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Estudo de Caso:

Soldagem de juntas em diferentes


materiais por eletrodo revestido.
Jean Carlos Santos Lima Aniceto
Jéssica Christina
Raffael de Carvalho Gonçalves
Agenda
● Introdução;
● Metodologia;
● Discussões e
Resultados;
● Conclusão
Introdução Realizada com o calor de um arco elétrico
mantido entre duas partes metálicas, a
A soldagem a arco elétrico com eletrodo extremidade de um eletrodo metálico revestido
revestido (Shielded Metal Arc Welding - SMAW), e a peça de trabalho/base metal. O calor
também é conhecida como soldagem manual a
arco elétrico (Manual Metal Arc - MMA). produzido funde o metal de base, a alma do
eletrodo e o revestimento. Quando as gotas de
metal fundido são transferidas para a poça de
fusão, são protegidas da atmosfera pelos gases
produzidos e pela escória durante a
decomposição do revestimento.
Existem diferentes tipos de eletrodos revestidos,

Eletrodo variando de acordo com o material a ser soldado


e sua aplicação.

A norma mais utilizada para classificação dos


eletrodos revestidos é a ASME II Part C, que
segue as definições da AWS (American Welding
E6013 - Resistência à tração do metal Society).

depositado, mínima de 60ksi (~430MPa).


Soldagem em todas as posições em
correntes CA, CC+ ou CC-. Revestimento
tipo rutílico ligado com silicato de potássio.
Vantagens X Desvantagens
- Baixa produtividade;
- Processo de Soldagem de baixo
investimento; - Necessidade de cuidados especiais
com os eletrodos;
- Não há necessidade suprimento de
gases; - Volume de gases e fumos gerados no
processo.
- Flexibilidade de aplicação;

- Grande variedade de consumíveis;

- Equipamentos podem ser usados


também para outros processos.
Amostras 1 2

Placas de 50x50 mm

Materiais:

1- Aço 1020
3 4
2- Aço Inox

3- Zinco

4- Alumínio

Aço inox 304


Ensaio 1 - Aço 1020 x Aço Inox 304

Corrente - 180 A

Arco Elétrico estável,

Baixa quantidade de respingos

Derretimento da placa substrato

Eletrodo 7018 IFSP

Elementos fixados
Ensaio 2 - Aço 1020 x Zinco
Corrente - 100 A

Arco elétrico estável,


respingo considerável,
cor avermelhada.

Empenamento da amostra

Eletrodo 7018 IFSP

Não ligação metalúrgica


Ensaio 3 - Aço inox x Aço Inox
Corrente - 100 A
dificuldade em abertura do arco elétrico
aumento da corrente para 150 A
Dificuldade em manutenção do arco elétrico aberto,
derretimento placa substrato
Empenamento das amostras
Eletrodo 7018 IFSP
Amostras fixadas apenas com pontos
Ensaio 4.1 - Zinco x Zinco
Corrente - 100 A

Eletrodo 6013

Amostras fixadas

Coloração característica

Furou a peça
Ensaio 4.2 - Zinco x Zinco
Corrente - 60 A

Eletrodo 6013

Coloração
característica

Observações!
Ensaio 5 - Zinco x 1020
Corrente - 60 A

Eletrodo 6013

Amostras fixadas

Empenamento das amostras

Furou a peça

Coloração característica
Ensaio 6 - Inox x Inox (Segunda bateria de soldagem)
Corrente - 60 A

Eletrodo 6013

Amostras fixadas

Dificuldade em manter
o arco aberto
Ensaio 7 - 1020 x Alumínio
Corrente - 60 A

Eletrodo 6013

Amostras não fixadas

Muito respingo, queimaduras


Ensaio 8 - Zinco x Alumínio
Corrente - 40 A Corrente - 80 A

Eletrodo 6013 Eletrodo 6013

Amostras fixadas mas visivelmente Amostras fixadas, aparente interação


frágeis metalúrgica

Redução de respingos Relativamente alto respingos

Zinco derreteu em demasia comparado Zinco derreteu em demasia comparado


ao alumínio ao alumínio
Ensaio 9 - Inox 304 x Alumínio
Corrente - 80 A Corrente - 150 A

Eletrodo 6013 Eletrodo 6013

Dificuldade de interação entre os Derretimento do 304 mas sem aderir ao


metais Alumínio

Redução de respingos

Arco deu preferência pelo 304


Ensaio 10 - 1020 x Alumínio
Corrente - 100 A
Eletrodo 6013
Reteste após esfregar a superfície do
alumínio visando retirar a cama de
óxido.
Abertura facilitada do arco, aumento
considerável de respingos,
queimaduras
União
Ensaio 11 - 1020 x Zinco
Corrente - 80 A

Eletrodo 6013

Amostras fixadas

Posicionamento não convencional


Ensaio 11 - 1020 x Zinco
Instabilidade do arco
Causas

- Eletrodo úmido
- Alma do eletrodo excêntrica em relação ao revestimento
- Sopro magnético deslocando o arco, em CC

Soluções

- Secar o eletrodo o eletrodo


- Girar o eletrodo para “compensar” a excentricidade
- Usar um novo eletrodo
Respingos
Causas
- Corrente alta ou tensão baixa
- Arco muito longo
- Umidade na peça ou eletrodo
- Ângulo muito íngreme
- Superfície contaminada
Soluções
- Reduzir o comprimento do arco
- Ajustar os parâmetros de corrente da máquina
- Mudar o ângulo do eletrodo
Respingos
Acidentes

Como evitar

- Uso adequado de EPI’s


Resultados e discussões
Composição do material e do eletrodo são precursores da união entre materiais;
A união das chapas de Zinco ocorria, preferencialmente, onde havia pouca ou
nenhuma deposição do eletrodo
A camada protetora do Alumínio (Alumina - Al2O3) comprometia a interação
metalúrgica durante a soldagem - superfície contaminada
Camada protetora do aço inox não compromete a abertura do arco
Ponto de fusão relativamente próximo facilita a união entre os materiais
Zinco adquire uma coloração mais forte após aquecimento em relação aos demais
materiais analisados
Perguntas
Obrigado !
Referências
https://www.youtube.com/watch?v=vE2O87z9BEE

https://blog.binzel-abicor.com/pt/7-defeitos-mais-comuns-na-soldagem-causas-e-solu%C3%A7%C3%B5
es

http://calculistadeaco.com.br/6-defeitos-comuns-em-soldas-de-eletrodo-revestido-e-como-evita-las/

https://alusolda.com.br/10-defeitos-mais-comuns-na-soldagem-migmag/

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EME733/Arquivos%20da%20disciplina/Defeitos%20em%20soldagem.
pdf

https://aventa.com.br/novidades/defeitos-comuns-soldagem

https://aventa.com.br/novidades/cinco-erros-mais-comuns-na-soldagem

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