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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA

FONSECA
CEFET/RJ

VITOR DE OLIVEIRA MODESTO 1720052GEL


VINICIUS FERNANDES SANT ANNA

GERAÇÃO

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Explique como funciona uma usina térmica à ciclo combinado,
comparando-a com o funcionamento de uma usina à ciclo simples.

Comparativamente à uma usina à ciclo simples, exponha como se


comporta a usina à ciclo combinado quanto a: rendimento, custo
variável unitário, flexibilidade

Exponha o que vem a ser inflexibilidade de uma usina térmica, bem


como como uma usina térmica é despachada por ordem de mérito 

O despacho de uma usina termoelétrica por ordem de mérito é feito


comparando-se o custo marginal de operação com o Custo Variável Unitário
(CVU) da usina térmica, que representa o custo determinístico da fonte de
geração térmica, normalmente traduzindo 95% do custo do combustível e 5%
do custo de operação e manutenção. Assim, toda vez que o CVU for menor
que o custo marginal de operação a usina térmica é despachada em toda sua
disponibilidade, sendo essa estratégia válida para todos os modelos da cadeia
de planejamento da operação (NEWAVE, DECOMP e DESSEM).

A expansão do Sistema Interligado Nacional tem privilegiado as


usinas eólicas e solares. Exponha quais as consequências desse fato
para a operação das usinas hidrelétricas e para a estabilidade
dinâmica do Sistema.
A geração eólica e solar são fontes de energia, mas não fontes de
potência, uma vez que a potência gerada por essas unidades não são
controláveis / despacháveis, sendo modelos de geração assíncronos, não
contribuindo para a estabilidade dinâmica do sistema quando uma situação
de
contingência é necessária. Assim, alguns impactos operacionais estão
relacionados abaixo para o SIN estão apresentados abaixo:
 Superação dos limites operacionais de linhas de transmissão e
equipamentos (pode-se mitigar conectando-se os geradores eólicos a um
Sistema Elétrico de Proteção);
 Superação dos limites do sistema elétrico em uma área ou região,
sendo obrigado a reduzir a geração hidráulica ou térmica, já que as
energias
eólica e solar possuem um CVU (Custo Variável Unitário) nulo, sendo
prioridade;
 Problemas de estabilidade e de controle de tensão;
 Problemas de estabilidade dinâmica e de controle de frequência;
 Qualidade de Potência e de penetração de harmônicos no ponto de
conexão, em maior escala;
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 Fenômenos de Transitórios Eletromagnéticos (TEM), em menor
escala;
 Caso haja um número alto de máquinas paradas (caso da energia
solar e eólica, que não possuem inércia), a resposta primária das máquinas
será
insuficiente para levar o sistema a um novo ponto de equilíbrio dinâmico,
fazendo
com que contingências de média importância sejam suficientes para levar o
sistema a uma condição de blackout.

Um dos requisitos que o ONS impõe aos agentes de geração eólica e a


inercia sintética dos geradores. Exponha o que vem a ser inércia
sintética, bem como qual sua contribuição em grandes contingências
no sistema.
A Inércia Sintética é um controle feito pelo ONS, atuando no gate de
disparo dos SCR’s (Silicon Controled Retifier) dos inversores com a finalidade
de que os geradores eólicos auxiliem no controle de tensão, recebendo ou
fornecendo reativo, e auxiliem no controle da frequência, aumentando ou
diminuindo a sua geração. Para pequenas variações de geração, em regime
permanente, muda-se o ponto de disparo dos SCR’s, atrasando-o para
reduzir a geração (no caso de aumento da frequência) ou adiantando-o para
aumentar a geração (no caso de diminuição da frequência).

Em uma grande perturbação no sistema SE/CO em que há a perda de


um bloco significativo de geração, porque a PPS da Norte/Sul deverá
abrir essa Interligação.

A Proteção de Perda de Sincronismo (PPS) é instalada na interligação


Norte – Sul e possui o objetivo de evitar que, em contingência, os sistemas
Norte e Nordeste venham a oscilar contra o sistema Sul – Sudeste. Caso seja
identificada alguma perturbação que tenha a possibilidade de violação do limite
dinâmico da interligação Norte – Sul, a PPS atua abrindo essa interligação,
separando o sistema Norte – Nordeste do sistema Sul – Sudeste.

Fazendo-se uma análise considerando-se dois sistemas hidrotérmicos


isolados, indique se há vantagens em interligar esses sistemas.

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