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Thácio Pires - 200800092

Wesley Schinneider - 200800132

I - PROJETO ELÉTRICO BÁSICO

1) A última versão da norma ABNT NBR 5410 é a atualização para a edição anterior (ABNT
NBR 5410:1997) que passou a ser válida a partir de 31 de março de 2005 e teve sua versão
corrigida em 17 de março de 2008, a qual foi acrescentada algumas definições e exigências
para instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, aos circuitos elétricos alimentados sob
tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores
a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua.
Esta Norma possui como principal objetivo, ser um guia pratico que estabelece as condições
a que devem satisfazer as instalações elétricas, a fim de garantir a segurança de pessoas e
animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. Sendo aplicada
principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso residencial,
comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, entre inúmeras
outras, incluindo as pré-fabricadas, sendo aplicada tambem em áreas descobertas das
propriedades, externas às edificações, reboques de acampamento (trailers), locais de
acampamento (campings), marinas e instalações análogas, de canteiros de obra, feiras,
exposições e outras instalações temporária . Deste modo, todas as instalaçoes novas e sob
reforma devem atender as condiçoes listadas por esta, a fim de previnir qualquer tipo de
acidente que acarrete prejuízos pessoais e materiais.
Ela tras como topicos principais, proteção contrachoques elétricos, proteção contra efeitos
térmicos, proteção contra sobrecorrentes, circulação de correntes de falta, proteção contra
sobretensões, serviços de segurança, desligamento de emergência, seccionamento,
independência da instalação elétrica, acessibilidade dos componentes, seleção dos
componentes, prevenção de efeitos danosos ou indesejados, instalação dos componentes,
verificação da instalação e a qualificação profissional. Juntamente a isso nos traz as
especificações feitas para a fabricação de todos os elementos que estão presentes em um
circuito, desde o momento de entrada da energia na edificação até todo seu percurso pro ela,
seja ele simples (ligação de lâmpadas e tomadas) ou complexos (montagem de quadros de
alimentação de usinas). Sendo estes contextualizados e posteriormente normatizados, sendo
definidos as normas e equipamentos a serem usados em cada etapa levando em conta todos os
efeitos internos (elementos que serão ligados) e externos (temperatura ambiente, presença de
vegetação, água, sólidos...) ao sistema, para que toda a instalação funcione corretamente.

2) Essa tabela é importante para garantir a identificação correta dos condutores em uma
instalação elétrica.
• Fase (F):
o Fase A (L1): Cor preta, marrom ou cinza.
o Fase B (L2): Cor branca, azul ou preta com listra branca.
o Fase C (L3): Cor vermelha, amarela ou preta com listra amarela.
• Neutro (N):
o Cor azul-claro ou azul.
• Condutor de Proteção (PE - Terra):
o Cor verde ou verde/amarelo.
• Condutor de Proteção Funcional (Nulo):
o Cor azul-claro ou azul, mas pode variar em algumas situações específicas.
• Fases em Instalações Monofásicas:
o Pode haver variações regionais, mas geralmente utiliza-se uma única cor para
a fase em instalações monofásicas.
Então o uso consistente das cores recomendadas facilita a identificação dos condutores,
promovendo a segurança durante a instalação, manutenção e intervenções elétricas.

3) O dimensionamento de cabos elétricos residenciais envolve a determinação adequada da


