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UNIDADE DE ALTA TENSÃO

UAT-PROJETOS
Rua 2, Nº 505 - Ed. Eletra, 4º andar - bloco B
B. Jardim Goiás – Goiânia - GO

ENEL DISTRIBUIÇÃO GOIÁS


DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA E REDES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO


LINHA DE DISTRIBUIÇÃO EM ALTA TENSÃO (LDAT)

GOIÂNIA 01 DE OUTUBRO DE 2018

Revisão 00 – Emissão do documento


Elaboração: Aprovação: Vigência:
Equipe UAT - Projetos UAT - Construção 01/10/2018
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO Revisão 00
LINHA DE DISTRIBUIÇÃO EM ALTA TENSÃO
3A.ETC
(LDAT)

SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 4
2. CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS ........................................................................... 4
3. ESCOPO ...................................................................................................................... 4
4. PROJETO BÁSICO (CASO APLICÁVEL) .................................................................... 4
5. PROJETO EXECUTIVO (CASO APLICÁVEL) ............................................................. 6
5.1. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS E MEMORIAIS .................................................. 8
5.2. DIMENSIONAMENTO PARA FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE ESTRUTURAS....... 8
5.3. DESENHOS DE CONSTRUÇÃO DE FUNDAÇÕES .................................................... 8
5.4. PROJETOS DAS CADEIAS, FERRAGENS E ACESSÓRIOS ..................................... 9
5.5. PROJETO DE LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS ......................................................... 10
5.6. TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES ...................................................................... 11
5.7. LISTA DE MATERIAL ................................................................................................. 12
5.8. LISTA DE CONSTRUÇÃO ......................................................................................... 12
5.9. DETALHES DAS OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES ................................ 13
6. CANTEIRO DE OBRAS .............................................................................................. 13
6.1. CANTEIRO DE OBRAS FIXO .................................................................................... 13
6.2. CANTEIRO DE OBRAS ITINERANTE ....................................................................... 15
7. SERVIÇOS PRELIMINARES...................................................................................... 15
7.1. PLACA DA OBRA ....................................................................................................... 16
8. CONSTRUÇÃO E MONTAGEM ................................................................................. 17
8.1. ACESSOS E FAIXA DE SERVIDÃO .......................................................................... 17
8.2. INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DO SOLO .......................................................... 18
8.3. FUNDAÇÕES ............................................................................................................. 18
8.4. ARMAÇÃO DAS FUNDAÇÕES .................................................................................. 21
8.5. CONCRETAGEM DAS FUNDAÇÕES ........................................................................ 22
8.6. ESTRUTURAS DE CONCRETO ................................................................................ 27
8.7. ATERRAMENTO ........................................................................................................ 28
8.8. LANÇAMENTO DE CABOS ....................................................................................... 28
8.9. TRAVESSIAS ............................................................................................................. 29
8.10. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS ..................................... 30
8.11. COMISSIONAMENTO ......................................................................................... 33

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8.12. DESMOBILIZAÇÃO ............................................................................................. 33


9. MEIO AMBIENTE ....................................................................................................... 33
10. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ............................................................ 33
11. ANEXOS ..................................................................................................................... 34

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1. OBJETIVO

A presente Especificação tem por objeto definir os critérios mínimos para o fornecimento e
execução dos serviços de projeto executivo, o fornecimento de materiais e serviços para as
obras civis, montagem eletromecânica, ambientais e comissionamento de Linha de
Distribuição de Alta Tensão - LDAT.

Esta especificação tem ainda por objetivo estabelecer os procedimentos básicos e controles
para garantir que os trabalhos realizados pela CONTRATADA sejam satisfatórios e
atendam aos critérios e expectativas da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá atender a todos os requisitos descritos nesta especificação


técnica, inclusive seus anexos, salvo quando escopo for declarado excluso no memorial
descritivo de cada obra.

2. CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS

As atividades e fornecimentos constantes do escopo desta especificação deverão estar de


acordo com as normas da ENEL/CELG D e ABNT, exceto quando aqui especificado de
outra forma, prevalecendo sempre os termos desta Especificação Técnica.

Para os itens não abrangidos por essas normas e por esta Especificação Técnica, poderão
ser adotadas as seguintes normas, devendo ser indicadas explicitamente no contrato
aquelas que serão utilizadas, sempre nas suas últimas edições:

 IEC – International Electrotechnical Commission;


 ANSI – American National Standard Institute;
 ASTM – American Society for Testing and Materials;
 NEMA – National Electrical Manufacturer Association;
 IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers.
 NESC - National Electrical Safety Code.

3. ESCOPO
O escopo de cada obra está definido em memorial descritivo específico por
empreendimento.

4. PROJETO BÁSICO (caso aplicável)

A CONTRATADA deverá elaborar os projetos básicos (quase aplicável) de acordo com as


boas práticas da engenharia, critérios de elaboração de projetos ENEL, as normas
nacionais e internacionais e os Procedimentos de Rede do ONS.

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A CONTRATANTE fornecerá para a CONTRATADA, quando da contratação deste escopo,


os seguintes documentos que balizarão a elaboração do Projetos Básico.

 Memorial descritivo, contento as informações necessárias à elaboração dos projetos.


 Relação de normas técnicas oficiais;
 Especificações técnicas ENEL/CELG D

Fazem parte do Projeto Básico os documentos abaixo listados:

 Diretriz do Traçado
o Exploração e apresentação de no mínimo três opções de traçado
 Relatório de Critérios de Projeto, contendo:
o Cálculo das alturas médias dos condutores, para-raios e cadeias
o Pressões de vento
o Forças de vento
 Cálculo de Perdas Elétricas (quando aplicável)
 Faixa de Segurança
o Critério mecânico
o Critério elétrico (Gradiente superficial, rádio interferência, TV interferência, efeito
corona, ruído audível, campo elétrico e campo magnético)
 Parâmetros Elétricos (quando aplicável)
 Estudo de paralelismo (quando aplicável)
 Estudos elétricos de interferência (quando aplicável)
 Critérios para utilização de isoladores Line Post (quando aplicável)
 Distâncias de segurança
 Definição da série de Estruturas.
 Silhueta e Carregamento das Estruturas de Suspensão
 Silhueta e Carregamento das Estruturas de Ancoragem
 Critérios de Projeto para Locação de Estruturas
 Cadeia de suspensão do condutor
 Cadeia de jumper do condutor
 Cadeia de ancoragem do condutor
 Arranjo de suspensão do para-raios

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 Arranjo de ancoragem do para-raios


 Sistema de aterramento – Critérios adotados (quando aplicável)
 Coordenação de isolamento
o Cálculo do número de isoladores
o Distâncias Fase terra e fase-fase
o Desempenho da linha referente a descargas atmosféricas
 Condições de governo
 Definição das ferragens e isoladores
 Estudo do sistema de amortecimento (quando aplicável)
 Transposição de fases (quando aplicável)

A CONTRATADA deverá entregar a Programação de Entrega de Desenhos e Requisões


(PEDER), devidamente preenchida com as informações mínimas tais como: número do
documento, título, revisão inicial e data prevista para entrega. A PEDER deverá ser validada
pelo CONTRATANTE antes do envio de qualquer documento para aprovação.

A CONTRATANTE poderá ainda excluir e incluir documentos na PEDER mesmo após a


aprovação inicial do mesmo.

5. PROJETO EXECUTIVO (caso aplicável)

A CONTRATADA deverá elaborar os projetos executivos (quase aplicável) de acordo com


as boas práticas da engenharia, critérios de elaboração de projetos ENEL, as normas
nacionais e internacionais e os Procedimentos de Rede do ONS.

A CONTRATANTE fornecerá para a CONTRATADA, quando da contratação deste escopo,


os documentos abaixo listados, e estes deverão seguir as definições do Projeto Básico:

 Exploração do Traçado.
 Planta do Traçado
 Perfil e Plotação das Estruturas
 Lista de Construção
 Lista de Materiais
 Projeto executivo das estruturas
 Desenho executivo das cadeias de suspensão

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 Desenho executivo das cadeias de jumper


 Desenho executivo das cadeias de ancoragem
 Desenho executivo dos arranjos de suspensão dos para-raios
 Desenho executivo dos arranjos de ancoragem dos para-raios
 Tabela de esticamento do cabo condutor
 Tabela de esticamento do cabo para-raios
 Detalhe de conexão na SDAT de origem
 Detalhe de conexão na SDAT de destino
 Sinalização da LDAT
 Sistema de aterramento – Arranjos (quando aplicável)
 Aterramento e Seccionamento de cercas (quando aplicável)
 Campanha de investigação dos solos
 Medição de resistividade do solo (quando aplicável)
 Memória de cálculo da fundação
 Desenho de fundação
 Projeto de travessia de rodovia, memorial descritivo e desenho. (quando aplicável)
 Projeto de travessia de ferrovia, memorial descritivo e desenho. (quando aplicável)
 Projeto de travessia de LDAT’s e LT’s, memorial descritivo e desenho. (quando
aplicável)
 Projeto de travessia de rio, memorial descritivo e desenho. (quando aplicável)
 Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo, memorial descritivo e desenho. (quando
aplicável)
 Levantamento das seções diagonais (quando aplicável)
 Definição da escolha de pernas (quando aplicável)
 Projeto do sistema de amortecimento.
 Análise de documentos de Fabricantes
o Estruturas
o Cadeias de isoladores e arranjos dos para-raios
 Plano de Lançamento
 Corte seletivo de Vegetação (quando aplicável)
 Definição dos acessos

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5.1. Apresentação dos desenhos e memoriais


Todos os desenhos produzidos pela CONTRATADA deverão ser obrigatoriamente
apresentados em meio digital, software AutoCAD, PLSCADD e PDF. Outras formas de
apresentação podem ser acordadas entre as partes no início da elaboração dos projetos.

