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28/06/13 Comandos Elétricos ::

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Comandos Elétricos

Tome cuidado com a Eletricidade, esta não tem piedade,

Contrate Profissionais da Área

Uso indispensável de EPI's

Apresentação

Comandos Elétricos são utilizados nas industrias, com o intuito de automatiza-las,


fazendo com que a produção seja bem feita, como também ágil e eficaz.
A maioria das industrias hoje, seja ela uma empresa grande, multinacional, ou uma
pequena, a automação é essencial para o desenvolvimento da mesma.
Mas é claro, nem tudo é perfeito, sempre há controversas. Para o consumidor, é viável
que as empresas economizem na mão de obra, pois, contudo, os valores dos materiais que
nos fornecem, no final de todo o processo de produção, acaba saindo mais em conta,
enquanto que se tivesse uma grande quantidade de funcionários no lugar de maquinas,
esses materiais sairiam mais caro, afinal, um funcionário não sai barato para o dono de uma
indústria.
O problema é que, quanto mais as maquinas trabalham sozinhas, mais desemprego é
gerado, o que faz com que se altere o ciclo consumista.
Pois bem, daí já é outra historia. Começaremos agora, estudar comandos elétricos.

Introdução à Comandos Elétricos - Unidade I

Os comandos elétricos são compostos por diversos componentes, não apenas os que
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realizam o comando em si. Dentre eles podemos cita-los:

Proteção – que tem a função de proteger o circuito contra anomalias;


Distribuição e Condutores
Dispositivos de controle – que controla o funcionamento do circuito;
Dispositivos de acionamento – o que faz com que o circuito entre em regime de
serviço, ou altera o estado do mesmo;
Componentes auxiliares e Sensores – que manipulam equipamentos (ou maquinas)
Documentação
Manutenções

Proteção

Sua função é proteger o circuito contra:


Curto circuito;
Aquecimento gerado por sobrecarga;
Fuga de corrente;
Surtos atmosféricos.

Proteção contra curto circuito

Fusíveis

Símbolo:

Os Fúsiveis tem a funçao de proteger o circuito contra curto. Quando o mesmo atua, no
momento de uma falha, o elo dele se abre (derrete) desligando o circuito. Para religa-lo, é
necessario realizar a troca do componente.

Tipos mais comuns de fusíveis:

>>NH – Os fusíveis NH (N: Baixa Tensão; H: Alta Capacidade) são aplicados na proteção
de sobrecorrentes de curto-circuito em instalações elétricas industriais.
Possui seis tamanhos diferentes e atendem as correntes nominais de 6 a 1250A.
Limitadores de corrente, possuem elevada capacidade de interrupção de 120kA em até
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690VCA.
Com o uso de punhos garantem manuseio seguro na montagem ou substituição dos
fusíveis.
Seus valores de energia de fusão e interrupção facilitam a determinação da seletividade e
coordenação de proteção
Para adquiri-lo deve-se levar em conta a sua corrente nominal, tensão nominal e capacidade
de interrupção.

Fusivel NH

>>DIAZED – Diazed é o modelo de fusível utilizado em instalações


industriais nos circuitos com motores. É do tipo retardado
é fabricado para correntes de 2 a 63 A (Vmax = 500V e Icc = 50).
O conjunto de proteção Diazed é formado por: tampa,
anel de proteção, fusível, parafuso de ajuste e base
unipolar ou tripolar (com fixação rápida ou por parafusos).

Montagem diazed Fusivel diazed

>>NEOZED – Os fusíveis NEOZED possuem tamanho reduzido e são aplicados na


proteção de curto-circuito em instalações típicas residenciais, comerciais e industriais.
Possui dois tamanhos (D01 e D02) atendendo as correntes nominais de 2 a 63A.
Limitadores de corrente, são aplicados para até 50kA em 400VCA.

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A sua forma construtiva garante total proteção de toque acidental quando da montagem ou
substituição dos fusíveis.
Possui anéis de ajuste que evitam a alteração dos fusíveis para valores superiores de
corrente, mantendo a adequada qualidade de proteção da instalação.
A fixação pode ser rápida por engate sobre trilho ou por parafusos e atendem a norma IEC
269.

