Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMANDOS ELÉTRICOS
32
1.1.1. Dispositivos Elétricos de Proteção e Comando
32
campo produzido por essa corrente passante, sobre placas
ferromagnéticas dispostas em posições adequadas, fazendo com que o
disjuntor desarme.
Ligado Desligado
Disjuntor apenas com proteção térmica
32
Ligado Desligado
Disjuntor apenas com proteção térmica
1. Atuador;
2. Mecanismo atuador ;
3. Contatos;.
4. Terminais;
5. Trip bimetálico;
6. Parafuso calibrador;
7. Extintor de arco;
32
Característica tempo-corrente típica de disjuntor termomagnético
Características nominais:
32
Tempos de atuação de disjuntores
32
grandes distancias de cabos envolvidas. Exemplos: lâmpadas incandescentes,
chuveiros, aquecedores elétricos, etc.
Curva C: tem como característica o disparo instantâneo para correntes
entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Sendo assim, são aplicados para
proteção de circuitos com cargas indutivas. Exemplos: lâmpadas fluorescentes,
geladeiras, máquinas de lavar, etc.
Curva D: disparo instantâneo para correntes entre 10 a 20 vezes a
corrente nominal.
Os disjuntores podem ser do tipo, monopolar, bipolar e tripolar, ou seja,
o monopolar pode interromper uma fase, o bipolar duas fases e o tripolar três
fases, desta forma em circuitos monofásicos deve-se utilizar disjuntores
monofásicos, em circuitos bifásicos deve-se utilizar disjuntores bifásicos e em
circuitos trifásicos dever-se utilizar disjuntores trifásicos. Não é correto utilizar
dois disjuntores monofásicos em um circuito bifásico, pois caso uma fase entre
em curto os disjuntores não irão desarmar ao mesmo tempo, o que pode
ocasionar problemas de queima dos equipamentos ou da fiação elétrica que se
deseja proteger.
32
corrente. Já os minidisjuntores são utilizados normalmente que instalações
elétricas residenciais e prediais.
32
A vantagem de utilizar o disjuntor-motor além do tradicional associação
seccionador + fusível + contator + rele térmico é a redução de custos com um
aparelho simples e de dimensões reduzidas, que realiza com maior precisão as
funções exigidas de proteção.
O Disjuntor pode ou não ser associado ao contator. Quando está
associado é possível realizar ligação à distância, quando do contrário deve ser
acionado manualmente. Na associação disjuntor/contator, ambos exercem a
função de proteção.
Tais disjuntores podem ser bloqueados com cadeado ou similar na
posição "desligado", garantindo assim a segurança em manutenções.
32
acordo com a corrente de serviço a fim de obterem-se todas as
proteções do mesmo.
Fixação: Podem ser instalado através de fixação rápida em trilho DIN
35mm ou com fixação por parafuso através de adaptador (vide
acessórios).
Acessórios: Os conectores trifásicos permitem o acoplamento direto
dos disjuntores-motores aos contatores e minicontatores. As caixas de
sobrepor permitem aos disjuntores-motores serem instalados em
ambientes externos, outros acessórios permitem a instalação do
disjuntor-motor na porta ou na lateral de painéis. Bobina de
desligamento por subtensão, bobina de desligamento à distância e bloco
de sinalização de disparo são também acessórios disponíveis.
32
Interruptor diferencial residual, bipolar e tetrapolar
32
Corrente de fuga Corrente normal
32
O DR só faz proteção contra corrente de fuga, portanto, não atua em
situação de sobrecarga e curto-circuito. Por isso é preciso ter um disjuntor de
retaguarda. Para a correta instalação do DR é obrigatória também a presença
do condutor de proteção no circuito.
Segundo a ABNT NBR 5410 (2004), os DR's deverão possuir
sensibilidade para atuação para correntes de fuga menor ou igual a 30 mA para
instalações elétricas residenciais.
Para a utilização de um DR, deverão ser envolvidos todos os condutores
fases de um circuito, bem como o condutor neutro. O condutor de proteção
deverá ser externo ao circuito que é monitorado por este dispositivo.
