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Distribuição de Energia Elétrica

Aula 04
Dimensionamento de Sistemas de Distribuição
Parte I – Dimensionamento elétrico

Prof. Gustavo Dill


gkdill@hotmail.com

Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill


Dimensionamento elétrico
▪ Consiste em levantar a demanda diversificada por poste, por trecho e por tronco do
circuito alimentador
▪ A soma das demandas é utilizada para determinar a potência do(s) transformador(es)
▪ Para o transformador escolhido, escolhe-se a bitola mínima de condutor utilizado pela
concessionária para dimensionamento da rede primária e secundária
▪ Posiciona-se o Trafo o mais próximo do centro de carga e efetua-se o cálculo da queda
de tensão da rede primária e secundária, bem como ampacidade
▪ Não havendo violação dos limites de tensão definidos no Prodist e ampacidade,
mantém-se o condutor, do contrário é necessário fazer a correção da tensão para evitar
multas da Aneel
▪ A correção da tensão é feita através da
▪ Adição de banco de capacitores e/ou reguladores de tensão
▪ Alterando-se a bitola dos condutores
▪ Aumentando o número de transformadores por circuito
▪ Para o transformador escolhido, banco de capacitores e reguladores de tensão
dimensiona-se a proteção destes
Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição
Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Levantamento de carga
▪ O cálculo da demanda da rede primária é determinado pela soma da potência dos
transformadores de distribuição
▪ O cálculo da demanda da rede secundária é determinado:
▪ Pela soma das curvas de cargas dos consumidores
▪ Pelo hábito de consumo individual e do grupo de consumidores do circuito
▪ Pelas tabelas da concessionária, as quais são baseadas nas curvas de carga para cada classe
consumidora
▪ O levantamento de carga deve abranger a expansão futura conforme critérios de
planejamento da rede

𝑛
𝑖
𝐷𝐹 = 𝐷𝑃 1+
100

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Levantamento de carga
▪ Tabelas de auxílio para cálculo da demanda média diversificada (kVA) de consumidores
▪ Padrão Cemig

Fonte:http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnicas/nd3_1_000001p.pdf

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


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Exemplo 1
▪ O circuito abaixo é composto por quatro alimentadores. A carga do quarto alimentador é
distribuída em dois ramais, onde cada nó possui quatro ramais de ligação de
consumidores do tipo AA
▪ Calcule a demanda diurna e noturna de cada trecho e a demanda total do circuito
▪ Considere a presença de um ponto de luz de VSO 250W em cada nó do circuito

Fonte:Gonen T., 2014


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Exemplo 1 - Solução
▪ Número de consumidores = 8x4 + 8x4 = 64
▪ Demanda individual grupo de 64 consumidores AA = 1,39kVA
▪ Demanda individual VSO 250W = 0,31kVA
▪ Demanda diurna do trecho lateral L41 = 8x4x1,39kVA = 44,48kVA
▪ Demanda diurna do trecho lateral L42 = 8x4x1,39kVA = 44,48kVA
▪ Demanda diurna total do circuito = 88,96kVA
▪ Demanda noturna do trecho lateral L41 = 8x4x1,39kVA + 8x0,31kVA = 46,96kVA
▪ Demanda noturna do trecho lateral L42 = 8x4x1,39kVA + 8x0,31kVA= 46,96kVA
▪ Demanda noturna total do circuito = 93,92kVA

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Dimensionamento dos transformadores
▪ Transformadores monofásicos: 5kVA; 10kVA; 15kVA; 25kVA; 37,5kVA
▪ Transformadores trifásicos: 15kVA; 30kVA; 45kVA; 75kVA; 112,5kVA; 150kVA; 225kVA;
300kVA
▪ Os transformadores devem ser instalados o mais próximo possível do centro de carga
▪ A localização do transformador é adequada se os níveis de tensão em todas as barras
apresentam valor adequado no cálculo da queda de tensão
▪ A soma das demandas por poste, trecho e tronco é utilizada para determinar a potência
do transformador
▪ Para circuitos com dois ou mais alimentadores, o carregamento deve ser no máximo
60% (Cemig)
▪ Para os demais circuitos, o carregamento deve ser no máximo 50% (Cemig)

