens absolutas (produtividade, técnica)/mão
invisível
B.
- Ricardo e as vantagens comparativas relativas
- Plena mobilidade de capital e trabalho, potencializadas pela especialização e comex
impulsionariam a convergência
Críticas iniciais à convergência
- Não observÂncia histórica pós revol industrial
- List (1841) e alguns fundamentos:
1. Divisão do trabalho, especialização e comex não deveriam ser os objetos centrais
para se compreender as causas da riqueza
2. Elemento central deveria ser a criação e destruição das forças produtivas
Logo:
- Livre cambismo é benéfico aos avançados
- Industrialização é instrumento central
- Espaço para poucos estados
- Protecionismo e políticas desenvolvimentistas seriam necessários
- Países aprisionados às especializações/chutar a escada
Por que estrutura produtiva é central?
1. Maior elasticidade Y da demanda
- Crescimento
- Estrangulamento BP
2. Geração de progresso técnico
3. Transmissão dos ganhos do progresso técnico
Por que política de desenvolvimento produtivo importa?
1. Economias externas (retorno social > privado)
2. Indivisibilidades de escala
3. Tech não é exógena
4. Tech não é de prateleira (difusão assimétrica)
5. Investimentos exigem complementaridades
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Crítica a monoeconomismo -
List x Smith - não há como entender fenômenos sociais a partir de perspectiva de naturalização
Fenômeno social e violentamente construído - troca
Monoeconomismo - abstração desse elemento
Condicionantes históricos, geográficos, diferentes formas da DIT, condições prod e teconológica
Especialização determinada pela base técnica -Ricardo: vantagens comparativas relativas - custo
de oportunidade - onde cada país pode aumentar prod e riqueza comaprando sua base técnica
com outros países
Dotação relativa de fatores - capital, terra, trabalho
Pode levar À convergência - troca, especialização entre nações, plena mobilidade capital e
trabalho - mais abertolivre, maior tendência de convergência
Capital flui de reg abundância para escassez
Capital migra levando tecnologia e processos produtivos - difusão tecnológica - bases do
processo de convergência
"receituário" - abertura
Leis de Kaldor
Manufatura - especial - hierarquicamente superior
Produtos manufaturados > elasticidade renda da demanda [depende do patamar de renda]
Maior potencial de crescimento
Estrangulamento do balanço de pagamentos - dificuldade de crescer, instabilidades
Progresso tecnológico - locus: indústria e associados
Transmissão do progresso tec pela ind é elevada - cadeias produtivas grandes - integração entre
setores
Espraiar frutos do progresso técnico - transversal
Aula Anterior
- Convergência
- Críticas e centralidade da estrutura produtiva
- Centralidade das políticas públicas
○ Eco externas
○ Indivisibilidades
▪ Oferta
▪ Demanda
▪ poupança
Desenvolvimento equilibrado
DTT
Crises BP
SUB
Incapacidade
de revolução da Transferência dos frutos do progresso técnico
estrutura
produtiva
Tendência secular de deterioração termos de troca - preços/valores relativos de prod expor periferia em
comparação a valores relativos de prod importados - cada vez maior qte de exportados para importar
mesma qte de prod países centrais
Commodity: produto padronizado, preço definido no mercado internacional, concorrência via preços -
produto pouco diferenciados
- Fases iniciais da onda: possibilidade de fomentar inserção autônoma - mais difícil - gerar
conhecimento local
- Fases finais: facilitada mas dependente
- Questão tarifária
- Conjunto de medidas: supremacia Inglaterra
○ Atração de mdo especializada
○ Abrindo mercados
○ Proibição de exportação de produtos não acabados e matérias-primas
○ Incentivos para importação de insumos
○ Subsídios para importação de produtos manufaturados
○ O imperialismo do livre comércio
Aula anterior
Qualificações sobre a convergência
- Social capabilities
- Não emergência de retornos decrescentes
- Canais de transferência de tech
- Fomento às transformações estruturais
- Políticas macro
- Convergência restrita
- Processo não estável entre nações
- Fluxos de capitais
- Caracs. Do paradigma
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List - 1841
Contato com Hamilton - report on manufactures - 1o sec tesouro eua - diversificação estrut