É obrigatório o uso de DR’s (NBR 5410/2004) em locais com acúmulos
de água, como por exemplo, tomadas que alimentas ou que estão próximas de
chuveiros, cozinhas, lavanderias, banheiras, saunas, piscinas, dentre outras
locais com acúmulo de água. Também é obrigatório o uso de DR’s em circuitos
de tomadas localizadas na área externa das residências, como garagens,
jardins, dentre outros.
Os dispositivos diferencias residuais, não funcionam em instalações
elétricos com configuração TN-C, terra e neutro comum, pois o terra e o neutro
do circuito devem ser separados para que o dispositivo consiga detectar as
correntes de fuga.
Existem também os dispositivos disjuntores diferencias residuais – DDR
que tem função de disjuntores termomagnéticos e diferenciais residuais, ver
figura abaixo, para esse tipo de dispositivos não se faz necessária a instalação
de disjuntores termomagnéticos pois ele já possui essa função.
32
Os fusíveis são dispositivos de proteção simples e econômicos e, por
isso, amplamente utilizados, encontrando-se presentes em instalações
residenciais, em automóveis, em equipamentos eletrônicos, máquinas, entre
outros. Os fusíveis se destinam à proteção contra correntes de curto-circuito ou
contra sobrecargas.
Entende-se por correntes de curto-circuito, situações anormais de
corrente, devidas ao fato de a impedância em determinado ramo do circuito
assumir um valor praticamente nulo, causando, assim, um repentino e
significativo acréscimo da corrente. Isso pode ser provocado, por exemplo, por
erro na montagem do sistema ou por contato direto acidental entre os
condutores de uma rede, que pode ocorrer entre fases ou entre fase e neutro,
ou ainda por um defeito qualquer no interior de alguma máquina ou
equipamento.
Sua atuação ocorre devido à fusão de um elemento elo fusível por efeito
Joule, em consequência da brusca elevação de corrente no circuito. O material
utilizado na confecção do elo fusível tem propriedades físicas tais que o seu
ponto de fusão seja inferior ao da liga de cobre com alumínio, que é o material
mais utilizado na confecção de condutores de aplicação geral. Sem uma
proteção adequada, a corrente atingiria valores muito elevados, limitados
apenas pela resistência ôhmica dos condutores ou capacidade da fonte
geradora e consequentemente danos graves ocorrerão, existindo inclusive o
risco de incêndio.
De modo geral, as seguranças fusíveis são classificadas segundo as
características de desligamento em efeito rápido, normal ou retardado,
segundo a tensão de alimentação e também segundo a corrente nominal. Para
aplicações em instalações elétricas residenciais existem os fusíveis de rolha
(obsoletos) e também os de cartucho. Já para aplicações industriais os mais
comuns são o NH e o DIAZED, dentre outros. Os fusíveis de efeito rápido são
empregados em circuitos em que não há variação considerável entre a corrente
de partida (primeiros instantes em que o circuito é energizado) e a corrente de
regime (funcionamento normal após a etapa de partida).
Esses fusíveis são ideais para a proteção de circuitos com
semicondutores (diodos e tiristores). Por sua vez, os fusíveis de efeito
retardado são apropriados para uso em circuitos cuja corrente de partida atinge
32
valores muitas vezes superiores ao valor da corrente nominal e em circuitos
que estejam sujeitos a sobrecargas de curta duração.
Conforme nas normas DIN 57636 e VDE 0636, os fusíveis são
componentes cuja função principal é a proteção dos equipamentos e fiação e
barramentos contra curto-circuitos, atuando também como limitadores das
correntes de curto-circuito.
Segundo a IEC duas letras são utilizadas para representar as classes
funcionais dos fusíveis, sendo que a primeira letra denomina a “faixa de
interrupção”, ou seja, que tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, que são
elas:
32
Ultra - rápidos → utilizado para proteção de circuitos eletrônicos,
principalmente para proteção de componentes semicondutores onde
pequenas variações de corrente em curtíssimo espaço de tempo fazem
o fusível atuar;
Rápidos → Também utilizados para proteção de circuitos com
semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o aumento
da corrente num curto intervalo de tempo;
Norma → A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo de
proteção do circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de forma
mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo muito
curto de atuação. Utilizados normalmente em circuitos com baixa
indutância.