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Exemplo 2
▪ Para o circuito do exemplo 1, determinar a potência e o número de
transformadores de distribuição do circuito alimentador
▪ Realize o dimensionamento para com carga diurna e noturna

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Exemplo 2 - Solução
▪ Para carga diurna, a demanda total é 88,96kVA
𝐷 88,96𝑘𝑉𝐴
𝑇𝑟𝑎𝑓𝑜 = = = 148,26𝑘𝑉𝐴
𝐹𝐶 0,6
▪ Usar 02 trafos de 75kVA, FC=0,59
▪ Usar 01 Trafo de 75kVA, 01 Trafo de 45kVA e 01 Trafo de 30kVA, FC=0,59
▪ Usar 04 trafos de 45kVA, FC=0,49
▪ Usar 01 Trafo de 112,5KVA e 01 Trafo de 45kVA, FC=0,56
▪ Usar 01 Trafo de 150kVA, FC=0,59

▪ Para a carga noturna, a demanda total é 93,92kVA


𝐷 93,92𝑘𝑉𝐴
𝑇𝑟𝑎𝑓𝑜 = = = 156,53𝑘𝑉𝐴
𝐹𝐶 0,6
▪ Usar 04 trafos de 45kVA, FC=0,52

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Dimensionamento de condutores
▪ Verificação da ampacidade de corrente e máxima queda de tensão da rede de BT e MT
▪ Consiste em verificar se a corrente do circuito de BT ou MT não viola os limites de ampacidade dos
condutores e a tensão por nó não viola os limites do Prodist ou um valor especificado de queda de
tensão.
▪ Para o circuito de MT considera-se a potência do transformador(es) para determinar a corrente do
circuito, bem como a tensão no transformador
▪ Para o circuito de BT considera-se a demanda dos consumidores e iluminação pública para
determinar a corrente do circuito, bem como a tensão nos nós da rede secundária
▪ Não havendo violação na capacidade de condução de corrente dos condutores e tensão por nó,
mantém-se os condutores escolhidos, do contrário é necessário alterar a bitola do condutor

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Dimensionamento dos condutores
▪ Condutores para rede secundária
▪ As redes secundárias devem ser projetadas de modo a
evitar trocas de condutores, considerando o
crescimento esperado da carga.
▪ Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede
secundária são do tipo isolado multiplexados.
▪ A distância máxima entre o transformador de
distribuição e o último poste atendido deve ser de
aprox. 160m em circuitos trifásicos e 120m em
circuitos monofásicos

Fonte:http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnicas/nd3_1_000001p.pdf
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Dimensionamento dos condutores
▪ Condutores para rede
primária
▪ Os condutores a serem
utilizados nos projetos de rede
primária são do tipo CA
cobertos e isolados.
▪ As seções padronizadas são:

Fonte:http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnicas/nd3_1_000001p.pdf
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Limites de queda de tensão
• Como critério de projeto 7%
concessionárias adoram valores
inferiores aos limites
• Na disciplina adotaremos queda 8%
de tensão máxima de 3% tanto
para a rede primária como
secundária
8%

8%

8%
Fonte:https://www.aneel.gov.br/modulo-8
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Cálculo da queda de tensão
▪ Método exato – fluxo de potência
▪ Método aproximado
▪ Consiste em determinar a carga distribuída e concentrada por nó e trecho, bem como a queda de
tensão equivalente acumulada do trecho
▪ Faz-se necessário o conhecimento prévio da planta baixa, a demanda média individual por consumidor,
a distribuição das cargas por postes e por nó de acordo com o diagrama unifilar, a bitola padrão dos
condutores para o tipo de rede definido