produtiva, industrialização, desenvolv forças produtivas - infraestrutura, integração territorial
Anti-liberal
Instabilidade sist pol internac - competição nações - em oposição a Smith
Jogo de soma zero, poucas posições de destaque, nações sem espaço autônomo pela especialização
em commodities - competição entre nações
Comex não necessariamente instrumento de convergência
Crítica econo cosmopol/monoeconomismo - sem princípios universais, equilíbrio de preços -
naturalizar fenômenos sociais
Disputas - exemplos históricos
- Método de análise smith - monoeconomismo, mão invisível, convergência -> corolário de
política liberal de livre comércio; fundamentos teóricos
○ Ideia da nação como objeto central da análise eusente em smith - central pq leva a tais
políticas que levam a isso - naturalização do social
○ Nações desenvolvidas sugerindo liberalismo como estratégia política de chutar a
escada - nações sugerem medidas que não fizeram [políticas desenvolvimentistas] -
estratégia deliberada
○ Livre comércio benéfico para países semelhantes em nível de desenvolvimento -
concorrência[enfrentamento de capitais em busca de valorização] - assoc a desenvolv
tech - comex: papel positivo, desde que ocorrendo em nações semelhantes
○ Curva de aprendizado com retornos de escala positivos - mais que proporcionais - mais
competitivo
○ Ind nascente - protegida - ganhos de escala, acúmulo conhecimento, capital, volume,
capacidade de competir - proteger com contrapartidas, objetivos, não ad infinitum;
- Confusão riqueza vs forças produtivas - dimensões estática vs dinâmica
○ Como permanentemente se transformar
- Divisão do trabalho
○ Intrafirma - ok
- Crítica à mão invisível
○ Abstração da ideia da nação
○ Políticas de desenvolvimento nacional é central
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2a onda - transição p kismo oligopolista - japão e rússia
rev ind tardias - fase consolidada do kismo oligopolista - brasil, coreia, china
A partir caract etapa concorrencial + especificidades dit forjada pela ing --> cenário que
viabilizou/impulsionou espraiamento revol ind p conjunto específico de países com caract
socioeconomicas e políticas parecidas com ing pré revol - social capabilities
- Internamente: caract razoavelmente semelhantes à ing pré kista
○ Fim da servidão
○ Proletarização pop
○ Revol agrícola - permite geração de excedente, viabilizando econo baseada na troca e
monetarizada
Expulsão de campo, crescentemente subordinado a lógica urbana e de mercantilização
- Eua: diferentes caract geograf condicionam formas de integração mercado int e integração
mercado ext
○ N: semelhança, não complementariedade - ind têxtil
○ S: formas complementares à prod da metrópole - caract que impedem desenvolvimento
econômico no sentido industrial - enclaves exportadores
○ Capital bancário reg ne - coordenar exploração reg s: fonte de divisas, capital ext,
controlado a partir de dentro [benefício do comércio triangular - possibilitar
acumulação]
○ Expansão O - lógica de fronteira aberta
○ Três dinâmicas distintas - favorecer ind
○ Escala, volume, dinamismo
○ Fordismo como forma de gestão - novas formas de organização - multidivisional,
hierarquia vertical, segmentação processo produtivo - não necessariamente forte base
científica, mas melhores formas de org - marketing, soft power
○ Forte internacionalização. Não pioneiras nisso, mas grandes
- ALE: articulação entre bancos e ind
○ Formação do capital financeiro - bancos juntos de ind - criador de crédito não a partir de
poupança, agente estratégico na decisão de investimento e concorrência
○ Centralização capitais
○ Química, bens k - ciência em prol de desenvolv tecnol
- FRA: agentes da transf com menos poder - burguesia, bancos de desenvolv - coexistência de
diferentes formas org - heterogeneidade
Pré req p ind, elementos internos semelhantes e dit que viabilizou indiretamente, não sem conflitos,
espraiamento ind eua, ale fra - caract que vão se perdendo
Capitalismo concorrencial já não mais bem colocado
Esforço maior e com outras características
Leituras históricas:
- PRIMEIRO BLOCO: CONJUNTO DE MEDIDAS QUE VIABILIZARAM A ESTRATÉGIA DE
DESENVOLVIMENTO ORIGINÁRIA ;
- SEGUNDO BLOCO: BARRAR O AVANÇO;
- TERCEIRO: OS PAÍSES CONTORNANDO AS BARREIRAS;
- BLOCO: COMOS OS PAÍSES REAGEM.
