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Entender-se por soldadura a união fixa de peças metálicas, realizada com ou sem fusão
dos bordos a unir e utilizando ou não metal de adição.
I.3.1. Mascara
Serve para proteger das radiações nocivas emitida pelo arco eléctrico, não só pela
grande intensidade luminosa como também pelos efeitos dos raios invisíveis
infravermelhas – calor – e ultravioleta – química - produzindo estes conjuntivite e
queimaduras de pele.
I.3.2. Luvas
I.3.3. Avental
I.3.4. Polainitos
I.3.5. Ventilação
É constituída por uma pega isolada e uma pinça. O conjunto designa-se normalmente
por alicate. Este está ligado à maquina por uma cabo elétcrico, fixando o eléctrodo na
pinça num contacto eléctrica perfeito permitindo uma mudança rapida. A pega, se por
um lado deve ser leve para comodidade no trabalho, por outro deve ter uma secção
conveniente para correntes de elevada intensidade.
I.4.3. Picadeira
I.4.6 Cabos
Um cabo de soldar consta de vários fios de cobre torcidos, isolados e protegidos por
meio de borracha ou camisas de linho.
Os cabos, quando não têm uma secção grande, isto é, quando não é de esperar uma
maior perda de tensão, calculam-se segundo o grau de aquecimento admissível, que por
sua vez depende da intensidade da corrente e do seu comprimento.
U=R.I
R = resistência (ohms)
R=p.
p = residência especifica (pcu = 0,0178)
L = 20m
s = 50mm²
I.5. Como se impede que os raios do arco afectem o resto do pessoal presente na
oficina.
O arco eléctrico é uma corrente eléctrica que solta atreveis do ar ou de outro gás entre
dois condutores denominados elétrodos. Estabelece em virtude de aquecimento das
moléculas gasosas que rodeiam o eléctrodo negativo. Esse aquecimento provoca
libertação de eletrões, que são atraídos pelo eléctrodo positivo.
I.5.2. Corrente.
Como o contacto entre o eléctrodo e a peça não é muito perfeita soltam se faiscas. O
aquecimento é muito forte e o eléctrodo pode chegar a ficar com extremidade ao rubro.
Os vapores metálicos misturam-se com o ar que passa a conduzir bem a corrente, e esta
mante-se mesmo que o eléctrodo se afaste um pouco da peça.
A estabilidade pode ser afetada pelo sopro magnético que chega a variar o arco em
virtude da variação de intensidade ou mesmo a interromper.
Deve se ter presente que a estabilidade da corrente depende dos seguintes factores:
- Metal de adição;
I.6. Soldadura de arco manual com eléctrodo de aço com baixo teor de carbono e
revistado
Eléctrodo
De ponto de vista eléctrica a palavra eléctrodo pode designar qualquer terminar duma
fonte de energia eléctrica. Em soldadura, a palavra em causa é usada com mesmo
significado, mais os terminais utilizado variam em forma e material constituinte; pode
ser liga de cobre na soldadura de pontos ou de cordoes ou ainda de tungsténio quando se
solda em gás inerte ou na soldadura de hidrogeno atómico. Se passa corrente através de
fio que é consumido no lençol de soldar como acontece na soldadura do arco eléctrico
convencional, então este será um dos terminais e então será designada por eléctrodo, e
continuara a ser um eléctrodo que o fio constituída por um fundente ou não. As peças a
trabalhar constituem a outra terminal ou eléctrodo.
BS – British Standard
Se utilizar um eléctrodo nu para a soldadura o metal que é depositado será atacado pela
atmosfera resultando na formação de oxido de ferro e azotetos de ferro no metal
fundido.
O oxido de ferro tem pouca robustez e por esta razão é bastante indesejável ( é este
mesmo oxido de ferroa) que e removido de uma placa de aço no caso de corte
oxiacetelenico. O azotetos de ferro, por outro lado, é muito duro e torna-se igualmente
indesejável no interior do metal fundido. Alem disso verificam-se fortes perdas de metal
devido a rebarbas e salpicos e o arco não é muito estável trabalhar nessas condições. O
deposito será de baixo qualidade divido a perda de elementos através do arco. Em geral,
a soldadura será fraca e terá mais propriedades mecânicas. A única utilização dos
eléctrodos de fio nu é no caso em que a resistência de soldadura tem pouca importância
e se pretende realizar uma pequena poupança em custos.
