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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

LUCAS SOARES DA SILVA

QUESTIONÁRIO - ELETROTÉCNICA INDUSTRIAL

MARÍLIA

2020
1. QUAL O PRINCIPAL CUIDADO PARA SE IMPLANTAR UM PROJETO NA ÁREA
DE ELÉTRICA?

A fase inicial para a realização de qualquer tipo de projeto na área de elétrica seja
ele residencial, predial, industrial, em área pública, fotovoltaico, eólico, hidroelétrico e
entre outros, consiste na busca de informações preliminares que podem ser de grande
ajuda no planejamento do projeto, estas informações devem ser adquiridas por meio de
comunicação com o cliente e do conhecimento do ambiente ao qual se deseja projetar
as instalações com o objetivo de evitar algum tipo de transtorno futuro. Devem ser
levadas em consideração:

Informações Características da Localização

• Situação geográfica (coordenadas geográficas);


• Altitude;
• Distância aos principais pontos de referência (centros urbanos, entroncamentos
rodoferroviários, sistemas portuários e outros).

Informações Características das Condições Naturais

• Direção predominante de ventos e sua velocidade;


• Distribuição mensal das chuvas;
• Índices por precipitação pluviométrica;
• Umidade do ar e temperatura;
• Salinidade;
• Informações gerais sobre o clima da região.

Informações sobre Fornecimento de Energia

• Localização da possível subestação fornecedora de energia elétrica pra a


instalação;
• Características técnicas do fornecimento (tensão, frequência, nível de curto
circuito, índice de confiabilidade, tarifa básica);
• Instalações a construir sob a responsabilidade da Concessionária e as condições
básicas de financiamento;
• Instalações a construir sob a responsabilidade do consumidor.
Informações Econômicas Gerais

• Indicadores econômicos;
• Consumo de energia;

Informações do Projeto Arquitetônico

• Plantas baixas dos pavimentos com a identificação de cada ambiente constituinte,


bem como a posição de portas, janelas, escadas, shafts (poços), caixa de
elevadores, além dos dados sobre piso, parede e teto;
• Cortes necessários que detalham, por exemplo, o tipo de escadas quando
existirem, a altura dos pavimentos, a altura de instalação dos forros quando
utilizados e as vistas de telhados ou avanços de lajes;
• Planta de locação da edificação no terreno e a situação deste com relação a seus
limites de divisa com a via pública e outras propriedades;
• O leiaute com a disposição de equipamentos, móveis e elementos de construção
(pias, lavatórios, área de banho, churrasqueira, piscina, etc.).

Informações do Projeto Estrutural e Fundação

• Posicionamento, dimensões e formatos dos elementos de fundação;


• Posicionamento, dimensões e formatos de vigas e pilares;
• O tipo de laje a ser utilizada com a espessura da mesma.

Estas informações são muito importantes e devem ser conhecidos pelo projetista da
área de instalações elétricas para se evitar problemas no momento de execução do
projeto. É possível prever todas as interferências antecipadamente e serem dadas as
soluções já na elaboração do projeto.
2. APRESENTAR O DESENHO DE UM DIAGRAMA UNIFILAR DE UMA INDÚSTRIA
E EXPLICAR O QUE É CADA ITEM DA SIMBOLOGIA UTILIZADA.

3. QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM ESTABILIZADOR DE TENSÃO E UM NO


BREAK?

O estabilizador é um equipamento eletrônico utilizado para manter a tensão


elétrica da rede dentro dos padrões de qualidade, transforma as tensões altas e baixas
em constantes e estáveis, mantendo a tensão de alimentação da carga o mais próximo
possível da tensão nominal (120V ou 220V), protegendo equipamentos interligados
contra sobretensão, subtensão e transientes.

Os estabilizadores geralmente são compostos por um fusível de proteção, uma


chave seletora da tensão da rede, tomadas de saída para ligar os aparelhos, uma
chave para ligar e desligar e uma proteção para linha telefônica em alguns modelos.

No momento em que há um aumento da tensão na rede, os estabilizadores devem


agir e regular a tensão sobre cada aparelho, evitando, dessa forma, que estes sejam
queimados. Já quando a rede sofre uma queda na sua tensão, o estabilizador aumenta
a tensão, impedindo que os aparelhos desliguem.

