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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO

COMPLEXO ESCOLAR N° 1020 EX’1243 APOCALÍPSE I.E.I.A

TRABALHO DE FÍSICA

ELEMENTOS GALVÁNICOS

DOCENTE

_________________

LUANDA/2023

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COMPLEXO ESCOLAR N° 1020 EX’1243 APOCALÍPSE I.E.I.A

TRABALHO DE FÍSICA

ELEMENTOS GALVÁNICOS

INTEGRANTES DO GRUPO Nº 1

Nº Nome Notas De Participação Notas Da Defesa Total De Notas


1 Conceição Pinto
2 Ernesto
3 Francisco
4 Milton Da Silva
5 Silva Fernando
6 Silvino José
7 Teresa
8

Sala: N4

Turma: A

Classe: 9ª

Turno: Noite

LUANDA/2023

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
1.Fundamentação Teórica..................................................................................................5
2.Elementos Galvânicos....................................................................................................5
3.Processos dos elementos Galvánicos..............................................................................5
4.Funcionalidades dos processos Galvánicos....................................................................5
4.1-Zincagem Eletrolitica..............................................................................................5
4.2-Niquelagem..............................................................................................................6
4.3-Estanhagem..............................................................................................................7
4.4-Cromagem...............................................................................................................7
5.Galvanização..................................................................................................................8
6.Tipos de Galvanização...................................................................................................8
6.1-Galvanização a quente.............................................................................................9
6.1.1-Funcionalidade da galvanização a quente.........................................................9
6.2-Galvanização a frio..................................................................................................9
CONCLUSÃO.................................................................................................................10

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INTRODUÇÃO

Nas células químicas (ou elementos galvánicos) realiza-se uma mudança


espontânea de energia química em energia eléctrica. Portanto, aqui reagem substâncias
fortes (redutor e oxidante) via eléctrodos (indirectamente) formando produtos mais
fracos. Os electrões são transferidos por fio externo: a corrente eléctrica.Todos
conhecemos as aplicações dos elementos galvánicos: pilhas e baterias.

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1.Fundamentação Teórica
A galvanização é a operação de recobrir o ferro ou o aço com uma camada de
zinco metálico, para fins de proteção contra os efeitos da oxidação; zincagem. Por
metonímia (em siderurgia), trata-se de «unidade em uma usina siderúrgica onde é
efetuada essa operação; zincagem». Além disso, ainda é, em medicina, «aplicação
terapêutica de corrente direta ou eletricidade galvânica, esp[ecialmente] na estimulação
de nervos e músculos». A palavra vem de «galvanizar + -ção, por influência do francês
galvanisation (1802).

2.Elementos Galvânicos
Por sua vez, o adjectivo galvânico quer dizer pertencente ou relativo ao
galvanismo, e o galvanismo (termo da área da electricidade) é o «conjunto de
fenômenos relacionados com a geração de correntes elétricas por meios químicos ou o
«nome genérico dado aos diversos fenômenos eletroquímicos que se manifestam
quando placas ou elétrodos de metal de natureza diferente entram em contato com um
eletrólito»; em medicina, ainda se trata de «qualquer utilização terapêutica da corrente
direta.

3.Processos dos elementos Galvánicos


precisamos lembrar que o desgaste da superfície dos materiais é inelutável, mas é
possível reduzir a velocidade desse efeito e aumentar a vida útil das peças com
revestimentos feitos pelos processos galvânicos, como por exemplo:

 Zincagem;
 Niquelagem;
 Estanhagem;
 Cromagem.

4.Funcionalidades dos processos Galvánicos

4.1-Zincagem Eletrolitica
É um dos processos industriais mais antigos já utilizados.

O revestimento é aplicado por meio de eletrodeposição em uma peça de metal.


Esse processo envolve a imersão da peça em um banho eletrolítico que contém íons de

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zinco e uma corrente elétrica é aplicada para depositar o zinco na superfície do metal. O
maior objetivo é proteger o ferro e o aço contra a corrosão, para garantir a durabilidade
do material.