Um revestimento por fundente impede que atmosfera ataque o metal na sua passagem
através do arco, e remove igualmente o oxido metálico da zona de soldadura. O arco é
mais estável podendo ser usados alimentações alternadas ou continua. Podem-se
acrescentar elementos ligantes desoxidante e limalha de ferro ao revestimento do
fundente. Cada um destes elementos contribuindo com uma pequena melhoria para a
qualidade do metal soldado. O fundente depois de ter protegido o metal soldado da
atmosfera no seu trajecto para o lençol fundido, transforma-se numa escoria. Esta
escoria cobre o metal soldado depositado, ainda quente, protegendo-a da atmosfera e
permite obter uma baixa velocidade de arrefecimento assegurando assim a obtenção de
melhores propriedades mecânicas e metalúrgicas.
Vale apenas realizar uma comparação entre uma soldadura realizada com o eléctrodo nú
e um eléctrodo coberto com fundente, é evidente que a atmosfera ataca o eléctrodo nú.
O deposito do eléctrodo coberto de fundente, por outro lado é brilhante.
I.6.3. Classificação do eléctrodo do aço macio
Os eléctrodos de aço macio são classificados de modo a assegurar que seja usado o
eléctrodo com revestimento correcto e que a soldadura seja executada numa posição
apropriada para o revestimento do eléctrodo. O tipo de eléctrodo fornece igualmente
indicações sobre as condições de corrente necessária para um dado eléctrodo. A
classificação fornece portante;
4. Indica o tipo de trabalho que pode ser executado por um dado tipo de eléctrodo,
10. Fornece informações sobre o tipo de equipamento em que o eléctrodo tem que
Neste tipo de eléctrodo podemos distinguir algumas parte como; uma parte metálica, ou
alma, e o revestimento que o rodeia. Esse revestimento tem, entre ouras funções, de
facilitar o acendimento e a estabilidade do arco. Alem disso, protege o metal fundido
contra a oxidação e nitração, cobrindo o metal liquido ate a total solidificação, e
fornecer elementos de liga ao metal de adição, melhorando assim a composição do
cordão.
- Oxidante;
- Acida;
- Neutro;
- Orgânica;
- Básica.
É o peso (em grama) do metal depositado em minuto e em ampere pode ser calculado
mediante a seguinte formula; C = D/At
No qual;
C- constante de fusão
D – peso de metal adicionada (em grama)
t – tempo (minuto)
Quanto a intensidade, cada fabricante fornece nos pacotes dos eléctrodos, um prospecto
com instruções que se podem encontrar as intensidades mais aconselháveis para cada
tipo e diâmetro.
6. Para soldar em cornija ( soldadura sobre posta forma saliências para a parte
superior), diminuí-se a intensidade de 10 a 15%.
Quando um eléctrodo esta húmido esse facto nota-se com facilidade. O revestimento
incha na extremidade durante a fusão.
Há estufa portáteis destinados a ser utilizados junto ao posto de trabalho e graça a estes
os eléctrodos são bem conservados a uma boa temperatura ate ao momento de entrar em
serviço.
Em primeiro lugar figura uma letra E que significa « eléctrodo revestido», segue-se os
seguintes elementos;
E – Eléctrodo revestido,
2 – Resistência: 44kg/mm²,
3 – Alongamento: 22%,
1 – Resiliência: 5kg/cm²,
A – Revestimento acido,
2º 3º 4º
Símbolo Significado em kg/mm² Símbolo Significado em % Símbolo Significado em %
0 - 0 - 0 -
1 41 1 14 1 5
2 44 2 18 2 7
3 48 3 22 3 9
4 52 4 26 4 11
5 56 5 30 5 15
6 60 - - - -
7º
Polaridade do Corrente C. ou Alternada Apenas corrente continua
eléctrodo Tensão máxima ou transformada
em circuito aberto
50V 90V 70V -
Bom com ambas polaridade 1 4 7 -
Melhor c/ polaridade negativo 2 5 8 -
Melhor c/ polaridade positiva 3 6 9 0
Tanto os bons soldadores como as direcções das empresas e oficinas devem estar
sempre apara das normalizações, prestando atenção ás publicações técnicas e obtendo
informes junto dos fornecedores de eléctrodos, com e óbvio estão mais dentro de
assunto para corresponder a necessidade de adotar os seus produtos as normas
estabelecidas.