seção transversal do condutor (ou bitola do fio) para garantir que a corrente elétrica seja
transmitida de maneira segura e eficiente. O dimensionamento adequado é crucial para evitar
aquecimento excessivo dos cabos, perda de energia e garantir a segurança da instalação
elétrica.
Aqui estão as etapas básicas para dimensionar cabos elétricos residenciais:
• Determine a Corrente de Projeto (I):
o Calcule a corrente total esperada na instalação. Isso envolve a soma das
correntes de todos os dispositivos elétricos que serão alimentados pelo
circuito.
• Selecione o Material do Condutor:
o Os cabos podem ser de cobre ou alumínio. O cobre é geralmente preferido
devido à sua maior condutividade.
• Consulte a Tabela de Capacidade de Corrente (Iz):
o Utilize tabelas fornecidas por normas elétricas ou fabricantes para determinar
a capacidade de corrente permitida para cabos de diferentes tamanhos e
materiais.
• Aplique Fatores de Correção:
o Leve em consideração fatores como temperatura ambiente, agrupamento de
cabos, entre outros. Esses fatores podem afetar a capacidade de corrente do
cabo.
• Calcule a Seção Transversal do Condutor (A):
o Use a fórmula I = (A * k * ΔT) /ρ, onde:
▪ I é a corrente de projeto.
▪ A é a seção transversal do condutor.
▪ k é o fator de correção de temperatura.
▪ ΔT é a variação de temperatura permitida.
▪ ρ é a resistividade do material do condutor.
• Escolha a Bitola do Cabo (Aproximada):
o Com base no cálculo da seção transversal, escolha a bitola do cabo mais
próxima e igual ou superior àquela calculada.
• Verifique a Proteção Contra Sobrecorrente:
o Certifique-se de que o cabo está protegido por um dispositivo de proteção
contra sobrecorrente, como um disjuntor ou fusível.
Lembre-se de que essas são diretrizes gerais e é fundamental consultar as normas elétricas
locais e, se necessário, buscar a orientação de um profissional qualificado para garantir que a
instalação elétrica esteja em conformidade com as regulamentações locais de segurança.
Além disso, as informações específicas sobre a resistividade do material do condutor e outros
parâmetros podem ser obtidas em tabelas e gráficos de referência em normas elétricas ou
manuais de fabricantes.

A instalação elétrica em uma residência ou edifício deve seguir normas e padrões de


segurança para garantir o correto funcionamento e evitar riscos. No Brasil, as normas técnicas
que regulamentam a instalação elétrica são definidas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Quanto à colocação de tomadas e iluminação no mesmo circuito, geralmente, é recomendado
separar circuitos de iluminação e tomadas por questões de segurança e praticidade. Isso
significa que, idealmente, você deve ter circuitos dedicados para iluminação e para tomadas.
A seção mínima dos condutores utilizados nos circuitos depende da carga elétrica e da
distância que a corrente elétrica precisa percorrer. As normas brasileiras (NBR 5410)
estabelecem recomendações específicas para cada situação. No entanto, de maneira geral,
alguns exemplos de seção mínima dos condutores para instalações residenciais podem ser:
• Iluminação: Condutor de 1,5 mm² a 2,5 mm², dependendo da potência total das
lâmpadas e da quantidade de pontos de iluminação.
• Tomadas de Uso Geral: Condutor de 2,5 mm² a 4,0 mm², dependendo da carga
prevista para as tomadas e da quantidade de tomadas por circuito.
• Tomadas de Uso Específico: Condutor de seção adequada à carga específica do
equipamento a ser alimentado. Por exemplo, um condicionador de ar pode exigir um
condutor de 4,0 mm² ou superior.
É sempre importante consultar as normas específicas e, se necessário, contar com a
orientação de um profissional qualificado na área elétrica para garantir uma instalação segura.
Um exemplo de aplicação para tomadas de uso específico seria a instalação de uma tomada
dedicada para um equipamento que demanda uma carga elétrica significativa, como um forno
elétrico, um ar-condicionado, uma máquina de lavar louça, entre outros. Essa prática ajuda a
evitar sobrecargas no circuito e garante uma alimentação adequada para o equipamento.

Um quadro de distribuição de circuitos, também conhecido como quadro de distribuição


