Você está na página 1de 20

I. 2.

Noções gerais de soldadura

Entender-se por soldadura a união fixa de peças metálicas, realizada com ou sem fusão
dos bordos a unir e utilizando ou não metal de adição.

Os elemento chaves numa operação de soldadura são;

- As peças a soldar, calor e metal de adição ( vareta ou eléctrodo).

- A energia calorifica necessária para aquecer ou mesmo fundir os bordo da peça


provem do combustão de gases, da rede de energia eléctrica ou de outro meio adequado.

Esquema dos vários processos convencionais de soldagem.


I.3. Equipamento de trabalho

I.3.1. Mascara

Serve para proteger das radiações nocivas emitida pelo arco eléctrico, não só pela
grande intensidade luminosa como também pelos efeitos dos raios invisíveis
infravermelhas – calor – e ultravioleta – química - produzindo estes conjuntivite e
queimaduras de pele.

I.3.2. Luvas

I.3.3. Avental

I.3.4. Polainitos

Têm a função de proteger o corpo do operário dos raios infravermelhos ou das


queimaduras provenientes dos salpicos incandescentes.

I.3.5. Ventilação

As oficinas devem ser convenientemente arejadas contra os fumos produzidos pela


volatilização de uma parte dos revestimentos dos elétrodos. A ventilação é necessária
pela formação dos óxidos de ferro (produto da combinação de banho de fusão com
oxigénio do ar) que é prejudicial. O soldador deve ter muitas atenção à ventilação no
caso de realizar o seu trabalho em recipientes que tiverem resíduos depositados ou
gases.

I.4. Ferramentas de trabalho

I.4.1. Porta- elétrodos ou Alicate

É constituída por uma pega isolada e uma pinça. O conjunto designa-se normalmente
por alicate. Este está ligado à maquina por uma cabo elétcrico, fixando o eléctrodo na
pinça num contacto eléctrica perfeito permitindo uma mudança rapida. A pega, se por
um lado deve ser leve para comodidade no trabalho, por outro deve ter uma secção
conveniente para correntes de elevada intensidade.

I.4.2. Tomada de Massa ou Alicate de Massa


É constituída por um grampo ou alicate a que se fixa convenientemente o cabo de massa
de forma a que, fixada à peça, funcione como um pólo e o eléctrodo como outro pólo.

I.4.3. Picadeira

Este acessório é necessário visto que, resultamente da fusão do material, ficam à


superfície escorias e resíduos que precisam ser desagregados.

I.4.4. Escova Metálica

Esta serve para, depois do trabalho da picadeira, se poder limpar completamente a


superfície da soldadura.

I.4.5. Caixa para os elétrodos

É uma caixa, pratica de transportar e de colocar no local de trabalho, com os diferentes


elétrodos separados e facilmente manejáveis.

I.4.6 Cabos

Um cabo de soldar consta de vários fios de cobre torcidos, isolados e protegidos por
meio de borracha ou camisas de linho.

Os cabos, quando não têm uma secção grande, isto é, quando não é de esperar uma
maior perda de tensão, calculam-se segundo o grau de aquecimento admissível, que por
sua vez depende da intensidade da corrente e do seu comprimento.

Calculo de perda de tensão:

U=R.I

U = perda de tensão (volts)

I = intensidade da corrente (amperes)

R = resistência (ohms)

R=p.
p = residência especifica (pcu = 0,0178)

k = condutividade eléctrica (kcu = 56,1)

2 l = Comprimento do cabo de ida-e-volta (metro)

s = secção do cabo (mm²)

I = 200A U= U = 200 . 2 . 20/56,1 . 50 = 2,85v

L = 20m

s = 50mm²

logo, a perda de tensão aumenta proporcionalmente ao comprimento do cabo.

I.5. Como se impede que os raios do arco afectem o resto do pessoal presente na
oficina.

A mesa de soldadura deve estar rodeada de painéis de proteção á provas de incêndios


pintados em cores escuras, afim de impedir que os raios em causa sejam refletidos em
qualquer direção. Os painéis de projecçao devem ser portáteis afim de fornecer uma
adequada se se pretender trabalhar fora da oficina.

I.5.1. Arco elétcrico e sua aplicação na soldadura arco eléctrica

O arco eléctrico é uma corrente eléctrica que solta atreveis do ar ou de outro gás entre
dois condutores denominados elétrodos. Estabelece em virtude de aquecimento das
moléculas gasosas que rodeiam o eléctrodo negativo. Esse aquecimento provoca
libertação de eletrões, que são atraídos pelo eléctrodo positivo.