Fusivel neozed Chave seccionadora para fusivel neozed

>>SLIZED/SITOR – Tem como característica serem ultra-rapidos da curva


tempo/corrente. São portanto ideais para proteção de aparelhos equipados com
semicondutores (tiristores e diodos) em retificadores e conversores.
Vn= 500VCA/500Vcc; Capacidade de interrupção= 50KA-500VCA 8KA-500cc

Sitor (corpo do NH) Silized (corpo do Diazed)

Aquecimento gerado por sobrecarga

Disjuntores Termomagneticos (DTM)

Símbolo:

Os DTM's também tem a função de proteger circuitos como o fusivel, contra curto circuito.

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Mas além disso, ele protege também contra sobrecarga de longa duração. O disjuntor é um
dispositivo de manobra, que quando atua (desliga o circuito por algum erro), é possivel
rearma-lo, sem ter que substitui-lo como os fusiveis.

Caracteristicas e Funcionamento

Possui:

Terminais com parafusos para fixar o condutor (um de entrada e um de saída para cada
fase);

Interruptor para realizar manobra;

eletroimã, para desarmar por curto circuito

Bimetal, para desarmarmar por sobrecarga

Basicamente, o DTM funciona da seguinte forma:

Disparador BIMETALICO - Quando há uma sobrecarga de longa duração (uma


corrente superior à que o circuito foi projetada) o bimetal (composto por dois ou mais
metais trefilados com coeficientes de dilatação diferentes) aquece em função do
aquecimento dos condutores, deformando-o, e assim disparando um contato que
desliga o circuito:

Disparador MAGNÉTICO - Na presença de um curto-circuito, forma-se um campo


eletromagnético no disjuntor, posto que o disparador magnético atua sobre efeito de
campo, atraindo um contato, que desativa o circuito.

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Os DTM's possuem uma curva tempo de disparo, que é o tempo que o disjuntor
demora para desarmar por sobrecarga. Esta deve ser calculada.

PARA MAIS INFORMAÇOES, BAIXE A APOSTILA DE DISJUNTORES EM APOSTILAS

Disuntor Motor (DM - Maguinético)

Parecido com o DTM, o DM atua apenas sob curto-circuito. Próprio para proteção de
motores, o DM, ja vem com uma curva-tempo-disparo de aprox. 10-14x sua corrente
nominal.

Fuga de corrente

Interruptor Diferencial Residual

Símbolo:

O Interrupetor Diferencial Residual (DR ou IDR) consiste em proteger o circuiito contra fuga
de corrente, choque eletrico ou incêndio. funciona da seguinte maneira:

Todo o circuito eletrico, a corrente que entra, é igual á que sai, mas no sentido oposto, ou
seja, a soma vetorial das correntes se anulam. No entanto, quando há uma fuga de corrente
para o terra, esta não volta pelo outro potencial do circuito.

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No caso, a soma vetorial resulta em um valor, que será induzido uma tensão no eletroimã,
que desliga o circuito. Para religar o circuito, é necessario localizar o defeito, corrigir e
rearmar o DR.

Existem no mercado dois tipos de DR:

Bipolar/Tetrapolar

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Sua ligação é simples, o DR é ligado após o DTM e em série.

Além do DR (ou IDR) existe o Disjuntor Diferencial Residual (DDR) que tem proteção contra
curto-circuito, sobrecarga de longa duração e fuga de corrente. Não é muito viavel adiquiri-
lo pela grande diferença de preço, sai mais barato comprar um DR e um DTM separados.

Dispositovos de Proteção contra Surtos Atmosfericos - DPS

O DPS protege o circuito contra anomalias externas, como descargas atmosféricas (Raios)

Os Dispositivos de Proteção contra surtos, são capazes de evitar qualquer tipo de dano aos
equipamentos ligados aos circuitos, descarregando para a terra os pulsos de alta-tensão
causados pelos raios.

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Quando esse pulso de alta tensão é longo, ou seja, por um tempo maior que um raio, por
exemplo, o dps "causa" um curto circuito, ligando a faze (afetada) diretamente no terra,
contudo, o dispositivo de proteção QG é acionado, desativando o circuito.

Distribuição e Condutores
Normalmente, a distribuição da alimentação em um painel, é feita após uma proteção geral
(DG - Disjuntor Geral por Ex.)

Saindo da proteção principal, a energia pode ser distribuida através de barramento e


condutores ou apenas por condutores. No caso do barramento, é utilizado normalmente
quando há muitos componentes, ou a potencia total do painel é de serta forma alta.

Barramento

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Barramento apenas para o terra e neutro

Dispositivo de Cotrole

Sua Função é a de controlar o funcionamento do circuito, e proteção.