𝑘 𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝑚
QUEDA DE TENSÃO
𝐼𝑘𝑚
Trecho Carga Carga
𝑃𝑚 + j𝑄𝑚
𝑍𝑘𝑚 Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
𝐼𝑘𝑚 𝑍𝑘𝑚
𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝑃𝑚 + j𝑄𝑚

𝑉𝑘 = 𝑉𝑚 + 𝐼𝑘𝑚 . 𝑍𝑘𝑚

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Cálculo da queda de tensão
▪ Método aproximado
▪ Colunas 1 e 2→ Designação do trecho: corresponde ao início (Entrada) e ao fim (Saída) do trecho do
qual será calculada a queda de tensão. Ex.: trecho T-A
▪ Coluna 3→ Distância: corresponde ao comprimento do trecho designado, em hectômetro (m/100)
para circuitos de baixa tensão e em quilômetros para circuitos de média tensão.
▪ Coluna 4→ Carga Distribuída (D): corresponde à carga existente ENTRE os extremos do trecho
designado.
▪ Coluna 5→ Carga Concentrada (C): corresponde à carga existente FORA DO TRECHO designado,
incluindo o ponto.
QUEDA DE TENSÃO
Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)

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Cálculo da queda de tensão
▪ Método aproximado
▪ Coluna 6→ Carga Total: corresponde ao valor total da carga no trecho designado. É determinado pela
fórmula: (D/2) + C.
▪ Coluna 7→ Condutores: corresponde à bitola dos condutores que farão a alimentação do trecho
▪ Coluna 8→ kVA x hm ou MVA x km: corresponde à multiplicação do valor da carga total (definido na
coluna 6) com o valor da distância (definido na coluna 2).
▪ Coluna 9→ Coeficiente de queda de tensão unitária: valor da queda de tensão do condutor escolhido em
função do FP do circuito, especificada em hm ou km

QUEDA DE TENSÃO
Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)

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Cálculo da queda de tensão
▪ Método aproximado
▪ Coluna 10→ Queda de tensão parcial: corresponde à multiplicação do valor do kVA x hm ou MVA x km
(definido na coluna 8) com o valor da queda de tensão unitária (coluna 9).
▪ Coluna 11→ Queda de tensão Total: corresponde à soma das quedas de tensão nos trechos à jusante do
transformador
▪ Coluna 12→ Tensão no nó de saída: corresponde à tensão no nó de saída, determinada pela tensão do
nó de entrada menos a queda de tensão do trecho

QUEDA DE TENSÃO
Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Cálculo da queda de tensão
▪ Método aproximado
▪ Para efeito de cálculo, considera-se a tensão da SE como 1p.u. ou qualquer valor fixo resultante do
fluxo de potência do sistema de sub-transmissão
▪ Calcula-se a queda de tensão do alimentador primário
▪ Determina-se o módulo da tensão em cada transformador
▪ Para a tensão de cada transformador, em p.u., determina-se os módulos das tensões nos nós do
circuito secundário
▪ O menor e o maior módulo de tensão em qualquer nó deve estar dentro dos limites definidos no
Prodist
▪ Se a queda de tensão for superior ao limite o condutor deve ser alterado.
▪ Há casos em que é necessária a troca da posição do transformador para um poste/ponto mais
próximo do ponto onde ocorreu a maior queda de tensão.