I.5.2. Corrente.

A corrente fornecida pelo gerador é conduzido pelos cabos ao eléctrodo e a peça,


estabelecendo-se um circuito com características especiais.

Como o contacto entre o eléctrodo e a peça não é muito perfeita soltam se faiscas. O
aquecimento é muito forte e o eléctrodo pode chegar a ficar com extremidade ao rubro.
Os vapores metálicos misturam-se com o ar que passa a conduzir bem a corrente, e esta
mante-se mesmo que o eléctrodo se afaste um pouco da peça.

O calor libertado provoca a fusão superficial da peça misturando-se o material com o do


eléctrodo. Quando a mistura arrefece forma o cordão de soldadura.

I.5.3. Estabilidade do arco

Uma propriedade extremamente importante do arco de soldadura e a sua estabilidade; o


arco deve ser permanente e ter sempre energia suficiente para fundir o metal base e o
metal de adição.

A estabilidade pode ser afetada pelo sopro magnético que chega a variar o arco em
virtude da variação de intensidade ou mesmo a interromper.

Quando se utiliza a corrente alterna o arco acende-se e apaga-se a cada mudança do


sentido da corrente e a estabilidade é fraca. Uma forma de aumentar esta, é elevar a
frequência da corrente. Outra esta na correcta utilização das características dinâmicas da
maquina de soldar.

Deve se ter presente que a estabilidade da corrente depende dos seguintes factores:

- Natureza da corrente (alterna ou continua);

- Frequência (no caso de corrente alterna);

- Características da maquina de soldar;

- Natureza e estado superficial das peças a unir;

- Metal de adição;

- Eléctrodo (com ou sem revestimento);

- Espessura e natureza do revestimento do elétrodos;

- Natureza da atmosfera evolvente do arco.

I.6. Soldadura de arco manual com eléctrodo de aço com baixo teor de carbono e
revistado
Eléctrodo

De ponto de vista eléctrica a palavra eléctrodo pode designar qualquer terminar duma
fonte de energia eléctrica. Em soldadura, a palavra em causa é usada com mesmo
significado, mais os terminais utilizado variam em forma e material constituinte; pode
ser liga de cobre na soldadura de pontos ou de cordoes ou ainda de tungsténio quando se
solda em gás inerte ou na soldadura de hidrogeno atómico. Se passa corrente através de
fio que é consumido no lençol de soldar como acontece na soldadura do arco eléctrico
convencional, então este será um dos terminais e então será designada por eléctrodo, e
continuara a ser um eléctrodo que o fio constituída por um fundente ou não. As peças a
trabalhar constituem a outra terminal ou eléctrodo.

Normalização dos Eléctrodos

As condições de fornecimento dos eléctrodos de aço mais usados no comércio estão


compilados nas normas DIN 1913. No entanto, actualmente, Normas ou Especificações
mais conhecidas são:

DIN – Deutsche Industrie Norm

AWS – American Welding Society

BS – British Standard

CNS – Comité de Normalistion de la Soudure

ISSO – International Standards Organisation

ASTM – American Society For Testing Materials

NEN – Stichting Nederland Normalizatie – Institut

SABS – South African Bureau Of Standards.

I.6.1 Eléctrodo coberto de fundente.

É um eléctrodo revistido com um material fundente que melhora a qualidade de


soldadura. A soldadura executado por este fundente pode ser designada por soldadura
manual de arco.
I.6.2. Vantagens conseguidas utilizando eléctrodos cobertos de fundentes

As vantagens podem ser melhores compreendidas comparado do coberto de fundente


com o eléctrodo de fio nú.

Se utilizar um eléctrodo nu para a soldadura o metal que é depositado será atacado pela
atmosfera resultando na formação de oxido de ferro e azotetos de ferro no metal
fundido.

O oxido de ferro tem pouca robustez e por esta razão é bastante indesejável ( é este
mesmo oxido de ferroa) que e removido de uma placa de aço no caso de corte
oxiacetelenico. O azotetos de ferro, por outro lado, é muito duro e torna-se igualmente
indesejável no interior do metal fundido. Alem disso verificam-se fortes perdas de metal
devido a rebarbas e salpicos e o arco não é muito estável trabalhar nessas condições. O
deposito será de baixo qualidade divido a perda de elementos através do arco. Em geral,
a soldadura será fraca e terá mais propriedades mecânicas. A única utilização dos
eléctrodos de fio nu é no caso em que a resistência de soldadura tem pouca importância
e se pretende realizar uma pequena poupança em custos.