Temporizadores
Falta de fase
Relé Térmico
Sequencia de fase
Termostato

Temporizadores

Dispositivo de comando, possui contatos abertos e/ou fechados, sendo que após um
tempo prédeterminado, muda-se o estado dos contatos (os que estavam abertos se fecham,
e vice-versa), para controlar o funcionamento de um (ou mais) circuito(s).
Possui diferentes tipos, os mais comuns são:
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Retardo na energização: Após o relé ser alimentado, conta-se um tempo (T) pré
determinado. Decorrido este periodo, altera-se o estado de seus contatos, que
permacerão alterados até a desenergização do relé.

Pulso na energização: Após o relé ser alimentado, altera-se o estado de seus contatos,
que permacerão alterados por um tempo (T) pré determinado.

Retardo na desenergização: Após o relé ser alimentado, altera-se o estado de seus


contatos, e ligando o terminal de comando, após o desligamento do mesmo, conta-se
um tempo (T) e os cotatos voltam a posição inicial

Ciclico: após o relé ser alimentado, os contatos de saída são altrados ciclicamente, ou
seja, define-se dois tempos no relé. O primeiro tempo (Ton), determina o periodo que
os contatos ficaram acionados. O segundo tempo (Toff) determina-se o periodo em
que os contatos permaneceram no seu estado inicial. Passado esse tempo, muda-se
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novamente o estado de seus contatos, que permaneceram até o relé ser


desenergizado.

Estrela-Triangulo: Possui duas saídas, a saída Y e a ▲ (estrela e triangulo). no


momento da alimentação do relé, aciona-se a saída Y. conta-se um tempo pré
determinado, desliga Y, conta um outro tempo (determinado pelo fabricante) de
aprox. 50ms e aciona a saída ▲. este ficara ativo até o rele ser desenergizado.

Para mais informações sobre temporizadores, baixe a apostila de Relés


Temporizadores RTW da WEG em APOSTILAS

Relé Falta de Fase

Dispositivo utilizado em circuitos trifasicos (normalmente para motores) com intuito de


evitar o funcionamento do circuito com menos de 3 fases.

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O relé só "deixa" acionar C1, se tiver as 3 fases ativas. observe que seu contato aberto esta
em série com a bobina do contator C1.

Relé Térmico

O relé térmico tem como objetivo, proteger o nosso circuito contra sobrecarga de longa
duração, Funciona parecido com o DTM, mas sem a proteção magnética, esta será protegida
por um disjuntor motor.

A presença deste dispositivo é importantíssima, assim como o disjuntor magnético, para fins
de proteção, evitando principalmente incendios.

O relé vai acoplado a uma base ou no proprio dispositivo de comando (contator)

A sua corrente nominal pode ser ajustada de acordo com a carga instalada.

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Sequencia de fase

O Relé de Sequência de Fase destina-se à proteção de sistemas trifásicos contra inversão da


seqüência direta das fases, ou seja, se em algum mometo a alimentação do circuito for
derivada á uma sequencia errada, o relé abre o circuito, impedindo que acione o
equipamento, normalmente, motores trifásicos.

Termostato

Dispositivo de controle de temperatura, quando regulado corretamente, realiza um trabalho


no momento em que a temperatura se alterar (liga um motor de resfriamento, desliga
algum equipamento, etc)

ATENÇÃO

Os Dispositivos de proteção e controle aqui citados, deverão ser instalados e progetados


corretamente, com muita atenção, e deverá ser analizado e aprovado por um profissional da
area elétrica, qualquer erro poderá ser fatal, correndo risco de incêndio.

Dispositivos de acionamento

Estes dispositivos tem a função de ligar, alimentar, comandar os circuitos de comandos


elétricos, e tambem realizar a interface Homem-Máquina, através de reles, inversores,
contatores... de forma a proteger não só o equipamento, mas também á pessoa que
trabalha com o mesmo.

Alguns dispositivos de acionamento:

Contatores
Relés
SSR/Relés de estado sólido
Soft Starter
Inversores

Contatores

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Este tem a função de alimentar uma carga ou realizar o comando, ou até mesmo os dois ao
mesmo tempo.

Caracteristicas/Funcionamento

Os contatores são formados basicamente por uma chave eletromagnética e um jogo de


contatos, que levão os nomes de Contatos de Potencia e Contatos Auxiliares, que são
usados respectivamente para alimentar a carga (equipamento) e alimentar o comando.