A CONTRATANTE irá fornecer os carimbos padrões que deverão ser utilizados, bem como,
as regras para numeração e codificação dos desenhos.

Após a aprovação final dos projetos, a CONTRATADA deverá fornecer duas vias dos
desenhos “Aprovado pela ENEL Distribuição Goiás”, em papel opaco, do tamanho natural
em que foi produzido, devidamente assinado pelos responsáveis técnicos, que será
utilizada pela CONTRATANTE como original para arquivo.

5.2. Dimensionamento para fabricação e montagem de estruturas

Produto do projeto de estruturas realizado em etapas anteriores, a CONTRATADA


desenvolverá os desenhos que permitam a fabricação e montagem das estruturas, os quais
deverão incluir as diferentes seções que compõem as torres (cruzetas, superestruturas,
corpo comum, bases, extensões laterais, barras de fundação, etc.) e a lista de materiais
correspondente (qualidade do aço, dimensões dos perfis, parafusos, arruelas, palnuts etc.).
A informação contida nestes desenhos deverá ser tal que permita a correta fabricação de
cada um dos elementos constituintes das estruturas.

Estes desenhos deverão incluir também a fabricação de acessórios especiais das torres,
tais como dispositivos de proteção contra pássaros, degraus parafusados, dispositivo anti-
escalada, pontos de fixação da sinalização da LDAT na Estrutura, linha de vida, etc.

5.3. Desenhos de construção de fundações

A CONTRATADA irá elaborar os desenhos de construção das fundações das estruturas de


acordo com os distintos tipos de solos encontrados no Estudo de Mecânica de Solos. Os
desenhos deverão incluir soluções para fundações em terreno com declive suave e forte.
Será especificada a qualidade dos materiais utilizados, tipo de aço, tipo de aterro,
exigências de compactação, etc. Além disso, serão incluídas listas de ferros, quantitativo
de concreto, aterros, escavação, forma e areia (se houver).

A CONTRATADA também será responsável por elaborar desenhos de fundações especiais


pela FISCALIZAÇÃO.
Os desenhos, onde necessário ou definido, deverão conter a geometria da fundação (planta
e cortes), detalhamento da armadura, tabelas de ferragem, locação dos pés, detalhe do
aterramento, etc.

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Junto com os desenhos a CONTRATADA deverá apresentar o memorial de cálculo


completo das fundações, contendo:

 Objetivo;
 Procedimento técnico;
 Simbologia;
 Todas as informações utilizadas para o desenvolvimento da fundação como
informações geotécnicas, parâmetros do solo, características do aço e concreto e
esforços atuantes;
 Metodologia de cálculo;
 Cálculos; e,
 Resultados.

As fundações deverão ser projetadas para resistir às solicitações máximas devidas a


qualquer combinação de condições de condutores rompidos, ventos e cargas acidentais. O
tipo de fundação e a programação para sua execução dependerão de um programa de
investigação do solo. Não serão aceitos os projetos de fundações cuja a solução adotada
do tipo solo-cimento.

As fundações devem ser projetadas visando a solução técnica/econômica mais favorável


para a CONTRATANTE e antes do início do projeto deverá ser enviada uma lista contendo
todas as fundações que serão projetadas para a Linha em questão.

5.4. Projetos das cadeias, ferragens e acessórios

O projeto das cadeias de isoladores, ferragens e acessórios deverão seguir as


recomendações mínimas estabelecidas na NBR 7095 “Ferragens Eletrotécnicas para
Linhas de Transmissão e Subestações de Alta Tensão e Extra Alta Tensão”.

Os desenhos completos de conjunto de cada tipo de cadeia de suspensão e de ancoragem


dos cabos condutor e para-raios, bem como, os desenhos detalhados de cada um dos
componentes de cada conjunto, deverão ser apresentados para aprovação com a indicação
das dimensões e respectivas tolerâncias.

Deverá ser incluída tabela de materiais, para os conjuntos e para os componentes


individuais com as seguintes indicações:

 Material
 Carga de ruptura
 Denominação
 Quantidade
 Referência e/ou código de identificação do Fabricante
 Peso

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5.5. Projeto de locação das estruturas

A locação das estruturas deverá ser feita, observando-se os seus limites de carregamento
mecânicos. A locação deverá ser feita através de curvas de catenária, calculados de acordo
com os valores de vão equivalente do trecho, e utilizando de preferência softwares
dedicados.

As estruturas extremas da LDAT, ou seja, a primeira e a última torre, deverão ser


obrigatoriamente do tipo ancoragem terminal, ou seja, que tenham resistência mecânica de
suportar uma tração unilateral nominal de todas as fases e para-raios simultaneamente.

O projeto de locação das estruturas deverá contemplar a largura máxima da faixa de


servidão da linha, o balanço de cabo e as distâncias de segurança.

O projeto de locação das estruturas deverá atender as distâncias mínimas de segurança


entre o condutor energizado e o obstáculo ou ao solo, na condição de temperatura máxima
de operação da linha, na condição mais desfavorável de aproximação do condutor ao
obstáculo considerado; as distâncias mínimas de segurança deverão ser calculadas
segundo as prescrições do item 10.3 da NBR-5422/1985, salvo quando solicitado pela
ENEL o atendimento de distâncias mínimas superiores à NBR-5422/1985. Também deverá
ser verificada as distâncias mínimas na condição de emergência, conforme prescreve o
item 10.4 da NBR-5422/1985.

Informações mínimas a serem apresentadas no documento Planta e Perfil com locação das
estruturas:
 Levantamento planialtimétrico dos eixos longitudinais da linha, e dos perfis laterias,
com as cotas de todos os obstáculos ou acidentes atravessados pelas mesmas.
 Planta baixa da faixa de servidão da linha, com indicação de todos os obstáculos
(linhas de transmissão, linha telefônicas, rodovias, cercas, rios, etc.), natureza do
terreno, natureza da vegetação, nomes e divisas dos municípios atravessados.
 Indicação de todas as estações, marcos e piquetes em planta e perfil, devidamente
numerados, com as respectivas cotas e distâncias progressivas.
 Indicação do valor e do sentido de todos os ângulos horizontais das linhas.
 Vão horizontal entre as estruturas.
 Tipo da estrutura, com a indicação necessária a identificação de sua altura e, se for o
caso, extensão dos pés.
 Vão de peso (na pior condição), vão de vento, relativo a cada suporte locado.
 Numeração por quilômetro das estruturas.
 Informações georreferenciadas do posicionamento de cada uma das estruturas,

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travessias, cruzamentos (Sistema UTM, Datum Sirgas 2000, informar o Fuso).


 Distâncias progressivas.
 Vão equivalente para cada trecho de ancoragem.
 Indicação dos faseamentos.
 Distância do centro das estruturas à estaca de referência mais próxima.
 Informa as alturas dos Pontos Críticos;
 Indicar as vegetações que deverão ser suprimidas;
 Indicar as redes que deverão ser deslocadas;

5.6. Tabelas de Flechas e Trações

As tabelas de flechas e trações dos cabos condutores e para-raios deverão ser calculadas
partindo-se das condições de cargas de maior duração (EDS).

Os cálculos mecânicos dos cabos deverão ser elaborados adotando-se o método da


equação da catenária. As tabelas de trações do condutor e do para-raios deverão ser
calculadas para a condição inicial de instalação, considerando um creep de 10 anos.

Os softwares que forem utilizados para o cálculo das trações mecânicas deverão levar em
conta as curvas “tensão – deformação” dos cabos, as quais deverão ser entregues pelo
fabricante dos condutores. Estas curvas podem ser representadas por polinômios, para
facilitar os cálculos.