Um revestimento por fundente impede que atmosfera ataque o metal na sua passagem
através do arco, e remove igualmente o oxido metálico da zona de soldadura. O arco é
mais estável podendo ser usados alimentações alternadas ou continua. Podem-se
acrescentar elementos ligantes desoxidante e limalha de ferro ao revestimento do
fundente. Cada um destes elementos contribuindo com uma pequena melhoria para a
qualidade do metal soldado. O fundente depois de ter protegido o metal soldado da
atmosfera no seu trajecto para o lençol fundido, transforma-se numa escoria. Esta
escoria cobre o metal soldado depositado, ainda quente, protegendo-a da atmosfera e
permite obter uma baixa velocidade de arrefecimento assegurando assim a obtenção de
melhores propriedades mecânicas e metalúrgicas.

Vale apenas realizar uma comparação entre uma soldadura realizada com o eléctrodo nú
e um eléctrodo coberto com fundente, é evidente que a atmosfera ataca o eléctrodo nú.
O deposito do eléctrodo coberto de fundente, por outro lado é brilhante.
I.6.3. Classificação do eléctrodo do aço macio

Os eléctrodos de aço macio são classificados de modo a assegurar que seja usado o
eléctrodo com revestimento correcto e que a soldadura seja executada numa posição
apropriada para o revestimento do eléctrodo. O tipo de eléctrodo fornece igualmente
indicações sobre as condições de corrente necessária para um dado eléctrodo. A
classificação fornece portante;

1. Uma guia para a maneira como o revestimento do fundente foi aplicado;

2. Uma indicação quanto ao tipo de revestimento;

3. As características do fundente e a maneira como se comporta quando se

transforma em escoria. Indica ainda a maneira como a escoria se comporta quando e


removido dum metal depositado;

4. Indica o tipo de trabalho que pode ser executado por um dado tipo de eléctrodo,

ou seja, segundo o norma radiografia, ou apenas numa soldadura de franca robustez;

5. Indica a aparência do deposito, côncavo ou conexo em cantos;

6. Indica se o eléctrodo é convencional (ou seja, se fornece um arco mantido pelo

soldador) ou se será um eléctrodo de contacto. Este é mantido em contacto com a placa,


sendo comprimento do arco controlado pelo revestimento fundente;

7. Indica se o fundente contem limalha de ferro ou não;

8. Indica a aparência do depositado metal depois de a soldadura estar realizada;

9. Indica as posições de soldadura em que os eléctrodos podem ser usados;

10. Fornece informações sobre o tipo de equipamento em que o eléctrodo tem que

ser usado, de corrente alternada, de corrente continua, em ambos os tipos os tipos de


equipamentos, e, no caso de ser usado com equipamento de corrente continua, se deve
ser ligado ao terminal positivo ou negativo. Se for para usar em corrente alternada é
especificada a tensão mínima de disparo do arco.
N.B: Estas indicações são normalmente fornecidas nas caixas doe eléctrodo ou folhetos
dos fabricantes.

I.6.3.1. Eléctrodos revestidos.

Neste tipo de eléctrodo podemos distinguir algumas parte como; uma parte metálica, ou
alma, e o revestimento que o rodeia. Esse revestimento tem, entre ouras funções, de
facilitar o acendimento e a estabilidade do arco. Alem disso, protege o metal fundido
contra a oxidação e nitração, cobrindo o metal liquido ate a total solidificação, e
fornecer elementos de liga ao metal de adição, melhorando assim a composição do
cordão.

A escoria líquida liga se as impureza do banho de fusão e transforma-se em sais que


cobrem a superfície durante a solidificação.

O revestimento dos eléctrodos pode ser;

- Oxidante;

- Acida;

- Neutro;

- Rutilo ( de escoria viscosa-R ou fluida-T)

- Orgânica;

- Básica.

I.6.3.1.1 Dimensões doe eléctrodo.

