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Curso Técnico Em Eletrotécnica

UNP- Universidade Potiguar

Comandos Elétricos
Dispositivos de Proteção
Eletroeletrônicos Industriais
Eng.: José Geraldo Diniz Júnior

Natal - 2019
Comandos Elétricos

Esses dispositivos são responsáveis pela


proteção dos circuitos e dos dispositivos
eletroeletrônicos, pois evitam que danos
decorrentes de sobrecargas ou curtos-circuitos
causem consequências maiores.
Comandos Elétricos

Serão estudados os dispositivos de proteção:


 Fusíveis;
 Disjuntores Termomagnéticos;
 Disjuntor DR;
 Relê Térmico e;
 Disjuntor-Motor.
Comandos Elétricos

Fusíveis: são dispositivos destinados à


proteção elétrica. Servem para interromper ou
desligar o circuito e proteger a instalação
elétrica, no caso de curtos-circuitos e
sobrecargas de longa duração.
Comandos Elétricos
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Os dispositivos eletroeletrônicos são


identificados por símbolos definidos por normas.
Para os fusíveis:
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Uma vez rompidos (queimados), não é possível


reestabelecer novamente o funcionamento sem
substituí-los.
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Os fusíveis são classificados e especificados de


acordo com a velocidade de atuação, podendo
ser de:
 Ação Retardada;
 Rápida ou;
 Ultrarrápida.
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Fusíveis de ação retardada (especificação


"aM"): oferecem proteção contra curtos-circuitos
aos circuitos sujeitos a picos elevados de
corrente, tais como: circuitos que alimentam os
primários de transformadores ou eletroímãs.
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Fusíveis de ação rápida (especificação
"gG"): oferecem proteção contra curtos-circuitos
nos circuitos que não estão sujeitos a picos de
corrente consideráveis, tais como: circuitos
resistivos de fornos elétricos e outros sistemas de
aquecimento por resistência elétrica.
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Esse fusível também protege contra sobrecargas.
Sua especificação antiga era gL, por isso
encontramos ainda a especificação gL-gG
indicada na face dos fusíveis.
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Fusíveis de ação ultrarrápida (especificação
"aR"): são destinados à proteção de circuitos com
equipamentos eletrônicos tiristorizados, como os
circuitos de sistemas de controle de velocidade de
motores elétricos.
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Os fusíveis utilizados em painéis de comando,
quanto a sua forma construtiva, são de dois tipos:
a) D - também conhecidos por Diametral ou
Diazed;
b) NH.
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Fusíveis Tipo D: São fusíveis de baixa tensão
que abrangem a faixa de corrente nominal de 2 A
a 63 A que possuem capacidade de interromper de
modo seguro (capacidade de ruptura) correntes de
até 70 kA, ou seja, 70.000 A.
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Os fusíveis com corrente nominal de até 25 A têm
um diâmetro que se encaixa na base com uma
rosca E27, que é igual à dos receptáculos
(soquetes) das lâmpadas comuns.
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Já os fusíveis com corrente nominal de 35 A a 63
A possuem um diâmetro maior, padrão Dlll e não
se encaixam na base Padrão Dll, só se encaixam
nas bases com rosca E33. Essa rosca é igual à
dos receptáculos de lâmpadas industriais tipo
vapor de sódio.
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Quando você for efetuar as ligações nas bases dos


fusíveis, lembre-se que o fio da rede deve ser
conectado ao terminal metálico que tem contato
com a base do parafuso de ajuste;
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já o fio que vai para a carga deve ser conectado ao


terminal que tem contato com a rosca metálica da
base
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Fusíveis de tipo NH são usados em baixas
tensões e possuem elevada capacidade de
ruptura, podendo chegar até 120 kA.
São mais robustos, pois abrangem uma faixa
maior de corrente de 4 A a 1000 A.
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A base N H não possui encaixe para trilhos, ela
deve ser presa na placa de montagem por meio de
parafusos.
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Os fusíveis NH, assim como as bases NH, são
fabricados em quatro tamanhos padronizados
NH00, NH1, NH2 e NH3, cada um com sua faixa
de corrente e de tamanhos diferentes.
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Disjuntores: são dispositivo de manobra e