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Exemplo 3
▪ Calcular a queda de tensão da rede primária e secundária ligada ao alimentador 3 do
exemplo 1. Considere a demanda noturna e diurna e, que, o ponto F está a 1km do
alimentador 3

Fonte:baseado em Abelardo, UMCTEC


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Exemplo 3 - Solução
▪ Cálculo da queda de tensão e tensão nos nós do circuito primário, considerando cabo
de menor bitola de rede primária compacta

QUEDA DE TENSÃO - PRIMÁRIO


Trecho
Carga Carga Coef queda
Distancia distribuída Concentrada Carga total de tensão Queda Queda de Tensão nó
Entrada Saída [km] (MVA) (MVA) (MVA) Condutor MVA . km (%) parcial (%) tensão total (%) de saída (pu)
A3 X 0,50 0,00 0,15 0,15 2AWG 0,0750 0,4541 0,0341 0,0341 0,9997
X T 0,605 0,00 0,15 0,15 2AWG 0,0908 0,4541 0,0412 0,0753 0,9992

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


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Exemplo 3 - Solução
▪ Cálculo da queda de tensão e tensão nos nós do circuito secundário ∆𝑉𝑇 (%)
QUEDA DE TENSÃO - DIURNO 𝑉𝑆 = 𝑉𝐸 −
Trecho Carga Carga
100
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
T E 0,60 4,00 34,55 36,55 3x1x70+70 21,9300 0,1165 2,5548 2,5548 0,9737
E F 0,45 10,00 0,62 5,62 3x1x70+70 2,5290 0,1165 0,2946 2,8495 0,9707
E G 0,70 13,00 3,62 10,12 3x1x35+70 7,0840 0,2207 1,5634 4,1183 0,9580
E H 0,37 6,00 1,31 4,31 3x1x35+70 1,5947 0,2207 0,3520 2,9068 0,9701
T A 0,37 5,31 7,69 10,35 3x1x70+70 3,8277 0,1165 0,4459 0,4459 0,9947
A B 0,8 0 0,69 0,69 3x1x70+70 0,5520 0,1165 0,0643 0,5102 0,9941
A C 0,05 0 7 7,00 3x1x70+70 0,3500 0,1165 0,0408 0,4867 0,9943
A D 0,40 0 0 0,00 2x1x35+70 0,0000 0,3356 0,0000 0,4459 0,9947

QUEDA DE TENSÃO - NOTURNO


Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
T E 0,60 6,15 40,00 43,0750 3x1x70+70 25,8450 0,1165 3,0109 3,0109 0,9691
E F 0,45 13,15 1,39 7,9650 3x1x70+70 3,5843 0,1165 0,4176 3,4285 0,9649
E G 0,70 15,15 1,39 8,9650 3x1x35+70 6,2755 0,2207 1,3850 4,3959 0,9552
E H 0,37 6,15 2,77 5,8450 3x1x35+70 2,1627 0,2207 0,4773 3,4882 0,9643
T A 0,37 9,71 12,98 17,8350 3x1x70+70 6,5990 0,1165 0,7688 0,7688 0,9915
A B 0,8 0,15 1,53 1,6050 3x1x70+70 1,2840 0,1165 0,1496 0,9184 0,9900
A C 0,05 0 11,15 11,1500 3x1x70+70 0,5575 0,1165 0,0649 0,8337 0,9909
A D 0,40 0 0,15 0,1500 2x1x35+70 0,0600 0,3356 0,0201 0,7889 0,9913

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


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Dimensionamento de condutores
▪ Verificação da ampacidade de corrente de BT e MT
▪ Consiste em verificar se a corrente do circuito de BT ou MT não viola os limites de ampacidade dos
condutores.
▪ A metodologia de cálculo é baseada na lei de ohm e deve-se considerar o fator de correção de
temperatura para o cálculo da corrente de projeto
▪ A ampacidade nominal dos cabos nus é especificada a 70 ⁰C e a dos condutores isolados de 90 ⁰C a
105 ⁰C
▪ Para o dimensionamento parte-se da bitola mínima utilizada pela concessionária

𝐷(𝑘𝑉𝐴)
𝐼𝑝 =
3. 𝑉𝐿𝐿 . 𝐹𝑇

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


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Exemplo 4
▪ Para o circuito do exemplo 3, verificar através do critério de capacidade de condução de
corrente, se os condutores estão adequados