Os vãos equivalentes pequenos com comprimentos menores que 130 m, deverão ter as
trações de EDS reduzidas a fim de se evitar sobrecargas nas estruturas, em temperaturas
baixas.

Nos cálculos mecânicos dos cabos, com vãos menores que 130 m, deverão ser
considerados os efeitos dos pesos dos componentes das cadeias de isoladores de
ancoragem.

As tabelas de trações deverão incluir os deslocamentos (clipping offset) admissíveis para a


instalação das braçadeiras em trechos desnivelados. Os valores a informar corresponderão
à condição inicial de instalação, em polias e grampos.

As tabelas de flechas e trações nas condições iniciais deverão ser calculadas para a faixa
de temperatura de 18 °C a 40°C, com variação de 2°C em 2 °C.
As tabelas para regulação e grampeamento dos cabos condutor e para-raios deverão ser
submetidas à aprovação da CONTRATANTE, acompanhadas do respectivo relatório de
critérios utilizados na elaboração destes documentos. Em geral, as tabelas deverão
informar:

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 Características dos cabos


 Condições de cálculo.
 Número da estrutura
 Vão em metros entre estruturas
 Tração mecânica horizontal em kgf
 Flecha em m
 Offset em m em cada estrutura com seu sinal e ponto a partir do qual se aplica
 Vão equivalente
 Desnível entre estruturas (medido nos pontos de apoio dos condutores)
 Comprimento da cadeia de isoladores e seu peso com polia

5.7. Lista de Material

Na lista de materiais deverão ser indicados todos os materiais necessário para implantação
da LDAT. No mínimo as seguintes indicações deverão constar no documento:
 Descrição dos materiais, informando no caso de cabos além do diâmetro, o peso
específico e número de fios por camada;
 Unidade;
 Quantitativos (para itens sobressalentes ou estimados, descrever em nota os
critérios adotados para determinação do quantitativo)
 Norma técnica ou Especificação Técnica da ENEL, com indicação do número do
desenho/página e do item;

5.8. Lista de Construção

No mínimo as seguintes indicações deverão constar no documento:

 Número sequencial e por quilômetro das estruturas


 Coordenadas UTM de cada estrutura
 Tipo, altura total e útil das estruturas
 Vãos de peso e de vento relativos a cada estrutura
 Distância e altura do ponto crítico
 Ângulo de deflexão da linha
 Vão horizontal adjacente a cada estrutura
 Distância progressiva

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 Estaca de referência a cada estrutura locada e a distância à estaca


 Variação da cota de centro da estrutura
 Extensões e pés
 Tipo de fundação
 Tipo de Aterramento
 Posicionamento dos espaçadores e amortecedores
 Tipos e quantidades de cadeias a serem aplicadas em cada estrutura
 Informa as alturas e distância dos Pontos Críticos;
 Cota/Elevação
 Amortecedores
 Observações (Informar as interferências, ações necessárias e alertas)
Neste documento deverá também constar uma tabela resumo de toda linha, indicativa das
quantidades finais para cada tipo de suporte, alturas úteis, extensões dos pés e tipos de
fundações.

5.9. Detalhes das obras e serviços complementares

O detalhamento das obras e serviços requeridos visando contornar eventuais intervenções


na faixa que resultem em alterações nas condições existentes deverá ser desenvolvido
tendo como base, num primeiro momento, o restabelecimento das condições de segurança
e estabilidade previamente existentes e, em complementação, reduzir a possibilidade de
surgimento de eventuais anomalias e não conformidades nos pontos de implantação das
torres.
Deverão ser detalhadas, caso a caso, as obras complementares que venham a ser
requeridas em função das condições topográficas dos pontos de implantação das torres.
Entende-se como obras complementares toda e qualquer adequação do terreno no entorno
das torres, tais como obras de contenção, cortes e aterros, implantação de drenagem e
demais serviços que venham a se mostrar necessários.

6. CANTEIRO DE OBRAS

Para as obras de Linhas de Distribuição em Alta Tensão, será exigida além da instalação
do Canteiro de Obras Fixo, a instalação do Canteiro de Obras Itinerante, conforme
detalhado abaixo:

6.1. Canteiro de Obras Fixo

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Os canteiros de obras deverão ser instalados em local de fácil acesso, em terreno firme e
protegidos de eventuais desmoronamentos, limpo de mato, atendendo operações de
manobra, carga e descarga de materiais. Prever áreas destinadas ao depósito de materiais
e guarda de equipamentos, visando minimizar as distâncias de transporte, atendendo
também as condições de segurança e menor custo operacional.

As instalações do Canteiro de Obras Fixo deverão prever escritório para a CONTRATADA


e para a CONTRATANTE, almoxarifado, refeitório coberto, alojamento de pessoal, oficina,
depósito, ferramentaria, sanitários, vestiários e bebedouros compatíveis com a quantidade
de operários na obra. Deverão ser previstos também um sistema de abastecimento d’água
e de energia para o canteiro.

A Contratada será responsável pela obtenção das autorizações pertinentes para


implantação do Canteiro de Obra Fixo, junto aos órgãos municipais, estaduais e/ou federais.

Deverá ser prevista a instalação de rede de energia, devidamente dimensionada, para


atender a execução da obra. De preferência, a rede deverá ser ligada a um padrão trifásico,
com medidor específico.

O canteiro de obras fixo deverá contar no mínimo com os seguintes itens:

 Maca prancha;
 Extintor de incêndio ABC;
 Kit de coleta seletiva;
 Kit de contenção ambiental (conforme Especificação Técnica Controle Ambiental de
Obras da UAT);
 Quadro para informações/planejamento/logística da obra;
 Quadro de documentos/identificação dos funcionários;
 Placa com o informativo da obrigatoriedade de estacionar veículos de ré;
 Placas orientativas de Segurança;
 Cones de sinalização;
 Suporte para uniformes e capacetes dos funcionários (Vestiário);
 Kit de primeiros socorros;
 Bebedouro;
 Sanitários;
 Vestiários;
 Estacionamento sinalizado;
 Depósito de produtos químicos;
 Áreas destinadas a armazenamento de resíduos classe I e II (separadas);
 Quadro de tomadas de energia móvel;
 Lava botas.

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6.2. Canteiro de Obras Itinerante

As instalações do canteiro de obras itinerante deverão ser instaladas junto as áreas onde
serão executadas as frentes de serviço para implantação de cada estrutura. Este Canteiro
deverá ser isolado com cerca, contemplando espaço suficiente para as seguintes áreas:
 Área para execução da fundação devidamente cercada;
 Área para depósito do material escavado retirado da fundação;
 Área coberta, contendo no mínimo:
o Maca prancha;
o Mesa com duas cadeiras;
o Extintor de incêndio ABC;
o Recipientes para coleta seletiva de resíduos sólidos;
o Quadro para anotação de informações da obra;
o Quadro de documentos/identificação dos funcionários;
o Placas de segurança;
o Cone de sinalização;
o Suporte para uniformes dos funcionários;
o Kit de primeiros socorros;
o Bebedouro;
o Banheiro Químico;
o Depósito de produtos químicos;
o Kit de contenção ambiental (conforme Especificação Técnica Controle
Ambiental de Obras da UAT).

Outros itens relativos aos Canteiros de Obras Fixo ou Itinerante poderão ser solicitados
durante a reunião de início da obra.

7. SERVIÇOS PRELIMINARES

A CONTRATADA deverá incluir todos os serviços relativos ao planejamento, bem como as


providências necessárias para a mobilização da equipe sem interrupção nos prazos fixados
em contrato.

Compreende a programação de veículos (carros, caminhões e etc) para atender a obra em


toda a sua duração, bem como a contratação de deslocamento de pessoal para o canteiro
de obras, revisão e transporte até o local da obra das máquinas, ferramentas e
equipamentos necessários, sendo inclusive os equipamentos de proteção individual dos
operários (EPI) e os equipamentos de proteção coletiva (EPC).

