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UNIVERSIDADE POSITIVO
ENGENHARIA CIVIL

TRABALHO PRÁTICO - CONSTRUÇÃO CIVIL

Curitiba
2014
Guilherme Henrique Sequinel
Letícia Cristina de Abreu
Julio Cezar Peripolli
Matheus Galdino da Silva
Victor José Carcereri

Trabalho apresentado à disciplina de Construção


Civil e Ciência e Técnica dos Materiais do curso de
Engenharia Civil da Universidade Positivo.

Orientador: Vinícius Travagin

CURITIBA
2014
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
1. Introdução...........................................................................................................1
2. Concepção e Regime de Contração do Empreendimento.............................4
2.1. Descrição da Empresa Construtora...............................................................5
2.2. Características Gerais do Empreendimento.................................................5
2.3. Planta do terreno.............................................................................................7
2.4. Planta do terreno com posicionamento do edifício.....................................8
2.5 Planta do pavimento tipo do edifício..............................................................9
2.6 Estágio atual....................................................................................................11
2.7 Planejamento da obra.....................................................................................16
3. Caracterização da tecnologia construtiva e gestão da produção................18
3.1 Descrição do Canteiro de Obras e Equipamentos......................................18
3.1.1 Áreas operacionais e de apoio à produção..............................................19
3.1.2 Sistemas de Transportes............................................................................20
3.1.3 Área de apoio técnico/administrativo.......................................................20
3.1.4 Áreas de vivência........................................................................................20
3.2 Projetos Envolvidos......................................................................................28
3.2.1 Coordenação e Desenvolvimento de Projetos.........................................33
3.3. Recursos Envolvidos....................................................................................35
3.3.1. Insumos de Materiais, Componentes, Equipamentos e Ferramentas...35
3.3.2. Forma de Aquisição dos Insumos Envolvidos........................................35
3.3.3. Controle da Qualidade no Recebimento e Estocagem dos Materiais...41
3.3.4 Consumo de materiais e mão de obra (com perda).................................42
3.3.5 Transportes de Materiais e Componentes e seu Manuseio....................42
3.3.6 Serviços Especializados.............................................................................44
3.4 Modo de Contratação dos Prestadores de Serviço.....................................45
3.5 Procedimentos de Execução.........................................................................47
3.5.1. Especificações Técnicas – Estrutura em Concreto Armado..................47
3.5.2. Especificações Técnicas – Alvenaria de Vedação..................................81
3.5.2.1 Requisitos gerais.....................................................................................82
3.5.2.2 Logística de fornecimento......................................................................83
3.5.2.3 Itens críticos.............................................................................................83
3.5.2.4 Elevação de alvenaria..............................................................................84
3.5.2.5 Fixação de telas de amarração junto à estrutura..................................84
3.5.2.6 Elevação....................................................................................................85
3.5.2.7 Juntas do Encunhamento/Aperto da alvenaria na estrutura................86
3.5.2.8- Fabricação de vergas em obra ..............................................................87
3.5.2.9- Método de conferência...........................................................................87
3.5.3. Especificações Técnicas – Sistemas Prediais........................................88
3.5.4. Forma de Controle dos Serviços..............................................................88
3.5.5. Utilização e Manutenção dos subsistemas............................................89
4. Custos e Produção Relativos aos Materiais e Componentes, aos
equipamentos e à Mão de Obra...........................................................................90
5. Considerações Finais.......................................................................................91
6. Referências........................................................................................................93
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Planta do terreno.....................................................................................7


Figura 2 – Localização do empreendimento.............................................................7
Figura 3 – Planta de posicionamento do edifício......................................................8
Figura 4 – Planta de pavimento................................................................................9
Figura 5 – Planta de pavimento..............................................................................10
Figura 6 – Estágio atual do 1º ao 4º pavimento......................................................11
Figura 7 – Estágio atual do 5º ao 7º pavimento......................................................12
Figura 8 – Estágio atual 8º pavimento....................................................................12
Figura 9 – Estágio atual do 9º ao 11º pavimento....................................................13
Figura 10 – Estágio atual do 12º ao 13º pavimento................................................13
Figura 11 – Estágio atual do 14º.............................................................................14
Figura 12 – Estágio atual do 15º.............................................................................14
Figura 13 – Estágio atual do 16º ao 17º pavimento................................................15
Figura 14 – Estágio atual do 18º pavimento...........................................................15
Figura 15 – Estágio atual do 19º pavimento...........................................................16
Figura 16 – Infográfico Planejado x Realizado.......................................................16
Figura 17 – Escritório de engenharia......................................................................21
Figura 18 – Almoxarifado. ......................................................................................22
Figura 19 – Estoque de tubulações........................................................................22
Figura 20 – Estoque de ferramentas......................................................................23
Figura 21 – Estoque de materiais para isolação acústica/térmica..........................23
Figura 22 – Esquadrias...........................................................................................23
Figura 23 – Instalações sanitárias..........................................................................24
Figura 24 – Central de armação.............................................................................24
Figura 25 – Baia de resíduos..................................................................................25
Figura 26 – Baia de madeiras.................................................................................25
Figura 27 – Armazenagem de blocos.....................................................................26
Figura 28 – Central de produção de vergas...........................................................26
Figura 29 – Central de corte de madeira................................................................26
Figura 30 – Área de descarga do concreto.............................................................27
Figura 31 – Área de carga e descarga...................................................................27
Figura 32 – Organização de projetos utilizados em obra.......................................29
Figura 33 – Projeto de formas de piso....................................................................31
Figura 34 – Projeto Elétrico....................................................................................32
Figura 35 – Organograma de desenvolvimento de projetos...................................34
Figura 36– Grua......................................................................................................43
Figura 37– Mastro...................................................................................................43
Figura 38– Cremalheira..........................................................................................44
Figura 39– Equipamento Spider.............................................................................66
Figura 40– Logística de canteiro.............................................................................67
Figura 41– Processo de concretagem....................................................................78
Figura 42– Apartamento referência........................................................................82
Figura 43– Elevação de alvenaria..........................................................................84
Figura 44- Aplicação de tela eletro soldada............................................................84
Figura 45- Elevação de alvenaria...........................................................................85
Figura 46- Juntas de encunhamento......................................................................86
Figura 47- Orientações para fabricação de vergas.................................................87
Figura 48- Fabricação e uso de vergas em obra....................................................87
Figura 49- Controle de qualidade de execução......................................................89
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Subsistemas, empresas e responsáveis............................................. 30


Tabela 2 - Consumo de materiais e mão de obra...................................................42
Tabela 3 – Tabela de conferência..........................................................................88
RESUMO

É fato que a construção civil sempre buscou inovar seus métodos


construtivos visando diminuir custos, tempo e mão de obra sem que isso afetasse
a qualidade do produto final. Com o aquecimento do mercado brasileiro, inúmeros
imóveis residências de grande porte começaram a ser construídos no país. Pode-
se dizer que nos últimos anos as cidades brasileiras vêm “sofrendo” uma
verticalização acelerada, o que exige das construtoras e incorporadoras do país
um refinamento maior na qualidade dos seus trabalhos para poder atender essa
demanda.
O presente trabalho, como exercício da disciplina de Construção Civil e
Ciência e Tecnologia dos Materiais, busca analisar como são os processos de
construção de um empreendimento de múltiplos pavimentos e quais os métodos
construtivos utilizados pelas construtoras. Busca-se aqui analisar todos os
processos envolvidos desde o projeto até os trabalhos no canteiro de obra e as
suas especificidades.
Há aqui, um apanhado de um número grande número de processos
administrativos e pequenos e grandes detalhes construtivos. O estudo serve
também como uma espécie de compêndio para aqueles que estão começando a
trabalhar na área de construção civil e também como um exercício crítico sobre a
mesma. Como suporte, faz-se uso de imagens feitas em obra para auxiliar na
visualização dos itens listados do texto.

Palavras-chave: múltiplos pavimentos, processos construtivos, construção


civil, edificação.
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1. Introdução

O presente trabalho destina-se à averiguação prática dos elementos abordados na


disciplina de Construção Civil e Ciência e Técnica dos Materiais do curso de Engenharia
Civil da Universidade Positivo. O objetivo principal é compreender melhor as etapas e os
processos envolvidos na construção de um empreendimento de múltiplos pavimentos e
suas especificidades, além de identificar possíveis problemas e soluções diferenciadas
que possam ser relevantes quando se pensa a área da construção civil. Para tornar
possível tudo isso, contou-se com a parceira das empresas Rossi Residencial S.A e IR
Thá que forneceu todo suporte necessário nas visitas realizadas a obra, além do acesso a
todos os projetos utilizados na construção do empreendimento LifeSpace Curitiba- objeto
de estudo do presente trabalho.
Tal empreendimento apresentou características diferenciadas por tratar-se de uma
obra de grande porte – duas torres com 29 pavimentos cada, além de três níveis de
subsolo e um térreo – situada em uma região central de Curitiba onde o tráfego de
veículos e pessoas é intenso e também por possuir edifícios de grande porte no seu
entorno, o que exigiu um estudo profundo das condições a que a obra estaria sujeita,
além de um cronograma de execução muito bem elaborado e executado. Além disso, vale
ressaltar que trata-se de uma obra que, quando finalizada, terá um valor de venda muito
alto, cerca de 200 milhões de reais, exigindo dessa maneira uma equipe de engenharia e
um processo de produção extremamente afinados e bem preparados.
A construção do trabalho foi realizada através de um amplo estudo dos projetos e
documentos fornecidos pela empresa. Além disso, as visitas possibilitaram a observação
física dos processos e dos métodos construtivos aplicados na obra. Pequenos detalhes
como a organização da sala de almoxarifado, plataformas de segurança, grades em cada
pavimento do foço de elevador, procedimentos rígidos de segurança e uma série de
outros pequenos detalhes – não menos importantes diante do tamanho do
empreendimento – foram possíveis de ser constatados através dessas visitas.
A primeira parte do trabalho faz uma análise das características da obra como:
localização, característica do empreendimento, empresas que atuam na construção,
fornecedores, estágio atual. Ou seja, um aspecto mais global que busca identificar o
objeto de estudo. Num segundo momento, a partir do capítulo 3, passa-se à uma análise
mais técnica, com a descrição dos métodos construtivos, das exigências técnicas e
soluções adotadas na obra. Além de características de canteiro e padrões de exigência
2

para a contração de serviços terceirizados e as os métodos de avaliação desses serviços.


Planilhas detalhadas de orçamento e cronograma de obra também entram nesse estágio
do trabalho, conta-se aqui com o auxílio de fotografias feitas em obra e cronogramas
fornecidos pelas empresas que aceitaram auxiliar o desenvolvimento do estudo.
Por último, algumas considerações finais são feitas pela equipe de estudo. Aqui
busca-se uma análise crítica sobre a obra como um todo. Não se trata de uma busca
minuciosa de erros, mas uma tentativa de observar possíveis problemas que poderiam
ser prevenidos e também pontos positivos que poderiam servir de experiência para
trabalhos futuros.
3
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2. Concepção e Regime de Contração do Empreendimento

O empreendimento Lifespace Curitiba, objeto central do estudo em questão, foi


concebido por uma parceria entre as incorporadoras Rossi Residencial e Invespark. Entre
essas empresas, foi acordado que a divisão de custos e lucros seria dividido igualmente
em 50% para cada, conforme exemplificado no organograma abaixo:

Em função de uma colaboração existente entre Rossi Residencial e IR Thá Engenharia,


foi definido que esta última seria a responsável pela execução da obra.
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2.1 Descrição das Empresas Construtoras


Thá Engenharia

Com presença em todo o território nacional, a Thá Engenharia se caracteriza pela


versatilidade dentro da indústria da construção civil. Atua em diversos segmentos, como:
varejista, hospitalar, hoteleiro, incorporação, industrial, de ensino e alimentício e se
destaca pela habilidade na gestão dinâmica de seus projetos.
A construtora já entregou mais de 6 milhões de m² construídos e é responsável tanto pela
execução de obras do Grupo quanto a prestação de serviços para terceiros.

Rossi residencial

Inicialmente a Rossi teve foco na incorporação de imóveis residenciais de alto


padrão na região metropolitana de São Paulo. Hoje é uma das principais incorporadoras e
construtoras do País. Com 33 anos de existência, a empresa atua nacionalmente e ao
longo de sua história já entregou mais de 89 mil unidades. A incorporadora está presente
em diversos segmentos do mercado imobiliário, tem 106 empreendimentos em
construção e possui em seu portfólio inúmeros sucessos de vendas de imóveis
residenciais e comerciais, nos mais variados perfis de consumidores.

Invespark

A Invespark surgiu da vocação empreendedora do fundador da rede de


estacionamentos Auto Park, criada há 23 anos e que opera mais de 80 estacionamentos
em 5 estados brasileiros, gerando 1.200 empregos diretos.
Assim, fundada em 2001, a Invespark herdou a agilidade e criatividade do grupo e
rapidamente alcançou o reconhecimento do mercado – em 2006 lançou o conceito de
apartamentos compactos, consolidando-se como líder e pioneira nesse segmento.
O resultado desse reconhecimento resultou no acelerado crescimento das
operações combinado a resultados invejáveis, que agregaram o seu posicionamento à
imagem da solidez.

2.2 Características Gerais do Empreendimento


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O Lifespace Curitiba é um empreendimento que foi idealizado com o viés de receber


jovens casais e pessoas que residem sozinhas. O projeto, que prevê 732 unidades de 31,
41 e 64 m², foi concebido em duas torres nas quais três subsolos, um térreo e outros vinte
e nove andares estão dispostos de maneira a atender confortavelmente todos os seus
futuros moradores. A obra vem sendo executada de maneira única com várias equipes
trabalhando simultaneamente para dar rápido andamento à execução sem que haja
conflitos de atividades. O empreendimento, depois de concluído, possuirá 30.850,42 m²
de área privativa e 55.958,38 m² de área total em um terreno que possui 4.674,60 m².
Abaixo é possível verificar mais algumas características do empreendimento em forma de
tabela e fotos.

Nome da Obra Lifespace Curitiba


Endereço da Obra Av. Visconde de Guarapuava, 2296
Engenheiro Responsável Paulo Roberto F. Leal
Engenheiro Responsável Juliano Cardio
Coordenador Thá EdsonLuiz Borusch
Coordenador Rossi Daniela Araujo Carcereri
Coordenador Inverpark Michele Beber
Telefone da Obra (041) 3079-5520
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2.3 Planta do terreno

Figura 1 – Planta do terreno.

Figura 2 – Localização do empreendimento


8

2.4 Planta do terreno com posicionamento do edifício

Figura 3 - Planta de posicionamento do edifício


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2.5 Planta do pavimento tipo do edifício

Figura 4 – Planta de pavimento

É possível vislumbrar mais adequadamente o croquí acima no anexo I.


10

Figura 5 – Planta de pavimento

É possível vislumbrar mais adequadamente o croquí acima no anexo II.


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2.6 Estágio atual

Estágio atual da obra por pavimentos Torre A:


1º ao 4º Pavimento:
- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Alvenaria Completa;
- Revestimento no emboço;
- Tubulações elétricas;
- Caixas elétricas chumbadas na alvenaria;
- Passadas as fiações elétricas;
- Prumadas passadas;
- Contrapiso;
- Apartamento decorado.

