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Distribuição de Energia Elétrica

Aula 05
Introdução ao Projeto de Redes de Distribuição
Aéreas Urbanas (RDA)
Parte I – Conceitos básicos
Material baseado na ND-3.1 da Cemig, Dez-2014

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

Rev. D – Maio/2022 – Gustavo Dill


Tipos de Projeto
▪ Expansão
▪ São projetos para atendimento a novos consumidores urbanos em obras de:
▪ Extensão de redes: envolve o prolongamento da rede existente
▪ Modificação: não envolve extensão, mas exige mudança de rede
▪ Reforma
▪ São considerados projetos de reforma os que envolvem obras relacionadas a:
▪ Aspectos de segurança (ex: afastamento de redes)
▪ Melhoria dos indicadores de desempenho de continuidade do serviço de
distribuição de energia elétrica:
▪ Flexibilidade operativa (ex: interligação de alimentadores e by-pass de localidades)
▪ Redução de interrupções (ex: substituição de rede nua para rede compacta em local com
algum tipo de interferência na rede como, por exemplo, arborização)
▪ Substituição de condutores (ex: substituição de cabo/fio de cobre);
▪ Recuperação física da rede (ex: substituição de cabo recozido)

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Rev. D – Maio/2022 – Gustavo Dill
Tipos de Projeto
▪ Reforço
▪ São considerados de reforço os projetos ligados a obras de:
▪ Alterações vinculadas à alta tensão ou subestações (ex: aumento do número de
alimentadores)
▪ Regularização de níveis de tensão ou do carregamento (ex: aumento de seção dos
condutores)
▪ Regularização do desequilíbrio (ex: conversão de rede monofásica em trifásica)
▪ Troca de transformador de distribuição em sobrecarga, por outro de maior
capacidade
▪ Atendimento a mercado, em casos de instalação ou aumento de carga solicitada
pelos clientes e que, por consequência, provoquem o aumento de seção de
condutores ou conversão de monofásico para trifásico na média tensão existente.

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Tipos de Rede
▪ Rede primária
▪ Redes de distribuição compacta
▪ Esta modalidade de rede utiliza um cabo mensageiro de aço 9,5mm para sustentação dos
cabos isolados através de espaçadores
▪ Redes de distribuição isoladas de média tensão
▪ Esta modalidade de rede utiliza três condutores isolados e blindados, em torno de um
cabo mensageiro de aço 9,5mm de sustentação.
▪ Redes de distribuição aéreas convencionais
▪ Utilizam cabos de alumínio nus sobre cruzetas de madeira, fibra, plástico e
isoladores de porcelana ou vidro.
▪ Esta modalidade de rede não deve ser construída em área urbana, permitindo o
uso de cabos nus apenas para reparo

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Tipos de Redes
▪ Rede secundária
▪ Redes convencionais de baixa tensão
▪ Rede secundária com cabos de alumínio nus em disposição vertical, equipamentos,
iluminação pública, ramal de ligação e medição.
▪ Redes isoladas de baixa tensão
▪ Rede secundária com cabos isolados multiplexados, equipamentos, iluminação pública,
ramal de ligação e medição.

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Critérios de Aplicação
▪ Rede primária
▪ Projetos de expansão, reforma e reforço devem ser atendidos no mínimo por redes
compactas
▪ Trechos densamente arborizados, com índice de confiabilidade elevado ou com
congestionamento de estruturas favorecem o uso da rede isolada
▪ Rede secundária
▪ Projetos de expansão, reforma e reforço devem ser atendidos no mínimo por redes
isoladas de baixa tensão
▪ Se a rede secundária existente for construída com cabos nus, a substituição por
rede isolada é obrigatória.

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Locação dos Postes
▪ Quando o eixo da rua estiver no sentido Norte-Sul, locar a rede no lado Oeste
▪ Quando o eixo da rua estiver no sentido Leste-Oeste, locar a rede no lado Norte

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Locação dos postes

▪ O vão médio deve ser de 40m para redes de média e baixa tensão ou no máximo 45m
▪ Em áreas periféricas e com baixa densidade habitacional ou em áreas com
predominância de chácaras, o projetista pode adotar vãos entre 45 a 60m
▪ Em situações especiais (travessias de avenida, rodovia, ribeirão), os vãos podem ter até
80 m
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Locação dos Postes