A bobina do contator é alimentada com uma carga (127/220Vac-12/24/48Vcc entre outras)


que vem da proteção (fusivel, Disjuntor) e passa por um dispositovo de controle, relé,
botoeira, ect.

Após a bobina ser alimentada, o campo eletromagnético gerado pelo núcleo do


enrolamento, atraí o acoplamento, que faz o comutamento do estado dos contatos, ou seja,
aqueles que estavão abertos se fecham, e os que estavam fechados se abrem.

Relés de Estado Sólido (SSR)


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Os Reles de Estado Sólido (SSR) substituem os reles eletromecânicos, tendo vida util maior,
imune a ambiente corrozivos e vibrações, Necessita a partir de 10mA para o acionamento,
pode ser comutado diretamente por microprocessadores, são silenciosos e rápidos.

Funcionamento: A alimentação aciona um LED, que inside a luz sobre um foto detector
(LDR), e alimenta um tiristor ou transistor, que alimenta o circuito.

Soft Starter - Fonte: Wikipédia

Soft-Starter é um dispositivo eletrônico composto de pontes de tiristores (SCRs na


configuração antiparalelo) acionadas por uma placa eletrônica, a fim de controlar a tensão
de partida de motores de corrente alternada trifásicos. Seu uso é comum em bombas
centrífugas, ventiladores e motores de elevada potência cuja aplicação não exija a variação
de velocidade.

A soft-starter controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência , constituído


por seis SCRs, variando o ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a
tensão eficaz aplicada ao motor. Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor,
proporcionando uma "partida suave" (soft start em inglês), de forma a não provocar quedas
de tensão elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Soft-starter

Inversores de Frequencia

Dispositivo eletronico que exerce função de manipular equipamentos (motores trifásicos


tensão alternada), para obter uma partida segura no motor, como o soft starter, a diferença
é que o inversor tem controle total sobre o motor, podendo controlar a velocidade, rampa
de aceleração, frenagem, e torque, quando utilizado um inversor vetorial.

Tipos de inversores:

Escalar
Vetorial

Escalar

Em um inversor escalar (mais comum) você varia a velocidade do motor utilizando a lei
tensão/freqüência (V/F) constante. A velocidade do motor é proporcional a V/F e o inversor
irá proporcionar ao motor conjugados (torque) pré-determinados mas não irá compensar
por necessidades de conjugados especiais, principalmente em velocidades baixas.

Vetorial
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Nos controles vetoriais de tensão a tensão no motor é calculada pelo programa do inversor e
compensa em parte os conjugados no rotor.

Funcionamento

Básicamente, o inversor é alimentado pela rede trifásica (220/380Vac), transformando a


tensão alternada em contínua, com círcuitos retíficadores. Após isso, o dispositivo ira
fornecer ao motor, uma tensão com frequencia variavel, contínua, porém pulsante, variando
o tempo de pulso, que no final resultara em uma tensão eficaz, que manupulará o motor.
Essa maniulação é predeterminada no inversor, podendo ser programavel.

Componentes/Acessórios Auxiliares

Botoeiras
Chave Fim de Curso
Seletoras
Bornes de passagem
Canaletas
Quadros
Terminais
PG ou Prença Cabos
Anilhamento

Botoeiras

Chaves de comando manual com finalidade de interromper ou estabelecer o funcionamento


do circuito por meio de pulsos. Podem ser montadas em paineis ou em caixas para
sobreposição. Veja a ilustração:

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As botoeiras podem ser montadas com diversos botões agrupados em nos paineis ou caixas
e cada botão pode acionar diversos contatos NA (normalmente aberto) e NF (normalmente
fechado)

Chave fim de curso

Sua principal utilidade é manipular equipamentos. Sua construção é simples, possui um jogo
de contatos (NA/NF) que são acionados quando algum objeto atinge a alavanca mecanica,
que pode ser da seguinte forma:

Estas chaves podem ser substituidas por sensores, que são mais precisos e a durabilidade é
maior pelo fato de serem dispositivos eletronicos, e não mecanicos.

Seletoras

Função: Selecionar circuito a ser acionado.

Possui um contato comum, que é direcionado a outro contato, desligando aquele que estava
ativo.

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Bornes de passagem

Componentes auxiliares que tem basicamente a função de interligar o que está fora do
painel (botoeiras, sensores, alimentação, equipamentos, etc.) com o que esta dentro dele
(comando em sí, proteção, etc.)

Canaletas

As canaletas são responsáveis pelo acondicionamento dos condútores do painel,


incorporando estética e até mesmo facilitando a manutenção e limpeza do mesmo.