Retardados → São fusíveis de atuação lenta, utilizados para proteção
de circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a proteção de
circuitos com cargas indutivas “ex. motores”. Esta característica permite
que o fusível não atue no pico da corrente provocada pela partida do
motor.
Abaixo podemos ver alguns tipos de fusíveis que são bastante utilizados.
32
Fusível NH
Os fusíveis NH tipo faca cega são aplicados na proteção de
subcorrentes de curto-circuito e sobrecarga em instalações elétricas industriais
e são projetados para atender as Normas IEC60269-2-1 e DIN-43620 (NBR
11.841). Possui categoria de utilização gL / gG, em cinco tamanhos (NH000,
NH00, NH1, NH2 e NH3) atendem as correntes nominais de 6 a 1250A.
Limitadores de corrente, possuem elevada capacidade de interrupção
de 120kA em até 500VCA ou 100kA em até 250VCC. Corpo isolante em
cerâmica técnica; terminais em liga de cobre com tratamento de superfície que
garante baixas resistências de contato; elemento fusível interno construído em
prata pura (99,99%), dielétrico interno areia de sílica de alto grau de pureza,
compactado sob vibração.
A montagem é feita de tal forma que o compartimento onde ocorre a
fusão do elemento fusível fica totalmente preenchido pela areia de sílica. Pino
percursor para sinalização visual ou para acionar “microswitch” quando da
atuação do fusível.
32
A base é fabricada de material isolante como a esteatita, ou plástico
termofixo. Nela são fixados os contatos em forma de garras às quais estão
acopladas molas que aumentam a pressão de contato.
32
Fusível Diazed
32
A tampa possui uma janela permite inspeção visual do indicador do
fusível. A tampa permite também a substituição do fusível mesmo com o
circuito energizado. O anel de proteção é feito de porcelana com rosca interna,
tem como função proteger a rosca metálica da base aberta, pois evita a
possibilidade de contatos acidentais no momento da troca do fusível.
O fusível é uma peça em porcelana, em cujas extremidades metálicas é
fixado, internamente, um fio de cobre puro ou de cobre recoberto por uma
camada de zinco, denominado elo fusível. Ele fica imerso em areia sílica cuja
função é extinguir o arco voltaico e evitar o perigo de explosão no momento da
queima do fusível.
32
Estas mesmas cores são utilizadas para colorir as bordas superiores dos
parafusos de ajuste. O elo indicador de queima é constituído de um fio muito
fino ligado em paralelo ao elo fusível. Em caso de queima do elo fusível, o
indicador de queima também se funde e provoca o desprendimento do
indicador.
32
Curva de relação de tempo de fusão x corrente
32
Fusível Neozed
Fusível HH
32
tratamento de superfície que resulta
baixas resistências de contato.
Elemento fusível interno construído em prata pura (99,99%), com restrições
estampadas ao longo do elemento, cuja fusão simultânea divide o arco voltaico
em tensões menores, o que garante a interrupção; Para posicionar e sustentar
o elemento fusível utiliza internamente uma estrutura isolante especial.
A montagem é feita de tal forma que o compartimento onde ocorre a
fusão do elemento fica totalmente preenchida de areia de sílica de alto grau de
pureza e submetida à vibração. A areia de sílica absorve energia do arco
voltaico através do fenômeno da mudança de estado da forma granulométrica
para a forma de fulgurito (estrutura tubular rochosa e vítrea formada pelo
material fundido pela descarga elétrica que penetra na areia). Pino percursor
com força estática de 5 kgf ou 12 kgf e curso de 30 mm.
São utilizados para proteção de média tensão para transformadores,
motores, capacitores, condensadores, cabos, etc. contra curtos-circuitos.