elétrica ou painel de distribuição, é um componente fundamental em um sistema elétrico de
uma edificação. Ele serve como ponto central de distribuição de energia elétrica para os
diferentes dispositivos e aparelhos presentes no local.
A função principal do quadro de distribuição é receber a energia elétrica proveniente da fonte
de alimentação (como a rede elétrica pública ou um gerador) e distribuí-la de maneira segura
e eficiente para os diversos circuitos elétricos dentro da construção. Cada circuito é destinado
a alimentar um grupo específico de aparelhos, tomadas ou iluminação.
Os melhores locais para montar um quadro de distribuição dependem das normas de
segurança e das características específicas da instalação elétrica. No entanto, algumas
diretrizes gerais incluem:
• Acesso Fácil: O quadro deve ser instalado em um local de fácil acesso para permitir
inspeções, manutenções e intervenções quando necessário.
• Ventilação Adequada: É importante garantir uma boa ventilação ao redor do quadro
para dissipar o calor gerado pelos dispositivos elétricos. Isso ajuda a prevenir o
superaquecimento.
• Proteção contra Intempéries: Se o quadro estiver localizado externamente, deve ser
protegido contra intempéries para evitar danos causados por chuva, sol, poeira, etc.
• Distância de Materiais Inflamáveis: Evite instalar o quadro em locais próximos a
materiais inflamáveis para reduzir o risco de incêndios.
• Facilidade de Manutenção: Certifique-se de que o local escolhido permite fácil acesso
para manutenções preventivas e corretivas.
• Conformidade com Normas Locais: Siga as normas e regulamentos elétricos locais ao
determinar a localização do quadro.
Em muitos casos, os quadros de distribuição são instalados em áreas como garagens,
corredores, lavanderias ou salas de serviço, onde a instalação é prática e atende aos requisitos
de segurança. Sempre consulte um profissional eletricista qualificado para determinar a
melhor localização com base nas condições específicas do projeto elétrico e nas normas
locais.

4) Para dimensionar a bitola do cabo para um chuveiro elétrico de 7500W e 220V, usamos a
o cálculo da potência através da Lei de Ohm (P = V. I) e por meio de uma simples
manipulação algébrica calculamos a corrente elétrica (I = P/V), deste modo basta substituir os
valores (I = 7500/220) e achar o resultado (I = 34,09 A). A partir deste cálculo, consultamos a
Tabela 36 da NBR 5410 para um cabo com isolação PVC embutido na alvenaria, método de
referência B1(o qual se refere às condições de instalação e aos parâmetros específicos para
avaliação da capacidade de condução de corrente de um cabo em diferentes ambientes. O B1,
neste caso, pode indicar um cabo embutido na alvenaria com determinadas condições de
dissipação de calor e circulação de ar ao redor do cabo), procuramos a capacidade de corrente
admissível para essa corrente de 34,09 A e definimos que a bitola do cabo tem que ser de
6mm, visto as inferiores não suportam tal corrente. Vale ressaltar que a temperatura ambiente
influencia na escolha do cabo. Temperaturas mais altas podem afetar a capacidade de
corrente admissível de um cabo. O aumento da temperatura ambiente pode reduzir a
capacidade de condução de corrente do cabo, pois a temperatura mais alta diminui a
capacidade de dissipação de calor do cabo, podendo levar a sobreaquecimento.

CHOQUE ELÉTRICO
ELETRICIDADE - PERIGO INVISÍVEL

Um choque elétrico é a passagem da corrente elétrica pelo corpo quando este entra em
contato com uma fonte de eletricidade. Isso pode acontecer quando há um circuito elétrico
ativo e uma pessoa ou animal toca em algum ponto desse circuito, permitindo que a corrente
flua pelo corpo até o solo. Este efeito caracteriza uma das principais causa de acidentes
elétricos, sendo o contato direto com fios desencapados, equipamentos elétricos danificados,
instalações inadequadas, falta de isolamento adequado e manipulação incorreta de aparelhos
elétricos.

O choque elétrico pode causar desde sensações leves de formigamento, queimaduras nos
tecidos, paralisia muscular, fibrilação cardíaca, danos neurológicos e até mesmo parada
cardíaca e respiratória, levando à morte. Os efeitos podem variar dependendo da intensidade
da corrente (quanto maior a corrente, maior os danos), duração do contato e trajeto que a
corrente percorre pelo corpo (normalmente esse é o mais danoso, pois se a carga atravessar o
coração ele pode parar imediatamente, e na maioria dos casos é irreversível).

Vale ressaltar que cada tipo de corrente pode trazer efeitos diferentes, por exemplo a corrente
alternada tende a causar contrações musculares mais intensas, o que pode dificultar a
liberação da pessoa de uma fonte de choque. Já a corrente contínua pode causar contrações
musculares prolongadas, levando à fadiga muscular. Para que esses danos sejam evitados
algumas medidas incluem o uso de dispositivos de proteção (disjuntores diferenciais
residuais), manutenção regular dos equipamentos, isolamento adequado, instalação por
profissionais qualificados e conscientização sobre os perigos elétricos.