Figura 6 – Estágio atual do 1º ao 4º pavimento

Do 5º ao 7º Pavimento:
- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Alvenaria Completa;
- Revestimento parcial no emboço;
- Tubulações elétricas;
- Caixas elétricas chumbadas na alvenaria;
- Prumadas passadas;
- Puxando ramais de hidráulica;
- Sem contrapiso;
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Figura 7 – Estágio atual do 5º ao 7º pavimento

8º Pavimento:
- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Alvenaria Completa;
- Revestimento no chapisco;
- Taliscamento para começar o emboço
- Tubulações elétricas;
- Prumadas passadas;
- Puxando ramais de hidráulica;
- Sem contrapiso;

Figura 8 – Estágio atual 8º pavimento

Do 9º ao 11º Pavimento:
- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Escoramento parcial (problema na resistencia de um pilar);
- Alvenaria parcial;
- Rasgos na alvenaria para tubulaçãoe de elétrica e hidráulica;
- Prumadas passadas;
- Sem contrapiso;
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Figura 9 – Estágio atual do 9º ao 11º Pavimento:

Do 12º ao 13º Pavimento:


- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Escoramento parcial (problema na resistencia de um pilar);
- Alvenaria parcial;
- Prumadas passadas;
- Sem contrapiso;

Figura 10 – Estágio atual do 12º ao 13º pavimento


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14º Pavimento
- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Escoramento parcial (problema na resistencia de um pilar);
- Alvenaria 1º fiada;
- Prumadas passadas;
- Sem contrapiso;

Figura 11 – Estágio atual do 14º

15º Pavimento:
- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Escoramento parcial (problema na resistencia de um pilar);
- Sem alvenaria;
- Prumadas passadas;
- Sem contrapiso;

Figura 12 – Estágio atual do 15º


15

Do 16º ao 17º Pavimento:


- Estrutura completa (Pilar, viga e laje);
- Escoramento parcial (em todo o andar)
- Desmolde de fundo de viga e laje;
- Sem alvenaria;
- Prumadas passadas;
- Sem contrapiso;

Figura 13 – Estágio atual do 16º ao 17º pavimento

18º Pavimento:
-Totalmente escorado;
- Com todas as formas.

Figura 14 – Estágio atual do 18º pavimento


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19º Pavimento:
- Concretado.

Figura 15 – Estágio atual do 19º pavimento

OBS.: A Torre B, está dois pavimentos adiantada, pois começou primeiro.

2.7 Planejamento da obra

Pode-se dizer que a qualidade final de um


empreendimento está intermitentemente ligada ao
planejamento da obra. Com um bom planejamento
é possível fazer economias durante a execução,
bem como desempenhar da melhor maneira a
execução da obra. O empreendimento LifeSpace
Curitiba teve, por parte das empresas envolvidas,
um planejamento de obra muito bem detalhado. O
mesmo possui todos os serviços a serem
executados por ordem sequencial de execução e,
quando possível, as atividades que acontecem
simultaneamente. A seguir é possível observar um
infográfico do planejamento realizado e do que foi
executado. Logo após segue (no anexo III) uma
cópia do planejamento geral da obra.

Figura 16 – Infográfico Planejado x Realizado


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3. Caracterização da tecnologia construtiva e gestão da produção

3.1 Descrição do Canteiro de Obras e Equipamentos

O canteiro de obras, tem como objetivo, propiciar a infraestrutura necessária para a


construção do edifício, com todos os recursos disponíveis no momento apropriado para a
sua utilização, podendo ser mais eficiente se a obra tiver um projeto inicial do produto e
da produção, como também da forma de gerenciamento empresarial e operacional,
incluindo a organização e arranjo físico dos materiais. O local para a implantação do
canteiro de obra deve ser preferencialmente em áreas planas, de fácil acesso, livre de
inundações, ventilado e com devida insolação.
Segundo a norma NR-18- Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Industria
da Construção, define-se canteiro de obras como :

Área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução


de uma obra. A NB-1367 – Área de Vivencias em Canteiros de Obras define canteiro como:
Áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-
se em áreas operacionais e áreas de vivência.

As áreas operacionais são: portaria, escritório, almoxarifado, depósito de diferentes


variados, central de concreto, central de argamassa, central de armação, central de
fôrmas, central de montagem de instalações e esquadrias, central de pré-moldados. Já as
áreas de Vivência são: vestiários, instalações sanitárias, alojamentos, refeitórios, Cozinha,
lavanderia, áreas de lazer, ambulatório.
Sendo assim, o canteiro de obra deve ser executado levando-se em consideração
as proporções e características da mesma: as distâncias em relação ao escritório central,
aos centros fornecedores de mão de obra e de materiais, as condições de acesso e os
meios de comunicação disponíveis, porém, o canteiro vai sendo modificado ao longo da
execução da obra, de acordo com os serviços a serem executados, pois deve-se haver
adaptação contínua do canteiro para alocar os matérias, equipamentos e mão de obra.
Para atender as necessidades, deste tipo de canteiro, localizado na região urbana
de Curitiba assim como em qualquer outra área urbana, é preciso que ele atenda a alguns
fatores. Estes princípios estão baseados na economia de movimentos, diminuindo o
transporte de materiais, máquinas e operários; no direcionamento do fluxo de produção
no sentido do produto acabado; na flexibilidade do layout para alterações futuras, visto
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que, durante a construção, há uma variação nos tipos de máquinas, materiais utilizados e
demanda por mão de obra, conforme as fases da obra.

3.1.1 Áreas operacionais e de apoio à produção

Os elementos do canteiro são aqueles que estão ligados diretamente ao processo


de produção, como por exemplo, o local reservado no canteiro para armação de ferragem
que visa estabelecer uma linha de produção de corte, dobra e pré-montagem das barras.
A dobragem e o corte de vergalhões de aço no canteiro são feitos sobre bancadas ou
plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e
não escorregadias e afastadas da área de circulação de trabalhadores. Os locais de
estocagem e corte dos vergalhões foram previamente estudados levando em
consideração que cada barra mede 12,00 m de comprimento (6,00 m dobradas em
estoque) elas foram posicionadas próximo da central de armação no canteiro para facilitar
o controle e agilidade no processamento. Observou-se que foram tomados alguns
cuidados quanto à armazenagem desse material onde houve a preocupação de que as
borras fossem apoiadas sobre travessas a fim de serem mantidas afastadas do solo.
A central de fôrmas é composta basicamente de uma área coberta com bancadas
de trabalho e serra circular destinada ao corte e montagem das fôrmas, localizada
próximo ao estoque de madeira coberto, onde os resíduos gerados são destinados para
as respectivas baias. Alguns cuidados quanto ao manuseio da serra circular foram
observados que, além de estar em local coberto e protegido, era dotada de mesa
nivelada, de modo a não apresentar vibrações, onde se utilizavam coifas protetoras de
disco e um cutelo divisor. As transmissões de força estavam protegidas por anteparos
fixos e o acionamento da serra é permitido apenas às pessoas autorizadas.
A descarga e armazenagem das Argamassas são realizadas em masseiras
(caixas) metálicas, localizadas em pontos estratégicos da obra, que facilitam a distribuição
da argamassa no canteiro. O processo de estabilização requer, dentro do prazo previsto,
a aplicação de uma fina camada de água sobre a argamassa no interior da masseira,
garantindo o tempo previsto de estabilização da argamassa e a preservação de suas
propriedades. Os blocos cerâmicos também são posicionados estrategicamente para
facilitar a sua distribuição em pilhas que seguem a altura máxima de 1 pallet em locais
planos, para evitar quebras, e cobertos, para evitar a umidade. O que pode ser observado
e tem influência diretamente na estocagem dos blocos é que boa parte das alvenarias do
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pavimento térreo serão executados por último, pois seu espaço está sendo utilizad como
estoque para a maior parte dos blocos cerâmicos e outros materiais.
Para se ter um processo mais ágil optou-se por realizar uma central de fabricação
de vergas e contra vergas no canteiro, pois esses elementos se repetem muitas vezes e
moldá-las no local se tornaria inviável comparado com o processo de pré-fabricação.

3.1.2 Sistemas de Transportes

O deslocamento de materiais no canteiro é geralmente realizado pela grua. No


entanto, para o abastecimento de argamassa e blocos cerâmicos utiliza-se o elevador de
carga. Para deslocamento de materiais com menor carga e distâncias pequenas utiliza-se
o carrinho. O deslocamento do concreto na obra é feito por meio de tubulação onde se
encontra a entrada no lado de fora da obra, ou seja, o caminhão betoneira, por não ter o
espaço viável dentro do canteiro, utiliza essa tubulação, localizada lateral da avenida,
para abastecer as tubulações que levam concreto até o mastro e em seguida para o seu
local de aplicação.

3.1.3 Área de apoio técnico/administrativo

A sala de engenharia e a sala do mestre de obras são locais utilizados para


estudos sobre as atividades do canteiro e gerenciamento de uma forma geral.

3.1.4 Áreas de vivência

A área de vivência no canteiro segue a norma regulamentadora da ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas) designada para este grupo de elementos que
é a NB 12284/1991. As áreas de vivência são de grande importância, pois são locais onde
geralmente há uma concentração razoável de pessoas e possuem uma variedade maior
de elementos. Apresentam-se, a seguir, alguns itens da NR-18 com suas exigências e
recomendações. São destinadas a atender as necessidades básicas humanas como
alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência. Nelas existem as instalações
sanitárias; vestiário; local de refeições; cozinha; lavanderia; lazer e ambulatório, todas
conforme as normas abaixo.
21

Instalações sanitárias necessitam possuir ao menos: 1 lavatório, 1 privada, 1


mictório para cada 20 operários. Um chuveiro para cada 10 operários, local da privada
com no mínimo 1m² e área do chuveiro com no mínimo, 0,8 m²;
Vestiário: armários individuais com cadeado e bancos com largura mínima de 30
cm. Além de espaço físico com suas dimensões mínimas descritas na norma;
Local de Refeições: Independentemente da quantidade de trabalhadores é
obrigatório um espaço reservado para o aquecimento e realização das refeições com
condições mínimas de infraestrutura conforme definido na norma;
Os croquis presentes no Anexo IV dão uma visualização mais clara da organização
desses elementos no canteiro. Abaixo, uma breve descrição, de acordo com a numeração
do croqui, desses elementos.

1- Portaria
Inclusa na porta de acesso dos trabalhadores;
Suficientemente ampla para manter um estoque de EPI a ser fornecido aos visitantes;
Localizada em uma área em que possa haver o controle de entrada e saída da obra;

2-Escritório (Engenharia)
Dependências para os profissionais da administração da obra, sendo eles : Engenheiros,
Estagiários e Técnicos, Mestre de Obras, Auxiliares de escritório, Segurança do trabalho,
Ambulatório, Sanitários e Encarregados.

Figura 17 – Escritório de engenharia


22

3- Almoxarifado
Localizado próximo ao canteiro para permitir uma fácil distribuição dos materiais;
Localizado próximo das entradas;
Armazena materiais de pequeno porte;
Controla saída e entrada dos materiais;

Figura 18 – Almoxarifado

4- Depósitos de subsolo
Local destinado a estocagem de materiais volumosos ou de uso corrente.
Próximo ao Almoxarifado.
Materiais agrupados por aplicação.
Engloba:

4.1- Produtos hidráulicos (Tubos e Conexões):

Figura 19 – Estoque de tubulações


23

4.2- Estoque de ferramentas

Figura 20 – Estoque de ferramentas

4.3- Estoque de materiais para isolação acústica/térmica


Figura 21 – Estoque de materiais para isolação
acústica/térmica

4.4- Esquadrias
Figura 22 – Esquadrias
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5- Instalações sanitárias
Local de fácil e seguro acesso;
Conjunto composto de lavatório, vaso sanitário, mictório e chuveiro;
Instalações dentro das normas NR 18;

Figura 23 – Instalações sanitárias

6- Vestiário
Utilizado para troca de roupa dos trabalhadores que não residam no local;
Armário individual com fechadura ou disposto com cadeado;

7- Técnico de segurança de trabalho


Local onde armazena os EPIs;

8- Central de armação
Local de corte, dobra, pré-montagem e montagem das armaduras de aço.

Figura 24 –
Central de
armação
25

10- Baias de resíduos


Local destinado aos dejetos dos materias que aguardam a liberação das caçambas para
destinação.

Figura 25 – Baia de resíduos

11- Baia de madeira


Local de armazenagem dos resíduos de madeira que não serão mais utilizados na obra.

Figura 26 – Baia de madeiras


26

12- Armazenagem dos blocos cerâmicos


Local destinado a armazenagem dos fardos de blocos cerâmicos sobre os paletes de
madeira que são transportados pelas empilhadeiras.

Figura 27 – Armazenagem de blocos cerâmicos

13- Central de produção e depósito de vergas e contravergas


Local onde é produzido as vergas e contravergas de portas e janelas.

Figura 28 – Central de produção de vergas

14- Central de corte de madeira

Local destinado a Carpintaria, sendo as atividades realizadas: montagem de fôrmas,


montagem do pranchão e demais
atividades.

Figura 29 – Central de corte de


madeira
27

15- Área de descarga do concreto


Local destinado aos caminhões betoneiras.
Figura 30 – Área de descarga do concreto

16- Área de carga e descarga


Figura 31 – Área de carga e descarga
28

3.2 Projetos Envolvidos

O empreendimento Lifespace Curitiba, é executado com uma série de projetos que se


completam visando desenvolver todos os sistemas prediais para o funcionamento
completo do prédio da maneira como o mesmo foi concebido. Os projetos que subsidiam
a execução da obra em questão são:

• Automação;
• Arquitetônico;
• Climatização;
• Detalhes;
• Elétrico;
• Esquadrias;
• Estruturas Metálicas;
• Fundação;
• Gás;
• Hidráulico;
• Incêndio;
• Interiores;
• Telefonia;
• Telhas;
• Fachadas;
• Paisagismo.
No canteiro, os projetos são armazenados e organizados conforme imagem a seguir.
29

Figura 32 – Organização de projetos utilizados em obra

A equipe de projetistas subcontratados para desenvolver os projetos listados


anteriormente é formada por empresas de várias disciplinas especificas. Os subsitemas,
empresas e responsáveis podem ser observados na tabela que se segue.
30

Tabela 1 – Submistemas, empresas e responsáveis

Subsistemas Empresa Responsável

Arquitetura Doria Lopes Fiuza José Vicente Lopes

Estrutura Engecalculo Sergio Thieme

Ar cond/press/exaustão Michelena Gustavo Michelena

Elétrica / sistemas Vectra Dagoberto / Rubens

Hidráulica / incêndio Anfer Fernando

Combate a Incêndio (legal) Anfer Fernando

Esquadrias de Alumínio Doria Lopes Fiuza José Vicente Lopes

Fundações/contenções Emepê Celso Prates

Paisagismo Takeda Caroline

Decoração Jaime Bernardo Jaime Bernardo

Rede de gás Elos Gizele Leon

Fachada Planville Caroline Werner

A respeito do enfoque principal do trabalho desenvolvido (Estruturas, Vedações e


Sistemas Prediais), é possível observar a seguir algumas ilustrações que demonstram a
ideia de como os projetos foram concebidos para atender o empreendimento Lifespace
Curitiba (para melhor visualização, é possível identificar as mesmas plantas no anexo V).
31

