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Aula 02

Equipamentos Elétricos
Parte I - Transformadores
Material baseado no Manual de equipamentos elétricos, 3ª edição, LTC, 2014

Prof. Gustavo Dill, Dr.


gkdill@hotmail.com

Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill


Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador
▪ Equipamento de operação estática que transfere energia, por meio de indução
eletromagnética, a um ou mais circuitos com a mesma frequência e diferentes tensões e
correntes

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de distribuição
▪ Utilizado para rebaixamento da tensão do sistema primário para o sistema secundário
▪ A tensão primária varia de 2.4 a 35kV
▪ Padrão Nema tensão primária H1, H2 e H3
▪ A tensão secundária varia de 120 a 600V
▪ Padrão Nema tensão primária X0, X1, X2 e X3
▪ Potência varia de 5 a 500kVA

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de distribuição
▪ Aquecimento é o fator limitante no carregamento dos transformadores
▪ Tipos de transformadores
▪ Transformador isolado a seco
▪ Refrigerado
▪ Isolado
▪ Transformador isolado com líquido
▪ Óleo
▪ Inerte

▪ Classificação quanto a proteção


▪ Convencional
▪ Auto-protegido
▪ Auto-protegido com seccionador secundário

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de distribuição
▪ A vida útil mínima é de 20 anos
▪ Os transformadores monofásicos e bifásicos são mais empregados em redes rurais
▪ O tipo de ligação dos terminais pode ser estrela, triângulo ou zig-zag
▪ Delta-Delta
▪ Estrela-Estrela
▪ Estrela-Triângulo
▪ Triângulo-Estrela
▪ A ligação zig-zag elimina o 3º harmônico, possui 3 níveis de tensão e é o mais caro

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de distribuição
▪ Transformadores monofásicos
▪ Possuem um enrolamento primário e dois secundários
▪ Padrão Nema, H1 para conexão primária
▪ Padrão Nema, X1, X2, X3 para conexão secundária

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de distribuição
▪ Transformadores trifásicos
▪ Padrão Nema, H1 para conexão primária
▪ Padrão Nema, X1, X2, X3 para conexão secundária

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de distribuição
▪ Em instalações subterrâneas empregam-se transformadores: submersos ou abrigados
para instalações semi-enterradas (pedestral)

Subterrâneo
Abrigado
Detalhe dos enrolamentos

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Transformador de distribuição
▪ Detalhe de instalação de transformadores
▪ O poste para instalação de transformador deve
suportar no mínimo 600daN

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de corrente - TC
▪ É um transformador destinado a reproduzir, proporcionalmente em seu circuito
secundário, a corrente do seu circuito primário com sua posição fasorial mantida
▪ A corrente no secundário é normalmente 5A
▪ São utilizados para medição e proteção, suprindo baixas correntes a aparelhos de baixa
impedância, tais como: relés, medidores de energia e amperímetros
▪ A relação entre correntes do primário e secundário e o número de espiras é
inversamente proporcional

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Transformador de corrente - TC
▪ TC tipo barra
▪ O enrolamento primário é constituído por uma barra fixa
▪ Empregado em painéis de comando de elevada corrente e subestações de MT e AT

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de corrente - TC
▪ Classe de exatidão
▪ Exprime o erro do TC considerando a RTC e o defasamento entre as correntes do primário e
secundário
▪ Os TCs destinados a medição devem possuir classe de exatidão igual ou inferior a 0,3%
▪ Os TCs destinados a proteção possuem classe de exatidão de 0,6%
▪ Para medição de corrente indicativa são utilizados TCs com classe de exatidão de 1,2%

𝐼𝑐
𝜀 % = . 100
𝐼𝑠

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Transformador de potencial - TP
▪ É destinado a reproduzir, proporcionalmente
em seu circuito secundário, a tensão do seu
circuito primário com sua posição fasorial
mantida
• A tensão do secundário é normalmente 115V
• São utilizados para medição e proteção, suprindo
baixas tensões a aparelhos de elevada impedância
tais como: relés de tensão, bobina de tensão dos
medidores de energia e voltímetros
• A relação entre tensões do primário e secundário e
o número de espiras é proporcional
• Podem ser isolados a óleo ou a seco