- QUESTÃO TARIFÁRIA
- CONJUNTO DE MEDIDAS: SUPREMACIA INGLATERRA,
○ ATRAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA;
○ ABRINDO MERCADOS;
○ PROIBIÇÃO DE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS NÃO ACABADOS E MATÉRIAS-PRIMAS;
○ INCENTIVOS PARA IMPORTAÇÃO DE INSUMOS;
○ SUBSÍDIOS PARA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS MANUFATURADOS;
○ O IMPERIALISMO DO LIVRE COMÉRCIO;
O desenvolvimento equilibrado
Ref: Rosenstein-Rodan (1943)
Pioneiro
Trajetórias
Tempo
Diferentes equilíbrios
Formação de capital e industrializações como bases
Big Push: empurrão, planejamento, coordenação, construção simultânea, interdependência (T.I.E.O.)
- Modelo russo
- Modelo alternativo
Objetivo: emprego em ecos. Deprimidas ou atrasadas
Oligopólios e estação estatal
Economias externas:
- Tecnológicas: MDO e escalas mínimas
- Pecuniárias:
▪ Horizontal
▪ Vertical
Financiamento externo: > viabilidade com TIEO
Infra. E inds. Leves: x para fechar BP
Críticas
- Decisão de I. e forças políticas
- Deseconomias externas
- Desincentivo à inovação
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CHANG
Estratégias desenvolvimento PADs -políticas consideradas desde os anos 70 inadequadas, pelas
instituições multilaterais e próprios PADs
Desde revol ind originária e países que seguiram - PADs seguiram conjunto de políticas baseadas em
preços errados (Amsden) - distorcem os sistemas de alocação relativa
Preços corretos: basicamente determinados por oferta e demanda
Historicamente, estratégia de desenvolv pads contrárias a essas ideias - preços errados - distorcer
sistemas de preços relativos (termos de percepção liberal - não neutralidade da ciência) - estratégias de
desenvolvimento não para caminhada para vocações naturais, mas redirecionamento para
desenvolvimento, que inclui novo desenho de estrutura produtiva
Estratégias:
- Protecionismo
- Proibição export recursos naturais - desincentivar expor de insumos, para export de
manufatura/processos domésticos
- Atração de tecnologia
- Imperialismo do livre comércio: tratados desiguais
Institucionalidade que proíbe ou desincentiva fortemente desenvolvimento - chutar a escada
Corolário do desenvolvimento por inst multilaterais: inst de padrão anglo-saxão - democracia
representativa, banco central independente - diminuir a margem de políticas para o desenvolvimento
Instituições não causadoras de desenvolvimento, tem importância, mas transf na estrut produtiva e
dinâmica de acumulação que levam às instituições
Estados desenvolvimentistas asiáticos - forte coordenação do estado, forte orientação export, pol ind
bem feita com metas elevadas e mecanismos de coerção fortes - Estado como parteiro e incubador da
burguesia na Ásia - Adams: Autonomia embebida/imersa - correlação de forças políticas, proximidade
mas distanciamento - estados autoritários com grupos restritos, núcleo decisório e de coerção-
compadrio - top down, estrutura de distribuição de renda homogênea prévia, forças do atraso
extirpadas, grande invest em educação, evitar excesso de competição - concentrar investimentos
Impossibilidade de replicação, mas possibilidade de inspiração
Rosenstein-Rodan 1943
Crítica ao monoeconomismo - processos e trajetórias, possibilidades - diferentes estruturas produtivas -
inserir tempo - estrut prod e de acumulação associadas
Diferentes equilíbrios - instrumento: acumulação capital, aumento poupança, industrialização
Qual a estratégia mais adequada?