A NBR 5410 estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão e traz normas para
proteção contra choques elétricos, como a necessidade de dispositivos de proteção diferencial
residual (DR), a separação entre circuitos de iluminação e tomadas, entre outras medidas
preventivas como uso de equipamentos isolantes. Para os trabalhadores desta área, temos a
NR 10 que é uma norma regulamentadora que trata da segurança em instalações e serviços
em eletricidade. Ela estabelece diretrizes para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores
que lidam com eletricidade, incluindo medidas de prevenção de choques elétricos,
treinamentos, procedimentos seguros de trabalho e uso de EPIs.

Lembrando que a NBR 5410 é uma norma técnica que estabelece requisitos para instalações
elétricas em baixa tensão como explicado anteriormente, enquanto a NR 10 é uma norma
regulamentadora do Ministério do Trabalho que foca na segurança do trabalhador em
atividades que envolvem eletricidade. Ambas buscam garantir a segurança, mas a NR 10 tem
um foco mais específico em ambientes de trabalho e profissionais que lidam com
eletricidade.

II - LUMINOTÉCNICA

Nesta parte vamos explorar os pontos sobre iluminação, tratando de luz, luz natural, luz
artificial e a importância da luz natural. Primeiramente, temos a luz que é uma forma de
energia eletromagnética visível pelo olho humano, composta por diferentes comprimentos de
onda que formam o espectro visível. Somado a isto, temos a luz natural originada do sol, é a
luz proveniente da fonte natural, variando em intensidade e temperatura de cor ao longo do
dia. Por fim, a luz artificial que é a criada por fontes artificiais, como lâmpadas elétricas ou
dispositivos de iluminação.

Vale ressaltar a importância da luz natural neste caso, visto que ela oferece benefícios
significativos em um projeto luminotécnico, proporcionando economia de energia,
influenciando o bem-estar, melhorando a saúde e contribuindo para a eficiência energética
dos ambientes. Iluminação integrativa é o conceito que busca a integração harmoniosa da luz
natural e artificial em um ambiente.

Aproveitando que estamos abordando este tema, vale trazer algumas definições importantes
como, iluminância(quantidade de luz que incide sobre uma superfície, medida em lux (lx)),
lúmens ( fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz), temperatura de cor ( aparência da luz,
medida em Kelvin (K), indicando se a luz é mais quente (amarela) ou mais fria (azulada ou
branca)), índice de Reprodução de Cores (IRC)( capacidade da lâmpada em reproduzir
fielmente as cores naturais), UGR (Unified Glare Rating), mede o desconforto causado pelo
brilho da luz, especialmente em ambientes de trabalho e por fim uniformidade de ambientes e
ofuscamento, onde a uniformidade busca distribuir a luz de forma equitativa, enquanto o
ofuscamento é a sensação incômoda causada por diferenças bruscas na iluminação (exemplo
comum é quando saímos de casa em um dia ensolarado, sentimos um desconforto devido a
troca d claridade dos ambientes).

Visto estes aspectos físicos sobre a iluminação, vamos definir alguns aspectos práticos sobre
lâmpadas como tipos de lâmpadas (LED, incandescente, fluorescente, halógena, entre outras).
Cada tipo de lâmpada tem diferentes características de eficiência energética, durabilidade,
temperatura de cor e IRC. A escolha dos acessórios depende do tipo de lâmpada e do
ambiente.

Para a instalação de alguns tipos de iluminação é necessário o uso de equipamentos auxiliares


(Reatores, transformadores, luminárias, difusores, entre outros) para que seja obtido o
resultado projetado. Juntamente a isso vale estudar os aspectos reais de uma lâmpada para
que seja feito o uso da lâmpada ideal para o projeto, como sua reprodução de cores,
ambiente( luz branca é mais adequada para ambientes de trabalho, enquanto a luz amarela é
mais aconchegante para ambientes de relaxamento, por exemplo, se estamos em casa em
nossa cozinha, a luz amarela ira nos dar mais aconchego, por outro lado em uma sala de aula
a luz branca é essencial, pois nos dará mais animo e atenção para aquilo que estamos vendo)
e função onde serão usadas, estética e consumo energético, visto os avanços feitos na última
década, normalmente as lâmpadas Led são as que satisfazem quase todos os requisitos e são
amplamente empregadas, Entretando elas possuem vantagens e desvantagens, como por
exemplo temos a vantagem de eficiência energética, longa vida útil e baixa emissão de calor,
mas temos também as desvantagens que podem incluir custo inicial mais alto e potenciais
problemas de compatibilidade com dimmers.