Para proteger um equipamento, o estabilizador queima no seu lugar. Isso ocorre


porque tais aparelhos mantém dentro de si um fusível de proteção, que é queimado em
condições de grande instabilidade na tensão da rede, cortando o fornecimento de
energia e impedindo que as voltagens instáveis não alcancem o aparelho. Por não
possuir baterias em seu interior não consegue fornecer energia a carga em caso de falta
desta.

O nobreak, também conhecido como UPS ou Fonte de Energia Ininterrupta, é um


equipamento que é responsável por regular a tensão elétrica estabilizando picos de
tensão. A palavra nobreak ou break system, refere-se aos sistemas que fornecem
energia e segurança sem risco de quedas ou paradas. Este equipamento possui duas
funções principais: condicionar energia e oferecer autonomia aos aparelhos eletrônicos,
para que funcionem mesmo sem fornecimento de energia.

Os nobreaks são medidos por números que representam sua potência, em VA


(volt- ampere). Isto indica quanta energia a bateria pode produzir quando não houver
luz, o que está diretamente associado ao tempo que ele é capaz de manter o
equipamento ligado. Mas isso também depende do número de aparelhos ligados a ele
e qual o consumo de cada um.

O uso dos nobreaks, além de evitar que os aparelhos eletrônicos sejam


danificados, permite que o usuário tenha um determinado tempo, até a possibilidade de
manter o funcionamento das cargas por horas, através da implementação de bancos
de baterias. Quanto maior for a quantidade e capacidade das baterias do nobreak,
maior será o tempo de autonomia oferecido.

4. QUAIS TIPOS DE NO-BREAKS EXISTEM?

Há diversos modelos de no-break e seus tipos podem variar entre off-line, linha-
interativa, on-line, standby-ferro ressonante, conversão delta e nobreak dinâmico cada
um com suas caracteristicas e adequado para um local específico, que pode variar
entre servidores de rede, microcomputadores, automação bancária e comercial,
setores industriais, dentre outros:
No-break Off-line ou Standby:

É um dos mais comuns no mercado e mais indicado para residências e escritórios,


com equipamentos de menor porte, pois utiliza a bateria somente quando há
interrupções para conter os impactos causados pela variação da energia. Ele possui
uma chave de transferência programada para selecionar a entrada CA (Corrente
Alternada) da rede elétrica como fonte de energia primária. No caso de falta de energia,
essa chave comuta para o modo de bateria/inversor para continuar alimentando as
saídas.

Neste sistema, o inversor somente é ligado com a falta de energia, por isso é
chamado Standby (ou Offline). Entre seus principais benefícios podemos citar o baixo
custo, alta eficiência e o tamanho reduzido, pode ainda oferecer proteção contra ruídos
e surtos provenientes da rede elétrica. Esse sistema possui um tempo de comutação
de 5 a 10 ms, e normalmente oferece um tipo de onda quadrada na saída.

O no-break standby é o mais comum para usar com computadores pessoais. No


diagrama de blocos ilustrado na Figura 1, a chave de transferência está programada
para selecionar a entrada de CA filtrada como fonte de energia primária (circuito com
linha contínua), e comutar para o modo de bateria/inversor como fonte alternativa caso
exista um defeito na fonte primária.

Quando isto acontece, a chave de transferência deve comutar a carga para a fonte
de energia alternativa de bateria/ inversor (circuito com linha descontínua). O inversor +
só liga no caso de falta de energia, daí o nome de “standby” (de reserva). Os principais
benefícios que oferece este design são altos níveis de eficiência, tamanho pequeno e
baixo custo. Com um circuito filtrante e de sobretensão adequado, estes sistemas
podem ainda oferecer funções apropriadas de filtragem de ruído e supressão de
sobretensões. Na figura abaixo é exibido o esquema de ligação de um no-break
standby.

Figura 1 – Esquema de ligação de um no-break standby


No-break Linha Interativa:

Este é o design utilizado frequentemente por servidores de pequenas empresas,


web e departamentais. Neste sistema, o inversor de bateria para alimentação CA está
sempre conectado à saída do no-break. Desta forma, enquanto houver energia
disponível da rede elétrica, o inversor é utilizado para carregar a bateria.

No caso de falha na alimentação de entrada, uma chave de transferência se abre e


o inversor é acionado de forma inversa, transformando a energia proveniente da
bateria novamente em CA e disponibilizando na saída do no-break. Como o inversor
está sempre ativo, este tipo de sistema oferece um menor tempo de comutação da
alimentação, oferecendo um filtro adicional em comparação ao modelo Standby.

