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República de Angola

Ministério da Educação
Instituto Médio Politécnico Gab do Saber

Trabalho Escolar
Tema:

O Desenvolvimento
Económico

Luanda ao 3 de Junho de 2023


Grupo nº01

Sala:01

Classe:10ª

Período: Pois Laboral

O Docente

_______________________________
Integrantes do Grupo nº01
1- Benjamim Quitamba Jorge
2- Miguel João França
3- Leonor de Carvalho Gouveia Pinto
4- Conceição Gouveia Diogo
5- Laurinda Capanda
6- Ragilve André Pires
7- Luis Lunga Ferreira
8- Felizarda Domingos
9- Eva Ernesto Francisco

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Índice

Introdução…………………………………………………………2

Desenvolvimento………………………………………………….4

Teorias do Desenvolvimento Económico…………………………5

O Neoliberalismo………………………………………………….5

O Crescimento Económico………………………………………..6

O Desenvolvimentismo…………………………………………6,7

O Desenvolvimento Sustentável………………………………….7

Conclusão…………………………………………………………8

Referências Bibliográficas………………………………………..9

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Introdução
Desenvolvimento económico é o processo pelo qual ocorre uma variação positiva das
"variáveis qualitativas" crescimento económico: é aumento da capacidade produtiva de uma
economia medida por variáveis tais como produto interno bruto, produto nacional bruto, ele
acompanhado de variações positivas das variáveis qualitativas melhorias nos aspectos
relacionados com a qualidade de vida, educação, saúde, infra-estrutura e profundas mudanças
da estrutura socioeconómica de uma região e/ou país, medidas por indicadores sociais como
o índice de desenvolvimento humano, o índice de pobreza humana e o Coeficiente de Gini.

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Desenvolvimento
O desenvolvimento económico é um processo pelo qual a renda nacional real de uma
economia aumenta durante um longo período de tempo. A renda nacional real refere-se ao
produto total do país de bens e serviços finais, expresso não em termos monetários, mas sim
em termos reais: a expressão monetária da renda nacional deve ser corrigida por um índice
apropriado de preço de bens e consumo e bens de capital. E, se o ritmo de desenvolvimento é
superior ao da população, então a renda real per capta aumentará.

O processo implica a atuação de certas forças, que operam durante um longo período de
tempo e representam modificações em determinadas variáveis. Os detalhes do processo
variam sob condições diversas no espaço e no tempo, mas, não obstante, há algumas
características comuns básicas, e o resultado geral do processo é o crescimento do produto
nacional de uma economia que, em si própria, é uma variação particular a longo prazo.

Como ocorre:

O processo de desenvolvimento econômico supõe que ajustes institucionais, fiscais e


jurídicos são necessários, incentivos para inovações, empreendedorismo e investimentos,
assim como fornecer condições para um sistema eficiente de produção, circulação e
distribuição de bens e serviços à população.

Uma analogia ajuda a entender o significado: quando uma semente se torna uma planta adulta
está exercendo um potencial genético, em outras palavras, está desenvolvendo-se. Quando
qualificado pelo adjetivo econômico, refere-se ao processo de produção de riqueza material, a
partir do potencial dado pela disponibilidade de recursos humanos e naturais e uso de
tecnologia. No campo crítico da economia, a palavra desenvolvimento vem normalmente
acompanhada da palavra capitalista para mostrar que o desenvolvimento refere-se ao todo
social. Esta noção está muito bem desenvolvida, em diversos capítulos do livro de COWEN,
M. P. e SHENTON, R.W. (1996, Doctrines of Development. London: Routledge).
Especificamente sobre o desenvolvimento capitalista há um verbete no Dicionário do
Pensamento Marxista de Tom BOTTOMORE (1988).

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Teorias do Desenvolvimento Económico

Foram muitas as teorias voltadas para a promoção do desenvolvimento econômico. Como


alternativa à crise de 1929, o economista inglês John Maynard Keynes formulou uma
hipótese de que o Estado deveria interferir ativamente na economia: seja regulando o
mercado de capitais, seja criando empregos e promovendo obras de infra-estrutura e
fabricando bens de capital.