Neste mesmo aspecto vamos explorar as normas e os valores de iluminância para diferentes
ambientes, uma das principais normas deste assunto são a ABNT NBR 5413 que trata da
iluminância de interiores, definindo os critérios para o projeto luminotécnico em ambientes
internos. Essa norma estabelece os níveis de iluminância mínima recomendada para
diferentes tipos de ambientes e atividades. Juntamente a NBR 5413, temos NBR ISO CIE
8995-1 que trata dos requisitos de iluminação em locais de trabalho internos, fornecendo
diretrizes para iluminação artificial e natural para ambientes de trabalho, visando o conforto
visual e a eficiência energética.

Estas duas normas trazem valores mínimos de iluminâncias que variam de acordo com o
ambiente e a atividade, como por exemplo em salas de aula são 300 lux, escritórios 500lux,
hospitais 750 lux em áreas de circulação e 500 lux em salas de cirurgia e em fábricas, pode
variar dependendo das tarefas específicas, mas pode chegar a 500 lux em áreas de produção.

Como dito anteriormente a iluminação a LED tem se tornado cada vez mais popular no nosso
cotidiano e com isso vem ganhando espaço também em ambientes industriais e comerciais
devido à sua eficiência energética, longa vida útil e capacidade de proporcionar iluminação
direcional e uniforme. Ela pode ser adaptada para diferentes necessidades de iluminação,
oferecendo flexibilidade de controle e baixa manutenção.

Por fim, mas não menos importante, temos a ABNT NBR 5101 que trata das características e
requisitos para a elaboração de projetos de iluminação de vias públicas, abordando aspectos
como distribuição da iluminância, uniformidade, controle de ofuscamento, entre outros,
visando à segurança e conforto visual nas vias públicas.

Essas normas são fundamentais para garantir a adequada qualidade da iluminação em


diferentes ambientes, contribuindo para a segurança, conforto visual e eficiência energética,
além de orientar os profissionais responsáveis pelos projetos luminotécnicos.

Somado a essas normas, atualmente temos softwares que ajudam os engenheiros, designers
de iluminação e arquitetos a projetar e simular soluções de iluminação artificial em diversos
tipos de ambientes de acordo com a sua necessidade, um exemplo é o Dialux Evo que é um
software específico para projetos de iluminação. Ele possui diversa funções e vantagens
incríveis, como simulação de iluminação, onde permite criar modelos 3D de espaços e
simular a distribuição de luz por meio de diferentes fontes luminosas. Isso possibilita
visualizar como a luz se comporta no ambiente, sua intensidade, uniformidade e distribuição.
Ajuda a calcular a iluminância necessária para atender aos padrões normativos, como os
valores mínimos de iluminância estabelecidos pela NBR 5413. Isso é fundamental para
garantir ambientes bem iluminados e adequados para as atividades a serem realizadas.
Permite a análise de eficiência energética das soluções de iluminação propostas, auxiliando
na escolha de equipamentos e lâmpadas mais eficientes, o que é essencial para reduzir o
consumo de energia. Facilita a apresentação dos projetos aos clientes por meio de
renderizações realistas, proporcionando uma visão clara e detalhada de como a iluminação
influencia o ambiente. Possibilita realizar ajustes no projeto de iluminação antes da
implementação física, economizando tempo e recursos.

Juntamente a isso, temos nos dias atuais uma extrema importância para o uso desses novos
softwares, visto que o software oferece cálculos precisos, permite a otimização do projeto,
visualização detalhada do projeto final, antes da execução, auxiliando na tomada de decisões,
avaliação de diferentes alternativas para escolher a solução mais eficiente energeticamente, o
que é crucial em tempos de busca por sustentabilidade e evitando retrabalhos e garantindo a
conformidade com normas, padrões específicos e exigências do cliente.