Nas realizações dos Serviços Preliminares da citada Linha de Distribuição de Alta Tensão
(LDAT), deverão ser executadas as seguintes atividades:

 Reunião de Início de obra;


o Assinatura de AFS;

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o Apresentação da relação dos responsáveis das funções delegadas para


engenheiro Pleno residente, engenheiro Coordenador, com as respectivas
Certidões de Acervo Técnico – CAT’s; e dos encarregado geral e Técnico de
Segurança do Trabalho com documentação compatível com as respectivas
atividades;
o Apresentação do lay-out do canteiro de obra, para aprovação da ENEL
DISTRIBUIÇÃO.
 Cadastros:
o Atendimento ao PST 006 - Regulamento de Fornecedores de Serviços e
Materiais, sempre de acordo com a última revisão.
 Registros:
o Abertura do Diário de Obra (Livro de Ordem), para o acompanhamento do
Contrato que será firmado com a ENEL DISTRIBUIÇÃO e que deverá ser
elaborado de forma contínua e simultânea à execução dos serviços, cujo teor
consiste no registro sistemático, objetivo, sintético e diário dos eventos
ocorridos no âmbito do Contrato, bem como observações e comentários
pertinentes;
 O Diário de Obra deverá ser fornecido pela CONTRATADA, mantido
sob a sua guarda e responsabilidade durante todo o período de
execução dos serviços e acessível à área gestora da ENEL
DISTRIBUIÇÃO;
 Deverão constar no Diário de Obra, no mínimo, as seguintes
informações:
 Relação de equipamentos e pessoal (diária);
 Observações referentes aos serviços;
 A assinatura do Responsável Técnico (RT) da Contratada e a
assinatura do fiscal da ENEL DISTRIBUIÇÃO;
 A empresa deverá entregar à área gestora, periodicamente ou sempre
que solicitado, as vias preenchidas do Livro de Ordem referentes ao
período anterior.
o Anotação da Responsabilidade Técnica (ART) dos Responsáveis Técnicos da
Obra:
 Engenheiro Eletricista – Coordenador;
 Engenheiro Eletricista – Residente;
 Engenheiro Civil.

o Apresentação das ART’s (Anotação de Responsabilidade Técnica) das


atividades subcontratadas, caso aplicável.

7.1. Placa da Obra

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A CONTRATADA deverá fornecer instalar e fazer manutenção de placas exigidas pelo


CREA, na qual deverão constar os nomes e números de registro dos projetistas e
responsáveis técnicos, conforme orientação da CELG.

Deverão também providenciar placas de obra do governo do Estado de Goiás fazendo


menção das características de obras tais como custos, prazos de execução, capacidade e
órgão financiados do empreendimento, etc.

8. CONSTRUÇÃO E MONTAGEM

Compreende todas as atividades de campo desde a montagem do canteiro de obras até


a energização, as quais devem ser executadas em conformidade com legislação em vigor,
devendo ser obedecidos os procedimentos constantes da Especificação de Construção
apresentada pela CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE.

8.1. Acessos e Faixa de Servidão

Os acessos deverão ser construídos pela CONTRATADA, sem ônus para a


CONTRATANTE, considerando o posicionamento do suporte, o relevo do local, as
características do solo, a necessidade de drenagem e aspectos de preservação ao Meio
Ambiente e após negociação prévia entre os proprietários e a CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá estar de posse da Autorização para Supressão de


Vegetação – ASV a ser fornecida pela CONTRATANTE antes de qualquer atividade que
porventura necessite de corte de vegetação. Estas atividades estão sujeitas a prévia
autorização pela CONTRATANTE.

Deverão ser aproveitadas, tanto quanto possível, as estradas existentes e evitada a


construção de caminhos quando naturalmente os meios de transporte puderem atingir os
pontos de locação do suporte.

Nos pontos de travessias de córregos, riachos, dobras de terreno, etc., deverão ser
instaladas manilhas de diâmetro adequado, de modo a permitir que futuramente os
caminhos de acesso deem passagem às equipes de manutenção. Sempre que possível
esses obstáculos deverão ser cruzados perpendicularmente.

Durante a construção da linha, as estradas, porteiras, pontes, colchetes, mata-burros de


propriedade de terceiros deverão ser mantidos em bom estado de conservação.

A limpeza da faixa de servidão é a atividade inicial para a implantação da LDAT. É


expressamente proibida a utilização de “queimadas”, a utilização de trator e processos
químicos para a limpeza da faixa, mesmo com anuência dos proprietários. A utilização de

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trator será restrita a locais com vegetação com espinho e somente após aprovação da
CONTRATANTE, mediante solicitação formal da CONTRATADA.
Com vistas à proteção e preservação do Meio Ambiente, deverá ser mantida a camada
vegetal do solo quando da abertura das praças de montagem das torres e de lançamentos
de cabos, evitando-se terraplanagens desnecessárias.

Toda a madeira resultante da derrubada de árvores pertence ao proprietário do terreno e


deverá ser cortada e empilhada à beira da faixa limpa, faixa de servidão ou colocada fora
de seus limites com a permissão do proprietário. O empilhamento não deve ultrapassar 1
(um) metro de altura. A CONTRATANTE deverá fornecer ao proprietário uma cópia do
documento que permitiu o corte da vegetação.
Caso o material não seja de interesse do proprietário, caberá a CONTRATADA, em comum
acordo com a CONTRATANTE, providenciar a autorização para transporte de produtos
florestais junto ao órgão competente, antes do transporte da madeira para seu destino final.
Havendo a possibilidade de erosão na faixa, os troncos poderão ser utilizados na
construção de amortecedores de fluxo d’água, sendo colocados transversalmente às linhas
de drenagem.

Todos os danos causados às cercas de divisas, muros, porteiras, colchetes, etc.,


decorrentes dos serviços de limpeza de faixa, serão de inteira responsabilidade da
CONTRATADA.

No caso de embargo interposto por qualquer proprietário, a CONTRATADA deverá paralisar


imediatamente os serviços e comunicar o fato à CONTRATANTE, a qual tomará as
providências necessárias.

8.2. Investigações geotécnicas do solo

Deverão ser feitas sondagens a percussão (SPT) em pontos selecionados como estruturas
do tipo Ancoragem e sondagens a trado em pontos selecionados como tipo suspensão. O
desenho indicativo do posicionamento dos pontos a serem investigados será elaborado no
início do projeto executivo.

8.3. Fundações

A CONTRATADA deverá preservar as condições naturais do terreno recompondo a


vegetação rasteira, quando necessário.

Antes que os trabalhos de abertura das cavas sejam iniciados, o terreno deverá ser
capinado e limpo, além de outras operações necessárias à adequada execução da tarefa,
em área suficiente para que a terra escavada (a ser usada, mais tarde, para o reaterro das
cavas) fique isenta de detritos provenientes da vegetação local.

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Quando a escavação ocorrer em presença de lençol freático, a CONTRATADA deverá


efetuar bombeamento e empregar o escoramento. Serão de responsabilidade da
CONTRATADA a avaliação e detecção de condições inseguras e, caso isso ocorra, o
processo deverá ser imediatamente paralisado e a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada
para redefinição da fundação. A utilização de bomba elétrica em terreno dessa natureza
(pantanoso ou com nível de água elevado) não poderá ser simultânea à presença de
pessoas no local.

Se houver necessidade de utilizar explosivos durante as escavações, a CONTRATADA


deverá contatar e solicitar permissão à CONTRATANTE.

Nos serviços para a abertura de cavas para suportes estaiados (fundações centrais e estais)
e autoportantes, deverão ser consideradas as medidas de projeto. Para o cálculo do volume
da escavação, será considerada a correspondente seção teórica e a profundidade real da
cava, indicada nos desenhos das seções transversais.

A terra de empréstimo deverá provir de escavações feitas de modo a não provocar erosão
e nem criar condições que, posteriormente, possam representar perigo para a linha, para a
propriedade ou danos ao proprietário. O proprietário do terreno deve ser informado e dar
autorização por escrito para utilização da jazida da terra de empréstimo.

Caso a concretagem seja em presença d’água, o fator água/cimento deverá ser


determinado com maior precisão, não devendo ser superior a 0,5. O lançamento do
concreto deverá ser feito de acordo com a NBR - 6118. O concreto deverá ser vibrado e
apresentar consistência compatível com o serviço a executar.

O valor da resistência do concreto deverá ser comprovado pela CONTRATADA através de


formulário de rompimento de corpos de prova.

As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores possíveis de modo


que as eventuais perdas de umidade não comprometam sua homogeneidade e
consequente segregação dos materiais.

A CONTRATADA será responsável pelas eventuais demolições e reconstruções de


estruturas cujos ensaios de ruptura dos corpos de prova apresentarem valores inferiores
aos constantes nos projetos ou especificações, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.

A CONTRATANTE, a qualquer tempo no decorrer da obra, poderá exigir o controle do


concreto através de corpos de prova, devendo a CONTRATADA apresentar um relatório
dos resultados expedido por laboratório idôneo.

Considera-se o fornecimento pela CONTRATADA de ferragens e arames de ferro doce para


amarração, mão de obra de preparação e colocação da armação, equipamentos,
ferramentas e transportes.

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Os tubulões deverão ser executados em concreto estrutural conforme indicação de projeto.


A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO a metodologia para escavação, a
qual ficará sujeito à análise e aprovação.

Deverão ser executadas proteções às escavações, através de tampões e cercas, fornecidos


pela CONTRATADA, para impedir a queda no interior das mesmas.

As escavações deverão ser protegidas mecanicamente, por dispositivos que garantam a


segurança física dos trabalhadores, durante a execução dos serviços.