Grande coordenação de investimentos como elemento capaz de levar transf estrutural de forma
coordenada - desenvolvimento equilibrado entre setores
Economias capitalistas - recorrência - vigência de economias externas (+ que externalidades) - retorno
social, produto marginal social do investimento > retorno privado - padrão em economias capitalistas
Ex: invest em infraestruturas
Economias externas - principalmente em atividades de investimento
Se produto marginal social é maior que o retorno privado - investimento, se apenas nas mãos privadas,
menor que o ótimo - retorno marginal = custo marginal; retorno marginal social maior que o privado - p
conjunto da d=sociedade, abaixo do ótimo. Mas, se coordenação ou investimento estado, maior
investimento
Trust internacional da europa oriental - complementaridade de economias ext
- Tecnológicas:
○ MDO: avanço para desenvolvimento e geração de emprego - para transição de setor
agrícola para industrial, necessidade de capacitação, por ex. Treino conjunto de trabalhador,
benefício de todos da indústria - arranjo produtivo local - externalidade tecnológica - mdo
circula
○ Escalas mínimas de eficiência: metas, entrelaçamento de setores da economia -
complementaridade, efeitos transbordam, beneficiam todos se bem coordenados
- Pecuniárias:
○ Horizontais: emprego e renda que podem gerar demandas para outros setores -
combinação de externalidade com efeito multiplicador e acelerador de Keynes
○ Verticais: montadora - demandar peças, que demandam matérias primas - demanda
intersetorial
- Necessidade de coordenação do investimento se torna patente
- Dado que econo ext existem, necessidade de big push para desenvolver
- "construir todos os andares do prédio ao mesmo tempo" - interdependência, economias externas,
escalas mínimas de eficiência, mdo treinada,
- Com capital nacional próprio - maior lentidão
- Modelo alt: constituir d1 plenamente =, podendo usar capital externo -cresc mais rápido
○ Centralização recurso, segurar consumo
○ Maior ênfase em setores mais leves - excedente exportável em termos de salários
- Modelo russo: perturbação da DIT: ind completa, aguerrir disputa no sist econômico internac -
- Viabilidade de big push, investimentos complemnentares - potencializar e viabilizar o que sozinho
não surgiria
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Contraposição ao desenvolvimento equilibrado (rosenstein-rodan), mas ainda em contexto de crítica
a monoeconomismo
- Economias externas positivas como pressuposto de Rodan - mas H. aponta a vigência de
deseconomias externas
- Investimento: retorno social maior que o privado
- Processo de desenvolvimento: implicações antagônicas - exacerbação contradições,
recondicionar acumulação (capitalistas entre si, capitalistas e trabalhadores - tensões)
- Pode levar a deseconomias - avanço na transf estrut - destruição criadora (schumpeter) -
processos marcados por grandes descontinuidades - não necessariamente possível planejar,
articular todas as ações - tensões antagônicas, reorganizar, arbitrar entre atores
- Não planejado tudo a priori
- Importantes implicações negativas
- Pensar todo o desenvolvimento equilibradamente - completude da matriz insumo-produto,
quase sinônimo industrialização - cortar espaços para a inovação
○ Avanços em investimento como incorporação progresso técnico - planejada a priori -
mas desenvolv articulado em bloco único, se há mudanças de paradigma, como
incorporar? Sem espaço ou força para refazer
○ Possibilidade de ficar preso ou estanque em processo dinâmico de transformação
- Dificuldade de empreender, capitanear processo de desenvolvimento em bloco - Que estado é
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Economista caribenho radicado na ING, pós 2ªGM
Crítica ao monoeconomismo, limites de pol neoclássicas
Luta emancipatória não levariam necessariamente ao desenvolvimento
Há, em países sub, excedente de mdo, oferta ilimitada nos setores de subsistência, remuneração
prox subsist e produtividade muito baixa
Ilhas capitalistas - capital reprodutível, dinâmica de acumulação
Lógica dual
Filiação ortodoxa
Estratégia de desenvolvimento - transição do excedente de mdo de subsistência para capitalista
Transição --> aumento acumulação, excedente --> aumento poupança --> aumento I
Gradativamente - aumento proporção setor capitalista, produtividade, lógica capitalista
Reduzir a dualidade na economia
Heterogeneidade no seu limite, muito pronunciada
Fomentar transição
Keynesianismo - limites - "longa nota de rodapé no neoclassicismo" em parte da curva que leva em
consideração que não há pleno emprego dos fatores, como se fosse possível e desejado
Lewis - não olhar para emprego, mas economia dual como preocupação, nem incorporação a lógica
capitalista
Se pleno emprego, lógica não dual - salários definidos pela produtividade marginal - retorno
ortodoxia