A espessura da camada geralmente é de 5 a 12 µm.

Existem duas formas principais de revestimento de zinco eletrolítico: o processo


ácido, usado em peças pequenas, como parafusos e porcas, também, o processo alcalino,
usado para revestir peças maiores.

Em ambos os processos, a camada de zinco é uniforme e aderente ao metal,


proporcionando uma boa proteção contra a corrosão.

Muito comum na indústria automobilística, moveleira e construção civil. Para o


bom aproveitamento, é importante saber onde a peça a ser zincada será exposta, assim
será possível definir adequadamente a espessura de camada a ser aplicada, a
cromatização ou passivação e se há necessidade de selante para maior resistência a
corrosão, Salt Spray. Na Nova Era trabalhamos com acabamentos em Branco ou Azul
trivalente, Bicromatizado ou Amarelo Trivalente e Preto.

4.2-Niquelagem
Tem dois processos de deposição do metal Níquel, o químico e o eletrolítico:

 Eletrolítico;
 Níquel Químico.

O eletrolítico: é o processo que requer corrente elétrica, bastante utilizado em


peças decorativas, porcas e parafusos. Aplicado em superfícies externas, com camada
padrão de 5 a 8 micras, acabamento brilhoso e ajuda a melhorar a condutividade.
Aplicações típicas incluem peças da indústria eletrônica, componentes automotivos e
aeronáuticos, além de uma variada série de peças industriais.

A corrente elétrica causa o processo de ponta, quer dizer, há um aumento da


camada nas extremidades e não deposita em áreas internas.

O Níquel Químico: é um processo de revestimento que autocataliticamente


deposita ligas de níquel-fósforo, ou seja, a deposição do material se dá por meio de
reação química em solução aquosa, a certa temperatura, onde a peça é mergulhada.

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Não utiliza corrente elétrica e a camada é extremamente uniforme. Por este
motivo, furos cegos, roscas, canais, reentrâncias ou áreas internas recebem a mesma
camada de deposição que os cantos vivos ou superfícies planas. Aumenta a resistência à
abrasão e à corrosão. A camada padrão é de 5 a 8 micras.

Se comparado com o Zinco e o cromo, o processo de niquelagem gera menos


resíduos prejudiciais ao meio ambiente.

4.3-Estanhagem
O Processo de estanhagem de peças é um tratamento onde se reveste uma peça
metálica com camada de estanho, assim como os demais revestimentos, seu objetivo é
proteger a peça contra a corrosão, ação do tempo, mas ele é um ótimo condutor elétrico
e tem excelente soldabilidade, por isso é amplamente utilizado na indústria
eletroeletrônica.

Esse processo é dividido em dois tipos:

 Brilhante;
 E Fosco.

Estanho Brilhante: Este tratamento tem a adição de abrilhantador, que faz com que
o acabamento permaneça brilhante, espelhado.

Estanho Fosco: Este tratamento é de maior soldabilidade devido ao seu acabamento


ter menos porosidade, o que possibilita uma maior condutividade de corrente elétrica.
Para algumas peças, a desvantagem está no aspecto visual, por ser completamente
fosco.

4.4-Cromagem
Se trata da aplicação de uma camada do metal Cromo, sobre determinado
material (geralmente metálico), feita através do Processo Eletrolítico.

Este revestimento é ideal para prover diferentes propriedades aos materiais nos
mais diversos setores industriais.

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Como no processo de Estanhagem, existem dois tipos de cromo:

 O Cromo Duro;
 E o Cromo Decorativo.

Ambos, são aplicados por eletrodeposição, onde se forma sobre a superfície da peça
uma película protetora, mas possuem fins e propriedades diferentes.

Cromo Decorativo: Esse processo traz uma finalidade estética, recomendada para
peças que precisam de aparência, brilho e aspecto espelhado.