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Transformador de potencial - TP
▪ Características construtivas
▪ TP indutivo
▪ Para divisão da tensão até 138 kV
▪ TP capacitivo
▪ Para divisão da tensão superior a 138 kV

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Transformador de potencial - TP
▪ É Classe de exatidão
▪ Exprime o erro do TP considerando a RTC e o defasamento entre as tensões do primário e secundário
▪ Os TPs destinados a medição devem possuir classe de exatidão igual ou inferior a 0,3%
▪ Os TPs destinados a proteção possuem classe de exatidão de 0,6%
▪ Para medição de tensão indicativa são utilizados TPs com classe de exatidão de 1,2%

𝑉𝑠 − 𝑉𝑝
𝜀 % = 𝑅𝑇𝑃. . 100
𝑉𝑝

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Equipamentos Elétricos
Parte II – Proteção Contra Sobretensão
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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Pára-raios
▪ Utilizados para conduzir correntes de descarga associadas a variações tensões induzidas
na rede e interromper as correntes subsequentes que sucedem as correntes de descarga
após sua condução a terra
▪ Tem como função reduzir o efeito de sobretensões transitórias nos equipamentos
elétricos de um circuito de forma que o isolamento dos equipamentos não seja
danificado
▪ As sobretensões são de origem:
▪ Descargas atmosféricas
▪ Manobras de equipamentos
▪ São fabricados com elementos não lineares
▪ Resistor não-linear de carboneto de silício (SiC)
▪ Resistor não-linear de óxido de zindo (ZnO)
▪ Não atraem os raios como os captores de instalações elétricas prediais
▪ As correntes de descarga variam entre 10kA e 80kA
▪ A taxa de falha é de 5% e principalmente devido a penetração de umidade

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Pára-raios
▪ Resistor não-linear de carboneto de silício (SiC)
▪ Constituído de porcelana vitrificada
▪ Capaz de conduzir altas correntes de descargas com baixas tensões
▪ Necessita de centelhador para evitar aquecimento devido a elevada corrente na tensão de operação

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Pára-raios
▪ Resistor não-linear de óxido de zindo (ZnO)
▪ Não necessita de centelhador porque a corrente para a terra é muito baixa na tensão de operação
(30x10-6A), incapaz de provocar aquecimento
▪ Podem ser de porcelana ou polimérico

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Pára-raios
▪ Curva característica de tensão x corrente dos varistores SiC e ZnO

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Pára-raios
▪ Detalhe de instalação de para-raios
▪ Os para-raios podem ser instalados em
qualquer tipo de estrutura

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Descarregadores de chifre
▪ Protegem os sistemas RDAs contra descargas atmosféricas
▪ São mais empregados em RDAs rurais ou urbanas de baixa densidade
▪ Possuem custo inferior aos para-raios
▪ Para grandes correntes de descargas simultâneas os para-raios podem falhar, levando a
atuação da proteção do sistema. Neste caso os descarregadores de chifre levam
vantagem
▪ Atua com um equipamento de retaguarda para efetuar a abertura e fechamento do
circuito, normalmente um religador
▪ Possuem duas hastes, uma ligada a fase e outra ligada a terra. Para a tensão nominal
operam como um circuito aberto, durante a descarga o arco formado entre as hastes é
descarregado a terra

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Descarregadores de chifre
▪ Curva característica de tensão x corrente dos varistores SiC e ZnO

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Equipamentos Elétricos
Parte III – Proteção Contra Sobrecorrente
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Chave fusível com isolador de corpo único


▪ Material do isolador de porcelana vitrificada ou polimérico
▪ São empregados nos sistemas de distribuição com corrente inferior a 200A

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Chave fusível com isolador tipo pedestral