Outra característica interessante neste sistema é que ele normalmente possui


incorporado um transformador com variação de tap, adicionando um controle sobre a
variação da tensão na entrada. O controle da tensão é uma característica importante
quando há condições de baixa tensão; sem ele, o no-break transferiria a carga para a
bateria e, eventualmente, diminuiria a carga. Este uso mais frequente da bateria pode
provocar a falha prematura desse dispositivo.

Porém, o inversor também pode ser desenhado de forma tal que, mesmo falhando,
permita que a energia flua da entrada de CA para a saída, o que elimina a possibilidade
de que existam pontos de falha únicos e estabelece de maneira eficaz dois circuitos de
energia independentes. Os altos níveis de eficiência, o tamanho pequeno, o baixo
custo e a alta confiabilidade, em combinação com a capacidade de corrigir condições
de tensão de linha alta ou baixa fazem com que este tipo de no-break seja o mais
usado para a faixa de potência de 0,5-5 kVA. Na figura abaixo é exibido o esquema de
ligação de um no-break de uma linha interativa.

Figura 2 – Esquema de ligação de um no-break linha interativa


Seus principais benefícios são os altos níveis de eficiência, tamanho reduzido, baixo
custo e principalmente a alta confiabilidade, unido com a capacidade de corrigir defeitos
provenientes da rede elétrica.

É apenas um pouco diferente do off-line. Seu diferencial é conter uma peça


chamada regulador automático de voltagem ou AVR, que ajusta as flutuações e
mudanças que ocorrem na rede elétrica, protegendo os equipamentos conectados a
ele dessas alterações. Sua capacidade de reparar danos vindos da rede elétrica o
tornam um modelo eficiente e muito indicado também em casas e escritórios.

On-line com Dupla-Conversão:

É o tipo mais comum de no-breaks, utilizado para faixas superiores a 10 kVA. Se


assemelha ao funcionamento do Standby, porém o circuito de energia primário é na
verdade o inversor no lugar da rede CA.

Neste sistema, a interrupção da energia da rede elétrica não provoca a ativação da


chave de transferência, isso porque a alimentação da entrada está carregando a
bateria, que por sua vez fornece alimentação ao inversor de saída. Por este motivo, no
caso de falta de energia, não existe um intervalo de tempo para a comutação da fonte de
alimentação, visto que está permanentemente alimentando a saída.

Portanto, durante uma interrupção no fornecimento de entrada de CA, a operação


on-line não registra tempo de transferência. Tanto o carregador da bateria quanto o
inversor convertem todo o fluxo de alimentação da carga deste tipo, o que resulta numa
eficiência reduzida e na maior geração de calor associada. O grande problema deste
sistema é que o carregador da bateria e o inversor convertem todo o fluxo de energia
da carga, resultando em uma baixa eficiência energética e maior produção de calor.

A vantagem deste modelo está na saída de uma senoide perfeita, e oferece um


maior nível de proteção entre os no-breaks. Um fator contra é o desgaste constante
dos componentes, que reduz a confiabilidade em comparação aos demais modelos,
além da baixa eficiência energética que se torna uma parte significativa do custo de um
no-break durante sua vida útil.

É capaz de fazer a corrente alternada primeiramente ser convertida para a direta,


abastecendo a bateria e ligando o inversor. Essa peça transforma novamente a energia
em corrente alternada, mas dessa vez, limpa e com voltagem constate.
É mais indicado para servidores, hospitais e outros locais e equipamentos que
necessitam de energia contínua, sem interrupções, pois sua bateria está sempre em
funcionamento.

Este no-break oferece uma performance quase ideal quanto à saída elétrica. Mas o
desgaste constante dos componentes de potência reduz a confiabilidade em comparação
com outros designs, e a energia consumida pela ineficiência da alimentação elétrica é uma
parte significativa do custo do no-break ao longo de sua vida útil. Também, a potência de
entrada tomada pelo grande carregador de baterias costuma ser não linear e pode interferir
com o cabeamento de alimentação do edifício ou causar problemas com os geradores a
diesel e/ou gasolina. Na figura abaixo é exibido o esquema de ligação de um no-break online
com dupla conversão.

Figura 3 – Esquema de ligação de um no-break online com dupla conversão

No-break Standby-Ferro Ressonante

Certa época, o no-break standby-ferro ressonante era muito utilizado para faixas
de pontência de 3 a 15 kVA. Este modelo utiliza um transformador especial de
saturação que possui três enrolamentos (bobina). O circuito de energia primário vai da
entrada CA até a saída através de uma chave e do transformador. Caso houver alguma
falha na alimentação principal, a chave abre e o inversor passa a alimentar a saída.