de proteção capaz de estabelecer, conduzir e
interromper correntes em condições normais e
anormais de funcionamento do circuito.
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Disjuntores:
 Disjuntores Termomagnéticos;
 Disjuntores Diferenciais Residuais.
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Disjuntores Termomagnéticos:
São dispositivos eletromecânicos destinados a
proteger as instalações elétricas contra curtos-
circuitos e sobrecargas de longa duração.
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Os disjuntores podem ser classificados de


acordo com o número de polos, como:
a) monopolares: para instalação em circuitos
monofásicos, pois interrompem apenas uma
fase;
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b) bipolares: para circuitos bifásicos, nos quais


interrompem duas fases simultaneamente;
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c) tripolares: para instalação em redes


trifásicas, pois interrompem simultaneamente as
três fases;
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c) Tetrapolares: para circuitos trifásicos com


neutro. Interrompem-se as três fases e o neutro
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De acordo com a condição de corrente


nominal e pico de corrente, os disjuntores
podem ser classificados em 4 tipos de curvas:
curva A, curva B, curva C e curva D
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 Curva A: é indicado para cargas com


características eletrônicas como
semicondutores, mas é pouco utilizado no
país.
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 Curva B: No disjuntor de curva B, a corrente


instantânea suportada será de 3 a 5 vezes a
corrente nominal, logo, se tivermos um
disjuntor de 16A, ele irá suportar uma
corrente instantânea de no máximo 80A.
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Este disjuntor é utilizado para realizar a


proteção de cargas resistivas como os
chuveiros elétricos, aquecedores, proteção de
tomadas de Uso Geral.
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 Curva C: A curva Tipo C será mais robusto


em relação a capacidade de suportar esta
corrente instantânea, ele irá suportar de 5 a
10 vezes a corrente nominal de carga.
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Logo, se tivermos um disjuntor de 25A, ele irá


suportar uma corrente instantânea de no
máximo 250A.
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Estes disjuntores serão utilizados em proteção


de cargas indutivas que exijam correntes de
partidas “medianas” é o caso de motores de
médio porte, ar condicionado, motor de bomba
de piscina, reatores de lâmpadas fluorescentes
bombas de poço artesiano etc.
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 Curva D: A curva Tipo D terá por sua vez


uma maior capacidade de suportar estas
correntes instantâneas, que neste caso
poderá ser entre 10 e 20 vezes a corrente
nominal.
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Logo, se tivermos um disjuntor de 20A, ele irá


suportar uma corrente instantânea de no
máximo 400A.
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Estes disjuntores serão utilizados por sua vez


na proteção de grandes cargas indutivas onde
como motores de grande porte e
transformadores mais robusto, e as máquinas
de solda.
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Disjuntores Diferenciais Residuais DR:


Os disjuntores DR são dispositivos que, além de
ter a proteção contra curto-circuito, também
possuem proteção contra choque elétrico, ou
proteção dos equipamentos contra incêndio.
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Disjuntores Diferenciais Residuais DR são


classificados em:
 DDR e
 IDR
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DDR é a sigla para Disjuntor Diferencial


Residual, funciona como disjuntor contra curto-
circuito e também em casos de corrente de
fuga.
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IDR é a sigla para Interruptor Diferencial


Residual. O IDR se diferencia o DDR, pois ele
não funciona como disjuntor, o IDR atua
somente em casos de corrente de fuga, e não
de curtos circuitos.
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Relés Térmicos:
Os relés térmicos, ou relés de sobrecarga,
são dispositivos elétricos que têm a finalidade
de desenergizar o circuito e proteger o motor
no caso de uma corrente acima dos limites que
o motor foi projetado a suportar (sobrecarga).
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Relés Térmicos:
Os relés possuem terminais que são conectados
às três fases, que funcionam como sensores
de corrente e terminais dos contatos NA e NF
ou NO e NC e que atuam abrindo ou fechando o
circuito de comando.
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Relés Térmicos:
Os relés térmicos têm um ponto de ajuste da
corrente que o instalador vai ajustar com o
mesmo valor da corrente nominal (In) do
motor.
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Relés Térmicos:
Os relés térmicos uma vez atuado têm a opção
de rearme automático ou manual.
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Disjuntor-Motor:
Os disjuntores-motores são dispositivos que,
além de proteger as instalações elétricas contra
curtos-circuitos, protegem o motor contra
sobrecargas.
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Disjuntor-Motor:
Eles oferecem uma proteção eficiente, porque
incorporam as funções de disjuntor e relé
térmico em um mesmo dispositivo.
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FIM

E-mail: geraldo.diniz@unp.br

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