I.6.3.4. Número de eléctrodos por metro de soldadura
Conhecido o peso P do metal necessário para encher a junta pode se calcular o numero
de eléctrodos que são necessários. Se se saber que o seu rendimento gravimetro bastara
dividir o peso do metal necessário pelo peso depositado por cada eléctrodo.
Comum eléctrodo de diâmetro d (em mm) e comprimento l (em mm) cuja rendimento
seja б(em percentagem ), o peso Po do metal depositado (em grama) é;
Como já anteriormente vimos o peso do metal necessário para encher uma junta de 1m
de comprimento é; P = l² . c
e – espessura em mm;
Se, por ex; tivermos uma soldadura a topo com chanfro em V de 70º em chapa de
10mm, utilizando eléctrodo de 4mm de diâmetro, o numero de eléctrodo necessário por
cada metro de obra será:
n = 17
Ao soldar duas peças pelos bordos a que procurar que a penetração do metal fundido
seja melhor e mais completa possível. Para conseguir é necessário na maior parte dos
casos preparar os bordos das peças.
Se a espessura das peças for menor pode se obter uma boa união sem preparação
nenhuma bastando limpar a zona de soldadura com lima, mo ou acido conforme a
natureza do metal.
Quando a espessura das peças a ligar não chega nos 3mm basta limpar os bordos. A
soldadura é feita numa única passagem, deixando-se entre as peças uma folga de 1mm.
Ate 3mm
1,0 mm
A limpeza do bordos para a remoção de oxido e cristas é feito por mó portante no caso
das peças com grandes dimensão e com lima no caso das peças pequenas. É necessário
desbastar o material afim de não enfraquecer a ligação das peças quando a espessura
esta entre 3 e 5mm convêm soldar em duas passagens, deixando entre as peças uma
folga de 2mm
De 3 a 5mm
2,0 mm
Bordos em V
Quando se tem de soldar peças de espessura entre 5 a 6mm, deve se chanfrar os bordos
em V com ângulo de 60º a 70º, com os bordos assim preparados dá-se uma passagem
com eléctrodos de 3,25mm de diâmetro e as passagens seguintes com eléctrodos de
maior diâmetro (ate 6mm)
Para soldar na horizontal, a largura do cordão não devera ir alem de 4vezes o diâmetro
do eléctrodo e para soldar na vertical pode se ir ate 6 vezes esse diâmetro.
Quando se faz soldadura de teto, é conveniente dar passagens estritas para evitar
inclusões de escorias, dar passagens sobre postas e não imprimir movimentos de
oscilação para que o cordão seguinte assente no limpo.
I.6.4. Condução do eléctrodo
É usado para o caso de soldadura ao baixo para união, como nas de material de adição.
Consoante a amplitude deste movimento, a largura do deposito é maior ou menor e
praticamente da ordem de três a quatro vezes o diâmetro do eléctrodo.
Os cordões estreitos são aqueles em que são necessários mais do que um cordão,
grafando-se uns aos outros. Os cordões largos são aqueles que preenchem num chanfro
todo uma camada de soldadura.
As juntas de topo são formadas pela soldagem das superfícies externas ou cantos dos
membros. As figuras mostram diversas maneiras de preparação das extremidades para a
soldagem
(a) Utilizou-se um tipo de flange, para metais até 3mm de espesura, sendo que a altura
da flange deverá ser o dobro da espesura do metal;
(b) É chamada junta recta e não foi submetida a qualquer preparo especial das
extremidades; juntas desse tipo são convenientes para espessuras de 3 a 8mm;
(h) e (i) São indicadas as juntas de canto, com ou sem preparo das extremidades;
(j), (k) e (l) Finalmente, as juntas em T são produzidas pela soldagem de um elemento
no outro a um ângulo de 90º. Somente estruturas sujeitas a cargas estáticas baixas
podem ser soldadas sem chanfrar as extremidades. As juntas chanfradas simples são
empregada para elementos estruturais críticos, em que os membros apresentam uma
espessura de 10 a 20mm; as chanfradas duplas são utilizadas para espessuras maiores.
1,2,3,4 - Soldadua topo a topo com chanfro;
15 - Soldadura de tampão.