Neste modelo de sistema, o inversor encontra-se em standby, e é energizado


somente na ocasião de falha de energia, e como dito anteriormente, tal intervalo de
tempo pode ser prejudicial ao computador.
O transformador utilizado neste modelo possui uma capacidade especial de
ferroressonância, que fornece regulação de tensão limitada e correção da onda de saída.
O isolamento dos transitórios da alimentação CA fornecido por ele é tão bom ou melhor
que qualquer filtro disponível, porém o transformador cria em si mesmo severas
distorções chamadas harmônicos, o que pode ser pior que uma rede elétrica deficiente.
Outro fator contra o Ferro Ressonante é a grande quantidade de calor gerado pelo
transformador ineficiente, além de ser grande em relação aos modelos Standby normais.

O transformador ferro em si mesmo cria uma severa distorção e transitórios na


tensão de saída, o que pode ser pior que uma conexão de CA deficiente. Mesmo
quando se trata de um no-break standby por design, o no-break standby-ferro
ressonante gera uma grande quantidade de calor devido a que o transformador ferro-
ressonante é inerentemente ineficiente. Estes transformadores são também grandes
com relação aos transformadores de isolamento habituais; portanto, os no-breaks
standby-ferro ressonante costumam ser bastante grandes e pesados.

Os pontos fortes dele são sua alta confiabilidade e excelente filtragem, porém
combinados com baixo nível de eficiência energética e instabilidade ao ser utilizado com
fontes que possuem correção do fator de potência (PFC). A união destes aspectos não
torna este modelo muito popular.

O principal motivo pelo qual os sistemas de no-break standby-ferro ressonante já


não são mais utilizados comumente é que eles podem ser muito instáveis quando
operam com a carga da fonte de alimentação de um computador moderno. Todos os
servidores e routers grandes utilizam fontes de alimentação com “correção do fator de
potência” que tomam apenas corrente senoidal da rede elétrica, em forma muito similar
a uma lâmpada incandescente.

O consumo equilibrado de corrente pode se obter utilizando capacitores,


dispositivos que “conduzem” a tensão aplicada. O sistema de no-break ferro-
ressonante utiliza transformadores centrais pesados que possuem uma característica
indutiva, o que significa baixo fator de potência. A combinação destes dois elementos
forma o que se conhece como circuito “tanque”. A ressonância ou “repique” em um
circuito tanque pode provocar altas correntes, o que põe em perigo a carga conectada.
Na figura abaixo é exibido o esquema de ligação de um no-break standby-ferro
ressonante.
Figura 4 – Esquema de ligação de um no-break standby-ferro ressonante

No-break Conversão Delta

É uma tecnologia desenvolvida para suprir as desvantagens do modelo de Dupla


Conversão. Neste sistema sempre existe um inversor que fornece a tensão para carga,
porém também está presente um conversor delta adicional, que também fornece energia
à saída do inversor.

Durante a falta de energia, o sistema tem um comportamento idêntico ao de Dupla


Conversão, mas enquanto houver energia disponível na rede elétrica, ele garante uma
maior eficiência energética se comparado ao modelo anterior. O sistema funciona da
seguinte maneira, enquanto o No-break de dupla conversão realiza dois trabalhos, o
sistema Delta somente realiza um, e de forma mais eficiente.

No design on-line delta conversion, o conversor delta tem dois propósitos. Primeiro, deve
controlar as características da alimentação de entrada. Esta unidade de entrada ativa toma
potência em forma senoidal, o que minimiza as harmônicas refletidas na rede elétrica. Assim,
é garantida uma ótima compatibilidade entre a rede elétrica e o sistema gerador, o que reduz o
aquecimento e o desgaste do sistema na solução de distribuição de energia. A segunda
função do conversor delta é controlar a corrente de entrada para regular a carga do sistema de
baterias.

O no-break on-line delta conversion oferece as mesmas características de saída que o


designon-line dupla conversão. Porém, as características de entrada frequentemente são
diferentes. Os designs on-line delta conversion oferecem uma entrada com correção do fator
de potência e controle dinâmico sem o uso ineficiente de bancos de filtros associados com as
soluções tradicionais. O benefício mais importante é uma redução significativa nas perdas de
energia. O controle da alimentação de entrada também faz com que o no-break seja
compatível com todas as fontes de energia e reduz a necessidade de superdimensionamento
do cabeamento e gerador.