▪ Material do isolador de porcelana vitrificada
▪ Os modelos variam de acordo com o nível de tensão

SE até 69kV SE de 72,5kV

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Chave fusível religadora com abertura monopolar


▪ A chave reduz o tempo de retorno do fornecimento de energia elétrica
▪ Cada elo funde-se após a passagem da corrente a cada sequência de religamento
▪ São empregadas para proteção de curtos transitórios e geralmente instaladas no
tronco

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Chave fusível - Varas de manobra


▪ Utilizadas para operar as chave fusíveis unipolares
▪ As partes externas são preenchidas com fibra de vidro
▪ As partes internas são preenchidas com poliuretano expandido, para aumentar a
estabilidade e impedir o acúmulo de umidade

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Chave fusível - Gancho de abertura em carga (load-buster)


▪ As chaves fusíveis devem ser operadas sem carga para evitar arco
▪ O gancho load-buster permite a operação da chave fusível em carga
▪ Utiliza uma câmara para extinção do arco ao operar o porta fusível.
▪ A abertura dos contatos ocorre no interior da câmara

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Chave fusível - Porta fusível ou cartucho


▪ Consiste de um tubo de fibra de vidro ou fenolite
▪ Utilizado para armazenar o elo fusível em seu interior
▪ Possui gás em seu interior para extinção de arcos quando a chave opera
▪ A expulsão dos gases pode ocorrer em uma extremidade (tipo 1) ou nas duas
extremidades (tipo 2)

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Chave fusível – Elo fusível


▪ Elemento metálico no qual é inserida uma parte sensível a correntes elétricas elevadas
▪ O material sensível as correntes é formado por liga de estanho cujo ponto de fusão é
230⁰C
▪ O elo funde-se num tempo inversamente proporcional a grandeza da corrente
▪ Tipos mecânicos: Botão

▪ Botão e argola Elemento fusível

▪ Tipos elétricos:
• H, K e T

Argola

Elemento fusível

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Chave fusível
▪ Detalhe de instalação
▪ A chave-fusível pode ser instalada em qualquer
tipo de estrutura

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Relés
▪ São responsáveis por comandar o desligamento (ou o religamento) de equipamentos de
interrupção quando a intensidade de uma variável pre-fixada é ultrapassada por um
determinado período de tempo
▪ Funções
▪ Relé de sobrecorrente instantâneo, função 50
▪ Atuação em menos de 10ms
▪ Relé de sobrecorrente temporizado, função 51
▪ Relé de religamento, função 79
▪ Comando instantâneo e com retardo
▪ Aplicado a disjuntores e religadores
▪ As unidades temporizadas dos relés de sobrecorrente são utilizadas para melhorar a seletividade
com outros equipamentos
▪ As unidades instantâneas dos relés de sobrecorrente são utilizadas para proteção contra elevadas
correntes de curto-circuito

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Relés eletromecânicos com disco de indução


▪ Constituído por um disco de alumínio que se movimenta por indução eletromagnética
dentro do entreferro de um núcleo magnético excitado pela corrente do secundário dos
TCs ligados a bobina do relé
▪ Acoplado ao disco existe um contato móvel que comanda a abertura temporizada do
disjuntor
▪ Existe também um contato móvel acoplado ao núcleo magnético do relé que se desloca
por atração eletromagnética, comandando a abertura instantânea do disjuntor

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Relés eletrônicos
▪ Transistorizados ou microprocessados (digitais)
▪ Supervisionam, através de dispositivos eletrônicos, a corrente secundária dos TCs
comandando a abertura instantânea e temporizada do disjuntor

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Disjuntores automáticos
▪ É um dispositivo capaz de abrir ou fechar um circuito sobre condições normais de
operação e sobre falta
▪ A abertura e fechamento dos contatos, sobre carga, pode criar um arco voltaico logo,
óleo, SF6, o vácuo e ar comprimido são empregados para evitar este efeito
▪ Os disjuntores são equipamentos utilizados nas saídas dos alimentadores das
subestações, comandados por relés
▪ Relés de sobrecorrente de fase (50/51)
▪ Relés de sobrecorrente de neutro (50N/51N)
▪ Relés de religamento (79)