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Exemplo 4 - Solução
▪ A corrente do circuito de BT 150𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝𝑇 = = 6,90𝐴
▪ Demanda diurna = 60,61 kVA 3. 13,8𝑘𝑉. 0.91
▪ Demanda noturna = 80,99 kVA
▪ Demanda dos trechos E-G + E-H = 25,46 kVA 80,99𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑠𝑁 = = 233,58𝐴
▪ Demanda noturna do trecho A-D = 0,15 kVA 3. 220𝑉. 0,91

25,46𝑘𝑉𝐴 150𝑉𝐴
𝐼𝑠𝐸−𝐺+𝐸−𝐻 = = 73,41𝐴 𝐼𝑠𝐴−𝐷 = = 0,42𝐴
3. 220𝑉. 0,91 3. 220𝑉. 0,91

▪ O condutor 2AWG do circuito primário é adequado para a maior demanda


▪ O condutor do trecho A-D é adequado, pois suporta até 129A
▪ O condutor dos trechos E-G + E-H é adequado, pois suporta até 129A
▪ O condutor do tronco secundário não é adequado, pois a corrente do circuito pode atingir um valor
superior ao limite de 192A
▪ Sugere-se um reforço (projeto de reforço) no tronco secundário
▪ Adição de mais um transformador para atender a demanda noturna
▪ Aumento da bitola do condutor do tronco secundário para 3x1x120+70, o qual suporta 262A
Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição
Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Exemplo 4 - Solução
▪ Adequação do diagrama unifilar com alteração da bitola do condutor do tronco secundário
para 3x1x120+70

Fonte:baseado em Abelardo, UMCTEC


Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição
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Exemplo 4 - Solução
▪ Cálculo da queda de tensão e tensão nos nós do circuito secundário, considerando o
condutor do tronco principal de 3x1x120+70
QUEDA DE TENSÃO - DIURNO
Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de tensão Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) total (%) saída (pu)
T E 0,60 4,00 34,55 36,5500 3x1x120+70 21,9300 0,0721 1,5812 1,5812 0,9834
E F 0,45 10,00 0,62 5,6200 3x1x120+70 2,5290 0,0721 0,1823 1,7635 0,9816
E G 0,70 13,00 3,62 10,1200 3x1x35+70 7,0840 0,2207 1,5634 3,1446 0,9678
E H 0,37 6,00 1,31 4,3100 3x1x35+70 1,5947 0,2207 0,3520 1,9331 0,9799
T A 0,37 5,31 7,69 10,3450 3x1x120+70 3,8277 0,0721 0,2760 0,2760 0,9964
A B 0,8 0 0,69 0,6900 3x1x120+70 0,5520 0,0721 0,0398 0,3158 0,9960
A C 0,05 0 7 7,0000 3x1x120+70 0,3500 0,0721 0,0252 0,3012 0,9962
A D 0,40 0 0 0,0000 2x1x35+70 0,0000 0,3356 0,0000 0,2760 0,9964

QUEDA DE TENSÃO - NOTURNO


Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de tensão Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) total (%) saída (pu)
T E 0,60 6,15 40,00 43,0750 3x1x120+70 25,8450 0,0721 1,8634 1,8634 0,9806
E F 0,45 13,15 1,39 7,9650 3x1x120+70 3,5843 0,0721 0,2584 2,1218 0,9780
E G 0,70 15,15 1,39 8,9650 3x1x35+70 6,2755 0,2207 1,3850 3,2484 0,9667
E H 0,37 6,15 2,77 5,8450 3x1x35+70 2,1627 0,2207 0,4773 2,3407 0,9758
T A 0,37 9,71 12,98 17,8350 3x1x120+70 6,5990 0,0721 0,4758 0,4758 0,9944
A B 0,8 0,15 1,53 1,6050 3x1x120+70 1,2840 0,0721 0,0926 0,5684 0,9935
A C 0,05 0 11,15 11,1500 3x1x120+70 0,5575 0,0721 0,0402 0,5160 0,9940
A D 0,40 0 0,15 0,1500 2x1x35+70 0,0600 0,3356 0,0201 0,4959 0,9942