Figura 33 – Projeto de formas de piso


32

Figura 34 – Projeto Elétrico


33

3.2.1 Coordenação e desenvolvimento de projetos.

Na concepção dos empreendimentos da construção civil faz-se necessário uma


boa organização dos projetos e documentos para se obter um produto com a qualidade
esperada, e o setor na construção civil que cuida dessa parte é usualmente denominado
Coordenação de projetos.
Para o empreendimento em estudo, LifeSpace Curitiba, por se tratar de um projeto
de parceria entre duas incorporadoras, adotou-se um modelo de desenvolvimento e
coordenação de projetos concebido pelas duas incorporadoras em questão (Rossi
Residencial e Invespark).
A coordenação desse processo foi realizada através de um trabalho conjunto de
duas supervisoras, uma de cada incorporadora, juntamente com todo o setor de
coordenação de projetos das duas empresas. Faziam-se reuniões semanais entre esses
setores, e reuniões quinzenais com os projetistas do empreendimento, até se obter todos
os projetos necessários para sua execução.
Segue abaixo um esquema, representando o modelo que foi seguido para o
desenvolvimento do projeto em questão:

Após essa etapa de desenvolvimento dos projetos e produto a ser executado, as


incorporadoras, contrataram a empresa Thá Engenharia, para realizar a compatibilização
desses projetos. Foi feito dessa maneira a pedido da própria empresa Thá engenharia,
pois como esta é a executora da obra, coordenar os projetos executivos faz com que a
empresa se familiarize com o produto e viabilize as melhores formas para a sua
execução. Esse processo também ajuda na facilidade em que a gerência da obra possui
para esclarecer dúvidas ou dar sugestões referentes a projetos, para isso basta apenas
um contato com a equipe de coordenação de projetos da Thá Engenharia, não sendo
necessário entrar em contato direto com projetistas, ou com as duas incorporadoras do
empreendimento.
Analisando todos esses aspectos admitidos pelas empresas para a realização do
empreendimento, é possível observar que tudo foi pensado visando uma melhor
organização na fase conceitual do produto, que com certeza é a fase mais importante em
todo o processo. Pois se, ao final de todo o processo construtivo objetiva-se ter um
produto funcional para o cliente, com todas as compatibilizações realizadas, sanando
34

assim eventuais contra tempos durante a execução da obra ocasionados por problemas
relacionados a projeto, investir na concepção em âmbito de projeto é o melhor caminho.
Portanto, levando em consideração a importância dessa fase, conclui-se que
poderia haver uma maior participação, por parte das incorporados, na fase de
compatibilização dos projetos, realizando revisões em cima do que já foi realizado, pois
isto poderia ter diminuído a chance de passarem despercebidos alguns problemas
considerados pequenos em âmbito de projeto, mas que na execução se tornam
empecilhos que geram atraso no planejamento da obra, considerando que várias equipes
diferentes revisando o projeto executivo, consigam ter uma visão melhor desses
problemas futuros.

Figura 35 – Organograma de desenvolvimento de projetos


35

3.3. Recursos Envolvidos


3.3.1. Insumos de Materiais, Componentes, Equipamentos e Ferramentas

O planejamento detalhado dos materiais a serem utilizados durante o andamento


de uma obra é uma etapa primordial para que não haja imprevistos na execução da
mesma. No caso do LifeSpace Curitiba, o planejamento foi executado pela Thá
Engenharia e apresentado às empresas incorporadoras para aprovação da viabilidade da
execução do empreendimento. Após aprovação, foi apresentado o valor global do
empreendimento ao setor de compras da construtora que é o responsável pelas
contratações de serviços e aquisições de materiais. O anexo VI é o projeto de valor global
apresentado pela Thá, nele podem ser vistos todos os detalhes de itens e custos da obra.
Vale ressaltar que o trabalho realizado pelo setor de orçamento e planejamento foi
extremamente detalhado.

3.3.2. Forma de Aquisição dos Insumos Envolvidos

Para um melhor funcionamento dos processos de compra e recebimentos dos


insumos, foi desenvolvida uma sequência de orientações seguidas pelos responsáveis
dos departamentos. Esta padronização visa o melhor gerenciamento dos pedidos e
compras dos insumos de obra.
1. Recebe NF c/ a classificação e confirmação de verba
Recebe a Nota Fiscal nos departamentos. Ao receber a Nota Fiscal deve ser lançada no
sistema. Responsável Aux. Administrativo.

2. Identifica tipo de pedido de classificação


36

Identificar o tipo de classificação no carimbo na Nota Fiscal, toda vez que recebe a Nota
Fiscal, para iniciar o lançamento. Este processo deverá ser feito para identificar se precisa
de liberação ou não da Diretoria. As classificações da notas são: ZSE, ZMA, ZGS, ZCT e
ZCH. Responsável Aux. Administrativo.

3. Tem contrato ?
Se sim, segue etapa 4:

4. Insere número do contrato no Sistema


Inserir o numero do contrato e alocar a despesa no sistema. Responsável Aux.
Administrativo.

5. Insere descrição da NF e calcula percentual


Entrar no campos texto do pedido e inserir o número da nota fiscal, colocar
histórico no sistema, para identificar o produto ou serviço adquirido. Responsável
Aux. Administrativo.
6. Tem verba disponível ?
Se sim, segue etapa 7.

7. Tem valor de imposto destacado na NF


Se sim, segue etapa 8.

8. Gera número de pedido de compra

9. Imprime pedido de compra para liberação


Responsável Aux. Administrativo.

10. Imprime relatório de pedidos de compras para liberação


Responsável Aux. Administrativo.

11. Sistema informa se necessita liberação da Diretoria/Gerência


37

12. Separa documentação por Diretoria


Verificar se o pedido gerou liberação para Diretoria. Separar os pedidos por
liberação de cada Diretoria (de Engenharia ou Regional ), para atencer os procedimentos
de pagamentos. Responsável Aux. Administrativo.

13. Precisa de liberação da Diretoria ?

14. Encaminha documentação p/ revisão de faturas


Após a Diretoria liberar pedidos feitos que não geram liberação, levar pedidos
liberados para a revisão de fatura. Ir até a Tesouraria para dar continuidade ao processo
de pagamento. Responsável Aux. Administrativo.

15. Central de cadastro p/ revisão de fatura

16. Retem a 2ª via ou cópia da NF p/ protocolo de entrega


Toda vez que entregar as Notas fiscais para revisão, retem a segunda via ou cópia da
nota fiscal no departamento. Responsável Aux. Administrativo.

17. Via sistema acompanha Revisão de fatura


38

Para dar continuidade no processo de pagamento, acompanhar a revisao da fatura


via sistema. Responsável Aux. Administrativo.

18. Emite relatório por gerência das faturas revisadas


Para dar continuidade ao pagamento, identificar as revisões de faturas concluidas e
emitir relatório. Inserir código do liberador. Responsável Aux. Administrativo.

19. Entrega relatório para a gerência liberar pagamento


Para dar continuidade ao pagamento, após as revisões de faturas, emitir relatório
e levar para os gerentes. Entregue em mãos. Responsável Aux. Administrativo.

20. Gerente libera pagto via sistema


Liberação somente com o Diretor de Engenharia

21. Solicitante arquiva documentação por gerência/empreendimento/área

22. Financeiro

23. Tem cotação ?

24. Insere número da cotação no Sistema


Para devida alocação e baixa da despesa no planejamento, inserir numero de
cotação sistema. Responsável Aux. Administrativo.

25. Imprime mensagem de indisponibilidade de verba


Quando não há verba planejada suficiente para pagamento, imprimir mensagem de
indisponibilidade de verba, para avisar o solicitante que pediu o pagamento. Aux.
Administrativo

26. Encaminha NF/ mensagem p/ o solicitante


Toda vez que não houver verba, entrega Nota Fiscal com a mensagem ao solicitante.

27. Departamento
39

28. Preenche/encaminha email pedindo suplementação

29. Recebe email


Diretor Regional

30. Recebe email

31. Autoriza suplementação


Diretor Financeiro

32. Confirma autorização


Diretor Financeiro

33. Faz lançamento da suplementação


Secretaria.

34. Consulta liberação

35. Encaminha NF

36. Abre Tela de Pedido no Sistema


Toda vez que receber Nota Fiscal sem contrato e sem cotação, abre tela de pedido
no sistema, para iniciar processo de pagamento.

37. Insere tipo de Pedido


Para atender o procedimento de pagamento, digita o tipo do pedido quando for
solicitado. Aux. Administrativo.
40

38. Insere grupo de compradores

39. Insere Nome (Código) do Empreendimento (Empresa)


Para alocar a despesa no centro de custo correto, toda vez que o pedido não tiver
contrato e nem contação, inserir codigo da empresa no sistema. Aux. Administrativo.

40. Insere Fornecedor


Para identificar quem forneceu o serviço ou material, inserir o nome do fornecedor
no sistema. Aux. Administrativo.

41. Fornecedor está cadastrado ?

42. Devolve NF p/ Setor fazer ficha cadastral do fornecedor


No departamento, sempre quando o fornecedor não estiver cadastrado no sistema,
devolver a nota fiscal ao setor solicitante, para cadastrar o fornecedor. Isso porque, o
sistema não aceita pagamento a fornecedor sem estar cadastrado. Aux. Administrativo.

43. Insere alíquota e valor no sistema


Sempre que tiver imposto destacado na Nota Fiscal, inserir aliquota e valor do
imposto no sistema. Para informar a contabilidade. Aux. Administrativo.

44. Encaminha documentação p/ Diretor Regional/Diretor Eng. liberar pedido


Toda vez que o sistema solicita verificação de liberação da diretoria, encaminhar
documentação para liberar pedido . Inserir no processo Nota Fiscal e pedido de compra
impresso. Aux. Administrativo.

45. Libera pedido de compra

46. Precisa liberação do Diretoria Financeiro ?

47. Aguarda liberação da Diretoria Financeira


Para dar continuidade ao pagamento, esperar o diretor responsável liberar o
pedido. Aux. Administrativo
48. Diretoria Financeira libera pedido
41

Responsável Diretor Financeiro.

49. Assistente recolhe documentação


Quando o Diretor aprovar o pedido, recolher documentação verificada e liberada.
Responsável Aux. Administrativo.

50. Recebe solicitação de pagamento


Responsável Aux. Administrativo.

51. Anexa pedido de compra com solicitação de cheque


Responsável Aux. Administrativo.

3.3.3. Controle da Qualidade no Recebimento e Estocagem dos Materiais

Visando uma melhor qualidade na logística interna do canteiro de obras, a


construtora possui procedimento de recebimento de materiais, em que cada tipo de
material possui uma forma de recebimento diferente, tudo realizado pelos almoxarifes e
supervisionado pelo setor de engenharia da obra. Procedimento, este, que é seguido de
acordo com o manual de recebimento dos insumos padrão da construtora. Fazem parte
do procedimento: conferencia das quantidades junto a nota fiscal, controle de qualidade
dos insumos, realizados através de testes desenvolvidos por empresas terceirizadas. No
caso do concreto por exemplo, seus testes (resistência) são realizados pela empresa
DAHER TECNOLOGIA EM ENGENHARIA.
Após conferidos e recebidos os materiais no canteiro, inicia-se o procedimento de
estocagem dos materiais. Materiais que precisam ser modificados e administrados para
seu uso final, como aço, madeira e tubulações hidráulicas, ficam estocados nas centrais
de produção ou próximos a elas, blocos cerâmicos são armazenados em vários pontos do
térreo próximo aos elevadores de carga, para fácil locomoção. Demais materiais são
armazenados no almoxarifado, onde há um controle de entrada e saída de todos os
materiais que são armazenados ali.
Olhando todos esses procedimentos de forma crítica e analítica, podemos perceber
que tudo foi pensado para uma melhor organização do canteiro e da obra em geral, pois
42

padronizando o sistema de recebimento de insumos diminui-se a chance de utilizar-se


materiais que não se encaixam ao padrão da empresa e do empreendimento.

3.3.4. Consumo de materiais e mão de obra (com perda)

O consumo de materiais e mão de obra do empreendimento são acompanhados


pela executora da obra por uma tabela onde se indica a evolução da mesma
percentualmente. Segundo informações obtidas junto ao engenheiro responsável Juliano
C. as perdas decorridas durante o processo de execução já estão previstas em âmbito de
projeto, de modo que o gasto com perdas já está embutido no planejamento geral. Abaixo
é possível ver uma tabela do andamento financeiro da execução da obra.

Tabela 2 – Consumo de materiais e mão de obra

3.3.5 Transportes de Materiais e Componentes e seu Manuseio


43

O transporte de materiais na obra em questão se dá basicamente por três


equipamentos: pela grua, pela cremalheira e pelo mastro.
A grua é utilizada para o transporte de materiais de maior porte/peso ou até mesmo
para carregar outros equipamentos, como é o caso do Spider que é utilizado pela grua
para concretar regiões da obra mais afastadas e que dificultam o alcance normal pelo
mastro

Figura 36 – Grua

Já o mastro é responsável basicamente pelo transporte de concreto. É pelo mastro


que o concreto é bombeado dos caminhões-betoneira até as lajes em que serão
aplicados.

Figura 37– Mastro


44

Por último, as cremalheiras (elevadores de pessoas e materiais) são responsáveis


pelo transporte de todo o tipo de materiais e equipamentos necessários para execução da
obra bem como dos trabalhadores que executam os serviços.

Figura 38– Cremalheira

Os três principais equipamentos de transportes aqui descritos possuem cada qual o


seu responsável específico. Profissionais que possuem treinamentos e capacidade para
operá-los com a segurança necessária.

3.3.6 Serviços Especializados

Serviços terceirizados
As especificações técnicas dos métodos construtivos, relatadas nos itens 3.5.1 e
3.5.2 deste trabalho, são as normas padrão para todas as empresas terceirizadas
contratadas. No contato realizado com os encarregados de obra, das empresas
terceirizadas, todos são claros ao relatar que seguem as especificações técnicas padrão,
orientada pela construtora.

Terceirizados contatados:

Empreiteira de mão de obra civil


IRMÃOS CORREA ACAB. NA CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA
Contato: Adair Fernandes
45

Fone: (041) 3627-0482


Revestimento – mão de obra

MONTEIRO & SILVA EMPREITEIRA DE OBRAS LTDA


Contato: Rafael Oliveira
Fone: (041) 3669-2692

Instalações hidráulicas
GDC INSTALAÇÕES HIDRÁULICA LTDA
Contato: Nilmar de Almeida
Fone: (041) 3229-8873

3.4. Modo de Contratação dos Prestadores de Serviço

A Rossi Residencial possui uma série de procedimentos padrões para a contratação de


serviços. Não é possível ter acesso à obra sem que os mesmos sejam constatados e o
prestador de serviços seja cadastrado no banco de dados da empresa. O check-list,
através de perguntas e procedimentos padrões a seguir, demonstra como se dá a
contratação.
46

1. O prestador de servições é novo para a empresa?


2. Consulta-se a carteira de prestador de serviços.
3. Já está definido o prestador de serviço?
4. Define 2 ou 3 prestadores de serviços.
5. Precisa de aprovação superior?
6. Encaminham-se os nomes para o diretor de Engenharia.
7. Houve aprovação do Diretor de Engenharia?
8. Nomeia-se o prestador de serviços.
9. Envia-se material para elaboração de orçamento. Solicita-se orçamento dos
prestadores de serviços.
10. Após recebimento dos orçamentos, faz-se a análise e a definição dos prestadores
de serviços.
11. Cadastra a cotação no SAP. SAP gera número de contrato. Anota o número
do contrato no mapa de cotação.
12. Insere dados do prestador de serviço no contrato modelo. Imprime-se o contrato de
prestação de serviço.
13. Encaminha-se o contrato ao Prestador de Serviçoque recebe o contrato
assinado.
14. Encaminha contrato assinado para a diretoria assinar.
15. Anexa contrato ao orçamento. Guarda documentação.
16. Prestador de serviço executa serviço. Recebimento das NF’s.
17. Recebe os documentos solicitados de novo fornecedor.
18. Faz análise e validação da documentação.
19. Por último, realiza-se o cadastramento.