Existem critérios específicos para a seleção dos fusíveis HH em cada uma
destas aplicações.
32
Existem diversos outros tipos de fusíveis, como os tipos Sitor, Minized,
Silized, fusíveis para proteção de cabos, fusíveis de vidro para proteção de
equipamentos eletrônicos, e diversos outros.
Para se fazer manutenção em
circuitos elétricos que utilizam
fusíveis de proteção em baixa
tensão, deve-se desenergizar o
circuito, ou seja, desligar a
alimentação elétrica, evitando
acidentes com descargas elétricas, e
após isso fazer os testes de
continuidade nos terminais dos fusí-
veis, para fins de verificar se o elemento fusível está em bom estado, caso o
teste de continuidade apresente falha, o que significa indicar que o fusível está
queimado, o mesmo deverá ser substituído por outro de mesma especificação
técnica.
1.1.1.5. Relés
32
Os relés de sobrecarga são usados para proteger equipamentos
elétricos, como motores e transformadores, de um possível superaquecimento.
O superaquecimento de um motor pode por exemplo ser causado por:
1 – Botão de rearme;
2 – Contatos auxiliares;
3 – Botões de teste;
4 – Lâmina bimetálica auxiliar;
5 – Cursor de arraste;
6 – Lâmina bimetálica principal;
7 – Ajuste de corrente.
32
O circuito auxiliar ou de comando consiste basicamente nos contatos
auxiliares (NA e NF) por onde circula a corrente de comando, botão de
regulagem, botão de rearme (reset), botão de seleção (manual e automático), e
bimetal de compensação da temperatura (dá condições ao relé de operar na
faixa de -20°C a 50°C sem modificação da curva de desarme.
Com a circulação da corrente nominal do motor (para a qual o relé está
regulando), os bimetais curvam-se. Isto porque o bimetal é uma liga de dois
materiais com coeficientes de dilatação diferentes: A curvatura do bimetal se dá
para o lado do material de menor coeficiente.
Deflexão do bimetal
Posição de repouso;
Sobrecarga bipolar;
32
Sobrecarga tripolar.
Posição em repouso
32
Esta lâmina não é, contudo, percorrida pela corrente. Ela é aquecida somente pela
temperatura ambiente e se curvará na proporção das lâminas principais, desta forma,
as lâminas aquecidas pela corrente determinarão um mesmo tempo de disparo para
qualquer temperatura ambiente.
Dentre as características de operação do relé de sobrecarga, tem-se a corrente
nominal do relé que pode ser ajustada para corrente nomina do motor, através de um
botão de regulagem, as características da rede no qual eles são apropriados para
trabalhar com frequências que variam entre 0HZ e 400HZ, com exceção dos relés
acoplados a TC’s, que devem ser aplicados apenas 50/60Hz. Com relação ao número
de manobras, a correta proteção de um motor com relé de sobrecarga é garantida
para operação contínua, ou uma frequência de manobras, de até 15man/hora. Após
cada manobra, os bimetálicos dos relés deverão ter tempo para resfriar, voltando a
posição original de repouso.
Abaixo podemos ver como dever ser feita a instalação de relés tripolares para
serviços monofásicos ou bifásicos. Para a ligação do relé térmico trifásico em serviços
monofásicos, conecta-se as saídas em série com as entradas tendo desta forma uma
única entrada e saída no relé. Para a ligação de relé térmico trifásico em serviços
bifásicos, conecta-se uma saída a entrada de um dos terminais, neste caso no
terminal intermediário, resultando duas entradas distintas e duas saídas distintas.
32
Os relés da WEG trazem em sua denominação a letra D que indica
duplo contato, a nomenclatura utilizada está de acordo com a norma IEC 947, a
qual é respeitada para fornecer informações a respeito da função de cada
terminal ou sua localização com respeito a outros terminais ou para outras
aplicações.
Nota-se que a posição dos contatos auxiliares obedece sequência
diferente, dependendo da construção mecânica do relé. No entanto a
numeração de sequência e de função obedece a norma.
