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SOLDAGEM
Maravilhas Modernas – Soldagem
1. RESUMO.............................................................................................2
2. INTRODUÇÃO..................................................................................2
3. PROCESSOS DE SOLDAGEM.........................................................2
3.1 Soldagem por Forjamento............................................................2
3.2 Soldagem Arco Elétrico.................................................................3
3.2.1 Características dos Revestimentos dos eletrodos........................4
3.2.2 Revestimento Ácido.......................................................................4
3.2.3 Revestimento Rutílico...................................................................4
3.2.4 Revestimento Básico.....................................................................4
3.2.5 Revestimento Celulósico...............................................................4
3.2.6 Classificação dos eletrodos revestidos segundo AWS................4
3.2.7 Característica do eletrodo Revestido E6013.................................5
3.2.8 Equipamentos para soldagem a eletrodo revestido....................5
3.2.9 Juntas..............................................................................................6
3.2.10 Chanfros........................................................................................6
3.2.11 Posição de soldagem.....................................................................7
3.2.12 Simbologia de Soldagem..............................................................7
3.3 Soldagem Arrame Tubular...........................................................8
3.3.1 O Processo de Soldagem com Arames Tubulares........................8
3.3.2 Fabricação dos Arames Tubulares ESAB......................................9
3.3.3 Tipos de Arames Tubulares ESAB................................................10
3.4 Soldagem por Explosão................................................................11
3.5 Soldagem Oceânica.......................................................................15
3.6 Soldagem TIG................................................................................16
3.7 Soldagem por Ultrassom.............................................................18
3.8 Soldagem com Hidrogênio Atômico.........................................19
3.9 CONCLUSÃO..................................................................................20
3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................21
3.11 ANEXO I.........................................................................................23
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1. RESUMO
Este relatório teve como principal objetivo a definição de cada processo entre alguns
tipos de soldas realizadas em união de peças. Para critério de comparação e explicação
dos métodos utilizados. Onde o processo de soldagem Eletrodo Revestido, é
comumente o meio mais utilizado dentre os vários processos de soldagem, pois este
tem grande versatilidade e o seu custo é razoavelmente acessível e em comparado com
outros processos
2. INTRODUÇÃO
3. PROCESSOS DE SOLDAGEM
Figura 1
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3.2 Soldagem Arco Elétrico
A solda a arco realizada com eletrodos revestidos (SMAW) é um processo que produz
a coalescência entre metais pelo aquecimento destes através de um arco elétrico
estabelecido entre um eletrodo metálico revestido e a peça que está sendo soldada. [3]
O eletrodo revestido é formado por duas partes. Uma vareta metálica e um
revestimento conforme figura 2. A vareta metálica chamada de alma, conduz a
corrente elétrica e fornece o material de adição. Já o revestimento tem várias funções
sendo considerada a mais importante a proteção da poça de fusão contra os gases da
atmosfera. [1].
1 Processo de soldagem na qual o metal de adição tem um ponto de fusão mais baixo
que o metal de base, sendo a junta preenchida por efeito capilar. [2]
No processo de soldagem com eletrodo revestido podem ser utilizados dois tipos de
fontes, a de corrente alternada e a de corrente continua. No processo utizando fontes
de corrente alternada há uma redução no sopro magnético as configurações são mais
simples e barata devido ao custo dos equipamentos e ao custo da manutenção, porém
a estabilidade do arco e facilidade de ignição são inferiores. [5]
No processo com fontes de corrente continua sua principal característica é que se
houver variação no comprimento do arco, por influência externa a corrente tende a
permanecer constante estas fontes possuem duas configurações que são as unidades
geradoras utilizadas normalmente onde o suprimento elétrico não é adequado e as
unidades retificadoras que são mais utilizadas por possuírem baixo custo de operação e
reduzida manutenção e por possuírem um número mínimo de partes móveis. [4]
Figura 2
Fonte: [5]
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3.2.2 Revestimento Ácido
É constituído por óxido de ferro, manganês e sílica. Este eletrodo pode ser usado em
corrente CC (corrente contínua) e CA (corrente alternada) apresentando uma escória
de difícil remoção, taxa de deposição elevada e poça de fusão volumosa. Uma das
principais características do revestimento ácido são suas propriedades na solda que são
consideradas boas em várias aplicações, porem apresenta baixa resistência a formação
de trincas de solidificação menor. Possui cordão de solda com bom acabamento
superficial [1].