Após contratado, o prestador de serviço recebe um treinamento específico sobre os


procedimentos à serem seguidos durante a execução dos trabalhos. Isto visa uniformizar
o desenvolvimento de cada sistema individual, pois, ao final, todos serão interligados e
deverão interagir harmoniosamente para que não hajam imprevistos ao usuário final.
No caso do LifeSpace, a cotação de custos não se dá por metros (linear ou quadro)
ou por diária, mas sim por pavimento. Dessa maneira isanta-se de arcar com custos
extras e. Em se tratando de um empreendimento de múltiplos pavimentos com uma
grande área total construída e que possui duas torres, adotou-se premissa de contratação
47

de quatro subempreiteiros para executar o mesmo serviço. Deste modo, dois


subempreiteiros executam o mesmo serviço em cada torre.
O motivo para tal decisão está baseado na prevenção da construtora quanto ao
risco de perder subtamente um prestador de serviço. Se isso ocorre nos moldes atuais de
planejamento, não é preciso suspender a execução da obra por falta de pessoas para
executar o serviço.

3.5 Procedimentos de Execução

Para que seja possível executar os serviços necessários em cada subsistema e


visando uma uniformidade executiva dos mesmos a construtora do empreendimento
LifeSpace Curitiba possui diversos procedimentos para cada tipo de serviço. Esses
procedimentos servem de orientação para as equipes subcontratadas executarem os
serviços. Com posse dos procedimentos que dizem respeito ao mote do trabalho em
questão (Estruturas, Vedações e Sistemas Prediais), faz-se possível compreender a
maneira como os serviços são executados. Deste modo, foram desenvolvidos os tópicos
3.4.1 e 3.4.2 que explanam a maneira como os procedimentos orientam a execução dos
serviços em questão.

3.5.1. Especificações Técnicas – Estrutura em Concreto Armado

OBJETIVO:
Esta especificação fixa as características mínimas exigíveis para o fornecimento da
mão-de-obra de fôrma, armação e concreto, para as estruturas de Concreto Armado nas
obras da Cia..
Define a referência técnica dos serviços requeridos pela Cia., os procedimentos
operacionais para atingi-los e a maneira de como recebê-los.
REQUISITOS GERAIS:
Materiais:
Os materiais como, Fôrma-Pronta, Cimbramento Metálico, Concreto e Armação
deverão ser adquiridos somente de empresas homologadas pela Cia..
Equipamentos / Utensílios:
48

O fornecedor de M.O, deverá possuir “preferencialmente” os Equipamentos/Utensílios


abaixo
descritos, não admitindo-se a ausência de nenhum deles:
- Serra Bancada (fôrma);
- Vibradores de Imersão (mangotes);
-Nível a laser;
- Serra manual;
- Bancada de corte e dobra de aço;
- Máquina de hidro-jato;
- Equipamento para acabamento superficial da laje, incluindo as acabadoras de
superfície,
do tipo bull-float;
- Régua Técnica para prumo de pilar conforme item 4.10 desta ET;
- EPI´s;
- Mestra metálica;
- Etc.
A quantidade dos equipamentos relacionados acima,deve estar condizente a
necessidade da obra em termos de cronograma e qualidade.

Algumas características técnicas foram concebidas com valores diferentes aos


indicados pelas normas técnicas acima referenciadas, face às experiências adquiridas
pela Cia., ao longo dos anos e que deverão ser consideradas, desde que essa norma
técnica não tenha sido referenciada num requisito legal aplicável. As versões das normas
deverão ser consultadas anualmente a fim de verificar possíveis revisões. Essas
consultas se darão no mês de dezembro de cada ano.
É de responsabilidade do fornecedor a atualização quando da criação ou revisão das
NBR existentes.

Projeto Executivo de Formas:


A Cia. poderá desenvolver um projeto específico conforme Normas da ABNT e
outras correlatas a esta.O Projeto deverá ter como diretrizes os seguintes parâmetros:
Ciclo sugerido de concretagem Cia. para o Pavt°. Tipo:
1 - Cada pavimento Tipo concretado a cada 8 dias trabalhados, com folga aos
domingos (progresso de 4 pavtº.s / mês);
49

Obs.: A sugestão é somente com relação ao prazo, não alterando em momento algum os
procedimentos operacionais, bem como a ordem de execução dos mesmos.
- Concretagem em uma etapa:
- Mesma data, concreta-se os Pilares e a as Vigas e Lajes;
- Faixa de Escoramento Remanescente:
Ciclo de 4 lajes/mês: 1 + 3 (vigas e lajes – sempre 100% por 21 dias);
Ciclo de 3 lajes/mês: 1 + 2 (vigas e lajes – sempre 100% por 21 dias);
Ciclo de 2 lajes/mês: 1 + 1 (vigas e lajes – sempre 100% por 21

dias);
Obs.: no mínimo deverá haver 1 laje com escoramento remanescente para que haja a
concretagem da laje superior
- Carregamento estrutura: após d + 28.
- Cura úmida: d + 3 (somente laje) ininterruptamente;
Avaliação de desempenho do fornecedor:
Deverá ser realizado de acordo com o procedimento “Avaliação de desempenho de
fornecedores”.
Ciclo de Concretagem:
- Definição: é o tempo desprendido pela obra para executar a estrutura de concreto de
um
pavt°.-tipo, a partir da marcação do gastalho do pilar até a conclusão da concretagem
deste pavt°., em condições de que este ritmo possa ser mantido até o término da
estrutura - tipo, na referência técnica requerida pela Cia..
50

O ciclo de concretagem está sempre associado a alguma condições que deverá ser
obrigatoriamente atendidas.
Controle Tecnológico de Concreto:
Para uma adequada montagem dos compôs de prova, bem como realização dos
ensaios de concreto fresco é recomendada a montagem de um abrigo específico com
piso e cobertura adequados para a proteção tanto do moldador como dos CP´s das
intempéries.
Após a verificação da Nota Fiscal e outros detalhes, deve ser providenciada a
retirada de amostra para verificação de abatimento do concreto.
Ensaio de Abatimento – Slump-Test:
Expressa a trabalhabilidade do concreto através de um único parâmetro
(abatimento). Para que cumpra este importante papel, deve-se executá-lo corretamente:
- Coletar a amostra de concreto depois de descarregar 0,5m³ de concreto do caminhão e
em volume aproximado de 30 litros;

Durante o trajeto da central dosadora até a obra é comum ocorrer perda na consistência
do concreto devido à evaporação em função das condições climáticas (temperatura,
umidade relativa do ar, vento) bem como devido à hidratação do cimento. Para a
verificação utiliza-se o ensaio de abatimento (slump-test), bastante simples e de fácil
execução. A adição de água
não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitado pela obra e especificada na Nota
Fiscal de entrega do concreto. É importante que a relação água/cimento permaneça
sempre menor ou igual à especificada. As regras para a reposição de água perdida por
evaporação são especificadas pela NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em
Central.

Resistência à compressão
O sistema adotado é de Amostragem Total, ou seja, serão moldadas amostras para
análise de resistência de todos os caminhões betoneiras, conforme NBR 7223. Não é
permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira.
Devem-se deixar os corpos-de-prova nos moldes, já com as devidas identificações,
sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas. Após este período
deve-se transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.
Caso não sejam transportados nesse período, os CP´s deverão permanecer nos moldes
51

até seu transporte, pois o molde é responsável pela cura do CP nas primeiras idades. É
importante, no início da obra, determinar a curva de evolução de resistência para não
haver necessidade de se esperar pelos 28 dias para ser dado algum alerta. Quando da
primeira concretagem de cada classe de concreto (por exemplo, fundações, 20MPa,
30MPa, 35MPa, etc.) devem ser moldados 10 cp’s para serem ensaiados à compressão
aos 3, 7, 14, 28 e 63 dias de idade. Estes resultados fornecerão à obra uma curva de
evolução da resistência de cada classe de concreto, devendo esta curva ser comparada
com a fornecida, antecipadamente, pela empresa de serviços de concretagem.
Deverão ser moldados de todos os caminhões betoneira 4 CP´s, porém o
rompimento é parcial. Quando houver protensão de elementos estruturais como laje ou
viga, devem ser moldados adicionalmente 6 cp’s para ruptura à compressão axial às
idades de 3, 7 e 28 dias.
A curva de evolução é uma referência e possível alerta para saber se o concreto
aplicado atingirá ou não a resistência esperada aos 28 dias. A estimativa da resistência à
compressão média, fcmj, correspondente a uma resistência Fckj especificada, deve ser
feita conforme indicado na NBR 12655.

A dosagem de um concreto é sempre feita com margem de segurança especificada


em norma (NBR 12655). Enquanto o calculista especifica a resistência característica do
concreto - fck - a concreteira dosa o concreto de forma a atingir uma determinada
resistência média, segundo a fórmula: fcj = fck + 1,65 S.
Nesta fórmula, a resistência média do concreto a “i” dias inclui a resistência
especificada pelo calculista (fck) mais um coeficiente de segurança (1,65) vezes o desvio
padrão (S) da central de concreto.
A resistência característica à compressão para cada idade em função dos
resultados obtidos nos ensaios de ruptura dos corpos de prova deve ser comparada com
a resistência característica (fck) estabelecida no projeto. Caso a resistência obtida resulte
52

inferior à resistência característica (fck) de projeto, o Coordenador da Obra deverá


consultar o projetista da estrutura.
O resultado obtido com o rompimento do corpo de prova (CP) aos 7 dias deverá
ser comparado com os valores acima, com base no cimento utilizado, para a extrapolação
do resultado para os 28 dias.
Caso a resistência não seja atingida em 7 dias, com uma margem de 10% para
menos, não deverá ser retirado o escoramento remanescente antes de receber o
resultado da resistência em 28 dias. Caso o resultado em 28 dias seja atendido, não é
necessária nenhuma ação e o escoramento poderá ser removido, mas se o resultado não
for atingido, o projetista estrutural deverá ser acionado para analisar os resultados e
verificar a necessidade ou não de extrações de testemunhos do concreto lançado.

O controle das resistências deverá ser realizado na aba específica do formulário de


Gestão de Concreto Usinado.
Todos os relatórios de resistência que estiverem conforme (28 dias), deverão ser
assinados pelo Engenheiro e armazenados em pasta específica, juntamente com o
mapeamento de concreto. Caso essa conformidade somente seja atingida aos 63 dias, a
mesma deverá ser validada pelo calculista estrutural.
Os relatórios que na idade solicitada estiverem Não Conformes, deverão ser
analisados pelo calculista e caso o mesmo valide a resistência, deverá ser assinado pelo
calculista e armazenado igualmente aos conformes.
Abaixo seguem alguns exemplos dos causadores de uma Não Conformidade na
resistência do concreto.
Concreteiras:
- Equipamento de dosagem descalibradas; Agregado de má qualidade; Cimento de
má qualidade; Dosagem inadequada; Desconhecimento do comportamento dos materiais;
Excesso ou escassez de aditivos; Entrega do concreto em obra errada.
Transporte do concreto:
- Caminhões em betoneiras inadequadas ( pás internas do tanque misturador
pequenos demais ); Demora no transporte entre a central e a obra; Demora para
descarregar o material;
Canteiro :
- Coleta inadequada do concreto para moldagem do corpo de prova ( fora do terço
médio da betoneira); Procedimentos inadequados de moldagem dos corpos de prova ;
53

Falhas na identificação e rastreabilidade dos corpos de prova; Exposição dos corpos de


prova às intempéries ; Exposição dos corpos de prova e choques e vibrações;
Laboratório:
- Equipamentos descalibrados; Falta de capacitação técnica dos laboratoristas;
Confusão na identificação dos corpos de prova;
Transporte dos corpos de prova:
- Falta de cuidados no manuseio; Armazenamento inadequado dos corpos de
prova no veículo;

Módulo de Elasticidade Secante:


Para a determinação do módulo de elasticidade (E), devem ser moldados 3 cp’s
para cada determinação aos 28 dias (ou na idade solicitada). A freqüência de ensaios do
E será, em princípio, de um a cada 4 pavimentos ou um a cada 500m3, o que for menor.
Extração de Testemunho:
Caso o projetista estrutural recomende a extração dos testemunhos, a concreteira,
o laboratório de controle tecnológico e o Especialista de Estrutura deverão ser
comunicados, para que todos acompanhem o processo.
A extração e rompimentos dos testemunhos, deve ser acompanhada tanto pela
concreteiras como pelo controle tecnológico. Deve ser utilizado o pacômetro ou realizada
escarificação superficial da peça para identificar o posicionamento de armações para que
as mesmas não sejam danificadas durante a extração.
Em até 3 dias após a extração os locais de onde foram retirados os testemunhos
deverão ser recompostos conforme abaixo:
Reparo dos locais de Extração:
Antes de iniciar o preenchimento do furo, sua superfície deve ser limpa com água
em abundância através da aplicação de jato de água e em seguida deve ser previamente
saturada com água, até a condição “saturado superfície seca”, visto que essa condição
propicia melhor aderência entre o concreto existente e o material de reparo.

O procedimento consiste nas seguintes etapas:

Preparo e saturação do substrato


- Dosagem da argamassa seca com a utilização de cimento Portland e agregado miúdo
na proporção de duas partes de cimento para uma de agregado miúdo. A água total da
54

mistura deve ser de 10% sobre o volume de cimento, de modo a se obter uma argamassa
de consistência seca, e com trabalhabilidade adequada para seu manuseio.
A dosagem deve ser efetuada em balde metálico ou plástico, com das mãos devidamente
protegidas por luvas de borracha.
- Após a dosagem da argamassa, em quantidade suficiente para se preencher o furo,
deve-se realizar o preenchimento do mesmo em camadas verticais alternadas sendo uma
camada < 5cm de argamassa seguida de uma camada de agregado graúdo, sendo esse
colocado de modo a se preencher toda seção do furo.

Depois de colocadas as primeiras camadas de argamassa e agregado graúdo, com


auxílio do soquete cilíndrico, deve-se socas as camadas de modo que a camada de
agregado graúdo seja empurrada para dentro da camada de argamassa.
Essa sequência deve ser repetida até o preenchimento total do furo;
- Após a última camada, deve ser dado acabamento com auxílio da desempenadeira
metálica, uniformizando o reparo com a face do elemento estrutural;
- Após a uniformização do reparo, deve-se promover a sua cura através, por exemplo, da
asperção de água e utilização de espuma ou manta, que ajudem a manter a superfície do
reparo úmida, evitando assim o destacamento das bordas;

No caso de furos de extrações realizadas na direção vertical, podem ser utilizados


em seu preenchimento groute industrializado. Após o preenchimento total do furo, o
material seja extravasado para se evitar a exsudação e destacamento das bordas do
reparo.

REFERÊNCIA TÉCNICA:

São as características esperadas ao final do processo. Sendo separados em:

Itens Críticos
São aqueles requisitos que podem impactar na qualidade percebida pelo cliente
ou seu preposto. Estes itens serão incluídos na FVS/FVP correspondente e devem ser
atendidos pelo fornecedor.