▪ Quando não for possível a instalação de um único poste na


esquina, utilizar “cruzamento aéreo”
▪ Cruzamento de redes aéreas convencionais e compacta de
média tensão
▪ O ponto de cruzamento deve estar equidistante em relação aos postes
e a distância máxima do poste ao cruzamento é de 15m
▪ Cruzamento de redes isoladas de média tensão não pode ser
utilizado
▪ Cruzamento de redes de baixa tensão
▪ Pode ser executado cruzamento entre redes de modalidade diferentes

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Locação dos Postes
▪ Evitar desmate de árvores e demais formas de vegetação, em áreas de
preservação permanente
▪ Procurar locar, sempre que possível, na divisa dos lotes e manter os vãos da
quadra equidistantes.
▪ Na impossibilidade de atender as duas premissas, deve-se priorizar a instalação com vãos
equidistantes.
▪ Evitar locação de postes em frente a portas, janelas, sacadas, marquises, anúncios
luminosos. Não locar em frente a garagens
▪ Evitar locação de postes próximos a árvores de grande porte.
▪ Evitar que a posteação passe do mesmo lado de praças, jardins, escolas, igrejas e
templos, que ocupem grande parte da quadra.
▪ Evitar possíveis interferências com tubulações subterrâneas de água, esgoto, gás,
rede de telecomunicações, galerias de águas pluviais, etc;

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Avaliação da queda de tensão de BT e MT
▪ Consiste em verificar se a queda de tensão não viola os limites de projeto e do Prodist.
▪ Para fins de simplificação, o cálculo utiliza valores tabelados de queda de tensão de
condutores e uma metodologia simplificada sem considerar números complexos.
▪ Para o transformador escolhido, escolhe-se a bitola mínima do condutor para
dimensionamento da rede primária e secundária e efetua-se o cálculo da queda de
tensão
▪ Não havendo violação dos limites de tensão de projeto, mantém-se o condutor, do
contrário é necessário fazer a correção da tensão, alterando o condutor do circuito
▪ As concessionárias atribuem valores máximos de queda de tensão para projetos de
expansão e reforma, com valores bem inferiores aos limites do Prodist

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Avaliação da queda de tensão de BT e MT
▪ Consiste em verificar se a corrente do circuito de BT ou MT não viola os limites de
ampacidade dos condutores.
▪ A metodologia de cálculo é baseada na segunda lei de ohm e deve-se considerar o
fator de correção de temperatura para o cálculo da corrente de projeto
▪ Para o circuito de MT considera-se a potência do transformador(es) para determinar
a corrente do circuito
▪ Para o circuito de BT considera-se a demanda dos consumidores e iluminação pública
para determinar a corrente do circuito
▪ Não havendo violação na capacidade de condução de corrente dos condutores,
mantém-se os condutores escolhidos, do contrário é necessário fazer um projeto de
reforma, alterando a bitola do condutor

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Dimensionamento Mecânico
▪ Consiste da determinação dos esforços, estaiamento da rede de postes, resistência e
engastamento
▪ Os esforços são determinados pela soma da tração de todos os condutores da rede
primária, secundária e ramais de ligação ligados ao poste
▪ Os esforços exercidos por todos os condutores e cabos de uso mútuo devem ser
referenciados a 0,20m do topo do poste
▪ Para o esforço resultante determinado, define-se o tipo de estaiamento e resistência
do poste e a estrutura de sustentação dos condutores
▪ O engastamento dos postes é então determinado, conforme tabelas das
concessionárias ou formulação padrão

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Distribuição de Energia Elétrica

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Introdução ao Projeto de Redes Aéreas
Urbanas (RDA)
Parte II – Dimensionamento elétrico e mecânico
Material baseado na ND-3.1 da Cemig, Dez-2014

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gkdill@hotmail.com

Rev. B Maio/2022 – Gustavo Dill


D – Maio/2020
Roteiro de Projeto
▪ 1) Definição do tipo de projeto
▪ Reforço
▪ Reforma
▪ Expansão

▪ Principais necessidades:
▪ Correção dos níveis de tensão
▪ Melhoria de confiabilidade
▪ Melhoria da iluminação pública
▪ Atendimento de uma nova área
▪ Etc...