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Exemplo 4 - Solução
▪ Uso de dois transformadores de 75kVA e uma chave seccionadora, ao invés de alterar a
bitola do condutor do tronco principal

Fonte:baseado em Abelardo, UMCTEC


Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição
Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Exemplo 4 - Solução
▪ Cálculo da queda de tensão e tensão nos nós do circuito primário

QUEDA DE TENSÃO - PRIMÁRIO


Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [km] (MVA) (MVA) (MVA) Condutor MVA . km de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
A3 X 0,500 0,00 0,150 0,1500 2AWG 0,0750 0,4541 0,0341 0,0341 0,9997
X T1 0,540 0,00 0,150 0,1500 2AWG 0,0810 0,4541 0,0368 0,0708 0,9993
T1 T2 0,097 0,00 0,075 0,0750 2AWG 0,0073 0,4541 0,0033 0,0741 0,9993

Aula 03 – Dimensionamento Elétrico de Sistemas de Distribuição


Rev. B – Junho/2020 – Gustavo Dill
Exemplo 4 - Solução
▪ Cálculo da queda de tensão e tensão nos nós do circuito secundário
QUEDA DE TENSÃO – DIURNO
Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
T1 E 0,05 0,00 23,93 23,93 3x1x70+70 1,20 0,1165 0,1394 0,1394 0,9979
T1 F 0,40 0,00 0,62 0,62 3x1x70+70 0,25 0,1165 0,0289 0,0289 0,9990
E G 0,70 13,00 3,62 10,12 3x1x35+70 7,08 0,2207 1,5634 1,7028 0,9823
E H 0,37 6,00 1,31 4,31 3x1x35+70 1,59 0,2207 0,3520 0,4913 0,9944
T2 A 0,05 0,00 7,69 7,69 3x1x70+70 0,38 0,1165 0,0448 0,0448 0,9989
A B 0,8 0 0,69 0,69 3x1x70+70 0,55 0,1165 0,0643 0,1091 0,9982
A C 0,05 0 7 7,00 3x1x70+70 0,35 0,1165 0,0408 0,0856 0,9984
A D 0,40 0 0 0,00 2x1x35+70 0,00 0,3356 0,0000 0,0448 0,9989
T2 I 0,64 9,06 4 8,53 3x1x70+70 5,46 0,1165 0,6360 0,6360 0,9929

QUEDA DE TENSÃO - NOTURNO


Trecho Carga Carga
Distancia distribuída Concentrada Carga total Coef queda Queda Queda de Tensão nó de
Entrada Saída [hm] (kVA) (kVA) (kVA) Condutor KVA . hm de tensão (%) parcial (%) tensão total (%) saída (pu)
T1 E 0,05 0,00 25,46 25,46 3x1x70+70 1,27 0,1165 0,1483 0,1483 0,9978
T1 F 0,40 0,00 1,39 1,39 3x1x70+70 0,56 0,1165 0,0648 0,0648 0,9987
E G 0,70 15,15 1,39 8,97 3x1x35+70 6,28 0,2207 1,3850 1,5333 0,9840
E H 0,37 6,15 2,77 5,85 3x1x35+70 2,16 0,2207 0,4773 0,6256 0,9930
T2 A 0,05 0 12,98 12,98 3x1x70+70 0,65 0,1165 0,0756 0,0756 0,9985
A B 0,8 0 1,53 1,53 3x1x70+70 1,22 0,1165 0,1426 0,2182 0,9971
A C 0,05 0 11,15 11,15 3x1x70+70 0,56 0,1165 0,0649 0,1406 0,9979
A D 0,40 0 0,15 0,15 2x1x35+70 0,06 0,3356 0,0201 0,0957 0,9983
T2 I 0,64 12,15 6,15 12,225 3x1x70+70 7,824 0,1165 0,9115 0,9115 0,9902