32
Relés de sobrecarga Weg
32
máquinas e processos industriais como par tidas de motores, quadros de
comando, fornos industriais, injetoras, entre outros.
Possui eletrônica digital que proporciona elevada precisão, repetibilidade
e imunidade a ruídos. Projetado de acordo com normas internacionais, o RTW
constitui uma solução compacta e segura, em caixas com 22,5mm de largura
para montagem em trilho DIN 35mm, nas configurações com 1 ou 2 saídas
NANF e alimentado em 110-130V 50/60Hz, 220-240V 50/60Hz ou 24Vcc. Com
6 faixas de temporização, o RTW pode ser ajustado de 0,3 segundos a 30
minutos com elevada confiabilidade e precisão. Abaixo podemos observar
alguns tipos de relés de tempo.
32
Normas:
IEC / EN1812-1
IEC / EN 60947-1
IEC / EN 60947-5-1
32
32
A temporização desejada deve ser ajustada através de seu DIAL de
ajuste frontal, cuja escala apresenta-se em segundos para todas as
temporizações, com 0,3 s na primeira escala até 1800 s na última.
Os relés RTW
podem ser montados
individualmente em
trilho 35mm ou
através de parafusos
utilizando o
acessório PLMP.
32
32
Relés de Tempo
32
Esquema de funcionamento do relé RPW - SF
32
fecha. Se faltar uma ou mais fases, esse relé interno volta a condição inicial de
antes de ser energizado com as três fases, ou seja: O contato normalmente
fechado volta a fechar e o contato normalmente aberto volta a abrir.
Essa é a situação utilizada para a proteção. Mas aí entra a outra
afirmação, o relé falta de fase não trabalha sozinho, ele sempre precisa de
atuar sobre o comando de um circuito de força, por exemplo em série com a
bobina de um contator que liga as três fases.
32
Diagrama elétrico do relé RPW – FF sem neutro
32
Esquema de funcionamento do relé RPW - FSF
32
Esquema de funcionamento do relé RPW - SS
32
Esquema de funcionamento do relé RPW - PTC
32
Esquema de funcionamento do relé RNW - ES
32
Os eletrodos devem ser instalados no RNW e fixados no reservatório de
acordo com os níveis desejados para controle, mínimo ou máximo, sendo que
o eletrodo de referência C deve ser posicionado na parte inferior, abaixo dos
demais eletrodos. Os eletrodos estão disponíveis em 2 modelos, em haste
(EHW) ou pêndulo (EPW).Quando utilizado tanque metálico este pode
substituir o eletrodo referência.
Seu funcionamento é baseado na medição da resistência elétrica do
líquido do reservatório através de um conjunto de eletrodos submersos, que
funcionam como sensores de presença / ausência de líquido. Quando o
sistema for energizado uma tensão alternada, “a corrente CA minimiza a
eletrólise e aumenta a vida útil dos eletrodos”, é aplicada no eletrodo de
referência, assim que o líquido entra em contato com os eletrodos é
estabelecido um caminho para a circulação de corrente elétrica entre eles. Um
circuito eletrônico compara a corrente e, conforme o modelo escolhido, realiza
a lógica que comuta os contatos de saída.
Para o ajuste da sensibilidade tem-se que a resistividade pode variar,
conforme o líquido e a posição de instalação dos eletrodos. Para adequar o
circuito eletrônico do RNW ao líquido utilizado, a sensibilidade deve ser
ajustada através do seletor frontal, que tem uma escala graduada (kΩ).
O ajuste de sensibilidade deve ser feita com
todos os eletrodos submersos no líquido do
reservatório e o seletor deve estar posicionado no
seu limite anti-horário (o de menor resistência). Com
o relé energizado o seletor deve ser girado no
sentido horário (o de maior resistência) até que a
saída do relé comute seus contatos e o LED
vermelho mude de status. Para confirmar o ajuste o
eletrodo de referência deve ser desconectado e logo
em seguida conectado novamente. O RNW deve
voltar ao seu status anterior a desenergização e
assim estará ajustado ao ponto ideal de
sensibilidade. Caso isso não ocorra, todo o
procedimento de ajuste deverá ser feito novamente.