Itens Não Críticos


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São aqueles que podem impactar na qualidade do serviço realizado mas não é
percebido pelo cliente ou seu preposto. São de conhecimento do fornecedor, mas não
são incluídos na FVS por não afetar a qualidade final do serviço.
Considerações Iniciais
d=0, data de concretagem da laje.
d+7, data da conclusão dos serviços no pavimento, nas seguintes condições:
Laje desformada, com as faixas de reescoramento e escoras remanescentes;
Laje limpa (apenas varrida);
Estrutura sem retoques devido a bicheiras, segregação do concreto, peças estruturais
geometricamente deformadas (pilares, vigas e lajes) e exposição da armadura.

Nestas condições, a referência Técnica esperada segue abaixo:

Fase 1 – Até 7 dias após a concretagem da laje

ITENS CRÍTICOS:

Aspecto Visual
• Ausência de fissuras e trincas
• Isento de ptos de bicheiras ou segregação do concreto;
• Isento de segregação do concreto no pé dos pilares (pela perda de nata do
concreto
• Junta de concretagem (pilares x vigas) bem solidarizadas e isentas de materiais
estranhos;
• Acabamento superficial do piso, uniforme, sem saliências ou pisadas no concreto.

Fôrma e Desfôrma

- Pilares e vigas sem deformação geométrica visível. Abertura de forma ≤ 5mm.

Projetos
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Os projetos de cimbramento e escoramento remanescente deverão seguir as seguintes


orientações:
- Todos os itens referentes as vigas são válidos também para as lajes;
- Em alvenaria estrutural, a distância máxima entre o último barrote a alvenaria não deve
ultrapassar 10cm;

Montagem

- Todos os itens referentes as vigas são válidos também para as lajes;

Desmontagem
- Todos os itens referentes as vigas são válidos também para as lajes;

O escoramento remanescente deverá ser montado “antes” da concretagem das


lajes e vigas (deve ser tomado o cuidado no posicionamento para evitar que o
escoramento remanescente cause “dentes” na laje, devido à abertura em excesso da
escora). Para as vigas de periferia, as escoras poderão ser fixadas com prego ao sarrafo
do fundo da viga.
Uma atenção especial deve ser dada para não gerar dentes na estrutura na hora de
posicionar as escoras, uma vez que a faixa de forma não deve ser “levantada”.
Essa montagem anterior a concretagem é baseada na carga inicial que já será
dada ao escoramento remanescente, mas principalmente ele montado serve como
“reserva” caso haja algum imprevisto no cimbramento, evitando assim transtornos
maiores. Para efeito de dimensionamento de cimbramento, a montagem simultânea não
poderá ser considerada.
As escoras remanescentes não devem ser em nenhum momento deslocadas, pois
com isso perdem a sua função.
Para a concretagem de lajes sobre pavimentos que já tenham completado os 21
dias necessários, deverá ser montado o reescoramento das lajes e vigas do pavimento
inferior.
A Cia. trabalha com os jogos de escoramento remanescente com 100% da carga
sendo absorvida pelo mesmo. O fator determinante não é o número de jogos e sim o
prazo de 21 dias.
57

Equipamentos
Para o escoramento remanescente devem ser utilizadas escoras metálicas
ajustáveis até o PD atendido por cada fornecedor, e/ou torres metálicas com sistema de
cabeçal descendente para PD não atendido por escoras sem que se faça necessário o
carregamento momentâneo da estrutura.
Os elementos verticais de apoio (torres ou escora) serão metálicos para PD
superiores a 1,5m. Caso o PD seja inferior, podem ser utilizados elementos em madeira.
Projetos
Para o escoramento remanescente de PD não atingido por escora, utilização de
torres com cabeçal descendente (libera a forma) ou montada uma torre extra que
possibilite a liberação da forma. Não devem ser dadas soluções nas quais escoras são
montadas sobre torres ou escoras sobre escoras;

Retirada do Escoramento Remanescente


O escoramento remanescente não deve ser retirado, mesmo que temporariamente, antes
dos 21 dias, mesmo que o projetista estrutural tenha dado o aval. Somente o Especialista
de Estrutura poderá alterar esta recomendação.
Mesmo que passados os 21 dias, a retirada esta condicionada ao recebimento do ensaio
de resistência confirmando o atendimento da necessidade de projeto tendo como base a
curva de evolução do concreto.
Quando da retirada das escoras remanescentes, devem ser retiradas do meio do
vão para as bordas para evitar esforços não dimensionados para a estrutura e escoras.
No caso de estruturas em balanço, este serviço deve ser feito da borda para o meio.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL: GESTÃO DE CIMBRAMENTO, ESCORAMENTO


REMANESCENTE, TRAVAMENTO DE PILAR E TRAVAMENTO DE VIGA

Medição
Toda medição deverá ser realizada mensalmente com o fornecedor dos
equipamentos.
Controle Unitário de peças

Devem ser controladas todas as remessas de entrada e saída de equipamentos da


obra a fim de ter a gestão de patrimônio dos mesmos.
Indenização

Para evitar futuros desentendimentos no que diz respeito ao


ressarcimento/indenização por manutenção, limpeza, sucata e extravio, o fornecedor deve
disponibilizar manual fotográfico sobre critérios utilizados, exemplos de critérios e valores
condizentes ao mercado.
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Os valores correspondentes a extravio, manutenção, limpeza e sucata, após


negociação, serão pagos em 100% pela empresa de mão-de-obra que utilizou o
equipamento.
Todos os valores referentes a indenizações de manutenção, limpeza e sucata de
equipamentos devolvidos, deverão ser enviados mensalmente para as obras. Caso o
fornecedor não se manifeste dentro do mês, automaticamente está cobrança será dada
como inválida. Este envio não obriga o pagamento dentro do mês, pois o intuito é alertar
a obra sobre a utilização dos equipamentos. Fica a critério da obra o pagamento
mensalmente ou somente ao término do fornecimento. È sugerido que mensalmente já
seja abatido, da medição de MO de Estrutura, o valor de indenização dos equipamentos,
pois alerta o fornecedor para melhorar o tratamento do equipamento, além de blindar a
construtora de arcar com os custos caso haja a substituição do fornecedor.
Após cada descarga do equipamento no depósito da fornecedora do cimbramento,
a mesma terá o prazo de 5 dias úteis para enviar a obra relatório fotográfico das
evidências conforme a planilha já acertada na contratação e mencionada no item Critério
de Recebimento de equipamentos, conforme especificações técnicas.
Caso a cobrança de indenização por peças faltantes ou extraviadas seja enviada a
obra com mais de 2 (dois) meses do final do fornecimento, a obra não aceitará a
cobrança, pois o contrato de estrutura já estará encerrado.
Retirada e devolução de equipamentos

Todas as movimentações, de carga e descarga, no depósito da fornecedora, a Cia.


enviará para acompanhar o processo, uma pessoa responsável, seja da própria Cia. ou
da empresa de mão-de-obra que irá utilizar o equipamento.
As entregas deverão ser realizadas de modo a suprir o fornecimento do
equipamento à obra, a fim de manter sempre atualizado o cronograma físico
estabelecido para o empreendimento.
Caso o frete de retirada do equipamento no depósito do fornecedor não apresente
a carga completa por falta de equipamento no depósito, o frete complementar será por
conta do fornecedor.
As programações de retirada e devolução dos equipamentos, preferencialmente,
devem ser realizadas com no mínimo 72 horas de antecedência. Para as devoluções caso
o fornecedor não possua capacidade de recebimento da descarga em 72 horas, a
locação, da referida descarga, será paralisada pelo período acrescido até a data efetiva.
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Quando programadas nestas condições, o fornecimento não poderá sofrer nenhum


atraso, sob pena de, a partir da 2º ocorrência, arcar com o ônus da equipe de mão de
obra paralisada.
Para fornecimento que não englobe a entrega do equipamento em obra por parte
do fornecedor, o caminhão deve sair do depósito do fornecedor em tempo hábil para
chegada na obra ainda em tempo hábil para a descarga. Caso contrário o fornecedor
arcará diretamente com os valores decorrentes deste atraso (pernoite do frete).
Para os fornecimentos em que a Cia. seja responsável pelo envio do frete
para retirada e devolução dos equipamentos no deposito do fornecedor, as
movimentações devem ser preferencialmente com horário marcado, havendo
tolerância de no máximo 1h.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL: ARMAÇÃO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL: ESPAÇADORES
São dispositivos colocados entre as armaduras e a forma, de modo a garantir o
cobrimento adequado às peças estruturais, além permitir o correto posicionamento da
armação na peça estrutural (ferragem negativa das lajes). Desta forma, estamos evitando
o aparecimento de inúmeras patologias causadas pela exposição da armação, conforme
citado anteriormente.
Os espaçadores, com regra geral, devem possuir uma resistência tal que suporte o
peso da armação, sem se deformar ou quebrar; e em casos de lajes, também suportar o
tráfego de pessoas e equipamentos, não podendo ser rompido, tombado ou deformado
durante a concretagem.
Na utilização eles devem estar limpos, isentos de oxidação, poeira, graxas, etc. É
de suma importância que eles sejam devidamente fixados para que possam garantir a
eficiência necessária.
Os espaçadores podem ser de plástico, argamassa e aço (treliçado). A dimensão
dos espaçadores deve seguir a especificação do Projeto Estrutural.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL: Emendas e ancoragem em Telas

Um painel de tela soldada cobre uma determinada área de armadura sobre a


forma, para a execução do projeto em tela, é necessário fazer uma montagem desses
painéis a fim de que toda área seja coberta.
Quando essa tarefa é executada, na realidade está colocado um painel de tela ao
lado do outro, porem, é necessário que a armadura se torne contínua em toda sua
61

extensão, para que isso ocorra é preciso fazer emenda entre os painéis que se dá pela
sobreposição de malhas.
Essa emenda deve seguir as recomendações do projeto específico.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: Preservação de armação de lajes


A fim de preservar o posicionamento da armação positiva e negativa é
recomendada a criação de “trilhas” para caminhamento dos trabalhadores. Ela pode ser
realizada simplesmente com oposicionamento de tábuas sobre a armação, ligando a
região de acesso ao pavimento (escada) às extremidades.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: Logística de distribuição de telas


A fim de agilizar o tempo de abastecimento da obra com as telas soldadas é
sugerido o estudo de otimização de cargas.
O estudo é iniciado com a definição das áreas de estocagem das telas quando da
chegada das mesmas na obra e local de pré-carga. A pré-carga é uma área em que serão
posicionadas as telas setorizadamente e dimensionada pela capacidade de ponta da
grua. A setorização sugerida é a divisão entre as fases e tipo da armação.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: Preservação da posição Negativo x


Positivo
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL: CONCRETO

Definição:
O Concreto é um material formado pela mistura de cimento, água, agregados (areia
e pedra) e, eventualmente, aditivos.

Características do Fornecedor de Concreto Usinado:


Características obrigatórias para o fornecimento:

- Atendimento as especificação necessárias do concreto (fck, E, slump, água/cimento,


consumo mínimo de cimento, etc.);
- Responsabilidade e garantia da resistência do concreto, através dos certificados de
resistência;
- Apresentação da carta de traços por tipo e/ou resistência dos concretos;
- Responsabilidade e garantia da dosagem dos materiais componentes;
- Capacidade de produção diária (m³) e no tempo necessário ao andamento da obra;
- Existência de laboratórios de controle com responsável técnico, preferencialmente
homologado pelo INMETRO;
- Existência de certificado de aferição de equipamentos de medição (balanças,
equipamentos de laboratório, peneiras, etc.);
- Possuir responsável técnico;
- Sua configuração jurídica: capital social, contrato de prestação de serviços, notas fiscais
e faturas, recolhimento de tributos;
- Carta da concreteira sobre a reação álcali-agregado (agregado não-reativo).
- Apresentação de curva de resistência do concreto, para cada fck ou alteração do
mesmo.

Características preferenciais para o fornecimento:

- Nível de controle de ensaios, automação e informatização;


- Qualidade e procedência dos materiais componentes do concreto (cimento, agregados,
aditivos, adições e água);
-Pessoal capacitado e treinado nos sistemas de operação das centrais;
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Fatores adicionais para a escolha da Concreteira

Para auxiliar na definição do fornecedor do concreto, seguem algumas orientações


a serem levadas em consideração:
- Tempo de funcionamento e experiência no mercado;
- Valor do desvio padrão da central que irá fornecer o concreto;
- Localização das centrais em relação à obra;
- Idade média da frota de caminhões-betoneira e equipamentos de bombeamento;
- Se o pátio de estocagem de agregados permite a separação e o controle de recebimento
dos agregados;
- Respeito ao meio ambiente, através de controles ambientais (filtros, reciclagem,
disposição de rejeitos e etc.);
- Fornecedor ser associado à ABESC;
- Autorização para transporte em zonas de restrição de circulação (quadrilátero).

Rastreabilidade do fornecedor:

O fornecedor deverá possuir um sistema eficiente de registros da realização dos


processos produtivos e ensaios realizados, de forma a garantir a rastreabilidade
quando não conformidades forem identificadas, para garantir o tratamento efetivo da
mesma.

Não conformidades identificadas sob responsabilidade do fornecedor, deverão ser


adequadamente resolvidas até a entrega do lote seguinte, de forma a não
comprometer o cronograma da obra.

Acompanhamento Técnico:
O fornecedor deverá possuir um representante técnico para efetuar visitas
periódicas à obra para orientar e monitorar tecnicamente o andamento atendendo as
melhores práticas. Deverá ocorrer, pelo menos, uma visita em cada obra/mês ou
quando a Cia. julgar necessário em até 48 hs.
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Matéria prima e Insumos Utilizados no Processo de Fabricação do Concreto


Usinado:
As matérias primas e insumos utilizados (cimento, agregados, água e aditivos, se
houver), devem ser adquiridos de fornecedores adequadamente aprovados pelo
fabricante, com o conhecimento da procedência desses materiais componentes.
Deverão ser mantidos registros de procedência e dos ensaios necessários realizados
nas matérias primas e insumos utilizados no processo de fabricação do concreto. Os
ensaios deverão ser realizados por laboratórios idôneos e devem estar à disposição
quando a Cia. julgar necessário.
O processo de produção de concreto deve ser controlado de forma a garantir
que os parâmetros estabelecidos sejam adequadamente cumpridos. Esse controle
deve garantir que matérias primas e insumos não sejam contaminados ou deteriorados ao
longo do processo e que os registros para garantir o cumprimento dos parâmetros de
processos estejam adequadamente disponíveis.

Água de amassamento

A água de amassamento tem por função:


- Promover a reação de hidratação ou endurecimento do aglomerante;
- Homogeneização da mistura;
- Trabalhabilidade.

A água utilizada para o amassamento dos aglomerantes deve corresponder a


certas qualidades químicas, não pode conter impurezas e ainda estar dentro dos
parâmetros recomendados pelas normas técnicas a fim de que garantam a
homogeneidade da mistura. Mesmo a água potável pode conter elementos prejudiciais ao
concreto.
Seguem os parâmetros da Água a ser empregada nas dosagens:
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A quantidade de água necessária à mistura nos traços de concretos e argamassas


depende da umidade natural contida na areia e por isso se faz necessário a sua
determinação ou proceder ao ajuste experimental até a obtenção da quantidade de água
ideal para o traço. Para construção em áreas sujeitas a águas agressivas deve-se fazer a
analise físico-química da água para determinação do grau de agressividade da mesma.
A obra deverá solicitar a concreteira a análise físico-química da água e armazenar
o relatório conforme Controle de Registros e Documentos. Somente será necessário 1
relatório por obra, que deve ser enviado antes do início do fornecimento.