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Disjuntores automáticos
▪ GVO x PVO
▪ SE de MT Câmara de
comprimento
▪ Consumidores de médio e pequeno porte curto

Câmara de
comprimento
longo

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Disjuntores automáticos
▪ Vácuo
▪ Utilizados onde a frequência de manobras é intensa
▪ SF6 e Ar comprimido
▪ Classe de tensão superior a 230kV

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Equipamentos Elétricos
Parte IV – Seccionadores e Religadores
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Chave seccionadora
▪ É um dispositivo mecânico de manobra capaz de abrir ou fechar um circuito
▪ As chaves seccionadoras são classificadas como chaves para operação sem carga, com
carga e de aterramento rápido.
▪ Sua função é:
▪ Estabelecer bypass em equipamentos de SEs: disjuntores e capacitores em série para a execução de
manutenção ou por necessidade operativa
▪ Isolar equipamentos: disjuntores, capacitores em série, barramentos, transformadores, reatores,
geradores e linhas para a execução de manutenção ou operação sem carga
▪ Manobrar circuitos: transferência de circuitos entre os barramentos de uma subestação
▪ Seccionar alimentadores de redes de distribuição
▪ Podem ser monopolares ou tripolares
▪ Podem operar sob carga em circuitos com baixa corrente de magnetização
▪ A operação pode ser manual (com vara) ou motorizada

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Chave seccionadora
▪ Maioria monopolar
▪ Utilizada em redes de distribuição
Lâmina
Terminal de
carga

Terminal de
fonte

Isolador

Base

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Chaves seccionadoras
▪ Seccionadora de abertura lateral
▪ Acarretam espaçamentos maiores entre os eixos de fases, o que torna crítico a aplicação em SEs de
tensão elevada

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Chaves seccionadoras para subestações


▪ Seccionadora de abertura central
▪ Acarretam espaçamentos maiores entre os eixos de fases, o que torna crítico a aplicação em SEs de
tensão elevada

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Chaves seccionadoras para subestações


▪ Seccionadora de dupla abertura horizontal
▪ É crítica para tensões superiores a 345kV pois, as lâminas se tornam muito longas e tendem sofrer
deformações

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Chaves seccionadoras para subestações


▪ Seccionadora de abertura vertical
▪ Apresentam a vantagem de o conjunto dos polos e as fundações serem menores, além da economia
da área – uma vez que os três polos não precisam necessariamente estar alinhados
▪ Eventualmente, as seccionadoras pantográficas podem requisitar maior frequência de manutenção
para o ajuste das articulações.

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Chaves seccionadoras para subestações


▪ Seccionadora pantográfica
▪ Apresentam a vantagem de o conjunto dos polos e as fundações serem menores, além da economia
da área – uma vez que os três polos não precisam necessariamente estar alinhados
▪ Eventualmente, as seccionadoras pantográficas podem requisitar maior frequência de manutenção
para o ajuste das articulações.

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Chave seccionadora para operação com carga


▪ E utilizada em substituição ao disjuntor em operações de interrupção ou de
restabelecimento de correntes significativas, como, por exemplo em chaveamentos de
grandes bancos de capacitores, reatores e filtros harmônicos em SEs conversoras
▪ A comparação de custo justifica o uso da seccionadora ou disjuntor
▪ Em geral o custo do disjuntor é de 2 a 5 vezes maior que o do seccionador. A relação
aumenta com o aumento da tensão
▪ A sequência da operação de abertura consiste, na interrupção da corrente pela unidade
de interrupção e posterior abertura da lâmina principal
▪ A sequência da operação de fechamento consiste no fechamento de contatos da
unidade de interrupção e posterior fechamento da lâmina principal
▪ Podem ser construídas com ou sem fusíveis limitadores
▪ Em geral, possuem câmara de extinção de arco em epoxi