32
Detalhes dos relés de comando e controle WEG
1.1.1.6. Contatores
Contatos;
Núcleo;
Bobina;
Molas;
Carcaça;
32
Contato Principal
Contatos Auxiliares
Sistema de Acionamento
32
contatos principais e auxiliares. Para este sistema de acionamento, existem os
anéis de curto-circuito, que situam-se sobre o núcleo fixo do contator e evitam
o ruído devido a passagem da corrente alternada por zero.
Um entreferro reduz a remanência após a interrupção da tensão de
comando e evita o “colamento” do núcleo. Após a desenergização da bobina de
acionamento, o retorno dos contatos principais (bem como auxiliares) para
posição original de repouso, é garantido através de molas (de compressão).
32
Os terminais de contatos auxiliares devem ser marcados ou identificados
nos diagramas, através de figura com dois números, tem-se que a unidade
representa a função do contato, e a dezena representa a sequência de
numeração.
Os números de função 1,2 são próprios de contatos normalmente
fechados e 3,4 próprios de contatos normalmente abertos. Os traços antes dos
números indicam a sequência, os números de função 5-6, são próprios de
contatos “NC” retardados na abertura, enquanto os números de função 7-8, são
próprios de contatos “NO” adiantados no fechamento.
32
NO iniciando a sequência, seguido de todos os NC, e após estes os NO
restantes. Assim acrescente-se à especificação do contator a terminação “E”.
32
CWM 9 a CWM 18:
São oferecidos nas
versões básicas contendo
pelo menos um contato
auxiliar incorporado.
32
Modelo CWM 25 e CWM 32
32
Fases de Manobra
Blocos Antiparasita
32
Existem combinações de componentes, como por exemplo, varistores,
diodos, resistores, e diodos em série, resistores e capacitores em série. Os
blocos antiparasitas WEG podem ser circuitos RC (BAMRC) ou a diodo
(BAMDI), e estão ligados em paralelo com A1 e A2 do contator.
32
Fechador: Também chamado ligador, é mantido aberto por ação de
uma mola e se fecha enquanto acionado. Como a mola o mantém aberto é
ainda denominado normalmente aberto (ou NA ou do inglês NO).
Abridor ou ligador: é mantido fechado por ação de uma mola e se abre
enquanto acionado. Como a mola o mantém fechado, é chamado também de
normalmente fechado (ou NF, ou do inglês NC).
Exemplos de botoeiras
32
Exemplos de identificações de botões
32
O contato pode ter diversos tipos de acionamento, como por exemplo,
por botão, por pedal, por alavanca, por chave (chave de tranca), por rolete por
gatilho, ou ainda por ação do campo magnético de uma bobina (eletroímã),
formando neste último caso um conjunto denominado contator magnético ou
chave magnética. A seguir estão os símbolos de contatos acionados por botão
(os dois à esquerda), e por rolete.
Exemplos de simbologia
32
auxiliar que deve desliga o disjuntor antes que a operação de abertura da
chave seja completada.
32
Sendo trifásica, sempre conduzirá três fases. Esta característica é
representada pelo símbolo (3 ~), que se lê da seguinte forma:
32
R -------------
S -------------
T -------------
N -------------
PE ------------
32
Para partida direta de motores elétricos, deve-se atentar se o mesmo é
trifásico ou monofásico, evitando assim a queima do enrolamento devido a
ligações elétricas erradas.
Outra característica importante das redes elétricas é a frequência, que
padronizou-se no Brasil o valor de 60Hz. A frequência é representada pelo
valor numérico, seguido da unidade de medida, que é o Hertz (Hz).
Esta característica é muito importante, pois tanto as máquinas que serão
ligadas ao ramal elétrico de baixa tensão, que será ligado à rede, terão que ter,
necessariamente, o mesmo valor de frequência; caso contrário, haverá a
queima de certos dispositivos elétricos das máquinas.
32