Reação Álcali Agregado


É a reação expansiva entre os álcalis, fornecidos principalmente pelo cimento, e
determinados minerais reativos presentes em certos agregados utilizados na produção do
concreto.
A reação resulta na formação de um gel, que absorve água e se expande,
induzindo tensões de tração superiores a capacidade do concreto.
Os ambientes mais propícios para a reação são elementos de concreto em contato
direto com o solo e/ou água e elementos ou estruturas de concreto em ambientes que
possuem umidade relativa do ar acima de 85% por longos períodos de tempo.
Para os casos em que possa ocorrer a reação, deve ser prevista a utilização de um
concreto não-reativo.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: TRANSPORTE DO CONCRETO

O lançamento do concreto nas obras é executado de 2 (duas) formas distintas:


- Grua-Guindaste (caçambas) / caçambas de 500 a 1.000 litros (mínimo de 2 caçambas
por grua);
- Bombas de concreto;
Para obras que possuam grua, o tempo estimado de concretagem deve ser
simulado segundo especificações técnicas, para saber qual o volume que poderá ser
transportado através da grua e o volume que será transportado com bomba.
No ciclo convencional do pavimento tipo, a concretagem dos pilares ocorre no
período da manhã tendo seu início próximo as 07:30hs e seu término não deve
ultrapassar as 14:30hs, tanto pelo desgaste da equipe como transtornos para a
vizinhança do empreendimento.
66

Um equipamento que pode agilizar muito a concretagem com a bomba é o


“Spider”, uma vez que tem função parecida a uma bomba de lança e é colocado
diretamente sobre a laje.

Figura 39– Equipamento Spider

Um caminhão betoneira chega a ser descarregado em até 8 minutos, pois não há a


necessidade de MO para movimentação do mangote.
Para o adequado posicionamento do mesmo, deve ser colocada 1 escora sob cada apoio.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: SLUMP E DIÂMETRO DE AGREGADO

A altura de lançamento e tipo de equipamento influencia bastante o seu


abatimento e necessidade de diâmetro do agregado.
Os abatimentos recomendados para bombeamento do concreto,dependem da
altura em que ele será lançado. A tabela anexa tem por objeto orientar o gestor para os
abatimentos a serem solicitados, devendo servir como orientação para a sua adoção. Isto
quer dizer que quanto maior for à altura de lançamento, mais oneroso será conduzi-
lo ao local requerido.
67

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: LOGÍSTICA DE CANTEIRO

Para as concretagens visando um menor transtorno para o entorno, deve-se dar


preferência pela entrada dos caminhões-betoneira no canteiro, criando assim a baia de
concretagem. A região em que o caminhão fique sobre a estrutura deve ser devidamente
reforçada.

Figura 40– Logística de canteiro

Para a concretagem dos demais pavimentos, com os espaços de canteiro


reduzidos, o caminhão-betoneira fica fora do canteiro, estacionado na Avenida em frente
a obra.
Para otimizar o tempo de início de concretagem, é recomendado solicitar a
concreteira, que a tubulação desmontável (aquela que une a tubulação fixa na obra e a
bomba) seja montada no dia antes da utilização, para que no dia da concretagem seja
montada somente o final desta tubulação junto à bomba.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: PLANO DE CONCRETAGEM


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Deve-se prever a seqüência de lançamento do concreto, preferencialmente


adotando-se o sentido dos fundos para frente da obra, afim de não permitir o retorno de
qualquer pessoa às partes já concluída, por qualquer motivo. A este processo é dado o
nome de Plano de Concretagem

Recomendações - Lançamento do Concreto por bombas:


Aplicar desmoldante nas tubulações para evitar a colagem de restos de argamassa
do concreto e proceder a sua limpeza após cada concretagem, correndo a tubulação do
inicio ao fim.
Lembrar que quanto maior é o percurso do concreto nas tubulações, maior será a
perda de abatimento do concreto, com reflexos em sua trabalhabilidade.
Para evitar que a tubulação da bomba danifique a armação e as instalações, é
recomendada a utilização de cavalete que sustente a tubulação e o mangote.
Prever local para o posicionamento das tubulações do bombeamento,a partir da
bomba até o local da concretagem. Normalmente o posicionamento na posição vertical é
dentro do poço do elevador de serviço (região mais central da laje) e preferencialmente
em um local de fácil acesso para futuras limpezas. Deverá ser ancorada adequadamente
através de suportes metálicos, pois os esforços a que eles estarão sendo submetidas em
um bombeamento não são desprezíveis.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: PROVIDÊNCIAS ANTES DA


CONCRETAGEM
Antes de iniciar os serviços é preciso verificar se os materiais e equipamentos
necessários para execução estão disponíveis conforme necessidade de cada obra:
- Para o caso de concretagem de lajes, o concreto do pavimento inferior deve ter sido
executado a pelo menos quatro dias, a fim de assegurar que o carregamento da nova
concretagem não comprometa a estrutura;
- Os escoramentos remanescentes dos pavimentos inferiores devem estar posicionados;
- As formas devem estar executadas e limpas, com desmoldante aplicado e eixos
verificados, os pés das formas devem estar tamponados entre a forma e o gastalho para
evitar o escorrimento da nata proveniente da concretagem;
- As armaduras precisam estar posicionadas e conferidas com espaçadores instalados;
- As proteções de periferia devem estar instaladas no perímetro da área a ser concretada,
de modo a garantir a segurança dos vizinhos e funcionários da obra (PCMAT);
69

- Todos os equipamentos e a equipe de trabalho devem estar dimensionados


considerando os tempos de transporte horizontal inferior, do transporte vertical e do
transporte horizontal superior;
- O posicionamento, quantidade e altura das mestras metálicas devem ser verificados;
- O controle tecnológico deve estar programado, prevendo-se um moldador para obra e,
se possível, um tecnólogo para acompanhamento da dosagem e controle dos caminhões
na usina;
- As instalações elétricas e os equipamentos (vibradores, guincho, grua...), inclusive os de
reserva, devem ser testadas. O acesso do vibrador deve ser simulado, de forma a ter-se
dimensionado o tamanho da agulha e do mangote;
- O abastecimento de água e energia no local deve ser verificado;
- Os gabaritos metálicos devem estar posicionados e conferidos, assim como locação de
furos para passagem das instalações;
- Os ganchos para fixação posterior de bandejas de proteção e amarração de torres e
guinchos grua, locação dos eixos e/ou tubulação de concreto bombeado devem estar
colocados;

- Os eletrodutos devem estar posicionados, conferidos e amarrados à armadura positiva


da laje, os gabaritos para locação das instalações elétricas e prumadas de hidráulica
devem estar posicionados;
- As áreas a serem concretadas devem ser limpas, a fim de impedir qualquer
contaminação com barro ou outros detritos durante a concretagem;
- Planejar a concretagem de forma que o lançamento do concreto termine junto à caixa de
escada ou acesso de saída da laje;
- As concretagens com início na primeira hora da manhã devem ser totalmente planejadas
e preparadas no dia anterior;
- Nos dias de concretagem, quando possível, posicionar cavaletes ou cones no aceso a
obra para evitar o estacionamento de veículos, facilitando a manobra dos caminhões
betoneira. Em obras de acesso difícil, alocar um funcionário, devidamente instruído e
aparelhado com colete refletor, cones e bandeirolas de sinalização, para realizar o
balizamento do trânsito e a recepção dos caminhões.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: PROGRAMAÇÃO DE CONCRETO


70

Para agilizar as informações, o primeiro contato com a Usina deve ser feito por
telefone, mas depois deverá ser enviado por e-mail o formulário preenchido (somente a
aba de “Programação e Controle”, pois com isso haverá o registo por escrito da
programação.
Uma atenção especial deverá ser dada ao quantitativo solicitado, pois o projeto
deverá ser levantado rigorosamente e acrescido da perda de processo considerada pela
construtora.
Em caso de alteração ou cancelamento da programação, o mesmo formulário enviado
para a programação deverá ser reenviado.
A correta especificação do pedido é importante para que o concreto seja entregue
na obra de acordo com o exigido em projeto. Especificações inadequadas - tipos de brita,
slump, resistência, etc., podem comprometer a qualidade da peça concretada;

O pedido deve ser realizado informando-se à concreteira dos seguintes valores:


- Resistência característica do concreto a compressão (fck) (Mpa);
- Módulo de Elasticidade (E);
- Dimensão (diâmetro) máxima do agregado;
- Fator água/cimento;
- Abatimento do concreto fresco (slump);
- Consumo mínimo de cimento (quando aplicável).

Além dos itens acima mencionados, devem ser passadas as seguintes orientações:
- Volume total a fornecer (retirado dos projetos de formas);
- Volume por caminhão-betoneira;
- Consumo de cimento/m³;
- Horário de início da concretagem;
- Intervalo de entrega;
- Forma de lançamento (bomba ou grua).

Para assegurar que o concreto solicitado seja o adequado à peça a ser concretada,
a Cia. poderá ainda exigir: o tipo e a marca do cimento, o tipo e a marca do aditivo, o teor
de ar incorporado, uma determinada cor, a massa específica etc.
71

Ao programar a concretagem, é fundamental que o concreto deve ser aplicado no


menor prazo possível. Para isso os seguintes cuidados antes de fazer o pedido devem ser
verificados:
- Facilidade do acesso dos caminhões-betoneira;
- Verificar os equipamentos necessários para transportar o concreto dentro da obra
(caçamba, jericas, tubulação, etc.);
- Verificar a montagem da fôrma, escoramentos e armação;
- Garantir um número suficiente de vibradores para adensar o concreto;
- Solicitar a quantidade e o intervalo de entrega do concreto de acordo com a capacidade
de aplicação da obra;
- Estabelecer previamente um plano de concretagem (até 48 horas de antecedência);
- Eleger um responsável pelo recebimento do concreto;
- Verifique o tempo previsto para o lançamento tendo em vista o volume a ser aplicado e a
capacidade de aplicação (grua / bomba);
- Verifique o acesso à obra. Subidas ou descidas íngremes podem impossibilitar a
descarga do concreto no local desejado, ou mesmo, a movimentação dos equipamentos
de bombeamento;
- Consultar as condições metereológicas (chuva);
- Preparar para receber o concreto de acordo com a frequência e quantidade especificada
na programação, visto que é responsabilidade da obra a perda de consistência
ocasionada por espera prolongada tanto para o recebimento quanto para a descarga do
caminhão;
- Verificar antecipadamente o volume a ser concretado (para poder checar com volume
realizado/entregue).

As programações deverão atender a legislação urbanística, especialmente no que


tange ao horário de acesso, estacionamento, limites de níveis de ruídos e outras.
Desde que a concretagem tenha sido programada com a devida
antecedência, caso ocorram impedimentos do cumprimento da programação, os
atrasos serão computados e os prejuízos apurados para que sejam ressarcidos.
Todo esforço será desenvolvido pelas partes para que a descarga do concreto seja
imediata.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: RECEBIMENTO DO CONCRETO


72

Ao chegar um caminhão betoneira a obra, afora a checagem da Nota Fiscal como o


local de entrega, nome do cliente, CGC e nome da obra, o receptor do caminhão deverá
verificar, além do preenchimento do Controle de Concretagem:

Nota Fiscal
- Número do lacre;
- Volume do concreto;
- Abatimento (Slump);
- Resistência característica do concreto (fck);
- Dimensão dos agregados.

Características do concreto
- Resistência característica do concreto a compressão (fck) (Mpa);
- Módulo de Elasticidade (E) (Gpa);
- Volume de concreto (m³);
- Fator água/cimento;
- Abatimento do concreto fresco (slump) (mm) (Ensaio realizado no momento).

Insumos
- Tipo e quantidade dos agregados miúdos e graúdos. (traço)
- Dimensão máxima característica do agregado graúdo;
- Tipo, marca e quantidade do cimento utilizado;
- Aditivo utilizado (quantidade, peso, nome, marca e tipo).

Fator Água
- Quantidade de água (peso) adicionada na central;
- Quantidade máxima de água (peso) a ser adicionada na obra;
- Hora do início da mistura (primeira adição de água);
- (considerar o tempo máximo de 1,50 hs desde a saída do caminhão da usina, até a
chegada à obra).

Características fornecimento
- Chapa do caminhão;
73

- Os caminhões devem chegar lacrados;


- Nome do motorista;
- Usina que está abastecendo a obra;
- Bica do caminhão-betoneira lacrada, com nº. do lacre assinalado na NF.

A utilização de diferentes Usinas no abastecimento do concreto à obra não é


recomendável, face às diferenças que podem ocorrer em cada uma delas especialmente
em seus procedimentos, em seus sub-fornecedores de insumos (cimento, agregados e
até a água utilizada) e até nos equipamentos utilizados, tornando difícil qualquer
rastreamento no caso de qualquer Não Conformidade.
Portanto, esta prática deve ser evitada ao máximo. No caso de não haver esta
possibilidade, a obra deverá ser imediatamente informada pelo fornecedor, para que tome
plena ciência do fato.

RECUSA DO RECEBIMENTO DO CONCRETO

Caso algum dos itens abaixo ocorra, imediatamente o caminhão deverá ser
recusado:
• Características do concreto em desacordo com o solicitado.
• Lacre da bica adulterado.
• Fator Água em desacordo com o solicitado.
• O concreto deve chegar à obra com até 1,50 hs (90 minutos) desde a primeira
adição de água na usina. Será considerado 1,0 hs (60 minutos), como sendo o
tempo necessário para a descarga do caminhão. Após 2,50 hs (150 minutos) da
adição de água na usina (por Norma), que é o tempo previsto para iniciar o tempo
de pega do concreto, o mesmo não poderá mais ser utilizado para nenhuma
peça “estrutural”. Mesmo que o fornecedor de concreto apresente uma carta
alterando o prazo máximo para a descarga, a Construtora não reconhecerá e
manterá o prazo das 2,5 horas.

Concretagem em dias frios


74

Em dias de concretagem nos quais a temperatura durante e após o lançamento do


concreto estejam abaixo aos 15°C, ficam sugeridas algumas medidas:
• Nas temperaturas mais baixas, a superfície do concreto deve ser coberta logo após
o lançamento, a fim de manter o calor no concreto. Podem-se utilizar as mantas
comuns para cura de concreto, lonas plásticas pretas ou papel impermeável;
• Não utilizar água de dosagem com temperaturas inferiores a 20°C. Se necessário
aquecer a água de amassamento na temperatura entre 25°C e 40°C (nunca
aquece-la acima de 80°C, por motivo de segurança dos funcionários). Um
aquecedor por imersão pode funcionar nesses casos;
• Realizar as concretagens, se possível, sempre no período da manhã, aproveitando
ao máximo a temperatura mais elevada ao longo do dia. É importante ressaltar que
a tendência natural são as temperaturas mais baixas no final da tarde e no período
da noite;
• É possível utilizar aditivos aceleradores de pega. No entanto, alguns cuidados
devem ser tomados:
• Aditivos à base de cloretos não devem ser utilizados em hipótese alguma em peças
que possuem armaduras. Nesse caso, recomenda-se a utilização de aceleradores
sem cloretos;
• Os aditivos à base de policarboxilatos também são indicados em temperaturas
baixas, pois não interferem na velocidade de reação.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: ADENSAMENTO E VIBRAÇÃO DO


CONCRETO

O principal objetivo do adensamento do concreto é:


• Diminuição da porosidade do concreto, aumentando sua vida útil;
• Eliminação das bolhas de ar, que podem comprometer as armaduras estruturais;
• Homogeneidade da mistura;
• Garantir o preenchimento de toda a forma.