Toda escavação deverá ser classificada em uma das seguintes categorias:


 Classe "A": terreno normal - classifica-se nesta categoria os terrenos que contenham
fragmentos de rochas ou pedras roladas e aqueles que apresentem o mesmo grau
de dificuldade de escavação que a argila, silte, areia ou piçarra. Quando houver
sondagem no local da fundação, deverá ser classificado como pertencente a esta
classe o terreno que apresentar índice de resistência à penetração tipo SPT igual ou
menor a 25 golpes/30 cm.
 Classe "B": terreno duro ou rocha - classificam-se como terreno duro e/ou rocha os
terrenos cujas escavações e retirada de materiais sejam feitas manualmente ou com
auxílio de equipamentos, sem o uso de explosivos. Quando houver sondagem no
local da torre deverá ser classificado como pertencente a esta classe o terreno que
apresentar o índice de resistência à penetração acima de 25 golpes/30 cm (SPT).
 Classe "C": terreno rochoso - classificam-se como terreno rochoso os terrenos cujas
escavações e retirada de materiais sejam feitas com o auxílio de equipamentos,
requerendo o uso de explosivos.
 Classe "E": brejo - classifica-se nesta categoria os terrenos cujas escavações sejam
executadas com a presença de água e cuja resistência do terreno seja
suficientemente baixa para exigir a execução de escoramentos para evitar
desmoronamentos.

A simples presença de água durante a execução da escavação, até a etapa de


concretagem, em terrenos que dispensam o escoramento, não deverá ser razão suficiente
para sua classificação na classe "brejo".

A CONTRATANTE exigirá proteção mecânica com emprego de camisas de concreto,


metálica ou de madeira em todas as escavações e reaterros executados mecanicamente
ou manualmente.

Os serviços relacionados ao uso da proteção mecânica das escavações e reaterros ou da


utilização das camisas deverão estar diluídos nos custos unitários das escavações. Quando
da utilização de proteções mecânicas, os custos com equipamentos (caminhão munk) para
manipulação e transporte dos mesmos e equipes necessárias para este fim, deverão
também estar diluídos nos custos unitários de escavação e reaterro.

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A utilização de proteção mecânica não caracteriza o pagamento das escavações como


terreno tipo “E”. A Fiscalização da CONTRATANTE não permitirá o acesso ao interior das
escavações sem a proteção mecânica.

As escavações não devem ser iniciadas antes da conclusão de todos os preparativos para
a rápida execução das fundações, tais como providenciar todos os materiais,
equipamentos, mão-de-obra, energia elétrica, traços de concreto, etc. As escavações não
devem ficar expostas após a sua conclusão, devendo ser protegidas contra a entrada de
água e umidade excessiva nas suas paredes. Sempre que possível, a concretagem deverá
ocorrer logo após a execução das escavações.

Se necessário, deve-se escorar parcialmente as paredes da escavação, não caracterizando


com isso a classificação desta escavação como classe "E". Após a conclusão das
escavações, deve-se imediatamente executar as etapas de armação, posicionamento de
hastes-âncora, fôrmas, concretagem e reaterro das fundações.
8.4. Armação das Fundações
O tipo de armação a ser utilizado em cada uma das fundações, deverá ser em função do
projeto definido para cada tipo de estrutura, devendo ser utilizadas barras / fios de aço CA
- 50A, com diâmetro variando entre 2,4 e 40,0 mm, obedecendo rigorosamente às bitolas,
tipos de aços, comprimentos, dobras, etc. estabelecidos, e conforme norma da ABNT NBR-
7480.

Todo dobramento das barras deverá ser feito a frio. Soldas nas barras de aço, não previstas
em projeto, somente poderão ser realizadas mediante autorização prévia da Fiscalização
da CONTRATANTE. De forma geral, não deverão ser admitidas soldas entre barras de aço.

Para montagem da armação deverá ser empregado arame recozido nº 18 ou similar. Todo
cuidado deve ser tomado para que a armação não se deforme e se mantenha firme durante
o lançamento e vibração do concreto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras
entre si e as faces das formas ou escavações. Permite-se, para isso, o uso de arame,
tarugos de plástico ou tacos de concreto, os quais deverão ser feitos de forma a garantir
que o cobrimento da armação tenha o valor especificado.

Os aços a serem utilizados deverão ser previamente testados e os resultados submetidos


à apreciação da Fiscalização CONTRATANTE. Esses testes poderão ser realizados nos
laboratórios credenciados pela CONTRATANTE, correndo, todas as despesas, por conta
da CONTRATADA. Para a realização dos testes em Laboratório, os mesmos deverão ser
programados com uma antecedência mínima de sete (sete) dias.

Para testes de amostras, deverá haver o seguinte procedimento pela CONTRATADA:


Separar a partida de aço, por bitolas, em lotes conforme a NBR – 7480. De cada lote,
numerados em sequência, retirar três (três) amostras de 2,20 m cada, na presença da
Fiscalização CONTRATANTE. Dessas amostras, uma servirá para prova e as outras duas,
para contraprovas, se necessárias.

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Enviar as amostras para o laboratório, acompanhado de carta, contendo as seguintes


informações: Número e peso do lote, de acordo com a NBR - 7480; Categoria (CA - 50 A);
Bitola (em mm); Procedência; Local de aplicação; Nome legível do fiscal que acompanhou
a retirada das amostras.

Após os testes, o laboratório enviará cópia dos resultados dos ensaios, com liberação dos
lotes aprovados. Caso os testes tenham sido realizados por outro laboratório contratado
pela CONTRATADA, este deverá encaminhar os Boletins de Ensaios, contendo todas as
informações necessárias para que a Fiscalização CONTRATANTE libere, para construção,
os lotes aprovados nos ensaios.

Estas condições se aplicarão caso o material não seja comprado diretamente da Usina.
Caso o material seja comprado diretamente da Usina o mesmo deverá estar acompanhado
do certificado de ensaios do lote.

Durante a execução das fundações, toda ponta de vergalhão deve ter suas pontas
devidamente protegidas.

8.5. Concretagem das Fundações


O concreto a ser utilizado na obra deverá ser pré-misturado, fornecido por usinas da região
ou preparado em dosadoras a serem instaladas no local.

A CONTRATADA deverá entregar os traços a serem utilizados na obra e fornecidos pela


Usina de concreto, para análise da Fiscalização CONTRATANTE. Nos traços do concreto
deverão constar as quantidades e procedência dos materiais componentes, nomenclatura
do traço, local especificado para aplicação, diâmetro do agregado, relação água/cimento,
resistência, característica, abatimento e umidade da areia considerada.

A liberação da utilização da Usina de concreto deverá ser mediante visita da Fiscalização


CONTRATANTE à mesma, e verificação de: Posse de certificado recente de aferição das
balanças, emitido por empresa especializada, de forma a assegurar que a diferença entre
a massa real e a indicada não seja superior a 2% (dois por cento); Condição de operação
dos dosadores volumétricos de água (mesma tolerância anterior); Local de armazenagem
do cimento; Local de armazenagem da brita e areia; Aspectos físicos dos agregados, sua
não contaminação com material orgânico ou mistura dos mesmos.

O concreto estrutural deverá ter, para 28 (vinte e oito) dias, fck ≥ 20 MPa para fundações,
fck ≥ 25 MPa para as demais estruturas de concreto estrutural, ou conforme solicitado em
projeto ou ainda salvo observações da projetista.

O concreto simples deverá ter fck ≥ 10 MPa, conforme indicado no projeto, salvo
observações da projetista.

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Poderá ser adotado aditivo plastificante ou retardador de pega na proporção indicada pelo
fabricante, unicamente para os casos de concretos elaborados em locais distantes da obra
e com solicitação previamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO.

O cimento a ser utilizado deverá ser o tipo “Portland” (CPS 32) ou Pozolânico (POZ 32).

A água a ser utilizada no preparo do concreto deverá apresentar-se límpida, isenta de óleos
e resíduos que possam prejudicar a resistência do concreto e a qualidade necessária
deverá ser rigorosamente controlada.

Havendo interesse da CONTRATADA em utilização de concreto preparado no local, a


preparação do mesmo deverá ser rigorosamente controlada e a CONTRATADA deverá
fornecer à Fiscalização CONTRATANTE, certificados dos ensaios de qualificação, tanto dos
agregados quanto do cimento que atendam a ABNT, NBR - 12654/ 92.

Neste caso a CONTRATADA deverá determinar o traço do concreto em laboratório de


Tecnologia do Concreto, sob seu ônus. Considerando que os agregados deverão ser
medidos em volume, deverá ser observado o consumo mínimo de 350 (trezentos e
cinqüenta) kg de cimento por m3 (NBR 12654/ 92, item 5.5.4.2 condição C).

Os resultados deverão ser apresentados a CONTRATANTE através de relatórios de


empresa idônea a cada amostragem.