São revestimentos que contém uma quantidade significativa de rutílo produz uma
quantidade elevada de escória. São eletrodos de fácil manuseio podendo ser usado
tanto em CC e CA em todas as posições. Pode apresentar uma média ou baixa
penetração com bom acabamento. É um eletrodo de grande versatilidade [1].
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Classificação de eletrodos revestidos para aços carbono
Figura 3
Fonte: [6]
Fonte de energia
Porta eletrodo
Cabos e conexões
Equipamentos de segurança (máscara, óculos, avental e etc.)
Ferramentas (picadeira, escova de aço e etc.)
Figura 4
Fonte: [5]
PÁGINA 5
3.2.9 Juntas
O local onde as peças são unidas por soldagem é chamado de junta. A figura 5 mostra
as disposições das peças de acordo os vários tipos de juntas [1].
Tipos de Juntas
Figura 5
Fonte: [1]
3.2.10 Chanfros
Fonte: [1]
PÁGINA 6
3.2.11 Posição de soldagem
A soldagem pode ser realizada em quatro posições diferentes, são elas: plana,
horizontal, vertical ou sobre cabeça. Estas quatros posições podem ser melhor
visualizadas conforme figura abaixo. A soldagem na posição plana geralmente é a mais
aconselhável pelo fato da mesma ser executada com maior facilidade e se obter uma
maior produtividade [1].
Posições de Soldagem
Figura 7
Fonte: [1]
Figura 8
Figura 9
Fonte: [1]
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3.3 Soldagem por Arame Tubular
Arames tubulares auto protegidos não necessitam de proteção gasosa externa, uma
vez que o próprio fluxo contido no interior do arame possui elementos capazes de
gerar os gases para proteção da poça de fusão e do arco elétrico .
Figura 9
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consumível e das roldanas de tração do arame. Já no caso da migração advinda da
soldagem com eletrodos revestidos será necessária a aquisição de novos
equipamentos, não obstante o ganho de produtividade possibilita o retorno do
investimento em um curto intervalo de tempo.
Figura 10
- Flux Cored:
Possuem em seu interior um fluxo composto por pós não metálicos, proporcionando
alta produtividade através de maiores velocidades de soldagem. A soldagem com este
tipo de arame tubular proporciona a formação de escória que além de proteger a poça
de fusão, contribui para um melhor desempenho na soldagem fora de posição.
Bastante utilizados nas indústrias de construção naval, offshore e em pipelines.
Podem ser do tipo rutílico ou básico, sendo o rutílico mais comum e indicado para
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aplicações gerais e o básico para aplicações que requerem altíssima tenacidade.
Figura 11
Características do processo
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em alta velocidade contra outra, por detonação calculada de um explosivo. Esta colisão
é muito violenta e libera um jato metálico formado a partir do impacto pontual entre
as partes que serão soldadas. O jato retira a película superficial do metal, fazendo uma
espécie de decapagem que libera a superfície de óxidos e impurezas. Nesse instante, as
superfícies novas são fortemente comprimidas uma contra a outra, pela ação do
explosivo.
Figura 12
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Entre as desvantagens do processo de soldagem por explosão podem-se citar o
endurecimento sofrido pelas superfícies de aço-carbono e de baixa liga, o que obriga a
um alívio de tensões posterior; é necessário dispor de um local adequado e distante dos
grandes centros para a execução do processo; por ser perigoso, só deve ser utilizado
por pessoas treinadas e especializadas no seu manuseio; em todos os países, a
comercialização, o transporte, o uso e o armazenamento dos explosivos são
controlados, o que dificulta a implantação do processo. No Brasil este controle é
exercido pelo Ministério do Exército.
Fundamentos do processo
O processo de soldagem por explosão usa a detonação de cargas explosivas que
aplicam a pressão necessária ao caldeamento das peças.
Explosivos
Explosivos são produtos capazes de provocar energia potencial com instantânea
liberação de gás, que exerce alta pressão nas áreas vizinhas após a detonação.
Normalmente possuem baixa resistência à umidade e na detonação apresentam fumos
com algum grau de toxicidade.
O processo de soldagem por explosão admite duas montagens básicas, conhecidas por
montagem em paralelo e montagem em ângulo.
Montagem em paralelo
A montagem em paralelo é aquela em que, antes da detonação, as chapas são
dispostas uma sobre a outra, em paralelo; este tipo de montagem produz um
caldeamento constante, pois suas condições não são alteradas ao longo da soldagem.