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Exemplo 4 - Solução
▪ A corrente do circuito de BT
▪ Demanda diurna para o Trafo T1 = 34,55 kVA
▪ Demanda noturna para o Trafo T1 = 40,0 kVA 150𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝𝑇1,𝑇2 = = 6,89𝐴
▪ Demanda diurna para o Trafo T2 = 26,06 kVA 3. 13,8𝑘𝑉. 0,91
▪ Demanda noturna para o Trafo T2 = 40,99 kVA

40,0𝑘𝑉𝐴 40,99𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑠𝑇1 = = 115,35𝐴 𝐼𝑠𝑇2 = = 118,20𝐴
3. 220𝑉 3. 220𝑉. 0,91

25,46𝑘𝑉𝐴 150𝑉𝐴
𝐼𝑠𝐸−𝐺+𝐸−𝐻 = = 73,41𝐴 𝐼𝑠𝐴−𝐷 = = 0,42𝐴
3. 220𝑉. 0,91 3. 220𝑉. 0,91

▪ A ampacidade é garantida para a menor seção do condutor empregado no circuito primário para rede
tipo compacta (2AWG), pois suporta 225A
▪ A ampacidade é garantida para o condutor utilizado no tronco secundário, de 70mm², pois este suporta
até 192A
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Proteção dos equipamentos e rede
▪ Consiste em determinar o equipamento de proteção contra sobrecorrente e
sobretensão, para proteção do transformador e banco de capacitores e da rede primária
▪ As concessionárias de energia elaboram planílhas com o fusível mais adequado para
cada transformador/banco de capacitor, bem como o pára-raio em função do nível de
tensão
▪ O dimensionamento do pára-raio não é realizado por cálculos e cada concessionária
define um padrão de acordo com o nível de tensão do circuito
▪ O dimensionamento do elo-fusível também pode ser calculado em função da potência
do transformador

𝑃𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜
𝐼𝑒𝑙𝑜 = . 𝐾𝑆
3. 𝑉𝐿𝐿

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Proteção dos equipamentos e rede
▪ Proteção contra sobretensões
▪ Devem ser instalados dois conjuntos de para-raios, sendo um do lado da fonte e outro do lado da
carga
▪ Os para-raios são utilizados para proteção dos reguladores de tensão, religadores, banco de
capacitores, transformadores e consumidores que comprovarem a sobretensão (este instalado na
estrutura do ramal de ligação)

Classe 15 kV Classe 36,2 kV


Tipo ZnO (óxido de Zinco) com desligador automático
Corrente de descarga 10 kA
Material do corpo Polimérico
Tensão máxima do equipamento 15 kV 27 kV
Tensão máxima de operação continua (MCOV) 12,7 kV 22 kV
Tensão suportável de impulse (TSI) 95 kV (crista) 170 kV (crista)
Fonte: baseado em Light, 2016

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Proteção dos equipamentos e rede
▪ Proteção contra sobrecorrentes
▪ Devem ser instalados chave-fusíveis para proteção dos transformadores e como proteção de
retaguarda, modelo padrão de cada concessionária de acordo com a potência do transformador
▪ Aterramento
▪ O condutor neutro deve ser aterrado a cada 200 metros aproximadamente de rede com o
aterramento normal
▪ Nos casos de rede compacta e rede isolada de média tensão, o mensageiro e o neutro devem ser
interligados nos pontos onde houver aterramento
▪ O aterramento da blindagem metálica da rede isolada deve ser executado com, no mínimo, 3 hastes
▪ Os para-raios de média tensão devem ser aterrados com, no mínimo, 3 hastes e conectados ao
neutro, mensageiro e às carcaças de equipamentos