A peça passa por eletroplastia com Cobre e Níquel, finalizada com uma fina camada
de Cromo, por isso é indicada para locais onde não sofrerá muito desgaste.

Cromo Duro: neste processo o acabamento não é prioridade, tem finalidade mais
técnica, como a recuperação de peças desgastadas. Muito utilizada em cilindros, hastes,
moldes, bobinas, rolos, eixos, estruturas e matrizes.

Na Nova Era, podem ser cromadas peças nos materiais: Aço Carbono, Aço Níquel,
Aço Inoxidável, Aço Fundido.

5.Galvanização
Podemos afirmar que a galvanização é um processo de revestimento que consiste
em oferecer resistência elevada a uma série de produtos, tais como tubos e conexões,
especialmente para uso em segmentos civis e industriais.

O objetivo da galvanização, seja ela feita a frio ou a quente, é conferir maior


proteção contra à corrosão e oxidação, processos estes que diminuem a qualidade e vida
útil dos produtos. Agora que conhece o básico a respeito do que é galvanização, chegou
a hora de saber mais a respeito das galvanizações a frio e a quente.

6.Tipos de Galvanização
 Galvanização a quente;
 Galvanização a frio.

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6.1-Galvanização a quente
O processo de galvanização a quente é um dos métodos de galvanização mais
modernos, sendo comumente feito em peças, tubos e conexões de aço e ferro durante
sua fabricação.

Também chamada de galvanização a fogo, a técnica consiste em revestir os itens


com uma camada protetora de zinco, através da imersão completa das peças em um
tanque.

6.1.1-Funcionalidade da galvanização a quente


Bom, o item é mergulhado em tanques de zinco com temperatura acima de
450°C, para que, assim, o zinco possa cobrir a peça por completo, fixando-se à
superfície por meio do calor elevado.

Como resultado, o zinco oferece uma camada protetora, permitindo aplicações


em ambientes extremos, expostos a intempéries, por exemplo, e projetos especiais, que
exigem dos itens resistência a altas temperaturas, contato com superfícies desgastantes e
materiais corrosivos.

6.2-Galvanização a frio
A galvanização a frio é outra forma de dar mais resistência às peças e itens,
porém, possui algumas diferenças comparada a galvanização a quente.

Por exemplo, na galvanização a frio é possível revestir peças com zinco, níquel,
cobre, latão, cromo, ouro e bronze. Contudo, opta-se de forma recorrente pelo uso do
zinco, permitindo que os itens tenham propriedades semelhantes às da galvanização a
quente.

Além disso, a galvanização a frio se dá através da pintura do item por meio de


tintas que possuem quantidades elevadas do material utilizado para revestimento. O
processo costuma ser feito através da aplicação de spray.

Agora que conhece mais sobre os dois tipos de galvanização, fica fácil perceber
que não existe uma galvanização melhor que a outra, apenas são métodos distintos,
ambos com um mesmo objetivo, porém.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho demostramos que a corrosão é a principal responsável pela


grande perda de ferro no mundo. Entre os processos de proteção já desenvolvidos, um
dos mais antigos e bem sucedidos é a zincagem por imersão a quente, ou, como é mais
conhecida, Galvanização a fogo. Assim, o principal objetivo da galvanização a Fogo é
impedir o contato do material base, o aço (liga Ferro Carbono), com o meio corrosivo.
Como o zinco é mais anódico do que o elemento ferro na série galvânica, é ele que se
corrói, originando a proteção catódica, ou seja, o zinco se sacrifica para proteger o ferro.
E cgeando ao fim dos estudos, dizemos que os elemntos da galvanização é um meio
mais versátil e econômico para se proteger o aço por longos períodos de tempo contra a
corrosão. Em equipamentos ou estruturas localizados em áreas de difícil acesso,
montadas de forma compacta ou ainda com restrições quanto à segurança, o aumento
dos intervalos de manutenção reduz os custos decorrentes desta operação e da
interrupção de serviços.

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