O posicionamento das ancoragens poderá ser obtido pelo emprego de gabarito rígido, de
gabarito individual, pela montagem da seção inferior da estrutura, com autorização da
Fiscalização CONTRATANTE, pela medição até a linha de referência instalada para esse
fim ou por intermédio de teodolito.

Com quaisquer desses processos, as ancoragens deverão ser trazidas à posição e


declividade corretas, ajustando-se os diversos dispositivos posicionadores e controladores.
A distância entre as ancoragens deverá ser verificada por medição entre os centros dos
furos de referência da locação dos pés (interseção com as diagonais) tomados na
respectiva face.

A ortogonalidade da fundação da estrutura deverá ser verificada por medidas com trena de
aço e ao longo das duas diagonais, a partir dos vértices externos das extremidades
superiores das ancoragens, cujos comprimentos deverão ser iguais.

Deverão ser admitidas tolerâncias de 0,1 % para a semidiagonal da fundação, medida a


partir do centro da estrutura para cada extremidade das ancoragens da fundação e de 0,1%
para o lado da base, medida entre os furos das ancoragens.

A cota correta de cada um das ancoragens deverá ser verificada por meio de nível ótico. O
erro de nivelamento entre o mais alto e o mais baixo das ancoragens, deverá ser inferior a
seis mm.

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Na orientação das estruturas de alinhamento, o ângulo formado entre o eixo transversal da


torre e a perpendicular da linha, não deverá ter tangente superior a 0,005 (cinco milésimos).

Na orientação das estruturas de ângulo, a mesma tolerância deverá ser observada, porém
sendo referidos à bissetriz do ângulo entre os dois alinhamentos.

Deslocamento lateral entre o eixo da estrutura e o eixo teórico referido às estruturas


adjacentes, não poderá ultrapassar o valor de 10cm.

A diferença entre as distâncias teórica e real, entre eixos de montantes, não deverá
ultrapassar de 0,2 % do valor teórico do projeto.

A concretagem da fundação somente deverá ser liberada para a execução após a


verificação e constatação, pela Fiscalização CONTRATANTE dos limites acima.

As ancoragens deverão ser fornecidas pela CONTRATANTE.

A concretagem de qualquer um dos tipos de fundações previstas deverá ser realizada


sempre de acordo com a boa técnica que a natureza e a responsabilidade dos serviços
exigem, com observância às normas e Especificações da ABNT e da CONTRATANTE e
especial atenção às recomendações ou solicitações da Fiscalização CONTRATANTE.

O concreto deve ser transportado do local de preparação para o local de aplicação, tão
rapidamente quanto possível e o meio de transporte deverá ser adequado de modo que
não acarrete segregação de seus elementos.

Para fundações do tipo tubulão, o lançamento do concreto deverá ser feito com o auxílio de
tromba, para evitar a sua desagregação. Nestes casos, a altura máxima permitida para a
queda do concreto deverá ser de 1,50 metros.

O amassamento do concreto deverá ser obrigatoriamente mecânico, contínuo e durar o


tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos,
inclusive de eventuais aditivos.

Após ser adicionada a água, não deverá ocorrer mais que 60 (sessenta) minutos até o início
da concretagem (salvo se utilizado retardador de pega).

O concreto deverá ser lançado logo após o seu amassamento, não sendo permitido, entre
o início e o fim de lançamento, intervalos maiores que 60 (sessenta) minutos.

Não será permitido, em hipótese alguma, o uso de concreto remisturado.

Quando o lançamento do concreto for interrompido e assim formar uma junta de


concretagem, deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao ser reiniciado
o lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o novo trecho, efetuando-
se as remoções da nata endurecida com a conseqüente limpeza da superfície.

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Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser devidamente vibrado,


mecanicamente por meio de vibradores de imersão. A vibração não poderá ser aplicada
diretamente sobre a armação e caso isso venha a ocorrer, deverá ser dada uma passada
final do vibrador no concreto.

O raio de ação do vibrador não deverá ser considerado como maior que 60 (sessenta)
centímetros, sendo, portanto, esse valor a maior distância entre as posições sucessivas de
vibração.

O tempo de vibração é determinado pelo aparecimento de uma pequena camada de


argamassa na superfície do concreto, assim como o fim do desprendimento de bolhas de
ar.

A penetração do vibrador no concreto deverá ser de forma rápida e a retirada de forma


muito lenta, sendo essas operações sempre com o vibrador em funcionamento.

A ponta vibrante deverá funcionar sempre na vertical e nunca inclinada, procurando sempre
penetrar um pouco na camada anterior, que ainda deverá estar em condições de ser
vibrada.

No lançamento, as camadas de concreto deverão ter espessuras menores que o


comprimento da ponta vibrante do vibrador de imersão.

Se durante a concretagem houver ocorrência de chuva forte, o lançamento deverá ser


interrompido e a superfície do concreto ser protegida por meio de lonas e ser evitada a
acumulação de água em torno do concreto fresco.

As betoneiras a serem utilizadas no preparo do concreto deverão ter capacidade para um


traço, correspondente a um saco de cimento, no mínimo. Deverão estar em perfeito estado
de conservação, devendo ainda ser limpas diariamente e imediatamente depois de
terminada cada concretagem.

As formas necessárias deverão adaptar-se exatamente às dimensões previstas para as


fundações e deverá ser constituído por madeiras e peças apropriadas, de modo a não
sofrerem deformações sensíveis pela ação do concreto. Antes do lançamento do concreto,
deverão ser vedados as juntas, feita a limpeza do interior e serem molhadas até a
saturação.

A retirada de formas laterais somente poderá ser efetuada após, três (três) dias da
concretagem, no mínimo.

A montagem das estruturas somente poderá ser iniciada após 21 (vinte e um) dias da
concretagem. Caso a CONTRATADA solicite a montagem antes do prazo estipulado, a
CONTRATANTE poderá solicitar a mudança do concreto estrutural utilizado para permitir a
montagem das estruturas em prazo menor que 21 (vinte e um) dias.

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Em casos da utilização de cimbramentos, a desforma deverá ocorrer somente após


autorização da Fiscalização CONTRATANTE (em função dos resultados de rompimento de
corpos de prova).

Na concretagem da fundação não deverão ser colocados tubos plásticos para a passagem
do contrapeso, já que os mesmos deverão ser instalados externamente.

As fundações deverão ser executadas com o máximo cuidado, de modo que sejam
mantidas tanto quanto possíveis, as condições naturais do terreno.

Todas as escavações e praças de concretagem deverão ser protegidas por cercas ou


guarda-corpos, de modo a serem evitados acidentes durante a execução da obra.

Após o término da concretagem deverão ser removidas das proximidades das fundações,
todas as sobras de agregados graúdos utilizados no preparo do concreto para evitar atos
de vandalismo com relação a isoladores. O topo de todas as fundações deverá ter
acabamento tronco–cônico e ser executado por ocasião da concretagem.

As superfícies expostas do concreto deverão ser mantidas úmidas (para cura), pelo prazo
mínimo de três (três) dias consecutivos, inclusive nos feriados e fins de semana.

O controle do concreto deverá ser executado através de ensaios de consistência pelo


abatimento do tronco de cone (Slump Test) e de montagem de corpos de prova, que
deverão ser submetidos a ensaios no laboratório, se a CONTRATADA assim o desejar,
sendo o transporte desses corpos de prova, desde a obra até o laboratório, efetuado pela
CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE. Esse transporte deverá ser efetuado
antes dos corpos de prova completarem sete dias e se for utilizado o laboratório o mesmo
deverá ser previamente aprovado pela CONTRATANTE, não sendo aceitos os
pertencentes às usinas de concreto, que sejam fornecedoras. Os corpos de prova deverão
ser retirados pela Fiscalização CONTRATANTE, em número de quatro (quatro) por
concretagem ou quatro (quatro) para cada 15 m3 de concreto. Deverão ser
convenientemente guardados, não devendo ficar expostos ao sol ou chuva e após a retirada
da forma deverão ser armazenados em local úmido e fresco.

Para o transporte dos mesmos até o laboratório de testes, deverão ser convenientemente
embalados em caixas de madeira, fornecidas pela CONTRATADA, tendo os espaços entre
os mesmos preenchidos com pó de serragem.

Os corpos de prova deverão seguir para o laboratório acompanhados com impressos onde
deverá constar: Data da montagem; Local de aplicação; Traço (número); Número da
amostra (em seqüência); Quantidade de corpos de prova; Cimento (marca e tipo);
Procedência da areia (porto); Procedência e tipo de agregado graúdo; Abatimento e tipo de
aditivo; Operador

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No topo do corpo de prova deverá ser escrito o número da amostra. Na lateral do corpo de
prova deverá ser escrito o local de aplicação.