As dimensões definidoras dos eléctrodo são o diâmetro e o comprimento. A medida do


diâmetro não inclue o revestimento.
O quadro seguinte dá as dimensões usuais e o peso dos eléctrodo de varias medidas;

Diâmetro φ(mm) Comprimento L(mm) Massa da alma M(g)


1,5 200 2,77
1,5 250 3,46
2 300 6,16
2 350 7,39
2 250 8,62
2,5 300 12,3
2,5 350 14,7
2,5 450 17,2
3,25 350 22,8
3,25 450 29,3
4 350 34,5
4 450 44,4
5 350 53,9
5 450 69,4
6 340 77,7
6 450 99,9

I.6.3.2. Rendimento dos eléctrodos

Entende-se por rendimento de um eléctrodo a diferença entre o peso do metal


depositado e o peso da alma que corresponde, expressa em percentagem. É correcto e
aceitável um rendimento de 75% a 100%. O rendimento de 100% é obtido quando o
revestimento contem ferro em pó que contribue para aumentar o volume do banho em
fusão: São os eléctrodos dito de Alto Rendimento.

I.6.3.3. Constante de fusão

É o peso (em grama) do metal depositado em minuto e em ampere pode ser calculado
mediante a seguinte formula; C = D/At

No qual;

C- constante de fusão
D – peso de metal adicionada (em grama)

A – intensidade da corrente (amperes)

t – tempo (minuto)

A constante de fusão é maior nos eléctrodos de alto rendimento

I.6.3.4. Normas para a utilização do eléctrodos

A primeira e principal norma é; escolher o eléctrodo adequado em composição e em


características mecânicas, ao trabalho que se tem de realizar, tendo em conta as
demissões, espessura, forma do cordão na chapa, as posições em que se vai trabalhar, o
dispositivos da soldadura a utilizar e as características da corrente que se dispõe

Quanto a intensidade, cada fabricante fornece nos pacotes dos eléctrodos, um prospecto
com instruções que se podem encontrar as intensidades mais aconselháveis para cada
tipo e diâmetro.

Na pratica segue-se os seguintes princípios;

1. Utiliza-se uma intensidade um pouco menor para a primeira passagem no fundo


do chanfro;

2.Escolhe se uma intensidade um pouco maior par a primeira passagem no fundo do


canto;

3.Escolhe se uma intensidade maior para para soldar em ângulo

4. Para soldar na vertical ascendente, diminui-se a intensidade de 25 a 30%

5. Para soldar em tento, diminui-se a intensidade de 20 a 25%

6. Para soldar em cornija ( soldadura sobre posta forma saliências para a parte
superior), diminuí-se a intensidade de 10 a 15%.

Em resumo; é necessário regular a intensidade da corrente para obter um cordão


regular e evitar falhas se a intensidade for muito fraca, porque as gotas de metal não
ligam bem ao metal base.
A que ter o cuidado de evitar que o eléctrodo chega a incandescência, afim do
revestimento não perder por volatilização (reduzir se a gás ou vapor), elemento
indispensável a sua função.

Também é muito importante preservar-se os eléctrodo conta a humidade para evitar a


crepitação e as interrupções do arco, que provocam polaridade do cordão, fissura, etc...

Quando um eléctrodo esta húmido esse facto nota-se com facilidade. O revestimento
incha na extremidade durante a fusão.

Convém guardar os eléctrodos em armários protegidos contra a humidade e com


substancias desencantas ( silicagel).

A temperatura ideal de armazenagem de eléctrodos é de 10ºc acima da temperatura


ambiente da oficina.

Há estufa portáteis destinados a ser utilizados junto ao posto de trabalho e graça a estes
os eléctrodos são bem conservados a uma boa temperatura ate ao momento de entrar em
serviço.

I.6.3.4. Simbolização dos eléctrodos

Para designar as características dos eléctrodos e do seu revestimento à uma


normalização de símbolos com 7 números e letras cujo significado de ordem da posição
que ocupa, conforme as indicações das respectivas tabelas.

Em primeiro lugar figura uma letra E que significa « eléctrodo revestido», segue-se os
seguintes elementos;

2º «Segundo» uma numero que indica a resistência a tracção;

3º «Terceiro» um numero de Zero a Cinco (0 a 5), que da o alongamento em


percentagem;

4º «Quarto» um numero de Um a Cinco (1 a 5), que da a resiliência;

5º «Quinto» uma letra que diz o tipo de revestimento;


6º «Sexto» um numero de Um a 4 (01a 4), para a posição de soldadura;

7º «Sétimo» um numero que indica a intensidade da corrente.