A tecnologia on-line delta conversion é a única tecnologia básica que na atualidade


se encontra protegida por patentes e, portanto, é pouco provável que o leque de
fornecedores que a ofereçam seja amplo. Durante condições de estado estável, o
conversor delta permite ao no-break fornecer potência à carga com uma eficiência
muito maior que o design dupla conversão. Na figura abaixo é exibido o esquema de
ligação de um no-break conversão delta.

Figura 5 – Esquema de ligação de um no-break conversão delta

No-break Dinâmico

Os UPS ou no-break´s dinâmicos, também conhecidos por rotativos, são máquinas eletro-
mecânicas muito utilizadas nos anos 60, inicio dos anos 70. A partir do final dos anos 70
passaram gradativamente a perder espaço para as máquinas estáticas.

O que pesavam contra elas; tamanho e peso, barulho do motor diesel, armazenamento de
combustível, variação da freqüência e tensão na transição entre a falha da rede e a entrada do
gerador, isolação galvânica entre outras. São equipamentos robustos, mas de demorada
manutenção quando quebram.
Evoluíram para uma segunda geração que não tinham gerador, mas sim, um motor de
corrente continua acionando o alternador e um banco de baterias para manter o sistema pelo
tempo de autonomia.

O sistema rotativo consiste em um volante rígido, ligado diretamente ao eixo do gerador o


qual roda a uma velocidade de rotação constante. Este tipo de sistema UPS é muitas vezes
referido como fonte de alimentação ininterrupta rotativa. Pois no caso de uma falha de rede, a
energia armazenada no volante é utilizada para alimentar a carga crítica, por um tempo curto,
até que o motor a diesel seja capaz de assumir a alimentação da carga. Na figura abaixo é
exibido a imagem de um sistema de nobreak dinamico rotativo bastante utilizado nas
industrias.

Figura 6 – Esquema de ligação de um no-break dinâmico


5. QUANTOS MÉTODOS DE INSTALAÇÕES EXISTEM SEGUNDO A NBR
5410:2004? CITE TRÊS DOS QUAIS VOCÊ JULGA SEREM OS MAIS UTILIZADOS.

Segundo a NBR 5410:2004 existem 75 metodos de instalações elétricas, sendo eles:

Tabela 33 — Tipos de linhas elétricas

Método de
Método de
instalação Esquema ilustrativo Descrição
referência1)
número

Condutores isolados ou cabos unipolares em


1 eletroduto de seção circular embutido em A1
parede termicamente isolante2)

Cabo multipolar em eletroduto de seção


2 circular embutido em parede termicamente A2
isolante2)

Condutores isolados ou cabos unipolares em


eletroduto aparente de seção circular sobre
3 B1
parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez
o diâmetro do eletroduto
Cabo multipolar em eletroduto aparente de
seção circular sobre parede ou espaçado
4 B2
desta menos de 0,3 vez o diâmetro do
eletroduto

Condutores isolados ou cabos unipolares em


5 eletroduto aparente de seção não-circular B1
sobre parede

Cabo multipolar em eletroduto aparente de


6 B2
seção não-circular sobre parede

Condutores isolados ou cabos unipolares em


7 eletroduto de seção circular embutido em B1
alvenaria

Cabo multipolar em eletroduto de seção


8 B2
circular embutido em alvenaria

Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre


11 parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez C
o diâmetro do cabo

Cabos unipolares ou cabo multipolar fixado


11A C
diretamente no teto
Tabela 33 (continuação)

Método de
Método de
instalação Esquema ilustrativo Descrição
referência1)
número

Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado


11B C
do teto mais de 0,3 vez o diâmetro do cabo

Cabos unipolares ou cabo multipolar em


12 bandeja não-perfurada, perfilado ou C
prateleira3)

Cabos unipolares ou cabo multipolar em E (multipolar)


13
bandeja perfurada, horizontal ou vertical 4) F (unipolares)

Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre E (multipolar)


14 suportes horizontais, eletrocalha aramada ou
tela F (unipolares)

Cabos unipolares ou cabo multipolar E (multipolar)


15 afastado(s) da parede mais de 0,3 vez o
diâmetro do cabo F (unipolares)

E (multipolar)
16 Cabos unipolares ou cabo multipolar em leito
F (unipolares)

Cabos unipolares ou cabo multipolar E (multipolar)


17 suspenso(s) por cabo de suporte, incorporado
ou não F (unipolares)