III - MÁQUINAS ELÉTRICAS


Os motores trifásicos são frequentemente utilizados em pontes rolantes devido à sua
eficiência, capacidade de fornecer torque constante em uma ampla faixa de velocidades e
fácil controle de velocidade e direção. Aqui estão algumas maneiras como os motores
trifásicos são aplicados em pontes rolantes:

• Movimentação dos Trilhos ou Vias: Os motores trifásicos são empregados para mover
a ponte rolante ao longo dos trilhos ou vias. Geralmente, dois motores são usados, um
em cada extremidade da ponte, para garantir um movimento equilibrado e estável. O
controle da velocidade e direção dos motores permite que a ponte se mova
suavemente para a frente, para trás e em curvas.
• Movimentação do Guindaste (Trole): Outro motor trifásico é utilizado para
movimentar o guindaste (trole) ao longo do comprimento da ponte. Isso permite que a
carga seja posicionada precisamente em qualquer ponto ao longo do comprimento da
ponte.
• Elevação da Carga: Um motor trifásico é empregado no mecanismo de elevação para
levantar e abaixar a carga. Esse motor é frequentemente acoplado a um tambor de
cabo ou um sistema de polias para realizar a elevação eficiente da carga.
• Controle Preciso: O uso de motores trifásicos permite um controle preciso de cada
movimento da ponte rolante. Isso é essencial para garantir que a carga seja
manipulada com segurança e eficiência, especialmente ao posicionar a carga em
locais específicos.
• Sistemas de Freio: Os motores trifásicos em pontes rolantes geralmente são equipados
com sistemas de freio para garantir uma parada segura e precisa quando necessário.
• Sistemas de Proteção e Monitoramento: Sistemas modernos de pontes rolantes podem
incorporar motores trifásicos com recursos avançados, como sensores de posição,
sistemas de controle de carga, sistemas de monitoramento de condições, entre outros,
para garantir operações seguras e eficientes.
É importante notar que a seleção do tipo de motor trifásico e seus componentes depende dos
requisitos específicos da ponte rolante, incluindo a capacidade de carga, a velocidade
desejada, a precisão necessária e outros fatores operacionais.

Os motores trifásicos são comumente utilizados em compressores industriais devido à sua


eficiência, robustez e capacidade de fornecer torque constante. Os compressores têm a função
de aumentar a pressão de um gás, geralmente ar, para diferentes aplicações industriais.
Abaixo estão algumas características do uso de motores trifásicos em compressores:
• Compressores de Pistão:
o Motores de Acionamento: Em compressores de pistão, os motores trifásicos
são usados para acionar o pistão que comprime o ar. Esse tipo de compressor é
comum em pequenas e médias aplicações industriais.
• Compressores de Parafuso:
o Motores de Acionamento: Compressores de parafuso são frequentemente
utilizados em operações industriais de grande porte. Os motores trifásicos são
empregados para acionar os rotores parafusados que comprimem o ar entre
eles.
• Compressores Centrífugos:
o Motores de Acionamento: Em compressores centrífugos, o motor trifásico
impulsiona o rotor que, por sua vez, impulsiona o ar para a periferia do
compressor, aumentando sua pressão. Esses compressores são comuns em
operações industriais de grande escala.
• Válvulas e Controles:
o Motores para Controles: Além do motor principal que aciona o mecanismo de
compressão, motores trifásicos também são usados para acionar válvulas e
controles em sistemas de compressores. Isso ajuda a regular o fluxo de ar e
otimizar o desempenho do compressor conforme necessário.
• Sistemas de Controle de Velocidade:
o Inversores de Frequência: Em alguns casos, especialmente em compressores
modernos, motores trifásicos são combinados com inversores de frequência
para controlar a velocidade do motor. Isso permite ajustar a capacidade de
compressão de acordo com a demanda, resultando em maior eficiência
energética.
• Sistemas de Proteção e Monitoramento:
o Sensores e Sistemas de Monitoramento: Sistemas de proteção e
monitoramento são frequentemente incorporados, usando sensores e
dispositivos eletrônicos, para garantir a operação segura e eficiente do
compressor e do motor.
O uso de motores trifásicos em compressores oferece benefícios como uma operação mais
suave, eficiência energética e menor necessidade de manutenção em comparação com alguns
outros tipos de motores. A seleção do motor e do compressor específicos dependerá das
necessidades da aplicação industrial e das condições operacionais específicas.