Por exemplo; um eléctrodo designado por E231A21, possue as seguintes


características :

E – Eléctrodo revestido,

2 – Resistência: 44kg/mm²,

3 – Alongamento: 22%,

1 – Resiliência: 5kg/cm²,

A – Revestimento acido,

2 – Para soldar em qualquer posição menos vertical descendente,

1 – Para corrente alternada ou continua com qualquer polaridade.

Tabela da os valores dos símbolo 2º, 3º e 4º.

2º 3º 4º
Símbolo Significado em kg/mm² Símbolo Significado em % Símbolo Significado em %

0 - 0 - 0 -
1 41 1 14 1 5
2 44 2 18 2 7
3 48 3 22 3 9
4 52 4 26 4 11
5 56 5 30 5 15
6 60 - - - -

As letras que indicam os vários tipos de revestimento são as seguintes:

A – Acido, R – Rutilio ( com escoria fluida),

B – Básico, T – Titânio ( com escoria fluida),

C- Celuloso, V – outros tipos de revestimento.


O – Oxidante,

Quanto a posição de soldadura temos os seguintes símbolos

Um (1) todas as posições,

Dois (2) todas as posições verticais excepto descendente,

Três (3) na horizontal de canto em plano inclinado e em canto interno no plano


horizontal,

Quatro (4) em ângulo no plano horizontal e horizontal em ângulo sob um plano


inclinado.

Para a corrente temos finalmente


Polaridade do Corrente C. ou Alternada Apenas corrente continua
eléctrodo Tensão máxima ou transformada
em circuito aberto
50V 90V 70V -
Bom com ambas polaridade 1 4 7 -
Melhor c/ polaridade negativo 2 5 8 -
Melhor c/ polaridade positiva 3 6 9 0

A normalização não esta concluída continua a evoluir, e todos os dias sofre


aperfeiçoamento que a fazem mais completa. Também não é rigorosamente igual de
pais para pai, mais as semelhança entre as diversas normalizações nacionais são
grandes.

Tanto os bons soldadores como as direcções das empresas e oficinas devem estar
sempre apara das normalizações, prestando atenção ás publicações técnicas e obtendo
informes junto dos fornecedores de eléctrodos, com e óbvio estão mais dentro de
assunto para corresponder a necessidade de adotar os seus produtos as normas
estabelecidas.
I.6.3.4. Número de eléctrodos por metro de soldadura

Conhecido o peso P do metal necessário para encher a junta pode se calcular o numero
de eléctrodos que são necessários. Se se saber que o seu rendimento gravimetro bastara
dividir o peso do metal necessário pelo peso depositado por cada eléctrodo.

Comum eléctrodo de diâmetro d (em mm) e comprimento l (em mm) cuja rendimento
seja б(em percentagem ), o peso Po do metal depositado (em grama) é;

Po = 6. d². l .б/100 000

Como já anteriormente vimos o peso do metal necessário para encher uma junta de 1m
de comprimento é; P = l² . c

N = P/ Po = 100 000 . e² . c/ 6. d². l .б

No caso dos eléctrodos de 450mm de comprimento, gravimetro normal de 90 a 95%,


numero de eléctrodo necessário por metro de soldadura será; então; n = e² . c/ 2,5d²

Recordamos que nesta formula ;

e – espessura em mm;

d – diâmetro do eléctrodo em mm;

c – factor que depende do tipo de preparação.

Se, por ex; tivermos uma soldadura a topo com chanfro em V de 70º em chapa de
10mm, utilizando eléctrodo de 4mm de diâmetro, o numero de eléctrodo necessário por
cada metro de obra será:

n = 10². 6,6/2,5 .4²

n = 100. 6,6/ 2,5 .16

n = 17

I.6.3.5. Preparação dos bordos a soldar

Ao soldar duas peças pelos bordos a que procurar que a penetração do metal fundido
seja melhor e mais completa possível. Para conseguir é necessário na maior parte dos
casos preparar os bordos das peças.
Se a espessura das peças for menor pode se obter uma boa união sem preparação
nenhuma bastando limpar a zona de soldadura com lima, mo ou acido conforme a
natureza do metal.

I.6.3.5. Bordos direitos

Quando a espessura das peças a ligar não chega nos 3mm basta limpar os bordos. A
soldadura é feita numa única passagem, deixando-se entre as peças uma folga de 1mm.