18 Condutores nus ou isolados sobre isoladores G

Cabos unipolares ou cabos multipolares em 1,5 De dV <5 De


espaço de construção5), sejam eles lançados
diretamente sobre a superfície do espaço de B2
21
construção, sejam instalados em suportes ou 5 De dV <50 De
condutos abertos (bandeja, prateleira, tela ou
leito) dispostos no espaço de construção 5) 6) B1
Tabela 33 (continuação)

Método de
Método de
instalação Esquema ilustrativo Descrição
referência1)
número

1,5 De dV <20 De

Condutores isolados em eletroduto de seção B2


22
circular em espaço de construção 5) 7) V t20 De
B1

Cabos unipolares ou cabo multipolar em


23 eletroduto de seção circular em espaço de B2
construção 5) 7)

1,5 De dV <20 De
Condutores isolados em eletroduto de seção B2
24 não-circular ou eletrocalha em espaço de
construção5) V t20 De
B1

Cabos unipolares ou cabo multipolar em


25 eletroduto de seção não-circular ou B2
eletrocalha em espaço de construção 5)

1,5 dV <5 De

Condutores isolados em eletroduto de seção B2


26
não-circular embutido em alvenaria6) 5 De dV <50 De
B1

Cabos unipolares ou cabo multipolar em


27 eletroduto de seção não-circular embutido em B2
alvenaria

31 Condutores isolados ou cabos unipolares em B1


eletrocalha sobre parede em percurso
32 horizontal ou vertical

31 32

31ª Cabo multipolar em eletrocalha sobre parede


B2
32ª em percurso horizontal ou vertical

31A 31B
Tabela 33 (continuação)

Método de
Método de
instalação Esquema ilustrativo Descrição
referência1)
número

Condutores isolados ou cabos unipolares em


33 B1
canaleta fechada embutida no piso

Cabo multipolar em canaleta fechada


34 B2
embutida no piso

Condutores isolados ou cabos unipolares em


35 B1
eletrocalha ou perfilado suspensa(o)

Cabo multipolar em eletrocalha ou perfilado


36 B2
suspensa(o)

1,5 De dV <20 De
Condutores isolados ou cabos unipolares em
eletroduto de seção circular contido em B2
41
canaleta fechada com percurso horizontal ou V t20 De
vertical 7)
B1

Condutores isolados em eletroduto de seção


42 circular contido em canaleta ventilada B1
embutida no piso

Cabos unipolares ou cabo multipolar em


43 B1
canaleta ventilada embutida no piso

Cabo multipolar embutido diretamente em


51 A1
parede termicamente isolante 2)
Tabela 33 (continuação)

Método de
Método de
instalação Esquema ilustrativo Descrição
referência1)
número

Cabos unipolares ou cabo multipolar


52 embutido(s) diretamente em alvenaria sem C
proteção mecânica adicional

Cabos unipolares ou cabo multipolar


53 embutido(s) diretamente em alvenaria com C
proteção mecânica adicional

Cabo multipolar em eletroduto(de seção


61 circular ou não) ou em canaleta não-ventilada D
enterrado(a)

Cabos unipolares em eletroduto( de seção


61A não-circular ou não) ou em canaleta não- D
ventilada enterrado(a)8)

Cabos unipolares ou cabo multipolar


63 diretamente enterrado(s), com proteção D
mecânica adicional9)

Condutores isolados ou cabos unipolares em


71 A1
moldura

72 - Condutores isolados ou cabos unipolares


em canaleta provida de separações sobre B1
72
parede
72A
72A - Cabo multipolar em canaleta provida de B2
separações sobre parede
72 72A
Condutores isolados em eletroduto, cabos
73 unipolares ou cabo multipolar embutido(s) em A1
caixilho de porta
Tabela 33 (continuação)

Método de
Método de
instalação Esquema ilustrativo Descrição
referência1)
número

Condutores isolados em eletroduto, cabos


74 unipolares ou cabo multipolar embutido(s) em A1
caixilho de janela

75 - Condutores isolados ou cabos unipolares


em canaleta embutida em parede B1
75
75A
75A - Cabo multipolar em canaleta embutida B2
em parede
75 75A

Na minha opnião geralmente os métodos de instalações mais utilizados são os


métodos número 7 (condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção
circular embutido em alvenaria), que são os mais comuns e utilizados no meio da
construção civil.
O número 8 (cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em
alvenaria), que são também bastante utilizados e facilitam a instalação e manutenção e
número 33 (condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta fechada embutida no
piso), que também são bastante utilizados.