A potência de um motor elétrico é a capacidade do motor de realizar um certo trabalho em


um determinado período de tempo. A unidade de potência no Sistema Internacional é o watt
(W).
A potência especificada na placa de identificação de um motor é a potência nominal ou a
potência máxima que o motor pode fornecer sob condições específicas de operação. É
importante notar que essa potência não é necessariamente a potência real consumida em todas
as condições de operação, mas sim a capacidade máxima do motor.
A potência mecânica produzida por um motor elétrico pode ser obtida multiplicando a
potência elétrica "consumida" pelo motor pela eficiência do motor. A eficiência é uma
medida da capacidade do motor de converter a energia elétrica em energia mecânica e é
expressa como uma porcentagem.
O alternador é um componente vital em veículos com motores de combustão interna, como
carros, caminhões e motocicletas. Sua principal função é gerar eletricidade para alimentar o
sistema elétrico do veículo e recarregar a bateria.
O alternador é uma máquina elétrica síncrona. Ele gera corrente alternada (CA) no seu
enrolamento interno e, em seguida, essa corrente é retificada para corrente contínua (CC)
antes de ser distribuída para os componentes elétricos do veículo. Então é essencial para
manter o sistema elétrico de um veículo em funcionamento, garantindo a operação confiável
de luzes, sistemas de ignição e outros componentes elétricos, enquanto também recarrega a
bateria para partidas subsequentes.

O Tesla Model S utiliza um motor elétrico síncrono de ímãs permanentes. Especificamente,


os veículos Tesla geralmente usam motores de indução trifásicos com ímãs permanentes no
rotor. Esses motores são conhecidos por oferecerem eficiência, potência e desempenho
notáveis. A energia para alimentar o motor elétrico do Tesla Model S é proveniente de uma
bateria de íon de lítio. Os veículos elétricos, incluindo os da Tesla, são alimentados por
baterias recarregáveis que armazenam a eletricidade necessária para mover o veículo.
As partes mais importantes do motor são1:
Rotor com Ímãs Permanentes: O rotor do motor elétrico contém ímãs permanentes que
interagem com o campo magnético gerado pelo estator. Essa interação é o que cria o
movimento rotativo que aciona as rodas do veículo.
Estator: O estator é a parte fixa do motor que contém enrolamentos de cobre. Quando a
corrente elétrica flui através desses enrolamentos, é gerado um campo magnético que interage
com os ímãs no rotor, induzindo o movimento rotativo.
Ambos, o rotor e o estator, desempenham papéis críticos na operação eficiente e potente do
motor elétrico.

Vídeo funcionamento de um motor tesla model s.


https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=3SAxXUIre28
Referencias bibliográficas :
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5810747/mod_resource/content/1/NBR541
0%20-
%20Instala%C3%A7%C3%B5es%20el%C3%A9tricas%20de%20baixa%20tens%C3%
A3o.pdf
https://www.automacaoindustrial.info/nbr-5410/
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/62149/3/2021_tcc_gacgoncalves.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei-ohm.htm
https://www.produttivo.com.br/blog/nbr-5410/
https://www.abecom.com.br/tipos-de-motor-eletrico/
https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-tecnologica-federal-do-
parana/instalacoes-eletricas-prediais/nbr-iso-8995-1-iluminacao-em-ambientes-de-
trabalho/6320190
https://idoc.pub/documents/nbr-5101-2018-iluminaao-publicapdf-vlr99y2j7plz
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM802/NBR5413.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/luz.htm
https://www.estudokids.com.br/fontes-de-luz-naturais-e-artificiais/
https://blog.iluminim.com.br/tipos-de-lampadas/
https://blog.obramax.com.br/acabamento-decoracao/tipos-de-lampada/
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-
social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-
permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-
regulamentadora-no-10-nr-10

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