Lógica do capital cresc em lógica ampliada, buscando lucro - aumento prod na economia
Migraçaõ para setor kista --> tendÊncia acúmulo capitais e excedentes (w ktes)
Aumento acumulação - lógica de concorrência - enfrentamento de blocos de k em busca de
valorização - caráter positivo forças materiais (levar a progresso técnico)
Transição subsist a kismo - assoc a passo posterior - fomento ao reinvestimento produtivo [evitar
rentismo, invest imobiliário, terras etc]
Estado e instituições p fomento de i produtivo
Necessidade de classe ligada a capitalismo produtivo, não rentismo
Limites da transição - sist dual. Mas e quando acabar ofeta mdo ilimitada? - pressões p aumentos
salariais - patamar que pode barrar ou desacelerar acumulação
Em econo fechada: mudar dinâmica
Em econo aberta: atrair migrantes, salários baixos; ide - capital nacional em outros países -
acumulação ampliada
Progresso técnico - alargar limites, aumenta o excedente capturado pelo kista, aumento
produtividade acima w
Lei de custos comparativos - prot. Ind nasc - especialização em commodities não traz benefícios que
leituras convencionais trazem - produzir com custos baixos, voltado a export - manter pressões
permanentes p abaixar salários
Quem se apropia maior parte exced - k internac - pagar baixos salários, aumento prod = diminuição
custo de prod
Transf recursos p ext., centro
Erro modelo neocláss - não leva à convergência
Diversificação - I agrícola p/ prod doméstica, fugir de discussão de custos comparativos internac
dinÂmica mais prod
Crítica à ideia de escassez em cenário de mdo abundante e prod prox zero, econo dual - transicionar
p setor kista, mantendo w subsist, reinvestimento, correlação de forças pol e formatação inst a favor
reinvest prod
Aceleração: crédito, inflação, invest
Transitar, fim dualidade - ide, migração
Tudo com planejamento do estado
- Contexto Guerra Fria e formas de barrar o avanço do socialismo: "Assistência Técnica e Cooperação Internacional"
- Limites políticos das abordagens da convergência/livre comércio
- Interpretações neoclássicas isoladas na academia
- Pretensões menos teóricas e mais no sentido de se encontrar regularidades
- Ênfase na percepção do desen/to a partir da dimensão tecnológica/referencial a partir dos
desenvolvidos/aplicação
Etapas generalistas
1. Sociedade tradicional
- Baixo potencial de produção per capita
- Limites no desen/to da técnica
- Baixa monetização
- Baixa mercantilização
- Baixa proletarização
- Baixa urbanização
- Baixa articulação campo-cidade
- Organização política e institucional incompatível com o desen/to capitalista
2. Pré condições para a decolagem
- Aumento produtividade agrícola Aumento recursos financeiros para o setor moderno
- Aumento produção de alimentos Aumento divisas para m de b.k.
- Urbanização
- Proletarização
- Aumento mercados
- Maior progresso técnico
- Investimento maior que crescimento demográfico
3. Decolagem
- Liderada pelo Estado (nacionalismo)
- Aumento investimento em infraestrutura
- Transformações institucionais e políticas
- Setores líderes com elevado dinamismo e reinvestimento
4. Marcha para a maturidade
- Transformação industrial relevante
- Heterogeneidade
5. Era do consumo de massa
- Transição dos problemas da produção para o bem estar
Críticas:
- Etapista
- Teleológico
- Vs. Cepal (centro-periferia)
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As etapas do desenvolvimento econômico
Pol ext eua, contexto guerra fria
Poucas contribuições teóricas, pretensões de perspectiva histórica em contexto geopol vigente, formas de espraiar
desenvolv em momento de ameaça expansão do socialismo
Desprendimento parcial da teoria tradicional
Convergência não se verifica; ameaça socialista; ações que mostram eficiência planejamento econômico (guerras, crise
de 1929)
Exp. Soviética de industrialização rápida
Percepção de que derivações de políticas do monoeconomismo --> convergência não se aplica; ameaça comunista mas
livre mercado como "ideia fora de lugar"; ainda ortodoxo e conservador
Subtítulo: "um manifesto anti-comunista"
Certa regularidade, mas sem automatismos - avanços no monopolismo do capital, extroversão do capital eua,
concorrência interestatal e capitalista ampliada
Estratégias dependem de contexto geopol e formas de org do k
Ordem internacional harmônica, missões de assist técnica - contornar barreiras p generalização formas de produção
Etapas colocadas cronologicamente, então pouca influência de saltos e desequilíbrios
4. Transf estrut com heterogeneidade - não especifica seu papel, funcionamento ou possibilidades de eliminação
Planejo estatal, "empurrão" e desenvolvimento
Críticas a Rowstow
- Etapista - cepal: subdesenvolvimento não significa não ter passado por diferentes etapas, mas penetração das
estruturas capitalistas do centro em estrut não capitalistas da periferia - se reproduz, coexistência