Um concreto bem adensado (vibrado) significa um concreto livre de bicheiras, que


é considerado uma Anomalia Grave e um serviço não conforme; Este serviço não
75

conforme deve ser evitada ao máximo, pois compromete o bom desempenho do concreto
e faz surgir o aparecimento de patologias indesejáveis.
Para o adensamento do concreto, utiliza-se vibrador de imersão, disponibilizando-
se em cada concretagem 4 (quatro) vibradores, sendo 2 (dois) vibradores operantes e 2
(dois) reservas, pois é comum ocorrerem falhas mecânicas nestes equipamentos,
obrigando-os a utilizarem os reservas.

Para a garantia de um perfeito adensamento do concreto, deverão ser checados os


seguintes itens:
- Calibragem dos vibradores: Deve-se sempre exigir a calibragem dos vibradores
quando eles chegarem à obra, pois vibradores descalibrados podem comprometer a
eficiência do adensamento do concreto. Não necessita de documento comprovando a
calibragem.

A sua calibragem, bem como a escolha correta do diâmetro da agulha (ponta) do


vibrador deve seguir a tabela anexa, a saber:
- Estanqueidade das formas: admiti-se uma tolerância de 3mm (ponta de um prego 18 x
27 ou cunha graduada) de frestas das formas, pois se elas forem superiores a esta
tolerância, poderá acarretar a fuga da argamassa através do escorrimento da nata
(elemento nobre do concreto) provocando bicheiras no concreto.

As principais orientações a serem seguidas:

• Iniciar o adensamento do concreto logo após o seu lançamento;


• Dar preferência em vibrar por períodos curtos, em pontos próximos, a vibrar por
muito tempo em pontos mais distantes;
• A agulha do vibrador deve permanecer sempre na posição vertical e no máximo
incliná-la a 45º (somente nos casos de lajes com pouca espessura);
• Deve-se deixar a agulha do vibrador afundar por si só no concreto e deixá-la agir
por ~ 15 segundos, retirando-a lentamente sempre ligada, para que o espaço da
agulha seja preenchido sem deixar bolhas de ar;
• A distância entre os pontos de imersão deve ser de ~ 30cm, a fim de garantir a
superposição do raio de ação do vibrador entre as áreas vibradas.
76

• O vibrador deve sempre atingir a camada subjacente àquela que está vibrando,
penetrando-a ~ 15cm, a fim de haver a “costura” entre elas; vibrar o concreto
sempre em camadas não superiores a 50cm;
• O final da vibração dá-se quando surgir uma fina camada de argamassa na
superfície concretada (aspecto brilhante) e após cessar o aparecimento de bolhas
de ar.
• A partir destas condições, mudar o vibrador de posição, lentamente e não brusco e
reiniciar o processo.

Deve ainda, ser evitado:

- Arrastar concreto com o vibrador: o movimento lateral do vibrador causa a


segregação, pois os agregados tendem a se separar da argamassa;
- Encostar o vibrador na armadura: pode afetar a aderência do concreto ao aço e em
vigas pode deslocar os estribos. O vibrador deve ser posicionado sempre no meio das
armaduras (som característico);
- Encostar o vibrador na forma: pode danificar a camada plastificante do compensado,
que é a parte que garante a vida útil da madeira, além de danificar a estruturação da
forma; deve-se também evitar o adensamento a menos de 10cm da parede da forma
devido ao aparecimento de bolhas de ar e perda de argamassa;
- Vibrar por muito tempo: a sobre vibração pode causar segregação, principalmente em
concretos fluidos (bombeáveis);
- Deixar o vibrador trabalhar no vazio: pode queimar o motor. O concreto tem o efeito
refrigerante sobre o motor.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: CONTROLE DE VOLUME DE CONCRETO

A fim de garantir que o volume projetado esteja em linha com o volume


efetivamente aplicado na estrutura, alguns pontos devem ser observados (perdas
admissíveis na grua 2% e bomba 5%):
Aferição dos volumes de concreto apresentados nos projetos
Os projetos de estrutura já apresentam o volume de concreto, porém vale a
atenção de recalcular isso na obra para os pavimentos, para que eventuais distorções
possíveis sejam sanadas.
77

Solicitação de volume de concreto


Os volumes para as concretagens devem ser solicitados apenas os que constam
em projeto. Deve ser inclusa a perda considerada de 2% para concretagens com a grua e
5% para concreto bombeado, pois leva em consideração perdas do processo, tais como
tubulação, cocho da bomba e um pequeno sobreconsumo.
Com esta solicitação exata, se a usina entregar volume menor, teremos uma parte da
estrutura sem concreto para ser aplicado, isso facilita a demonstração da falta de volume
nas bt´s.
Nivelamento de laje
Liberar a concretagem somente após o engenheiro de produção fechar a FVS de
Forma (Planta de Conferência no papel). A conferência é fundamental, pois evita que
peças estruturais tenham dimensões maiores que previstas e formas não abram durante a
concretagem, evitando assim um consumo de concreto maior que o previsto. O
desnivelamento da laje pode consumir concreto além do previsto.
Utilização de mestras metálicas
Utilização obrigatória de mestras metálicas. A utilização das mestras deve estar
diretamente alinhada com o nivelamento, pois ela por si só não evita o acréscimo de
volume total do pavimento.
Desvio de concreto dentro da obra
Por ventura o concreto solicitado para um trecho é desviado e utilizado para outro
trecho, gerando uma “falsa” perda. Evitar ao máximo desviar concreto e caso haja a
necessidade de aplicar um pequeno volume em outra parte da obra fora de qual foi
planejada e solicitada, o volume deve ser subtraído no preenchimento dos indicadores ou
acrescido na solicitação.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL: MAPEAMENTO E RASTREABILIDADE DO
CONCRETO
O mapeamento e rastreamento do concreto têm por objetivo possibilitar um
rastreamento posterior, caso venham a ocorrer problemas de características no concreto,
bem como para alimentar um programa de aperfeiçoamento contínuo dos métodos
construtivos empregados. Ele deve ser realizado em todas as concretagens de peças
estruturais, seja de pilares, lajes e vigas. Deve ser marcada em planta a posição de
lançamento de cada caminhão-betoneira, bem como o nº da Nota Fiscal respectiva, tanto
para pilares como para vigas e lajes. Pilares devem ser marcados em uma planta e laje +
78

viga em outra. A marcação deve ser feita com caneta com ponta fina, pois a espessura
pode confundir na futura análise do posicionamento de alguma bt

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: LAVAGEM E LIMPEZA DE FORMAS E


CIMBRAMENTOS
Antes do inicio da colocação da armação, as formas das lajes e vigas devem ser
lavadas com hidro-jato para remover resíduos. Devem ser criados “ralos” nos fundos das
vigas para o escoamento da água com os resíduos.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: ACABAMENTO SUPERFICIAL DO CONCRETO


Para a realização das mestras, obrigatoriamente devem ser utilizadas mestras
metálicas:
- Mestras metálicas: antes de iniciar o lançamento efetivo do concreto na laje, deverão ser
posicionadas as mestras metálicas sobre a laje; elas são posicionadas distanciadas
entre si em torno de 2m (tamanho da régua utilizada no sarrafeamento do concreto);
deverão ser rigidamente niveladas através do nível a laser. Elas servirão de base para o
sarrafeamento do concreto. A mestra tem por função garantir espessura e não
nivelamento.
- Sarrafeamento e desempenamento: após o lançamento do concreto na laje, ele
deverá ser sarrafeado com o auxílio de uma régua de alumínio (preferencialmente com
2m) apoiada nas mestras metálicas, ambas já niveladas; em seguida desempenar o
concreto, com o auxílio de desempenadeira metálica com bordas arredondadas.
- Acabamento final: o acabamento final dar-se-á após algum tempo da concretagem,
quando o concreto estiver um pouco mais rígido, com a aplicação do float sobre o
concreto para alisá-lo através de seu movimento de vai e vem
sobre ele; ele deve ser aplicado no sentido transversal da
concretagem Seu uso irá reduzir consideravelmente as
ondulações deixadas pelo sarrafeamento, proporcionando
acentuada melhoria dos índices de planicidade e nivelamento.

Figura 41– Processo de concretagem


79

Não é permitido o lançamento de água a fim de facilitar as operações de


acabamento superficial, visto que o procedimento reduz a resistência ao desgaste do
concreto.
- Alisamento superficial
O alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) é executado após o
desempeno mecânico, para produzir uma superfície densa, lisa e dura. Normalmente são
necessárias duas ou mais operações para garantir o resultado final, dando tempo para
que o concreto possa gradativamente enrijecer-se.
O equipamento deve ser o mesmo empregado no desempeno mecânico, com a
diferença de que as lâminas são mais finas, com cerca de 150mm de largura. O
alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno, mas a segunda passada
deve ser transversal a esta, alternando-se nas operações seguintes.
Na primeira passada, a lâmina deve estar absolutamente plana e de preferência
empregando-se uma lâmina já usada, que possui os bordos arredondados; nas seguintes
deve-se aumentar gradativamente o ângulo de inclinação, de modo que aumente a
pressão de contato à medida que o concreto vá ganhando resistência.
Não é permitido o lançamento de água a fim de facilitar as operações de
acabamento superficial, visto que o procedimento reduz a resistência ao desgaste do
concreto.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: CURA DO CONCRETO

É o conjunto de medidas que devem ser tomadas a fim de evitar a evaporação da


água de amassamento necessária às reações de hidratação do cimento nas primeiras
idades.
Os principais objetivos da cura do concreto são:
- Impedir a perda de água de hidratação do concreto. (cuidado especial em dias com
temperatura elevada), ocasionando fissuras;
- Reduzir a porosidade do concreto;
- Dificultar a carbonatação;
- Controlar a temperatura do concreto. (mantê-la mais homogênea)
- Assegurar superfície com resistência adequada, para a formação de uma capa
superficial durável.
80

- A cura deve ser iniciada tão logo a superfície concretada tenha iniciado a “pega”, ainda
no dia da concretagem.

Cura química:
Uma opção ao processo mais comumente utilizado (manta + água) é a cura
química. É um processo no qual um produto químico e pulverizado sobre a laje, formando
uma película que mantem a umidade necessária ao concreto. O produto utilizado tem sua
base acrílica, não necessitando de remoção antes de aplicação de revestimento. Este
processo somente deverá ser utilizado em lajes que recebam algum tipo de revestimento,
pois os produtos utilizados não são incolores, afetando a coloração final da estrutura.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: DESFORMA DE PAINÉIS


Na desforma dos painéis de laje é recomendada a utilização de cordas ou redes
para evitar a queda dos painéis diretamente no piso, evitando assim a danificação do
painel.
Para evitar a danificação das chapas, deve ser evitada a utilização de pé de cabra.
Deve ser utilizada cunha de madeira para auxílio da desforma.
Em cada pano de laje, em uma das chapas ou mesmo na tira de escoramento
remanescente, deve ser deixado um vazio de 7 x 7 cm (aproximadamente) para o início
de desforma. Antes da concretagem estes vazios devem ser cobertos com uma chapa
metálica ou plástica a fim de evitar o vazamento de concreto.

FÔRMA
A Fôrma do pavimento TIPO somente poderá ser preenchida na Planta de
Conferência de Eixos e Gastalhos (no PAPEL).. Esta planta consiste da planta de eixos
acumulados, inseridos os elementos de “checagem”, em planilha, de eixos e gastalhos. O
responsável pelo acompanhamento deve ser o engenheiro da obra.
Esta planta será desenhada pela equipe da obra, área técnica ou contratada em
separado juntamente ao projeto de fôrma, impressa preferencialmente em tamanho A2,
uma para cada pavimento TIPO.
A base das cotas sempre será os eixos X e Y já existentes no projeto de estrutura.
A partir destes eixos serão desenvolvidas as cotas acumuladas até a face interna do
gastalho (para a checagem do posicionamento do gastalho).
81

LOGISTICA DE FORNECIMENTO
Espera-se que até o correto manuseio, recebimento, preservação e
armazenamento do material inerente à execução do serviço explicitado, é parte integrante
a expertise do fornecedor e que os mesmos deverão atender as necessidades das
atividades correspondentes.
Segue alguns exemplos:
- Transportes: O transporte deverá ser realizado por equipes apropriadas, e os materiais
devidamente armazenados;
- O fornecedor será responsável por qualquer dano ou perda na entrega dos materiais e
posteriores conseqüências que impactam na realização do serviço contratado;
- Perdas: Implementar mecanismos para evitar a perda de material, estimado em
aproximadamente 3%.

É recomendado, porém não obrigatória, que a empresa prestadora dos serviços de


mão-de-obra para estrutura de concreto, possua 2 plataformas para içamento, através da
grua, de materiais e equipamentos (formas, cimbramento, travamentos de pilares, etc.).

GARANTIA
O fornecedor deverá se responsabilizar pelos serviços desenvolvidos em
conformidade, nas seguintes condições:
Prumo Externo da Torre: após a conclusão de estrutura e início Fachada:
O fornecedor deverá garantir que a espessura média da fachada, após o seu
mapeamento seja inferior ou igual a 35mm de espessura.
Deverá garantir também que o desaprumo e esquadro dos poços dos
elevadores, após o monitoramento de seus pt°.s extremos pela montadora dos
elevadores, seja inferior a 15mm.

3.5.2. Especificações Técnicas – Alvenaria de Vedação

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – ALVENARIA DE VEDAÇÃO


Esta especificação fixa as características mínimas exigíveis para o fornecimento da
mão-de-obra e de materiais para alvenaria de vedação em edificações residenciais e
82

comerciais. Define a referência técnica dos serviços requeridos pela Construtora, os


procedimentos operacionais para atingi-los e a maneira de como recebê-los.

3.5.2.1 Requisitos gerais

Materiais e equipamentos
Os materiais e equipamentos necessários para execução dos serviços de alvenaria
de vedação são: Nível Alemão; Escantilhão metálico; Conjunto de Gabarito para vãos de
portas e janela (min. 2 jogos); Carrinho para argamassa, regulável; Carrinho carregador
de blocos; Caixote/masseira de PVC ou metálico; Misturador de eixo horizontal
(Argamassadeira); Andaimes Metálicos ou mesa plataforma conforme norma; Esquadro
(1,20x0,80m) de alumínio reforçado ; Serra manual (Makita) c/discos; Lixadeira com
disco; Furadeira (brocas de videa); Pistola finca-pino; Paleta de madeira; Bisnaga de
Napa ; Trena metálica (30 m e 5 m); Gabarito para fixação de telas; Cunha graduada (50
mm); Cunhas de madeira; Régua de alumínio (2 m); Régua técnica-nível (2 m) ; Prumo de
Face e Centro; Marreta de borracha; Martelo; Colher de pedreiro; Frisador (alvenaria
frisada); Rolo para textura (Tigre REF.1332)-chapisco rolado; Linha de nylon; Linha
Trançante; Marretas 0,5 à 5,0 Kg; Martelo; Ponteiro; Talhadeira; Escova de aço; Jogo de
chave combinada (boca/estrela); Nível de mão metálico ou madeira; Vassouras;

Apartamento/pavimento referência de qualidade


É exigido do fornecedor a execução de um apartamento modelo (que serve para
avaliação do projeto de forma geral, executado no início da obra) e também de um
apartamento/pavimento referência de qualidade (servindo como referência de qualidade
antes da liberação da execução dos serviços para o restante da torre). O apartamento
modelo e apartamento referência serão aprovados em reunião específica, com a
presença da equipe técnica
Construtora da obra e equipe do
fornecedor de material/mão-de-obra.