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Roteiro de Projeto
▪ 2) Obtenção da planta baixa com arruamento, edificações, ferrovias, pontes, viadutos,
igrejas, estádios
▪ Localização geográfica e arborização do local
▪ Tipo de urbanização
▪ Consultar projetos anteriores da concessionária

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Roteiro de Projeto
▪ 3) Levantamento de carga
▪ 06 consumidores tipo B = 0,27kVA x 6 = 1,62kVA
▪ 08 consumidores tipo M = 0,42 x 8 = 3,36kVA
▪ 08 consumidores tipo A = 0,87 x 8 = 6,96kVA
▪ 04 consumidores tipo AA = 2,13 x 4 = 8,52kVA
▪ Demanda de consumidores = 20,46kVA

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Roteiro de Projeto
▪ 4) Locação dos postes e ancoragem
▪ Consiste na locação física dos postes, observando-se os requisitos de espaçamento,
de segurança e de iluminação pública desejável

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Roteiro de Projeto
▪ 5) Alocação da iluminação pública
▪ 14 lâmpadas vapor de sódio de 250W, demanda = 14 x 0,31 = 4,34kVA
▪ Alocar o relé fotoelétrico de comando individual ou em grupo

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Roteiro de Projeto
▪ 6) Conexão dos ramais de ligação por poste
▪ A distância máxima do ramal de ligação é de 30m
▪ O número de condutores e ramais de ligação por poste é determinado pela soma das forças que os
cabos exercem sobre o poste cuja tração pode ser de 150daN, 300daN ou 600daN

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Roteiro de Projeto
▪ 7) Levantamento de carga por poste
▪ Consiste da soma das demandas de cada ramal de ligação conectado ao poste e iluminação pública
▪ Utilizado para identificar a melhor posição para instalação dos transformadores

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Roteiro de Projeto
▪ 8) Alocação dos transformadores e traçado da rede primária
▪ Demanda total = 20,46kVA + 4,34kVA = 24,8kVA
▪ Trafo = 24,8kVA / 0,5 = 49,6kVA
▪ Usar 02 trafos de 45kVA = 90kVA
▪ Usar 01 trafo de 75kVA

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Roteiro de Projeto
▪ 9) Traçado da rede secundária
▪ Representar o cruzamento quando necessário, com ou sem ligação

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Roteiro de Projeto
▪ 10) Diagrama unifilar de MT

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Roteiro de Projeto
▪ 11) Diagrama unifilar de BT
▪ Divisão em carga concentrada e distribuída

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Roteiro de Projeto
▪ 12) Cálculo da queda de tensão para o diagrama unifilar do circuito primário

Tensão na SE (A) = 1pu

QUEDA DE TENSÃO - REDE MT 13,8kV


Trecho
Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [km] (kVA) (kVA) (MVA) Condutor MVA . km de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
A B 0,034 0 0,075 0,075 2AWG 0,0026 0,4541 0,0012 0,0012 0,99999
B C 10,078 0 0,075 0,075 2AWG 0,7559 0,4541 0,3432 0,3444 0,9966

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Roteiro de Projeto
▪ 12) Cálculo da queda de tensão para o
diagrama unifilar da rede secundária

QUEDA DE TENSÃO - REDE BT 220V

Trecho
Carga Carga
Distância distribuída Concentrada Carga total Coef queda de Queda parcial Queda de tensão Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm tensão (%) (%) total (%) saída (pu)

C D 0,64 9,14 1,99 6,56 3x1x70+70 4,1984 0,1165 0,4891 0,4891 0,9917

C H 0,04 0,00 13,67 13,67 3x1x70+70 0,5468 0,1165 0,0637 0,0637 0,9959
Tensão no ponto
H E 0,49 1,16 2,45 3,03 3x1x70+70 1,4847 0,1165 0,1730 0,2367 0,9948

H F 0,42 1,49 2,14 2,89 3x1x70+70 1,2117 0,1165 0,1412 0,2049 0,9951
C = 0,9966pu
H G 0,64 4,97 1,46 3,95 3x1x70+70 2,5248 0,1165 0,2941 0,3578 0,9936

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Roteiro de Projeto
▪ 13) Verificação da ampacidade da rede de BT e MT
▪ A corrente do circuito de MT
𝐷 75𝑘𝑉𝐴
𝐼= = = 3,45𝐴
3. 𝑉𝐿𝐿 . 𝐹𝑇 3. 13,8𝑘𝑉. 0,91