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Chave seccionadora tripolar para abertura sem carga


▪ As lâminas são compostas por um conjunto de facas fabricadas com material de cobre
eletrolítico
Lâmina

Terminal
Terminal de carga
de fonte

Haste
isolante de
manobra
Alavanca
de Isolador
manobra tipo
pedestral
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Chave seccionadora tipo bucha passante


▪ Utilizam isoladores de porcelana vitrificada ou de resina epóxi
▪ São utilizados em subestações abrigadas
▪ Pode realizar abertura sob carga

Bucha
passante

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Chave seccionadora fusível


▪ Exercem a função de proteção e seccionamento
▪ O fechamento dos contatos da seccionadora depende do elo fusível
▪ São utilizados em SE abrigadas

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Chave seccionadora fusível


▪ Fusíveis limitadores primários
▪ São acoplados a um seccionador e utilizados na proteção de transformadores
▪ Formado por um cilindro de porcelana e uma camada de areia de quartzo em seu interior utilizada
como meio extintor do arco
▪ Indicado para circuitos com elevado nível de curto-circuito
▪ São utilizados principalmente em SEs industriais

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Chave seccionadora tipo interruptor


▪ Possuem câmera de extinção do arco
▪ Atuam sob carga
▪ Utilizadas em SEs industriais

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Chave seccionadora para operação com carga


▪ É um dispositivo de proteção e manobra utilizado para isolar automaticamente circuitos
defeituosos, cuja interrupção é efetuada por equipamento de retaguarda
▪ O seccionador conta as operações do religador de retaguarda e efetua a abertura de um
circuito após a atuação do mesmo sem sucesso
▪ O seccionador não possui meios de extinção do arco elétrico pois abre seus contatos
quando o equipamento de retaguarda está aberto
▪ Podem ser monofásicos e trifásicos
▪ São acionados por ação eletromagnética ou controle eletrônico

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Chave seccionadora automática


▪ Controle por ação eletromagnética (hidráulicos)
▪ Acionado por uma bobina série que abre um embolo liberando uma massa de óleo responsável por
forçar a abertura dos contatos
▪ O seccionador é preparado para atuar quando a corrente que passa pela bobina é superior a 160% da
corrente nominal

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Chave seccionadora automática


▪ Controle eletrônico
▪ É dotado de sensores de fase e terra capazes de memorizar os ajustes necessários para a contagem
de tempo e ordenar a abertura dos contatos, após um certo número de operações do equipamento
de retaguarda

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Chave de aterramento rápido
▪ Provoca um aterramento rápido para a terra da fase afetada
▪ É comandando por relé e sua atuação impacta na abertura do disjuntor de retaguarda,
desenergizando todo o circuito
▪ Utilizado em SEs das concessionárias que suprem áreas rurais para proteção do
transformador

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Chave seccionadora automática


▪ Detalhe de instalação chave
seccionadora hidraulica

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Religador automático
▪ É um dispositivo, instalado em série com redes aéreas, para proteção contra
sobrecorrentes.
▪ Atua religando o circuito após uma falta transitória com uma sequência pré-determinada de abertura
e fechamento
▪ O objetivo é manter o sistema operando após a ocorrência de uma falta temporária
▪ Possui a função bloqueio Inrush para inibir a atuação quando transformadores são energizados
▪ Podem ser monofásicos e trifásicos
▪ Operações:
▪ Uma rápida e três lentas
▪ Duas rápidas e duas lentas
▪ Três rápidas e uma lenta
▪ Quatro rápidas

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Religador automático
▪ Numero máximo de operações de bloqueio = 4
▪ Os tempos de atuação são definidos por curvas rápidas e lentas, em função da
coordenação e seletividade com outros equipamentos em retaguarda
▪ É possível ajustar o número de operações para correntes de fase e neutro
▪ Nos religadores eletrônicos e microprocessados é possível somar tempos a uma curva
para atuação com retardo