6. O QUE É O CONCEITO DE VENTILAÇÃO FORÇADA EM UM MOTOR DE


CORRENTE ALTERNADA?

A ventilação forçada de motores de corrente alternada é um recurso que tem por


finalidade assegurar a refrigeração do motor de independente da rotação do mesmo, é
normalmente usada quando o motor está funcionando em baixa velocidade ou quando
um dispositivo de feedback é instalado no lugar do ventilador de refrigeração integral do
motor. É obtido através de um ventilador adicional montado na extremidade não
acionada do motor elétrico. Isto permite que o motor AC consiga fornecer
permanentemente o torque nominal completo em pequenas rotações sem o risco de
sobreaquecer, com o intuito do motor poder ter sua velocidade alterada para uma muito
abaixo da nominal.
É recomendado a instalação de unidades de ventilação forçada se você estiver
usando um motor AC com um inversor e estiver operando a velocidades de 50% ou
menos por períodos prolongados. A unidade de ventilação forçada exige sua própria
fonte de alimentação separada geralmente de 230VAC ou 415VAC e fornece um
suprimento constante de ar ao motor, independentemente da velocidade de rotação
dos motores.
Este recurso é mais utilizado nas seguintes aplicações:

• Quando houver necessidade de acionamentos com alto número de partidas;


• Quando houver funcionamento do motor em velocidades inferiores por período
prolongado;
• Quando o motor é usado com um inversor ou um codificador com velocidades de
operação variáveis;
• Quando o motor receber fluxo de ar abaixo do ideal devido à sua localização;
• Quando houver a necessidade de acionamentos com massa de inercia adicional;
• Quando os conversores necessitarem produzir torque nominal em baixas rotações
ou mesmo quando estiver parado.
7. QUAL É O PADRÃO DE ENTRADA EXIGIDO PELA CONCESSIONÁRIA DA SUA
CIDADE? DESENHAR, OU ANEXAR DESENHO. (RORAIMA)

Eletrobras Distribuição de Roraima


Eletrobras Distribuição de Roraima
Roraima Energia S.A
8. NA SUA OPINIÃO, QUAL A GERAÇÃO DE ENERGIA COM MENOR IMPACTO
AMBIENTAL?

Todas as tecnologias de geração de energia elétrica são de alguma forma e em


quantidades diferentes, poluentes, uma vez que apresentam emissão de gases do efeito
estufa em algum momento durante o seu ciclo de vida, seja durante a geração ou então
no seu processo de fabricação, transporte, entre outros.
Na minha opinião, a energia solar é a mais sustentavel, é abundante, gratuita e
eficiente fonte de energia disponível. Pois o aproveitamento dos raios solares para a
geração de energia é uma das formas menos nocivas ao meio ambiente.
O impacto da energia solar na vida humana e no ambiente é relativamente menor
que as demais fontes de energia por ser uma fonte de energia renovável e inesgotável
e por nao produzi ruidos sonoros, Isso porque ela utiliza um processo fotoquímico, e
não mecânico, para gerar energia elétrica, chamado de efeito fotovoltaico e que ocorre
silenciosamente dentro de cada uma das células que compõem o módulo, não liberar
gases prejudiciais ao meio ambiente e não poluir o ar atmosférico por depender unica e
exclusivamente do sol, não poluir os solos quimicos e nem causar erosões prejudiciais
as vegetações por nao utilizar reagentes e nem mesmo causar a poluição de rios e
mares.

9. O QUE É O CONCEITO DE COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE NA PROTEÇÃO


ELÉTRICA?

Falhas elétricas são inevitáveis nas instalações prediais, industriais e residenciais.