O número de corpos de provas, por concretagem, poderá ser alterado para mais de acordo
com solicitação da Fiscalização CONTRATANTE e para casos específicos.

A CONTRATADA deverá ser responsável pela demolição e reconstrução de qualquer


fundação da qual foram retirados corpos de prova, cujos resultados dos ensaios de ruptura
apresentarem valores inferiores aos solicitados nas presentes especificações, sem
qualquer ônus para a CONTRATANTE.
8.6. Estruturas de Concreto
Todas as estruturas de concreto armado e edificações deverão ser executadas com os
materiais a seguir caracterizados:
 Concreto estrutural para estruturas moldadas “in situ”: fck = 25 MPa;
 Concreto estrutural para estruturas pré-moldadas: fck = 25 MPa;
 Concreto para lastros, camadas de regularização e peças sem função estrutural: fck
= 10 MPa; Aço CA-50; e,
 Concreto estrutural para fundações: fck = 20 MPa.

O tipo de fundação e a programação para sua execução dependerão de um programa de


investigação do solo. As fundações deverão seguir as seguintes exigências básicas:
 Possuir segurança adequada contra a ruptura, tanto do elemento estrutural em
concreto armado, como do solo de fundação.
 Apresentar deformações compatíveis com a superestrutura, sob ação das
combinações mais desfavoráveis de carregamentos.
 Apresentar-se como a opção mais econômica dentre os tipos adequados para
fundações diretas e profundas.

Não será aceito os projetos que utilizem fundações do tipo solo-cimento.

Para o correto dimensionamento das fundações, deverão ser consideradas as cargas


discriminadas, provenientes dos diversos carregamentos da superestrutura.

Caberá ao projetista a análise da aplicação destes fatores, e obter a situação mais severa
para as fundações. Aos esforços finais nas fundações, deverá ser aplicado o fator de
majoração de esforços adequado para o dimensionamento das fundações.

Durante a execução de todas estruturas de concreto, as pontas dos vergalhões devem ser
devidamente protegidas para evitar acidentes do trabalho.

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8.7. Aterramento

O sistema de aterramento será definido pelo projeto básico. Os arranjos de aterramento


serão definidos em função da resistividade do terreno ao longo da LDAT.

Deve-se levar ainda em conta a necessidade de projetos especiais de aterramento, em


função de obstáculos ou proximidades com áreas urbanas, compatibilizando as condições
de segurança de terceiros, principalmente sob os aspectos dos potenciais de toque, passos
e transferidos, bem como para os locais com interferências metálicas, subterrâneas ou
aéreas.

8.8. Lançamento de Cabos

Compreende a instalação, reesticamento (ou retensionamento) dos cabos condutores e/ou


para-raios da LDAT, atendendo as recomendações de IEEE Std. 524 “Guide to the
Installation of Overhead Transmission Line Conductors” em sua última versão, onde
deverão ser considerados:

 Plano de lançamento dos cabos, condutor e para-raios;


 Corte/inserção de cabos condutores ou para-raios;
 Instalação de estais provisórios;
 Confecção de emendas;
 Instalação de roldanas, regulagem e grampeamento;
 Instalação de esferas de sinalização;
 Transferência de cabos;
 Ancoragem de cabos em torres e pórticos;
 Instalação das cadeias de isoladores (suspensão, ancoragem e jumper).
 Execução de cavaletes de proteção sobre travessias;
 Amarrações provisórias no solo;
 Instalação ou substituição de espaçadores, amortecedores, luvas de reparo, anéis
anticorona, “jumpers”, “FLYING TAPS”, cadeias de isoladores e ferragens de cadeia,
outros acessórios, revisão final e demais serviços correlatos.

Todas as atividades descritas serão aplicadas na construção de LDAT’s e em intervenções


em LDAT’s existentes.

Os isoladores deverão ser montados com todo o cuidado de modo a evitar avaria de
qualquer espécie. Cada elemento deverá ser verificado antes de ser instalado, devendo ser
excluídos os danificados por contingências de serviço ou por defeitos de fabricação.

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(LDAT)

Os isoladores deverão estar limpos quando forem instalados na cadeia. Para sua limpeza
deverão ser usados somente trapos limpos e isentos de matéria abrasiva. Será vetado o
uso de escovas metálicas. Caso a CONTRATADA apresente outro processo de limpeza, o
mesmo deverá ser submetido à apreciação da FISCALIZAÇÃO.

Ao erguer a cadeia para colocá-la no suporte a corda deverá ser amarrada de modo que
ela permaneça na posição vertical durante o içamento, evitando esforços indesejáveis de
flexão que venham a danificar os contra pinos.

Os cabos para-raios deverão ser lançados antes dos condutores.


Durante o lançamento/reesticamento dos cabos o equipamento de lançamento deverá ser
aterrado com emprego de hastes de aterramento.

Deverá ser instalado dispositivo adequado para evitar que o cabo, após sair da bobina,
sofra torções suficientes para danificá-lo. Sempre que possível o cabo da bobina deverá ser
desenrolado de uma só vez, verificando no decorrer dessa operação, se o cabo está em
perfeitas condições.

No lançamento/reesticamento de cabo para-raios do tipo OPGW deverá ser observado a


instrução do fabricante. Obrigatoriamente será feito com guincho e freio que permitam o
controle da tensão de lançamento.

Quando necessário e a critério da FISCALIZAÇÃO será exigida a utilização do pré-piloto


(mensageiro). O cabo piloto deverá ter comprimento mínimo de 1000 m e deverá ser
compatível com a tensão de lançamento.

Os condutores deverão ser aterrados antes que os serviços de regulagem, grampeamento,


ancoragem, instalação de amortecedores sejam iniciados. O aterramento deverá ser
colocado em dois pontos adjacentes e mais próximos possível da área de trabalho.

8.9. Travessias

Conforme o grau de complexidade da travessia, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir


programação e projetos especiais para execução dos serviços, sendo que, para travessias
sobre ou sob linhas energizadas, rodovias, ferrovias, e hidrovias, será obrigatória a
apresentação do Procedimento de Execução dos Serviços e Análise Preliminar de Risco
(APR) específicos para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela
CONTRANTANTE.

Os métodos e técnicas apresentados pela CONTRATADA são de livre escolha e serão


submetidos à aprovação da CONTRATANTE, partindo das premissas abaixo:

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(LDAT)

 A CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA que providencie, junto aos


órgãos competentes, as aprovações de travessias sobre estradas, rodovias,
ferrovias e outras linhas de distribuição ou transmissão acima de 69 kV.

 No caso de rios navegáveis e/ou sob o domínio da Marinha, deverão ser verificadas
pela CONTRATADA as condições do trafego de barcos no período de execução da
travessia, bem como estar de posse da liberação formal da travessia.

 Em caso de travessias sobre ferrovias, deverá ser controlado o tráfego de máquinas,


através de comunicação eficiente com o responsável pela ferrovia (através de rádio
ou telefone), e caso necessário, exigir a presença do responsável no local, bem como
estar de posse da liberação formal da travessia.

 Lançamento de cabos sobre Linhas de Distribuição ou Transmissão de qualquer


nível de tensão somente será feito com o desligamento da linha a ser atravessada,
com respectivas proteções;

 Não sendo possível o desligamento das linhas (LDAT ou LT) a ser atravessada, essa
somente será efetuada por empresa credenciada/habilitada em serviços de Linha
Viva, com as respectivas proteções (cavaletes, calhas isolantes, bloqueio de
religamento automático, etc.);

 A aprovação da CONTRATANTE não exime a CONTRATADA da total


responsabilidade por danos ou falhas que venham a ocorrer durante o lançamento.

 Somente equipes treinadas em procedimentos de Linha Viva poderão coordenar e


executar as travessias sob linhas energizadas. O Religamento Automático das
LDAT’s e LD’s deverá ser sempre bloqueado, mantendo uma boa comunicação entre
o Supervisor de Serviço e o Centro de Operação (COD ou COS) da concessionária.

8.10. Transporte e armazenamento de materiais

Nas realizações dos serviços de transporte de materiais das Linhas de Distribuição em Alta
Tensão, deverão ser executadas as atividades descritas a seguir:

 Os materiais fornecidos pela CONTRATANTE, deverão ser transportados dos


Almoxarifados da CONTRATANTE até a obra, sendo a CONTRATADA responsável
por este transporte.

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(LDAT)

 Os materiais fornecidos pela CONTRATADA deverão ser entregues diretamente na


obra, na modalidade CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete).

A carga, transporte, descarga, armazenagem, manuseio, estocagem e guarda (vigia) dos


materiais, bem como administração do estoque armazenado, ficarão sob responsabilidade
exclusiva da CONTRATADA, após a retirada do almoxarifado da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá prever os cuidados necessários e especiais, conforme


recomendação do fabricante, para o transporte e armazenamento de materiais.