Nas chapas em paralelo, o ângulo a obtido na detonação é pequeno; deste modo, o
fluxo do jato de metal é ininterrupto e a interface resultante é praticamente plana; esta
configuração é chamada também de regime laminar.
Figura 13
Montagem em Ângulo
Na montagem em ângulo, as chapas formam entre si um ângulo a pré-determinado,
produzindo um caldeamento não constante, pois suas condições são alteradas
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incessantemente até o término da soldagem. No caso de montagem em ângulo, o fluxo
do jato de metal líquido é interrompido a todo momento; a interrupção causa uma
mudança de direção e faz o jato girar como um rodamoinho, de modo a formar ondas
na interface, ao longo do caldeamento e nos pontos de colisão. A alta velocidade do
jato remove a película superficial da placa de base e da placa superior, que é levada ao
ponto de contato, onde as ondas serão formadas; a placa superior vai sendo lançada
contra a placa base e a soldagem é obtida. Esta configuração é chamada também de
regime turbulento.
Figura 13
Figura 14
Parâmetros de soldagem
Os parâmetros de soldagem são: velocidade e ângulo de colisão; materiais soldáveis;
tipo e quantidade do explosivo e sua distribuição.
Velocidade de colisão
A velocidade de colisão está relacionada com a velocidade de detonação e com o
ângulo de colisão; depende, portanto, do tipo de explosivo utilizado e do tipo de
montagem. O ângulo de colisão é influenciado pela quantidade e pela distribuição do
explosivo e pelas propriedades da placa superior. O jato metálico de ação decapante é
formado a partir de um ângulo mínimo de colisão.
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Materiais soldáveis
Existem combinações de materiais soldáveis por explosão; o quadro, extraído de AWS,
Welding Handbook, mostra essas combinações.
Figura 15
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3.5 Soldagem Oceânica
É feita embaixo d’água, e por soldadores mergulhadores em profundidades de até
3.000M. Existem dois tipos de soldagens submarinas, a soldagem molhada e a
soldagem seca.
Figura 16
SOLDAGEM MOLHADA:
Pode ser feita por eletrodo revestido ou por arco elétrico e é executada por um
soldador com traje de mergulho. O eletrodo revestido por borracha é utilizado para
evitar contaminação pela água, e a soldagem funciona bem como em terra pois a água
acaba sendo uma ótima fonte condutora. É de extrema importância o uso dos EPI e o
check-list dos mesmos antes da atividade, lembrando que o capacete também serve
como máscara de solda. A chance de um choque elétrico fatal ao executar esse tipo de
atividade existe, porém é pequena pois para esse tipo de soldagem é utilizado o
método por corrente contínua, muito menos perigoso que a corrente alternada que é a
que usualmente utilizados em nossa dia a dia em nossas casas etc.
SOLDAGEM SECA
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processo de alta qualidade e relativo baixo custo, de uso em aplicações diversas. Com o
decorrer do tempo, este tipo de soldagem tornou-se popular, não deixando ao mesmo
tempo, de ser caro e por isso, o gás hélio foi substituído pelo gás argônio como gás de
proteção, por ser economicamente mais barato. O desenvolvimento da soldagem TIG
foi completado em 1941 e ficou conhecido como processo 'Heliarc' ou "Tungsten Inert
Gas", abreviado para processo TIG, isto porque o processo utilizava um eléctrodo de
tungstênio e hélio como gás de proteção. O processo foi considerado "perfeito",
quando se começou a utilizar corrente alternada com adição de alta frequência (HF), a
partir da qual se conseguia um arco estável que permitia soldar ligas de alumínio e
magnésio com perfeição e boa qualidade de soldagem.
Figura 17
Operação
O processo manual de soldagem TIG é considerado um dos mais difíceis de todos os
processos comuns utilizados pela indústria devido à necessidade de destreza
do operador para manter um pequeno arco eléctrico e prevenir que o eletrodo não
encoste com a peça de trabalho. A utilização das duas mãos dificulta ainda mais o
processo (uma mão segura a tocha de soldagem, a outra, o arame do metal de adição).
O Gás de proteção utilizado é o Argônio ou Hélio ou a mistura dos dois.
Observação: Diferentemente dos processos MIG/MAG, não existe soldagem com
eletrodo de tungstênio em atmosfera não protetora, ou "gás ativo", logo, não existe o
que seja um processo "TAG". A utilização de gás ativo no processo oxidaria antes de
qualquer coisa o próprio eletrodo de tungstênio.