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Religador automático
▪ Com controle por ação eletromagnética (Hidráulico)
▪ As correntes são detectadas pelas bobinas de disparo que são ligadas em série com a rede. Quando a
corrente da rede é superior a mínima do religador, o núcleo móvel da bobina é atraído para o seu
interior, provocando a abertura dos contatos do religador

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Religador automático
▪ Com controle por ação eletrônica
▪ Transistorizados e microprocessados (digitais)
▪ As correntes de defeito são detectadas por componentes eletrônicos, os quais comandam a abertura,
tempo e fechamento dos contatos

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Religador automático
▪ A óleo
▪ Indicados para instalações ao tempo ou abrigada
▪ Utilizados em RDAs urbanas e rurais ou SE de distribuição
▪ Podem ser de PVO ou GVO

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Religador automático
▪ A váculo
▪ Utilizados em SEs e RDAs

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Religador automático
▪ A SF6
▪ Utilizados em SEs e RDAs

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Religador automático
• Detalhe de instalação de
religador

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Equipamentos Elétricos
Parte V – Controle de tensão
Material baseado no Manual de equipamentos elétricos, 3ª edição, LTC, 2014

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Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill


Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Banco de capacitores
▪ Banco de capacitores: utilizados corrigir o fator de potência da rede e possíveis quedas
de tensão
▪ Podem ser fixos ou variáveis
▪ São instalados diretamente na rede primária ou com chaveamento automático através
de relés
▪ São instalados próximos aos consumidores de potência reativa
▪ Benefícios:
▪ Diminuição das perdas do alimentador
▪ Melhoria do FP
▪ Aumento da disponibilidade de carga
▪ Aumento do nível de tensão

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Banco de capacitores
• Detalhe de instalação de banco de
capacitores
• O poste para instalação de banco de
capacitores deve suportar no mínimo
600daN

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Regulador de tensão
▪ Regulador de tensão: utilizados para corrigir valores de tensão fora dos limites aceitáveis
e correção do FP para limites acima dos aceitáveis
▪ Consiste de um autotransformador com várias derivações no enrolamento série

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Regulador de tensão
▪ Regulador de tensão auto-booster
▪ Muito utilizado nas redes rurais e
alimentadores com baixa densidade de carga
▪ Só pode ser ajustado ou para aumentar ou
para diminuir a tensão
▪ Podem ser ligados em série com banco de
capacitores fixos ou automáticos

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Regulador de tensão
▪ Regulador de tensão de 32 graus
▪ Pode elevar ou reduzir a tensão em seus terminais
▪ Composto por um autotransformador dotado de várias
derivações no enrolamento série e uma chave reversora
para adicionar ou subtrair tensão
▪ São utilizados em redes rurais de longa distância, na saída
do alimentador da SE ou em determinados pontos da rede
▪ São instalados onde a tensão, para patamares de carga
leve e pesada, fique fora dos limites do Prodist

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Religador automático
▪ Detalhe de instalação de regulador de tensão automático

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Aula 02
Equipamentos Elétricos
Parte VI – Condutores
Material baseado no Manual de equipamentos elétricos, 3ª edição, LTC, 2014

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Condutores para redes de distribuição


▪ Condutores padronizados para redes de distribuição convencionais
▪ Os condutores podem ser de alumínio nús tipo CA, CAA
▪ Cabo de alumínio nú, sem alma de aço, nas bitolas 2AWG (33,63mm²), 1/0 AWG
(53,5mm²), 2/0AWG (67,4mm²), 3/0 AWG (85mm²), 4/0AWG (107,2mm²) e 336.4
MCM (170,6mm²);
▪ Condutores padronizados para redes de distribuição compactas, isoladas e subterrâneas
▪ Os condutores podem ser de alumínio ou cobre isolado A B

▪ A isolação pode ser EPR, XLPE, EPR105 e HEPR C


N

▪ Bitolas:
▪ Rede subterrânea : 50mm², 120mm² e 240mm²
▪ Rede primária e secundária aérea compacta: cabos de 35mm² e 240mm²
▪ Rede primária e secundária aérea isolada: cabos de 35mm² a 240mm²

