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ELÉTRICAS
Introdução
No desenvolvimento de projetos elétricos, o profissional precisa estar
atento aos mais diversos equipamentos e à sua correta utilização, sejam
eles dispositivos de proteção, comando ou seccionamento. O conheci-
mento aprofundado destes equipamentos garante ao profissional segu-
rança, menor retrabalho e, ao projeto, custos menores. Saber discernir o
melhor local para a instalação de equipamentos e dispositivos também
é parte importante no dia a dia do profissional eletricista, uma vez que
isso garante não só um melhor andamento do projeto, como também
entregas mais eficientes aos clientes. Além disso, o correto uso das normas
vigentes no país garante um projeto seguro tanto para o profissional
quanto para o consumidor.
Neste capítulo, você aprenderá mais sobre os diferentes dispositivos
de comando de circuitos e de seccionamento. Ademais, você estará
apto a posicionar adequadamente o quadro de distribuição geral, não só
atentando às normas, mas também às boas práticas de engenharia que
lhe garantirão um retorno maior no projeto. Finalmente, você aprenderá
sobre os requisitos complementares em um projeto, como a instalação
de componentes e circuitos em locais específicos.
2 Localização dos comandos, dos interruptores e do quadro de disjuntores
Dispositivos de seccionamento
No cotidiano de profissionais eletricistas acidentes podem ocorrer. Para reduzir
o impacto desses acidentes existem os dispositivos de seccionamento, que
garantem o desligamento de um dispositivo ou circuito defeituoso dos demais
aparelhos ou circuitos, provendo assim maior segurança. A norma técnica
regulamentadora brasileira NBR 5410 estipula que para fins de manutenção,
verificação e localização de defeitos deverão sempre existir meios secciona-
dores de modo a interromper a alimentação dos circuitos em uma instalação
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004). Todo
circuito deve possuir conjunto próprio de dispositivos de proteção de modo
a interromper todos os condutores do circuito (fases e neutro). Com exceção
apenas do esquema de aterramento TN-S, no qual não há na norma previsão
de uso de dispositivos de seccionamento.
Dispositivos de seccionamento podem ser utilizados por conjuntos de cir-
cuitos. isto acontece quando se deseja o desligamento geral de uma instalação
ou de segmentos a partir de um quadro de distribuição. Porém isso não anula
a obrigatoriedade do uso de circuitos de proteção de cada circuito isolado.
Um dos componentes de proteção mais conhecido é o fusível, um dispositivo
de segurança elétrica que opera para fornecer proteção de sobrecorrente de
um circuito elétrico. Seu componente essencial é um fio ou tira de metal que
derrete quando muita corrente flui através dele, interrompendo a corrente.
É um dispositivo de sacrifício; uma vez que um fusível funcione, ele deve ser
substituído ou religado, dependendo do tipo. Esses dispositivos foram utilizados
como segurança essencial desde os primeiros dias da engenharia elétrica.
Hoje existem milhares de projetos de fusíveis diferentes, com classificações
específicas de corrente e tensão, capacidade de interrupção e tempos de
Localização dos comandos, dos interruptores e do quadro de disjuntores 3
G — Uso geral
L — Proteção de linha
Segunda letra maiúscula
Tr — Proteção de transformadores
R — Proteção de semicondutores
O fusível é um dispositivo de sacrifício, ou seja, uma vez utilizado, ele deve ser substituído
ou religado, enquanto o disjuntor, ao contrário, pode ser redefinido para retomar a
operação normal.
Dispositivos de comando
Dispositivos que automaticamente ou manualmente alteram o estado de um
determinado equipamento elétrico são conhecidos como dispositivos de co-
mando. Estes dispositivos são destinados a garantir o desligamento ou a
ligação de energia elétrica de um segmento ou de toda a instalação elétrica.
Um dispositivo de comando familiar a todos é o interruptor responsável pelo
acendimento ou desligamento de lâmpadas em ambientes domésticos.
Localização dos comandos, dos interruptores e do quadro de disjuntores 5
≤6 2
≥ 7 ≤ 12 3
≥ 13 ≤ 30 4
N > 30 0,15 N
(a) (b)
(c)
Figura 1. (a) Dimensões dos volumes para banheiras; (b) dimensões para volumes com
boxe; (c) dimensões para volumes sem boxe ou rebaixo.
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2004, p. 171–172).
(a)
(b)
Figura 2. (a) Dimensões dos volumes de piscinas; (b) dimensões dos volumes de piscinas
acima do solo.
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2004, p. 176).
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