Ate 3mm

1,0 mm

A limpeza do bordos para a remoção de oxido e cristas é feito por mó portante no caso
das peças com grandes dimensão e com lima no caso das peças pequenas. É necessário
desbastar o material afim de não enfraquecer a ligação das peças quando a espessura
esta entre 3 e 5mm convêm soldar em duas passagens, deixando entre as peças uma
folga de 2mm

De 3 a 5mm

2,0 mm

Bordos em V

Quando se tem de soldar peças de espessura entre 5 a 6mm, deve se chanfrar os bordos
em V com ângulo de 60º a 70º, com os bordos assim preparados dá-se uma passagem
com eléctrodos de 3,25mm de diâmetro e as passagens seguintes com eléctrodos de
maior diâmetro (ate 6mm)

Para soldar na horizontal, a largura do cordão não devera ir alem de 4vezes o diâmetro
do eléctrodo e para soldar na vertical pode se ir ate 6 vezes esse diâmetro.

Quando se faz soldadura de teto, é conveniente dar passagens estritas para evitar
inclusões de escorias, dar passagens sobre postas e não imprimir movimentos de
oscilação para que o cordão seguinte assente no limpo.
I.6.4. Condução do eléctrodo

I.6.4.1. Modo de efectuar um passe

Infelizmente carecemos de meios linguísticos e gráficos que nos permitem explicar


devida e inequivocamente só aprendiz o movimento do eléctrodo. Isto pode-se aprender
só mediante um exercício pratico infalível e bem orientado.

I.6.4.2 Quanto ao movimento

I.6.4.2.1 Movimento longitudinal

O passe longitudinal, deposita metal segundo a linha de soldadura sem movimento


lateral do eléctrodo.

I.6.4.2.2 Movimento pendular

O movimento pendular deposita metal com um movimento lateral do eléctrodo,


transversalmente à junta.

É usado para o caso de soldadura ao baixo para união, como nas de material de adição.
Consoante a amplitude deste movimento, a largura do deposito é maior ou menor e
praticamente da ordem de três a quatro vezes o diâmetro do eléctrodo.

I.6.4.2.2 Movimento triangular

Aplicada em chapa chanfradas cocadas topo a topo ou em chapas dispostas em ângulos


Este movimento deposita metal pela sobreposição de triângulos de metal adicionado em
que um dos lados é curvilíneo constituindo a parte visível da soldadura.

I.6.4.3 Quanto à largura do cordão

Os cordões podem ser estreitos ou largos.

Os cordões estreitos são aqueles em que são necessários mais do que um cordão,
grafando-se uns aos outros. Os cordões largos são aqueles que preenchem num chanfro
todo uma camada de soldadura.

Tipos de Juntas Soldadas

As juntas de topo são formadas pela soldagem das superfícies externas ou cantos dos
membros. As figuras mostram diversas maneiras de preparação das extremidades para a
soldagem

(a) Utilizou-se um tipo de flange, para metais até 3mm de espesura, sendo que a altura
da flange deverá ser o dobro da espesura do metal;

(b) É chamada junta recta e não foi submetida a qualquer preparo especial das
extremidades; juntas desse tipo são convenientes para espessuras de 3 a 8mm;

(c) Junta em forma simples em V; aplica se para espessuras de 14 a 16mm;

(d) Para espessuras superiores a 16mm recomenda-se uma junta em V duplo;

(e) e (f) São recomendadas para espessuras superiores a 20mm;

(g) As juntas sobrepostas correspondem à soldagem em ângulo; os dois membros sendo


soldados se sobrepõem de uma quantidade equivalente de 3 a 5 vezes sua espessura;

(h) e (i) São indicadas as juntas de canto, com ou sem preparo das extremidades;

(j), (k) e (l) Finalmente, as juntas em T são produzidas pela soldagem de um elemento
no outro a um ângulo de 90º. Somente estruturas sujeitas a cargas estáticas baixas
podem ser soldadas sem chanfrar as extremidades. As juntas chanfradas simples são
empregada para elementos estruturais críticos, em que os membros apresentam uma
espessura de 10 a 20mm; as chanfradas duplas são utilizadas para espessuras maiores.
1,2,3,4 - Soldadua topo a topo com chanfro;

5 (5a,5b) - Soldadura topo a topo sem chanfro;

6,7,8,14 - Soldadura de ângulo interno;

9 - Soldadura de ângulo ao baixo;

10,11- Soldadura de ângulo exterior;

12,13 – Soldadura de sobreposição;

15 - Soldadura de tampão.

Você também pode gostar