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Aula 02
Equipamentos Elétricos
Parte VII – Postes e Cruzetas
Material baseado no Manual de equipamentos elétricos, 3ª edição, LTC, 2014

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Postes
▪ Poste de Madeira
▪ Utiliza pinho ou eucalipto tratado com produto a base de alcatrão para evitar apodrecimento, fungos
e cupins
▪ São feitas bandagens no topo e no pé com arame galvanizado
▪ É mais barato, mais leve que o de concreto e são mais usados em redes rurais
▪ Poste de concreto:
▪ É mais pesado e mais caro que o de madeira porém suporta maior esforço mecânico
▪ É o mais usado em todos os tipos de rede aérea
▪ Podem ser: Circular; Duplo T (maior resistência mecânica)
▪ Poste de aço
▪ É mais utilizado para iluminação ornamental
▪ São mais leves e mais caros que os postes de concreto
▪ Requerem manutenção constante (pintura)

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Postes

Postes de concreto Circular


Postes de concreto Duplo T

Postes de Madeira
Poste Polimérico

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Postes
▪ Dimensões e características

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Postes
▪ Dimensões e características

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Cruzetas

Cruzetas de concreto
Cruzetas de madeira

Cruzeta Polimérica

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Aula 02
Equipamentos Elétricos
Parte VIII – Isoladores e Ferragens
Material baseado no Manual de equipamentos elétricos, 3ª edição, LTC, 2014

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Isoladores
▪ Os isoladores são utilizados para suportar os esforços produzidos pelos condutores.
▪ Eletricamente, exercem a função de isolar os condutores, submetidos a uma diferença
de potencial em relação à terra ou entre fases.

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Isoladores de apoio
▪ São aqueles nos quais se apoiam os condutores ou cabo mensageiro
▪ Pino: É utilizado geralmente em redes aéreas primárias. São fabricados em porcelana
vitrificada ou vidro temperado
▪ Roldana: É utilizado predominantemente nas redes aéreas secundárias. São fabricados
em porcelana vitrificada, como em vidro recozido
Isolador pino
polimérico (15 kV)

Isolador pino
porcelana (15 kV)
Isolador pedestal

Isolador pilar polimérico

Isolador roldana Detalhe do apoio


220 e 380V
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Isoladores de apoio

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Isoladores de suspensão
▪ Os isoladores são utilizados para suportar os esforços produzidos pelos condutores.
▪ São aqueles que, quando fixados a estrutura de sustentação, permitem o livre
deslocamento em relação à vertical, através da rotação do seu dispositivo de fixação
▪ Disco : São utilizados em redes de distribuição primária. São fabricados em porcelana
vitrificada, como em vidro temperado.

Isolador de suspensão (vidro)


Isolador de suspensão (porcelana)
Detalhe da suspensão

Alça utilizada para amarração de condutores

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Isoladores
▪ Ferragens de estruturas de redes convencionais
▪ Mão francesa: impede a rotação de uma cruzeta
▪ Pino isolador: utilizado para fixação do isolador na cruzeta

Pino isolador

Armação secundária

Mão francesa

Cinta de apoio
p mão francesa

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Isoladores
▪ Ferragens de estruturas de redes compactas
▪ Braço tipo “L” – sustentação do cabo mensageiro

Braço tipo “L”

Afastador vertical

Afastador losangular

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Aula 02 – Equipamentos Elétricos – Parte I - Transformadores

Isoladores
▪ Ferragens de estruturas de redes compactas
▪ Braço tipo “C” – sustentação dos cabos

Braço tipo “C”

Detalhe de aplicação

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Aula 02
Equipamentos Elétricos
Parte IX – Estruturas de redes de distribuição
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EstruturaEstrutura
de RDA deprimária convencional
RDA primária convencional
▪ Estrutura U1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Estrutura U2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Estrutura U3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Estrutura U4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