Essa teoria foi muito popular até os anos 1980 quando – em parte devido à crise do petróleo –
o sistema monetário internacional entrou em crise. Tornou-se então evidente a inviabilidade
da conversibilidade do dólar em ouro, ruiu o padrão dólar-ouro, com inflação e o
endividamento dos Estados por um lado, e uma grande acumulação de excedente monetário
líquido nas mãos dos países exportadores de petróleo por outro. Em vista disso, sobreveio
uma mudança de enfoque na política económica.

Surge então a escola neoliberal de pensamento económico, baseada na firme crença na Lei de
Say, e cujos fundamentos já tinham sido esboçados em 1940 pelo economista austríaco
Friedrich August von Hayek. Para corrigir os problemas inerentes à crise, os neoliberais
pregavam a redução dos gastos públicos e a desregulamentação, de modo a permitir que as
empresas com recursos suficientes pudessem investir em praticamente todos os setores de
todos os mercados do planeta: tornar-se-iam empresas multinacionais ou transnacionais.

O Neoliberalismo

O neoliberalismo foi experimentado, primeiramente, por Pinochet, no Chile [1] na década de


1970, e foi seguida pela inglesa Margaret Thatcher e pelo americano Ronald Reagan nos anos
1980.

O Chile tornou-se uma espécie de vitrine mundial do modelo neoliberal. O crescimento do


PIB oscilou de uma taxa positiva de + 8% a taxas negativas inferiores a -13%. Entre 1975 e
1982, a média de crescimento foi de + 2,9% a.a.

No entanto, os custos sociais foram grandes. Mais de 200 mil chilenos tiveram que emigrar
por razões económicas. O Chile viu seu desemprego subir dos 4% da era Allende para 18%
na era Pinochet, e a taxa de pobreza subir de 20% para 45%. Isso acabou por minar o apoio à
ditadura e provocar a derrota de Pinochet em 1988, quando se iniciou a transição para uma
democracia.

Embora os resultados a curto prazo da transição chilena para um modelo neoliberal de


economia tenham sido ruins para a sociedade, ainda no início da década de 1990, o país se
tornou a economia mais próspera da América Latina, crescendo a taxas superiores a 7% ao
ano, o que rendeu ao país o título de Tigre Asiático latino-americano, em clara referência aos
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países asiáticos cujas economias cresciam rapidamente. O país conseguiu reduzir a pobreza
de 50% de sua população em 1987, para 18,3% em 2003, tornando-se assim o primeiro país
latino-americano a cumprir as metas do milênio para a redução da pobreza.

De 1990 até 2004, as práticas neoliberais preconizadas pelo Consenso de Washington, em


1990), e pelo FMI, durante a década seguinte, tornaram-se um modismo quase irresistível
para os governantes, que acreditavam ter encontrado a fórmula para alcançar um maior
desenvolvimento econômico. Reformas foram aplicadas em vários países, notadamente nos
mais pobres, no pressuposto de que, com a liberalização dos mercados, fosse possível atrair
um maior volume de investimentos.

Entre algumas medidas consideradas necessárias para os neoliberais, estão as privatizações de


empresas estatais, a abertura do mercado de capitais, a liberalização dos fluxos internacionais
de capitais (inclusive para os investimentos de curto prazo, o hot-money), o fim das reservas
de mercado e a flexibilização de leis trabalhistas.

Uma das reacções às práticas neoliberais foi a busca de alternativas de desenvolvimento


económico local, como forma de tentar suprir a incapacidade de promoção do
desenvolvimento pelos Estados dos países subdesenvolvidos, nomeadamente em oposição às
ideias e práticas neoliberais.