Qualquer anormalidade detectada nos materiais deverá ser anotada no verso da Nota
Fiscal. As Notas Fiscais deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do
Órgão responsável pelo empreendimento. Em nenhuma hipótese, depois de dado o aceite
no material, a Nota Fiscal poderá permanecer no canteiro de obras. Deverá ser feito e
arquivado no canteiro de obras um controle das Notas Fiscais recebidas e enviadas para a
Gerência do Órgão responsável pelo empreendimento.

Todo armazenamento deverá estar dentro das normas específicas de cada tipo de material.
Cuidados especiais deverão ser tomados, principalmente quanto à segurança de pessoal e
preservação do meio ambiente, quando armazenamento de gases, produtos explosivos,
produtos químicos, ácidos, produtos radioativos ou outros prejudiciais à saúde e ao meio
ambiente.

Todo e qualquer transporte de materiais/equipamentos deverá ser feito distintamente do


transporte de pessoal, e devidamente regularizado com Notas Fiscais.

Os isoladores e acessórios de cadeias deverão ser transportados até o local de montagem


acondicionados em embalagens padronizadas. Toda embalagem danificada ou defeituosa
deverá ser reparada, antes de ser transportada.

A CONTRATADA deverá guardar e conservar o material dos suportes em lugar seco, sobre
apoios de madeira, de modo a evitar o contato com o solo.

A classificação das peças deverá ser feita conforme o tipo do suporte de modo a facilitar a
sua inspeção (qualitativa e quantitativa), transporte, carga e descarga do material.

Parafusos, arruelas, porcas, peças pequenas (chapas e cantoneiras) deverão ficar em


caixas de madeira, adequadas ao armazenamento (inclusive identificadas por obra ou
empreendimento), manuseio e às operações de carga e descarga.

Caso haja instruções do fabricante a respeito do transporte e manuseio, a CONTRATADA


será obrigada a segui-las ficando responsável pelos danos causados em virtude da não
observância de tais recomendações.

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Será de responsabilidade da CONTRATADA a desmontagem e a devolução de bobinas


metálicas em perfeito estado ao almoxarifado da CONTRATANTE.
As bobinas de cabos deverão ser içadas, transportadas e armazenadas em posição vertical
(eixo de rotação da bobina na posição horizontal); e posicionadas no veículo de transporte
com seu eixo de rotação perpendicular ao eixo longitudinal do veículo e calçadas de modo
a oferecer total segurança para transporte.

Deverá ser evitado que as bobinas sejam roladas. Em hipótese alguma elas poderão ser
deitadas. As bobinas deverão ser examinadas na chegada de cada remessa a fim de
verificar se houve danos durante o transporte. A verificação deverá ser feita antes de
transportar o material para o almoxarifado ou para o local de aplicação.

Os postes e cruzetas deverão ser manipulados com cuidado para não prejudicar a madeira
nem danificar a camada preservada. Deverão ser transportados por meios adequados, não
podendo ser arrastados pelo solo.

Durante o transporte, as peças deverão ser bem calçadas. Para diminuir o balanço dos
postes, o transporte deverá ser feito em carreta cuja lança tenha comprimento adequado.
Este transporte deverá ser acompanhado de veículo de escolta e atendendo aos requisitos
da legislação vigente.

Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco


específica, para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pelo
CONTRANTANTE.

No caso de rios navegáveis e sob o domínio da Marinha, deverão ser verificadas pela
CONTRATADA as condições do trafego de barcos no período de execução da travessia
bem bom estar de posse da liberação formal da travessia.

A CONTRATADA deverá providenciar, junto aos órgãos competentes, a aprovação das


travessias sobre estradas, rodovias, ferrovias e outras linhas de distribuição ou transmissão
acima de 69 kV.

Em caso de travessias sobre ferrovias, deverá ser controlado o tráfego de máquinas com
comunicação eficiente com um responsável pela ferrovia (através de rádio ou telefone), e
caso necessário, exigir a presença do responsável no local.

Somente equipes treinadas em procedimentos de Linha Viva poderão coordenar e executar


as travessias das linhas energizadas. O Religamento Automático das LDAT’s e LD’s deverá
ser sempre bloqueado, mantendo uma boa comunicação entre o Supervisor de Serviço e o
Centro de Operação (COD ou COS) da concessionária.

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8.11. Comissionamento

O comissionamento será efetuado por equipe da CONTRATADA, conforme critérios


estabelecidos pelo CONTRATANTE, deverá compreender a verificação de toda a
documentação final da LDAT e inspeção de recebimento das instalações, que deverá se
iniciar e concluir antes da energização e da retirada do canteiro de obras, ou seja, em tempo
adequado para que todas as não conformidades levantadas sejam corrigidas.

A CONTRATADA deverá executar o comissionamento da LDAT através de equipe distinta


da equipe de montagem eletromecânica ou subcontratar empresa especializada neste
serviço.

A CONTRATADA deverá elaborar documento contendo etapas e procedimentos do


comissionamento, por serviço, o qual deverá ter aprovação prévia da CONTRATANTE, com
antecedência mínima de 10 dias do início do comissionamento.

8.12. Desmobilização

Ao término das obras, o Canteiro deverá ser completamente removido.

A desmobilização será efetuada após a conclusão da obra com a devolução de todos os


materiais de propriedade da ENEL e a obra limpa para ser recebida pela Fiscalização,
observando-se os critérios técnicos e leis ambientais para a disposição final dos resíduos.

9. MEIO AMBIENTE
A CONTRATADA deverá atender a todos os requisitos e ações ambientais definidas no
documento “Especificação Técnica Controle Ambiental de Obras da UAT” salvo indicação
contraria apresentada em memorial descritivo especifico de cada obra.

A CONTRATADA deverá manter na obra um Técnico de Meio Ambiente em jornada integral


para obras de Implantações de LDATs e em jornada de 8 horas semana para obras
especiais (Recapacitações, Desvios, Seccionamentos, etc.).

10. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

Deverão ser cumpridos rigorosamente às Normas Regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego vigentes, bem como as instruções técnicas e os Anexos referentes à
Segurança, Medicina do Trabalho e Higiene da ENEL Distribuição, além do abaixo descrito.

Deverão ser cumpridos rigorosamente o PSTGO - 006 - Regulamento de Empresas


Parceiras, vigente.

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11. ANEXOS

A CONTRATADA deverá ainda atender a todos os requisitos descritos nos anexos desta
especificação técnica, listados abaixo.

 Procedimento de Cadastro de Parceiros;


 Formulário de Avaliação Técnica;
 Programação de Entrega de Desenhos e Requisições (PEDER);
 Nomenclatura de documentos e Controles de Revisão;
 Especificação Técnica Controle Ambiental de Obras da UAT;
 PST-006 Regulamento de Fornecedores de Serviços e Materiais;
 LTP-AA0.326.CELG, Execução de sondagens a trado em Linha de Transmissão;
 LTP-AA0.327.CELG, Execução de sondagens a percussão em Linha de Transmissão;
 LTP-AA0.334.CELG, Construção de Linha de Transmissão de 69, 138 e 230 kV,
estrutura de concreto e metálica;
 LTP-AA0.702, Procedimentos para aprovação de Projetos de Linhas de Transmissão
 LTP-AA0.707.CELG, Especificações Técnicas dos Serviços de Topografia – CELG D;
 LTP-AA1.039 - Especificação Técnica para Limitação do Uso de Faixa de Linhas de
Subtransmissão e Transmissão;
 NTC-19 - Pré-formados - Especificação e Padronização;
 NTC-25 - Isolador-Bastão Composto Polimérico - Especificação e Padronização;
 NTC-61 - Conectores Elétricos - Especificação e Padronização;
 NTC-68 - Isolador-Pilar Composto Polimérico Especificação e Padronização;
 NTC-70 - Ferragens para Linhas de Transmissão - Especificação e Padronização;
 NTC-73 - Isolador de Vidro ou Porcelana Especificação;
 LTP-AA0.265.CELG - Estruturas metálicas
 LTP-AA0.333.CELG - Fio Contrapeso
 LTP-AA0.683.CELG - Aquisicao de Estruturas de Concreto - Circuito Simples e Duplo -
69 e 138 KV
 LTP-AA0.700 - Estruturas Monotubulares - R2
 NTC42 - Cabos Nús com Alma de Aço - R2
 NTC43 - Cabo de Aço Galvanizado - R0

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 NTC79 - Esferas de Sinalização Diurna - R0


 NTC85 - Cabo de Cobre Nu - R0
 PMFE-030 - Olhal para parafuso
 PMFE-084 – Haste cantoneira
 PMFE-086 - Luva de emenda para cabo contrapeso
 PMFE-108 Prolongador Elo bola

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