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Estrutura de RDA primária convencional
▪ Estrutura N1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Estrutura N2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Estrutura N3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Estrutura N4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Estrutura de RDA primária convencional
▪ Estrutura B1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Estrutura B2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Estrutura B3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Estrutura B4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Estrutura de RDA primária convencional
▪ Estrutura N1-N1
▪ Opcional para cruzamentos
▪ Não deve ser utilizada em esquinas

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Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Estrutura de RDA primária convencional
▪ Estrutura N3-N3
▪ Utilizada para ângulos acima de 60⁰
▪ Condutores superiores a 2AWG

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Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Estrutura de RDA secundária convencional
▪ Estruturas da rede secundária
▪ Utiliza a armação secundária para mais de um isolador

S1A S2A S3A S4A S5A

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Estrutura de RDA primária convencional
▪ Estruturas da rede secundária
▪ Uma armação para cada isolador

S1E S2E S3E S4E S5E

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Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Estrutura de RDA primária convencional
▪ Estruturas da rede secundária
▪ Rede dupla

S11 S22 S33 S44 S55

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Estrutura de RDA Compacta
▪ Estrutura de rede primária e secundária
▪ Denominação 1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Denominação 2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Denominação 3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Denominação 4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

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Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Estrutura de RDA Compacta
▪ Estrutura de rede primária e secundária
▪ Denominação 1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Denominação 2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Denominação 3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Denominação 4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

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Estrutura de RDA Compacta
▪ Estrutura de rede primária e secundária
▪ Denominação 1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Denominação 2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Denominação 3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Denominação 4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

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Estrutura de RDA Compacta
▪ Estrutura de rede primária e secundária
▪ Denominação 1: utilizada quando a rede tangencia o poste
▪ Denominação 2: utilizada quando necessidade de ângulos na rede
▪ Denominação 3: utilizada quando a rede termina no poste (fim de rede)
▪ Denominação 4: utilizada quando há mudança de bitola da rede

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Estrutura de RDA Isolada
▪ Estrutura de rede primária e secundária
▪ Utiliza estruturas do tipo U e suas denominações 1, 2, 3, 4
▪ Utiliza isolador roldana e armação convencional

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Equipamentos Elétricos
Parte X – Dispositivos de conexão de redes de distribuição
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Dispositivos de conexão - Muflas
▪ São utilizados para manter as condições de isolamento entre condutores isolados e
nus, blindando campos elétricos nos cabos de MT
▪ Podem ser de porcelana (mais antiga) e polimérica (mais usada)
▪ Podem ser unipolares ou tripolares

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Dispositivos de conexão – Bucha de passagem
▪ São elementos isolantes utilizados para permitir passagem de um circuito de um
determinado ambiente a outro
▪ Próprios para instalação em cubículos metálicos e alvenaria
▪ Podem ser equipadas com TCs, chifres metálicos
▪ Tipo: uso interior ou exterior
▪ Material: Porcelana vitrificada ou resina epoxi

Exterior

Interior

Aula 02 – Equipamentos Elétricos


Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Dispositivos de conexão – Conector Cunha
▪ Fabricado com liga de alumínio de alta condutibilidade e utilizado para conexão
dos condutores
▪ Utiliza-se um protetor isolante quando são feitas derivações para ligação de
equipamentos
Tipos de conectores tipo cunha

Detalhe de aplicação

Detalhe da isolação

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Equipamentos Elétricos
Parte XI – Detalhes ilustrativos de redes de distribuição
Material baseado no Manual de equipamentos elétricos, 3ª edição, LTC, 2014

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Detalhes ilustrativos – Cruzamentos
▪ Cruzamento vertical de rede compacta

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Detalhes ilustrativos – Cruzamentos
▪ Cruzamento vertical de rede compacta e convencional

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Rev. C – Abril/2020 – Gustavo Dill
Detalhes ilustrativos – Cruzamentos
▪ Cruzamento vertical de cabos da rede aérea e do cabo mensageiro

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Detalhes ilustrativos – Ancoragem com contra-poste

Contra-poste

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