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Proteção dos equipamentos e rede
▪ Proteção contra sobrecorrentes – rede primária
▪ Na saída dos alimentadores deve ser instalados religadores e disjuntores
▪ Em troncos interligáveis deve ser instalados religadores e seccionadoras
▪ Nos ramais deve ser utilizado chave-fusível e seccionadoras
▪ Nos transformadores de distribuição deve ser instalados chave-fusível
▪ Nos bancos de capacitores deve ser instalados chave-fusível

Fonte:http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnicas/nd3_1_000001p.pdf
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Proteção dos equipamentos e rede
▪ Proteção contra sobrecorrentes – rede
primária

Fonte:http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnicas/nd3_1_000001p.pdf
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Dimensionamento elétrico
▪ Correção dos níveis de tensão de rede secundária
▪ Quando for verificada queda de tensão no circuito secundário, superior ao limite máximo deve-se
adotar uma das alternativas para solução:
▪ Remanejar cargas entre as fases de forma que o desequilíbrio seja igual ou inferior a 20%
▪ Fechar o circuito secundário do transformador em anel para reduzir a queda de tensão, desde que um
dos lados apresente menor queda de tensão.
▪ Relocação do transformador
▪ Dividir o circuito secundário instalando um novo transformador ou transferir cargas para o circuito
adjacente
▪ Trocar condutores, nos trechos críticos, para redução da impedância
▪ Trocar o transformador monofásico para trifásico e alterar o circuito secundário de forma a atender a
nova configuração

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Dimensionamento elétrico
▪ Regulação de tensão e compensação de reativos
▪ A instalação do regulador de tensão deve ser em local de fácil acesso, na divisa da área urbana com
área rural. Evitar locais próximos a residências.
▪ A localização dos bancos deve ser escolhida em função da necessidade de correção de reativo e
tensão no local da instalação
▪ A configuração dos bancos de capacitores é estrela isolada.
▪ Os bancos de capacitores podem ser fixos ou automáticos.
▪ A distância mínima entre os bancos de capacitores deve ser 1,5km.
▪ As potências dos bancos fixos são 150, 300 e 600kVAr, e devem ser instalados em um ramal da rede
com chave-fusível e pára-raio para proteção

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Exercício 1
▪ Para o circuito do exemplo 1, determinar:
▪ A carga total noturna, considerando um crescimento anual de 12% ao ano, durante um
período de 10 anos
▪ Dimensionar os transformadores para a nova carga considerando a previsão futura
▪ Representar o diagrama unifilar da rede primária e secundária
▪ Verificar se o condutor e transformador escolhido não viola os limites de tensão e
ampacidade
▪ Determinar a proteção para os equipamentos escolhidos

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Exercício 2
▪ Para os estudos realizados no exemplo 4, avalie o planejamento da expansão deste
sistema do ponto de vista técnico e econômico, indicando as vantagens e desvantagens
de cada um, considerando um horizonte de 20anos e uma taxa de crescimento de 1%
ao ano.

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Exercício 3
▪ Observe o diagrama do alimentador representado na figura e seus dados apresentados na
tabela para determinar a tensão em cada nó e a queda de tensão em cada trecho do
alimentador.
▪ Considere a somente a carga concentrada por nó

Fonte:Figueredo, 2006

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Referências
▪ Gonen T.,“Electric Power Distribution Engineering”, 3ª edition, CRC Press, 2014.

▪ Cemig, “ND-3.1 - Projeto de Distribuição de Redes Aéreas Urbanas”, Janeiro, 2014.

▪ Abnt, “NBR-5410 Instalações Elétricas de baixa Tensão”, 2ª edição, 2004.

▪ Aneel, Notas informativas https://www.aneel.gov.br/

▪ Abelardo, “Apostila de Redes Aéreas de Distribuição”, UMCTEC.

▪ Figueredo F. M., “Apostila de Distribuição de Energia Elétrica”, UnB, 2006.

▪ Light, “Regulamento para Fornecimento de Energia Elétrica para consumidores em Média Tensão –
RECON-MT”, 2016.

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