Curso de Graduação em Geografia – Licenciatura Plena

Disciplina: Geografia Economica

Docente: Maria Luiza Galvão

1) No contexto das ciências econômicas, o papel da geografia, é hoje maior

que no passado. Ela estuda os circuitos econômicos e a distribuição
territorial e regional dos sistemas produtivos. As decisões dos agentes
econômicos sempre têm dimensões espaciais. Explique sucintamente as
razões pelas quais os agentes econômicos tomam decisões considerando
as dimensões do espaço (territorial, econômica, política e social)
Os agentes econômicos tomam decisões considerando as dimensões do espaço visto
que a instalação de um empresa em um determinada lugar pode significar sem fracasso
ou sucesso, Antes de instalar um a fábrica, por exemplo, é levado em consideração a
situação política do país, se a economia é estável, se a mão de obra é barata, se o
governo oferece incentivos fiscais, se está próximo da matéria-prima. Diante do exposto
fica evidente a importância da dimensão do espaço para os agentes econômicos
tomarem sua decisão.

2) Considere a evolução do conceito de desenvolvimento dos neoclássicos até

o desenvolvimento sustentável:

A) Apresenta as principais características de cada concepção

B) Destaque uma crítica a teoria da dependência e fundamente-a
Teoria da modernização: A teroia ressalta que o desenvolvimento dependia não so da
modernização das condições economicas, mas tambem das condições sociais,
institucionais e ideologicas dos paises. Entedia o desenvolvimento enquanto um
continuum evolutivo que se caracterizava pelo pleno desenvolvimento do aparelho
produtivo, de forma que o desenvolvimento economico dos paises avancados seria um
fenomeno de ordem geral pelo qual todos os paises que se esfforçassem para reunir
condiçoes adequadas para tal deveriam passar.

Teoria da dependencia: A teoria da dependencia nao enxerga o subdesenvolvimento

com etapa de um processo evolutivo mas sim como realidade que, ainda que
estruturamente vinculada, são distintas e contrapostas. Essa teoria entende que as
relaçoes estruturais de dependecia estão pasa alem do campo das relaçoes mercantis
se configurando tambem no movimento internacional de capitais, em especial na figura
dos investimentos direto estrangeiro.A teoria da dependecia é dividida em duas
correntes: Weberiana e a Marxista

A teoria Werberiana composta por Fernando Henrique Cardoso e Enzo Falleto, formula
uma analise que encontra os condicionantes do processo de desenvolvimento no tipo
de integração estabelicido em os diversos grupos sociais, tanto internos como externo
de forma que o desenvolvimento poderia ser interpretado como um processo social.

A teoria Marxista tem Ruy Mauri Marini seu principal expoente, busca explicar esse
mesmo processo fundamentado na Lei Geral da Acumulação Capitalista de Marx.
Segundo essa corrente que ve a dependência como uma relação de subordinação de
trabalhos seria a unica forma que os paises perifericos teriam de gerar os excedentes a
serem transferido para os paises centrais dentro da logica imposta pelos mecanismo da
economia e da divisão internacional do trabalho- uma vez que nao possuem o aparato
necessario ao desenvolvimento de tecnologia que permitam produzir bens com alto
valor agregado, e com isso campetir com os paises centrais.

Desenvolvimento Sustentavel: o desenvolvimento sustentavel é aquele capaz de suprir

as necessidades de atender as necessidades da geração atual , sem comprometer a
capacidade de atender as necessidades das futuras geraçoes. É o desenvolvimento
que nao esgota os recursos para o futuro. O desenvolviment sustentavel surgere, de
fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução de uso de mateiras primas e
produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem

B) Habber (1997) identificar tres problemas: o primeiro foi o uso de argumento

economico improvisados. A visão dependendista de que o investimento externo causa
subdesenvolvimento visto que descapitaliza a América Latina uma vez que o valor dos
lucros repartidos excede o valor do investimento. O segundo problema é que ao inves
de elaborar hipótese audazmente construida e testa-las usando dados coletadas
sistematicamente, os dependentistas frequentemente faziam afirmações geriais, que
nao eram confirmadas pelas tendencias. O terceiro é que as suas alternativas centrais
eram, em sua maioria, inconsistente com os fatos.

3) O desenvolvimento sustentável deve ser um modelo único pré estabelecido uma vez
que implica possibilitar as pessoas, agora e no futuro, atingir um nível satisfatório de
desenvolvimento social e econômico e de realização humana, fazendo um uso razoável
dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

Determinantes da localização industrial no Brasil pós 2ª Guerra Mundial

 Esta fase é considerada como o período da Revolução Industrial Brasileira, pois
foi neste período que a cafeicultura decadente possibilitou a transferência de capital
para as indústrias. Houve também neste período, a intervenção do Estado na economia,
na criação de empresas estatais de bens de produção.
Os investimentos feitos nos setores de siderurgia, refinaria, metalurgia e
mineração. As indústrias se concentravam na região SE e as migrações se
intensificaram em direção a essa região. O desenvolvimento industrial da década de 50
teve continuidade no período militar onde ficou conhecido como o milagre econômico.

Determinantes de localização industrial no Brasil na década de 90

O processo de industrialização tomou novos rumos no Brasil com a ideia do

neoliberalismo que defende a liberdade absoluta do mercado e uma restrição a
intervenção estatal sobre a economia. Atualmente é possível verificar uma mudança na
dinâmica da localização das indústrias no Brasil. As indústrias veem transferindo
progressivamente seu setor de produção para outros estados, embora mantenham
serviço de publicidade e de gerenciamento de vendas em São Paulo. Ocorreram
mudanças significativas no mercado de trabalho: postos são fechados em São Paulo
enquanto outros são abertos nos novos polos industriais.