- Teleológico - caminho definido
Círculo vicioso da pobreza - obj central de raízes da pobreza - dificuldade engendrar processo de
formação de capital
Aumentar participação poupança na renda - aderência de Nurkse à lei de Say
Relação entre formação de k e gaiola de ferro - demanda por poupança e oferta de poupança -
Rowstow: difusão de formas de produção por toda a sociedade - fronteira como elemento central
Furtado: cópia de padrão de consumo
Nurkse: países de nível de desenvolv muito baixo - viabilizar quebra do ciclo pela acumulação k e I,
tecnologia viria a reboque, secundária, quase como exógena
Dotação k per capita: baixa. Se aumenta, maior intensidade k/trabalhador - investimento puxa
progresso tecnológico, tecnologia já dada, sem grandes barreiras
Críticas: e continuidade de processo de desenvolvimento? SNI, dependência capital internac,
em níveis superiores? Estrangulamento BP
Diferentes aproximações de teorias a diferentes estágios e situações
Limitações:
1. Baixa demanda por poupança/incentivo para investir --> mercado peq - dificuldade de
oportunidades de I que viabilizem/compatíveis com aumento k por trab e tamanho de
mercado p romper gaiola de ferro
Mercado peq - ciclo vicioso [renda baixa, produtividade baixa, investimento baixo, mercado
baixo][raízes ortodoxas - produtividade determinando renda]
2. Baixa oferta de poupança --> guiado pela lei de Say, propensão baixa a poupar, pois renda
baixa [elites: maior capacidade de poupança - vetor p invest prod e processo de desenvol;
entretanto, efeito demonstração - dependência cultural, emulação padrões de consumo
centrais - dificuldade de formação e direcionamento k]
Países superpopulosos
- Transição de mdo agrícola para viabilizar novos processos de k
- Desemprego disfarçado - contingente pop em atividades agrícolas muto alto, produtividade
baixa
- Potencial de poupança latente - muita mdo, prod muito baixa - se deslocar parcela
CEPAL - Desenvolvimento
Ref.: Bieschowsky - 50 anos de pensamento da CEPAL
Anos 50: industrialização/modelo voltado para dentro
- O que é sub?
- Para fora/para dentro
- ISI <-> estrangulamento externo, inflação estrutural, escassez de S e divisas
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Ler texto, ver aulas gravadas
Percepção dos limites das estratégias de desenvolvimento, recolocados por momentos de cresc,
decresc
Anos 50
O que é subdesenvolv? - deve ser compreendido como fenômeno específico - conjunto de análises
permeados por método histórico estruturalista - diagnóstico específico e sugestões de políticas para
superação
Sugestões reformistas - não socialistas!
Baseadas em "desenvolvimentismo" - filosofia/sistema de política econômica, br/latam anos 20
1. promover industrialização para superar subdesenvolv
a. Por meio da atuação estatal
b. Com protecionismo
c. Com vertente nacionalista
Noção positivista - desenvolv como estágio superior; objetivo da nação - confundido com o
progresso, especialmente material - para tal, necessidade de um método - científico, voltado à ação
- Problema: industrialização por subst import - nome ruim - ideia de redução das importações,
quando não necessariamente se está - reconfig de pauta de import, requalificação - máquinas
e insumos, não bens de consumo - sair de bens finais simples, para complexos, e
intermediários e matérias primas - subst. Import =/= reduzir volume total de import - romper
sist centro periferia e autonomia? Industrialização por subst import significa redução relativa
de import - avanço na ind=reconfig pauta import
- ISI vem de choques adversos mas também gera estrangulamentos BP - repor, recolocar
estrangulamento
○ Por isso MCT coloca a necessidade do big push
- Processo de ind marcado por 2 hiatos -inflação estrut e escassez de poupança
○ Isi esbarra nisso a todo momento - escalas crescentes de I necessários - problemas de
financiamento
○ Escassez de divisas - recolocada, enquanto não se completa, recolocados - reflexos na
inflação de natureza não monetária, mas com resultado de expansão monetária, e não
de demanda, mas estrutural - decorre de desequilíbrios estrut produtiva = escassez de
alimentos (avanço urbanização, estrut latifundiária não orientada para prod alimentos),
problemas energéticos, de transporte, infraestruturais - desquilíbrios setoriais conforme
Escola de Campinas
MCT - sem escassez de poupança, mas natureza do financiamento - não poupança prévia, mas
condições de direcionar estoque de riqueza para atividades de produção - aceleração e
multiplicação - crédito
- Dificuldade de financiamento, reorientação riqueza financeira pra atividades prod, transf
estrut, mecanismos de financiamento e políticas que os suportem
- Desde fim escravidão, mecanismos principais devem ser vistos a partir de decisões internas, a
partir de lógica de reprod capitalismo, não apenas centro-periferia.