O Crescimento Económico

A forma mais clássica e tradicional de se medir o crescimento económico de um país é


medir o crescimento de seu Produto Interno Bruto - PIB. Quando se pretende fazer
comparações internacionais o método mais eficaz é o método da Paridade do poder de
compra. Outros métodos que utilizam a taxa de câmbio geralmente sofrem enviesamentos
devido à especulação no mercado cambial ou políticas cambiais. E além disso, a taxa de
câmbio não tem em conta os produtos não transaccionáveis internacionalmente, como os
serviços (barbeiro, alimentação, hotéis, saúde, etc.).
Convém distinguir crescimento económico de desenvolvimento económico: enquanto o
primeiro se refere ao PIB, o desenvolvimento económico é um conceito que envolve outros
aspectos relacionados com o bem-estar duma nação, como os níveis de educação, saúde, entre
outros indicadores de bem-estar.
O Desenvolvimentismo

O desenvolvimentismo é um tipo de política econômica que se baseia na meta de


crescimento da produção industrial e da infraestrutura, com a participação activa
do Estado como base da economia. A sua primeira forma, no final do século XVIII, e depois
nos séculos XIX e XX, é também conhecida como nacional-desenvolvimentismo
ou neomercantilismo.

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Na América Latina, o nacional-desenvolvimentismo foi executado a partir da década de 1930.
[1]
 No Brasil, foi aplicado tanto por regimes autoritários — como na ditadura militar (quando
houve o "milagre económico") e no Estado Novo — quanto na vigência da democracia, como
nos governos Juscelino Kubitschek e na nova matriz económica de Guido Mantega durante
o governo Dilma Rousseff.

Origem
O desenvolvimentismo tem diversas origens, entre as quais estão a visão de Keynes e
de economistas neo-keynesianos, como Paul Davidson[2] e Joseph Stiglitz,[3] de
complementaridade entre Estado e mercado e a visão cepalina neoestruturalismo que,
tomando como ponto de partida que a industrialização latino-americana não foi suficiente
para resolver os problemas de desigualdades sociais na região, defende a adoção de uma
estratégia de "transformação produtiva com equidade social" que permita compatibilizar
um crescimento econômico sustentável com uma melhor distribuição de renda.

O Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo


de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo em massa
no qual a preocupação com a natureza, via de extracção da matéria-prima, é máxima.[1] Foi
usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado
pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983
pela Assembleia das Nações Unidas.[2]
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:

“ O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem


comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um
nível satisfatório de desenvolvimento social, econômico e de realização humana e
cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e
preservando as espécies e os habitats naturais. ”

O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três


componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade
sociopolítica.[4]

Conclusão

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Em suma, o objetivo desse trabalho foi de discutir a teoria do crescimento e desenvolvimento
econômico, apresentar e analisar os conceitos, a diferença entre um e outro, os fatores
econômicos, também citar o modelo de Solow-Swan, um modelo neoclássico que estuda o
crescimento da economia de um país em um longo período, e apresentar como fonte de
crescimento econômico: a acumulação de capital, o crescimento da força de trabalho e as
alterações tecnológicas. Fundamentalmente, as políticas…

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Referências Bibliográficas

 «Economic Development vs Economic Growth - Difference and Comparison» (em


inglês). Diffen. 2011. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 9 de maio de
2014

↑ Carlos Escóssia (25 de setembro de 2009). «O que é : crescimento e desenvolvimento


econômico ?». Blog de Carlos Escóssia. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia
arquivada em 9 de maio de 2014

 SEN, Amartya. Os fins e os meio do desenvolvimento. SEN, Amartya. Desenvolvimento


como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, p. 51-72, 1999.
 Coutinho, Diogo e Schapiro, Mário (2013). Economia Política e Direito Econômico: do
desenvolvimento aos desafios da retomada do ativismo estatal. In Costa, José A. Et al
(orgs.). Teoria e Experiência: estudos em homenagem a Eros Roberto Grau. Vol. 1, São
Paulo: Malheiros, p. 581-617
 Novelli, José Marcos Nayme (2010). A questão da continuidade da política
macroeconômica entre o governo Cardoso e Lula (1995-2006). Revista de Sociologia
Política, v. 18, n. 36, p. 227-240.

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