Aplicação
O processo manual de soldagem TIG é considerado um dos mais difíceis de todos os
processos comuns utilizados pela indústria devido à necessidade de destreza
do operador para manter um pequeno arco eléctrico e prevenir que o eletrodo não
encoste com a peça de trabalho. A utilização das duas mãos dificulta ainda mais o
processo (uma mão segura a tocha de soldagem, a outra, o arame do metal de adição).
O Gás de proteção utilizado é o Argônio ou Hélio ou a mistura dos dois.
Observação: Diferentemente dos processos MIG/MAG, não existe soldagem com
eletrodo de tungstênio em atmosfera não protetora, ou "gás ativo", logo, não existe o
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que seja um processo "TAG". A utilização de gás ativo no processo oxidaria antes de
qualquer coisa o próprio eletrodo de tungstênio.
Qualidade
A qualidade do processo TIG é excelente, possui um ótimo acabamento do cordão de
solda e excelentes propriedades mecânicas para a perfeição na soldagem.
Vantagens
Desvantagens
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energizam as moléculas do plástico, fazendo com que elas também se movimentem. O
plástico amolece e começa a derreter. Os componentes são unidos um ao outro por
união complementar ou de material. Após um breve tempo de retenção sob pressão,
eles permanecem unidos em nível molecular.
Devido à:
Alta velocidade do processo
Reprodutibilidade dos resultados de soldagem
Figura 18
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voltaico eficiente dissocia as moléculas de hidrogênio. Os átomos dissociados, ao se
recombinarem, liberam uma enorme quantidade de calor, atingindo temperaturas de
3400-4000 ° C. Sem o arco, um maçarico oxídrico só pode chegar a 2.800 ° C. Esta é a
chama mais quente após os cianogênicos em 4525 ° C e o dicianoacetileno em 4987 ° C.
Um maçarico de acetileno (oxiacetilênico), apenas atinge 3.300 ° C. Este dispositivo
pode ser chamado de maçarico de hidrogênio atômico ou maçarico de Langmuir. O
processo também é conhecido como solda a arco-átomo. No Brasil, empresas que
produzem e processam aços especiais, fazem uso desse maçarico para a produção de
produtos acabados.
3.9 CONCLUSÃO
Através dos resultados apresentados nesse relatório, as seguintes conclusões podem ser
obtidas:
A soldagem MAG do aço TMCP com espessura 4,5 mm é viável, porém na situação
investigada, as juntas soldadas com metal de adição overmatching apresentaram maior
resistência à tração quando comparado às juntas soldadas com o metal de adição
undermatching.
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As fraturas das juntas soldadas com o metal de adição overmatching ocorreram 100%
no MB, enquanto que as fraturas das juntas soldadas com o metal de adição
undermatching foram instáveis, ou seja, algumas ocorreram no MB e outras na ZAC.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
HTTPS://AVENTA.COM.BR/NOVIDADES/SOLDAGEM-POR-PRESS
%C3%A3O-1-ULTRASSOM-DIFUS%C3%A3O-E-FORJAMENTO
[3]. AMERICAN WELDING SOCIETY. AWS A5.1: Specification for carbon steel
electrodes for shielded metal arc welding. Miami : s.n., 1991.
[4]. WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio Duarte e MELO, Fábio Décourt Homem.
Soldagem Processos e Metalurgia. São Paulo : EDGARD BLUCHER LTDA, 1992.
[5]. SOUZA, Sergio Augusto de. Ensaios mecânicos materiais soldados. São Paulo :
Edgard Blucher Ltda, 1982.
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[6] CENTRO DE CONHECIMENTO ESAB. ESAB . [Online] 19 de Maio de 2014.
disponívem
www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_eletrodo_revestido_mma
_smaw.c fm.
[7]. CALLISTER Jr, Willian D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Salt
Lake City : LTC, 1999.
[11] CRESPO, Antônio Crespo. Estatística Fácil. São Paulo : Saraiva, 2009.
HTTPS://AVENTA.COM.BR/NOVIDADES/SOLDAGEM-POR-PRESS
%C3%A3O-1-ULTRASSOM-DIFUS%C3%A3O-E-FORJAMENTO
https://infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros-senai/processos/195-soldagem-por-
explosao
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Weman, Klas (2003). Welding processes handbook. New York: CRC Press
LLC. ISBN 0-8493-1773-8.
ANEXO I
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