Quadros

Os quadros protegem o painel elétrico como também evita que se ocorra acidentes, como
choque elétrico ou dano aos componentes e condutores.

Exemplo de quadro:

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Teminais

Existem no mercado consumista os mais diversos e variados tipos de terminais, cada um


com um determinado meio de utilização.

veja alguns deles:

Os terminais são indispensáveis em circuitos de comandos, por aumentar a estética do


painél, e principalmente a resistencia mecânica dos condutores nos contatos fixos dos
componentes, evitando mal contato, e consequentimente, aquecimento. Para evitar
problemas, os terminais devem ser escolhidos corretamete, de acordo com a utilização, e

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devem estar crimpados corretamente com equipamento apropriado:

Alicate de crimpar.

Existem farios tipos de alicate de crimpar, ele amaça o terminal corretamente, de modo a
não deixar o condutor se soltar, e evita mal contato.

PG ou Prença Cabos

Também conhecido como PG, os prensa cabos são essenciais para a proteção interna de um
painel, seja ele de comando, potencia, proteção, etc. E tambem prevalesce a estética do
mesmo.

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Anilhamento

Identifica e organiza os condutores em seus circuitos, facilitando a montagem e manutenção


dos painéis.

Sensores

Sensor é um componente eletronico capaz de detectar certo tipo de material.

Um sensor é geralmente definido como um dispositivo que recebe e responde a um


estímulo ou um sinal.

Tipos de sensores:

Sensores de Proximidade:

Indutivo
Capacitivo
Ótico

O sensor de proximidade é uma chave eletronica semalhante a uma chave fim de curso
macanica, com a vantagem de não possuir nem contatos nem atuadores mecanicos. Esses
sensores são precisos no acionamento, e possuem comutação estática.

Outros sensores

Pickup
Magnético
Fotodiodo/fototransistor

Sensor Indutivo
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Os sensores indutivos realizam a comutação dos seus contatos, diante da aproximação de


um objeto metálico.

Sensor Capacitivo

Os sensores capacitivos realizam a comutação de seus contatos diante da aproximação de


qualquer objeto.

Sensor Ótico

Os sensores óticos são fabricados tendo como princípio de funcionamento a emissão e


recepção de irradiação infravermelha modulada.

Simbologia

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Diagramas

O projeto de um diagrma é essencial para a montagem dos circuitos, auxilando o eletricista


corretamente. A atenção é indispensável durante o projeto do diagrama de comando e
potência, garantindo assim a segurança na prática.

Diagrama de Comando

Parte elétrica do circuito responsável pelo acionamento e desligamento de um ou mais


componentes

Exemplo de diagrama de comando:

Partida Direta

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Os contatos de acionamento são identificados por números, sendo 1 e 2 para contatos


normalmente fechados, e 3 e 4 para contatos normalmente abertos. O primeiro algarismo
identifica o número do contato, por exemploi:

contato 13 14: contato número 1, normalmente aberto

As indicações superiores e laterais esquerda (1, 2, 3... e A, B, C...) informam a localização


dos contatos na cruzeta (C5, indicando o contato de K1, normalmente aberto - NA - como
mostra na figura acima).

F21/F22 protegem o circuito de comando contra anomalias, como curtu-circuito. F7 é um


contato NF do relé térmico, que desliga o comando se o motor aquecer demais (corrente de
sobrecarga). S0 e S1 são as botoeiras para desligar e acionar o comando, respectivamente.
K1, representada por um retangulo, é a bobina do contator 1. K1, localizado em C5, é um
contato auxiliar do contator K1, este fará com que o comando permaneça ligado, mesmo
quando o operador aliviar (soltar) a botooeira S1, ou seja, quando o operador prescionar
S1, K1 liga, alterando o estado dos seus contatos, inclusive K1, 13 14. Com este fechado,
note que K1 está em paralelo com S1, neste caso, estando fechado, S1 poderá estar tanto
aberto como fechado, que K1 continuará ligado.

Este é um comando simples, que pode acionar um motor trifásico em partida direta.

Diagrama de Potencia

Parte elétrica responsavel por alimentar a carga, objetivo do circuito.

Diagrama de Potencia do Comando acima:

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No momento em que o circuito de comando e de potencia serem alimentados e S1


acionado, K1 altera o estado de seus contatos, alimentando M1 (motor Trifásico - 3 ~)
acionando-o em partida direta.

Contacto
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