Anos 60
Redistribuir p crescer
Limitações industrialização - problemas que se supunha que seriam superados foram repostos
- Heterogeneidade estrutural - avanço ind em paralelo ao da heterogeneidade, acentuada -
produtiva, regional e social, ligadas. Avanço ind - não de maneira revolucionária, mas
concentrada, com consequências na distribuição de renda - se reproduz
○ Também como resultado da lógica de cresc de atendimento da demanda prévia
reprimida - que vem da cópia de padrões de consumo externos - resultado e resulta em
processo de modernização conservadora - reprod padrões de consumo do centro,
buscando orientar ind assim, com nível de renda per capita fracionario da do centro =
conservadora, por não responder anseio dos/para os nacionais - reprod estrut prod
centro - estrut po=rod replicada tem impactos na heterogeneidade - pensada para
realidade no centro - nível de renda, dotação de capital, trabalho no centro, lógicas de
concorrência, formação de k humano
○ Voltar-se não para não progresso, questionar modelo de desenvolvimento
○ Heterogeneidade reflexo pol; result dinâmica produtiva e de acumulação - estrut
condiciona limites política
- Heterogeneidade -> estagnação
○ Modelo sem cresc de longo prazo - cópia padrões de consumo, atender demanda prévia,
modernização conservadora - técnicas intensivas em capital e poupadoras de mdo -
avanço: áreas mais intensivas em k por trabalhador, mais produtividade, técnicas mais
poupadoras de mdo -> não contornar oferta ilimitada de mdo, dificuldade de gerar
consumo de massa, concentração de renda, sem inclusão da massa - consumo pensado
para massas mas sem incluí-la - problemas - redução papel trabalho na renda, redução
da taxa de lucro - menos dinamismo, demanda, e aumento de capital - tendência à
estagnação circular (?)
- Modelo de modernização conservadora = inadequado
- Reformas estruturais, de base
○ Ref agrária - liberar potencial de acumulação campo, fim latifúndio, prod alimentos,
prop familiar
○ Ref urbana
○ Ref educacional
○ Ref eleitoral
○ Ref financeira
○ Resultado: golpe de 64
○ Reforma na relação com grande capital internacional, dependência externa, de capital e
tecnologia - ide
- Redistribuir para crescer
------------------------
Desenvolvimento - internacionalização progresso técnico, endógeno à dinâmica de acumulação
Progrresso tecnico instrumentalizado pra acumulação
Subdesenvolv não como estágio de desenvolv, mas processo histórico
Fases
1. Oferta ilimitada de mão de obra
2. Incorporação mdo com w subsist, acumulação - setor de bens de capital lidera; transf
endogenamente nept - aumento produtividade, potencial acumulação, redução custos
relativos
Subdesenvolv
Processo histórico resultado da extroversão do capital de paises industrializados
Salários definidos pela subsistência
Pouca flutuação no nível de emprego
Margem elevada de acumulação capitalista
Dificuldades de criar dinamicamente ciclo virtuoso
Núcleo decisório de utilização excedente = externo
Crises recorrentes de BP
Demanda prévia - elemento viabilizador do I
Alocação do excedente voltada para fora
Crise bp recolocada pela ISI - redução coeficiente relativo importações, mas não necessariamente
volume - condições de estrangulamento repostas
Ausência NEPT - inviabiliza utilização excedente p transf estrut
Choques adversos como vetores ind - redução capacidade importação, demanda prévia existente
Em subs. Em etapa superior - efeitos multiplicadores na renda - massa assalariada, diversificação,
demanda parcialmente internalizada - rentabilidade de produtos aumenta - parte do capital vaza
Deslocamento do centro dinâmico - núcleo decisório ext, mas eixo dinâmico int - políticas
keynesianas de defesa emprego e renda - socialização das perdas - anos 30, café - privatizar lucros e
socializar perdas - deslocamento centro dinâmico - isi, recolocar crises bp
Apresentação grupo 2
relatório grupo 2
relatório grupo 4
Apresentação grupos 3 e 4
relatório grupo 3
relatório grupo 5
Apresentação grupos 7 e 8
relatório grupo 7