▪ A corrente do circuito de BT

𝐷 24,8𝑘𝑉𝐴
𝐼= = = 71,6𝐴
3. 𝑉𝐿𝐿 . 𝐹𝑇 3. 220𝑉. 0,91

▪ A corrente admissível para o condutor 2AWG é 225A


▪ A corrente admissível para o condutor 3x1x70+70 é 192A
▪ Logo, a capacidade de condução de corrente dos condutores dos circuitos de BT e MT é adequada, sendo
superior a corrente dos circuitos.
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Rev. D – Maio/2022 – Gustavo Dill
Roteiro de Projeto
▪ 14) Alocação dos equipamentos de proteção na planta baixa

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Roteiro de Projeto
▪ 15) Identificação dos equipamentos da planta baixa

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Roteiro de Projeto
▪ 16) Apresentação do projeto
▪ Consiste do conjunto de desenhos, cálculos, formulários, que compõem o projeto e
informações necessárias para atendimentos às exigências legais em vigor
▪ Os seguintes documentos fazem parte de um projeto:
▪ Planta baixa do loteamento com o desenho da rede elétrica na simbologia padrão e com escala
1:1000
▪ Diagrama unifilar do circuito alimentador primário e secundário
▪ Cálculos de dimensionamento elétrico e mecânico para especificação do material
▪ Relação de material e orçamento;
▪ Quando for o caso, desenhos e informações complementares (desenho chave do projeto,
travessias, desenhos especiais, etc)

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Apresentação do Projeto
▪ Para o exemplo, a demanda total o circuito consiste na soma das demandas locadas
em cada poste cujo valor total é 24,8kVA
▪ Considerando um carregamento de 33%, o transformador escolhido é trifásico de 75kVA
13,8kV/220V – 60Hz
▪ A chave fusível de proteção do transformador é do tipo 5H
▪ O para-raio escolhido para a proteção do transformador é o tipo ZnO com 10kA, classe 15kV e
95kV de tensão de crista
▪ Para o transformador escolhido e sua locação, bem como os condutores não ocorre violação da
tensão conforme definida nos critérios da Aneel e a concessionária de energia
▪ Os condutores da rede primária são do tipo 2AWG
▪ Os condutores da rede secundária são do tipo multiplexado 3x1x70+70
▪ De acordo com a queda de tensão avaliada não há necessidade de banco de capacitores ou
reguladores de tensão

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Rev. D – Maio/2022 – Gustavo Dill
Exercício 1
▪ Considere o projeto de expansão de uma rede de distribuição do tipo compacta cuja
área fica localizada há 20km da SE de onde derivam apenas dois alimentadores, sendo
um para a nova rede. A nova rede será composta por 14 consumidores cuja demanda
média de consumo de cada um é 200kWh. Pede-se:
▪ a) Represente um loteamento com os 14 consumidores, a locação dos postes, o traçado da rede
secundária e os ramais de ligação. Considere duas ruas perpendiculares de duas quadras cada uma
e utilize a simbologia padrão das concessionárias.
▪ b) Determine a demanda total da nova rede. Considere a demanda de iluminação pública por poste
igual a 0,15kW.
▪ c) Dimensione o transformador, os equipamentos de proteção e o traçado da rede primária.
▪ d) Determine o diagrama unifilar de baixa e média tensão.
▪ e) Dimensione os condutores de forma a não violar os critérios de dimensionamento da NBR-5410
e módulo 8 do Prodist

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Roteiro de Projeto
▪ Considere o projeto de expansão de uma rede de distribuição do tipo isolada
cuja área fica localizada há 50km da SE de onde derivam apenas quatro
alimentadores, sendo um para a nova rede. A nova rede será composta por 20
consumidores cuja demanda média de consumo de cada um é 300kWh. Pede-
se:
▪ a) Represente um loteamento com os 20 consumidores, a locação dos postes, o traçado da rede
secundária e os ramais de ligação. Considere duas ruas perpendiculares de duas quadras cada uma
e utilize a simbologia padrão das concessionárias.
▪ b) Determine a demanda total da nova rede. Considere a demanda de iluminação pública por poste
igual a 0,15kW.
▪ c) Dimensione o transformador, os equipamentos de proteção e o traçado da rede primária.
▪ d) Determine o diagrama unifilar de baixa e média tensão.
▪ e) Dimensione os condutores de forma a não violar os critérios de dimensionamento da NBR-5410 e
módulo 8 do prodist.

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