Elas podem ter várias origens e podem também causar consequências de diversos
níveis. A despeito disso, ainda assim, existe a possibilidade de uma falha elétrica (ou a
atuação dos sistemas de proteção) ocorrer inadvertidamente, criando constrangimentos
ao lazer ou à operação de indústrias ou atividades de serviços. Desta forma, a
concepção ou a instalação de sistemas de proteção que minimizem a amplitude e o
tempo de parada, causados por uma falha, é mandatória nas práticas modernas de
engenharia. Os estudos de coordenação e seletividade claramente ajudam a aumentar
a disponibilidade da energia nas instalações residenciais, prediais, industriais, entre
outras.
Em termos de dispositivos de proteção, há duas tecnologias mais amplamente
utilizadas nos estudos de proteção: os disjuntores e os fusíveis. O fusível é a tecnologia
mais simples, entretanto, considerando a flexibilidade, segurança e confiabilidade dos
ajustes conseguidos pelos disjuntores esta é a tecnologia mais empregada atualmente.
A disponibilidade do sistema elétrico e, por consequência, a redução dos prejuízos
operacionais, pode ser obtida pelo uso das técnicas da coordenação e seletividade das
proteções. Dizemos que um disjuntor é coordenado seletivamente quando, em uma
associação, aquele que estiver antes da falta (a montante) e somente ele interrompe a
falha, mantendo os demais em funcionamento, com a máxima continuidade de serviço
ou operação do sistema.
A Figura 1 mostra um circuito provido de coordenação entre os dispositivos de
proteção. Nele o ventilador número 2 sofre uma falha, um curto-circuito, por exemplo.
O disjuntor 3 abre, isolando o trecho em falta. O disjuntor 1 permanece fechado,
garantindo que o restante do sistema continue em funcionamento.

Figura 1 – Circuito seletivo.

Na figura 1, o disjuntor 3 é seletivo em relação ao disjuntor 1, pois na ocorrência da


falha elétrica no ventilador 2, o disjuntor 3, mais próximo da falha, atua e somente ele.
Se o disjuntor 1 tivesse atuado, a continuidade de operação seria comprometida,
desligando todo o circuito, com prejuízo para o ventilador 1. Numa instalação elétrica,
em configuração radial, o objetivo da seletividade é isolar a carga que apresenta falha
do restante da rede de distribuição, garantindo a continuidade de serviço/operação.
Se quando há a falha, apenas um dispositivo de proteção atua, sendo este o mais
próximo da falha, dizemos que há coordenação entre os dispositivos de proteção e que
houve seletividade entre eles. Se, por outro lado, quem atuar for o dispositivo de
retaguarda, aquele à montante do dispositivo mais próximo, dizemos que os dispositivos
não são seletivos (embora eles possam estar, de alguma maneira, coordenados).

10. EM UMA INSTALAÇÃO RESIDENCIAL, UTILIZARIA CABOS RÍGIDOS OU


FLEXÍVEIS? PORQUE?

Em uma instalação elétrica residencial apesar de possuírem preços de custo mais


elevados, optaria pelo uso de cabos flexíveis ao invés da utilização de cabos rígidos. Isto
devido as vantagens que o mesmo proporciona em relação a facilidade tanto de
instalação como de manutenção, sendo de mais fácil condução em trechos onde há
eletrodutos, conduites e canaletas, principalmente quando existirem curvas de 90º ou
angulações e por reduzirem a maioria dos danos causados pelo passamento em tubos.
Outra vantagem da utilização dos cabos flexíveis é redução do tempo de instalação e de
manutenção, este tende a ser bem inferior em relação a utilização dos cabos rígidos.
Além disto, os cabos flexíveis possibilitam melhor qualidade da instalação e
facilitam a montagem nos quadros de distribuição em espaços reduzidos, por
possuírem maior flexibilidade. A isolação e a prensagem de terminais aos cabos
também são facilitadas, em comparação ao cabo rígido, isto devido os fios que
compõem o cabo se autoajustam dentro do terminal que está sendo prensado, para
ficar bem preso e evitar sua folga ao contrário do cabo rígido.
REFERÊNCIAS

Norma ABNT NBR5410. 06 mar. 2008. Disponível em:


<www.hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%F3rios/NRs/nbr_5410.p
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RIBEIRO, Jonathan. 14 out. 2017. Disponível em:
<www.bztech.com.br/blog/como-escolher-o-melhor-nobreak-e-quais-modelos-existem>.
Acesso em: 05 de mar de 2020.
SERAPHINELI, Felipe. 07 out. 2014. Disponível em:
<www.xtech.com.br/Blog/Quais-Os-Tipos-De-Nobreaks-Existentes-No-Mercado/b/9/>.
Acesso em: 05 de mar de 2020.
EletroBras Roraima. 06 mar. 2008. Disponível em:
<www.eletrobrasamazonas.com/cms/wp-content/uploads/2013/11/NDEE-02-Norma-
Fornecimento-Energia-El%C3%A9trica-em-Baixa-Tens%C3%A3o
Edifica%C3%A7%C3%B5es-Individuais-00.pdf>. Acesso em: 05 de mar de 2020.

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