Figura 42– Apartamento referência


83

3.5.2.2 Logística de fornecimento

Espera-se o correto manuseio, recebimento, preservação e armazenamento do


material inerente à execução do serviço explicitado, sendo parte integrante à expertise do
fornecedor.
Segue alguns exemplos:
-Transportes: deverá ser realizado por equipes apropriadas, e os materiais
devidamente armazenados;
- O fornecedor é responsável pelo material a ser utilizado, no transporte e no
armazenamento, evitando perdas ou danos que impactam na realização do serviço
contratado;
- Armazenamento: setorizados conforme local de utilização, protegidos a exposição
de
intempéries.
- Ficara á cargo do fornecedor o fechamento do local de armazenamento de
materiais
(material e mão de obra) conforme o padrão da Construtora, devendo ter um
responsável pela conservação e controle dos materiais. A Construtora destinará o espaço
para o mesmo.
- Liberação para uso: Bloco Cerâmico = imediato;
Materiais
Deverão ser utilizados somente materiais homologados
Marcação de alvenaria

3.5.2.3 Itens críticos

-Observar rigorosamente a transferência dos eixos (eixo estrutural), admitindo-se


uma tolerância de até +/- 5mm de desvio. Na locação das paredes pelos eixos,
admite-se uma tolerância de +/- 10mm em relação à face interna da viga externa e
nas paredes internas, +/- 5mm (em função do deslocamento de vigas);
-O RN de acabamento deverá ser a referência única para o controle dos níveis;
-Nivelar e modular a 1ª fiada de alvenaria;
-Esquadros: tolerância = +/- 3mm;
84

-Deverá ser utilizada uma planta de conferência por pavimento, devendo a mesma
ser vistada pelo supervisor.

3.5.2.4 Elevação de alvenaria

Preparação das Superfícies junto a Estrutura de Concreto


- Aplicar chapisco rolado, respeitando o prazo técnico de 72 horas, antes da
fixação da tela eletro soldada).

Figura 43– Elevação de


alvenaria

3.5.2.5 Fixação de telas de amarração junto à estrutura


-Garantir a posição das telas conforme detalhe no projeto especifico (fixação
deverá ocorrer no alinhamento da junta horizontal).

Figura 44- Aplicação de tela eletro soldada


85

3.5.2.6 Elevação

Seguir a modulação do projeto, admitindo-se uma tolerância no prumo de +/- 3 mm


em relação ao pé direito, buscando locar sempre a melhor face do bloco, na parede que
receberá o Revestimento Cerâmico.
Importante que haja compatibilização de projetos de elevação, elétrica e hidráulica.
Juntas verticais
- As juntas verticais de encontro com o pilar deverão ser totalmente preenchidas,
assentando com aperto contra o pilar, na espessura entre 10 a 25 mm;
- As juntas intermediárias deverão ser preenchidas (externa e internamente) de forma
homogênea e com espessura aproximada entre 10 a 15 mm.- não crítico.
-Nas paredes internas as juntas poderão ser preenchidas, com bisnaga de napa, após a
elevação da alvenaria do andar - não crítico
Juntas horizontais
- Executá-las de forma homogênea, nivelada e na espessura entre 10 +/- 2mm;
- As juntas horizontais de marcação (para nivelamento da 1ª fiada de alvenaria), devem
ter no mínimo 10mm.
- Garantir esquadro/prumo (através de talisca), no caso de regularização da estrutura com
alvenaria
Aspecto Visual
- Isento de fissuras ou trincas nos encontros com a estrutura (não utilizar blocos
fissurados, na marcação ou elevação).
Vãos das portas, esquadrias e coifas
-Requadrados, conforme altura e dimensões
assinaladas no projeto, com tolerância de +/-5 mm.

Figura 45- Elevação de alvenaria


86

3.5.2.7 Juntas do Encunhamento/Aperto da alvenaria na estrutura


- Executá-las totalmente preenchidas, na espessura entre 15 a 30 mm;
- A última fiada devera ser executada com ½ bloco “deitado”, para preenchimento total do
encunhamento (aperto).
-As cunhas (palmetas) provisórias deverão ser colocadas somente nas paredes externas,
poço do elevador e caixa de escada no dia seguinte a elevação da PAREDE. No mínimo
3 (três) por parede, considerando a distância máxima entre cunhas de 1 metro.
- Respeitar a carga de 3 pavimentos acima da parede a ser encunhada, considerando o
prazo técnico mínimo de 21.

Figura 46- Juntas de encunhamento


87

3.5.2.8- Fabricação de vergas em obra

Figura 47- Orientações para fabricação de vergas

Figura 48- Fabricação e uso de vergas em obra

3.5.2.9- Método de conferência


O Supervisor de Obra e supervisor do Fornecedor deverão seguir as orientações abaixo,
para verificar o atendimento aos itens críticos descritos na referência técnicas desta ET.
88

Tabela 3 – Tabela de conferência

3.5.3. Especificações Técnicas – Sistemas Prediais

Não foi possível obter acesso às especificações técnicas dos sistemas prediais da
obra. A equipe de gerencia do empreendimento não autorizou que tais informações
fossem disponibilizadas. Nem mesmo apresentou um motivo convincente para corroborar
com tal decisão.

3.5.4. Forma de Controle dos Serviços

Pensando em uma melhor organização no canteiro e em possuir um controle


rigoroso dos serviços a serem executados na obra, a empresa Thá Engenharia possui um
padrão de conferência dos serviços em execução.
Esse controle funciona basicamente como um check list, controlado pela equipe de
engenharia da empresa, onde, são marcados os serviços já realizados, e se os mesmos
estão de acordo com o padrão qualitativo da empresa. Essa conferência é realizada para
todos os serviços que estão sendo executados na obra. Uma cópia desse documento fica
armazenada na sala da engenharia da obra e outra cópia fica no painel informativo de
cada pavimento.
Fica exemplificada essa conferência na figura que segue:
89

Figura 49 - Controle de qualidade de execução

3.5.5. Utilização e Manutenção dos subsistemas

Depois de finalizado e entregue um empreendimento, é necessário que o mesmo


receba manutenções e que seja utilizado de maneira correta. Por diversas vezes o
consumidor final, que utilizará o produto, não possui conhecimento técnico suficiente para
entender todas as peculiaridades de um empreendimento. Visando dar condições de
melhor utilização ao usuário, há o costume, por parte das construtoras e incorporadoras,
de desenvolver um manual do proprietário. A incorporadora Rossi Residencial anda não
possui um manual pronto para o empreendimento LifeSpace Curitiba pois, esse
documento normalmente é desenvolvido perto do término da construção. Contudo, a
empresa possui um modelo geral que serve como base para a elaboração de todos os
manuais independentemente de qual seja o empreendimento. No anexo VII, este modelo
geral com ênfase nos subsistemas, que são o centro de estudos deste trabalho, pode ser
consultado. Vale salientar que este tipo de manual é de suma importância para a correta
90

utilização do empreendimento. Além de fazer com que o tempo de vida útil do produto
final seja exponencialmente prolongado.

4. Custos de Produção Relativos aos Materiais e Componentes, aos Equipamentos


e à Mão de Obra

Com enfoque principal nos serviços estudados e descritos nos itens 3.4.1, 3.4.2 e
3.4.3, apresenta-se a tabela – presente no anexo VIII – com os custos de cada sistema
detalhado em materiais, componentes, equipamentos e mão de obra. Vale salientar que é
positiva a elaboração orçamentos com tal nível de especificidade. Com medidas como
esta, percebe-se ser muito mais produtiva a execução de uma obra, seja ela qual for, pelo
simples fato de a obra possuir um bom planejamento. Medida que se reflete no resultado
final do produto.
91

5. Considerações Finais

Nada mais importante ao fato de aplicar-se conhecimentos teóricos, ministrados em aula,


diretamente em campo. Este trabalho ajuda a contribuir para com o desenvolvimento
profissional sobre o que é a construção civil.
Visitas, fotos, pesquisas e entrevistas, com coordenadores, engenheiros e
empreiteiros, serviram como base para uma análise crítica entre o conhecimento técnico e
teórico apresentado pela disciplina, e o que acontece no dia a dia de um canteiro de
obras.
Sobre a coordenação e compatibilização de projetos, observa-se que tudo foi
pensado visando uma melhor organização da fase inicial do produto, em se tratando de
ser esta a fase primordial de todo o processo. Portanto, se a fase inicial é a mais
importante, fica claro que se visa na fase final, um produto funcional e de qualidade para o
usuário. Para tanto, é necessário nesta fase, que todas as compatibilizações sejam
realizadas sanando previamente eventuais contra tempos que surgem durante a
execução da obra. Levando em consideração a importância dessa fase, pondera-se que
poderia haver uma maior participação das incorporadoras (Rossi e Inverpark), na fase de
compatibilização dos projetos. Participações estas, para revisões sobre o que foi
projetado. Assim alguns problemas considerados pequenos em âmbito de projeto, mas
grandes na execução, não se tornarão empecilhos que gerarão atraso no planejamento
da obra. O que é vislumbrado como ideal seriam equipes, de diferentes áreas, revisando
o mesmo projeto executivo. Obtendo assim, condições de antecipar a correção de
problemas futuros que são muito mais onerosos de se controlar durante a construção.
Em relação ao controle da qualidade no recebimento e estocagem dos materiais,
percebe-se uma padronização e organização do canteiro de obras. Normatização de
procedimentos no sistema de recebimentos de insumos, antecipando problemas quanto à
utilização de material não conforme. De forma crítica e analítica, a construtora possui uma
boa administração da armazenagem dos materiais e insumos, uma logística funcional (por
assim dizer), permitindo uma otimização dos processos, sempre em busca de melhores
resultados e diminuição de custos.
Os métodos construtivos são determinados pela própria construtora, através de
especificações técnicas, e repassados para os empreiteiros contratados.
Por ser um empreendimento de múltiplos pavimentos, com duas torres, e uma
grande área total construída, adotou-se a premissa de contratação de quatro
92

subempreiteiros para executar o mesmo tipo de serviço. Medida interessante para evitar a
dependência em favor um subempreiteiro. Neste caso, todos trabalham simultaneamente
e em eventuais de problemas (de qualquer ordem) que obriguem uma frente de serviço a
parar, o andamento da obra é afetado de maneira menos impactante.
Processos, customização da produção, métodos construtivos, materiais, novas
tecnologias, etc., muito ainda pode ser explorado e aperfeiçoado. Dentro disto, a missão
de todos os engenheiros, é racionalizar técnicas já consagradas com o aperfeiçoamento e
criação de novas tecnologias, a fim de fomentar e maximizar a produtividade, buscando
sempre minimizar os custos da construção.
93

6. Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.931: Execução de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6.118: Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7.212: Execução de


concreto dosado em central - Procedimento. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12.654: Controle


tecnológico dos materiais componentes do concreto - Procedimento. Rio de Janeiro,
2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12.655: Concreto de


cimento portland - Preparo, controle e recebimento de concreto - Procedimento. Rio de
Janeiro, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8.953: Concreto para


fins estruturais – classificação pela massa específica, por grupos de resistência e
consistência. Rio de Janeiro, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.575: Edificações


habitacionais - Desempenho. Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.696: Fôrmas e


escoramentos para estrutura de concreto – Projeto, dimensionamento e procedimentos
executivos. Rio de Janeiro, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.812: Alvenaria


estrutural – Blocos cerâmicos, parte 1 - projetos. Rio de Janeiro, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.812: Alvenaria


estrutural – Blocos cerâmicos, parte 2 – Execução e controle de obras. Rio de Janeiro,
2010.
94

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12284-1991: Áreas


de Vivência em Canteiro de Obras.

NORMA REGULAMENTADORA. NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho


na Indústria da Construção

http://www.thaengenharia.com.br/pt-br/a-empresa - Acessado em 21/08/2014 às


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http://www.invespark.com.br/a-invespark - Acessado em 22/08/2014 às 00:23.

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Anexo III – Planejamento Geral da Obra
LIFESPACE CURITIBA - INVESPARK & ROSSI - PROJETO DE VALOR GLOBAL

Obra: LIFESPACE CURITIBA


Endereço: Av. Visconde de Guarapuava Anexo VI
Área Constr.: 55.958,38 m²
Cidade: Curitiba

Código Descrição Ud Qtde. P.Unit. P. Total

01 SERVIÇOS INICIAIS
01.01 SERVIÇOS TÉCNICOS
01.01.01 PROJETOS
01.01.01.001 PROJETOS EXECUTIVOS E DOCUMENTOS
01.01.01.002 Levantamento planialtimétrico (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.003 Projeto de arquitetura (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.004 Projeto estrutural (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.005 Projeto de fundações e contenções (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.006 Projeto elétrico-telefônico (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.007 Projeto hidráulico (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.008 Projeto de PPCI (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.009 Projeto de gás (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.010 Projeto de decoração e definição de acabamentos (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.011 Projeto de paisagismo (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.012 Projeto de segurança (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.013 Projeto de Impermeabilização (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.014 Projeto de terraplenagem (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.015 Projeto de pressurização de escada (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.016 Projeto de ventilação dos subsolos (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.017 Projeto de ar condicionado e pressurização (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.018 Projeto de telhados (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.019 Projeto de drenagem (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.020 Projeto de piso de concreto vb 1,00 3.800,00 3.800,00
01.01.01.021 Elaboração do Plano de gerenciamento de resíduos (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.022 Sondagens adicionais (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.023 Projeto de pavimentação / urbanismo (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.024 MANUAIS, LAUDOS E CONSULTORIAS
01.01.01.025 Compatibilização de projetos (Thá) m2 55.958,38 1,34 75.000,00
01.01.01.026 Coordenação de projetos (Thá) m2 55.958,38 1,34 75.000,00
01.01.01.027 Manual de obra vb 1,00 36.000,00 36.000,00
01.01.01.028 Consultorias técnicas (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.029 Elaboração de orçamento (ESCOPO DA INCORPORADORA) vb
01.01.01.030 Laudo de vizinhança vb 1,00 27.500,00 27.500,00
Total da Fase: 217.299,99

01.01.02 TAXAS PARA ORGÃOS PÚBLICOS


01.01.02.001 TAXAS
01.01.02.002 CVCO Prefeitura de Curitiba m2 55.958,38 0,59 33.015,44
01.01.02.003 Vistoria de PPI do Corpo de Bombeiros m2 55.958,38 0,20 11.191,68
01.01.02.004 SAR Esgoto (FORA DO ESCOPO DA CONSTRUTORA) vb
01.01.02.005 SAR Água (FORA DO ESCOPO DA CONSTRUTORA) vb
01.01.02.006 SAR Energia (FORA DO ESCOPO DA CONSTRUTORA) vb
01.01.02.007 Liberação de vagas para estacionamento (10 vagas por 22 dias por mês) ms 42,00 2.420,00 101.640,00
01.01.02.008 SEGUROS
01.01.02.009 Seguro de Risco Engenharia e Responsabilidade Civil (NÃO APLICADO) vb
01.01.02.010 Seguro Performance Bond (NÃO APLICADO) vb
Total da Fase: 145.847,12

01.01.03 DESPESAS COM CÓPIAS


01.01.03.001 Cópias de projetos (NÃO APLICADO) vb
Total da Fase:

01.01.04 ENSAIOS E CONTROLES TECNOLÓGICOS


01.01.04.001 CONCRETO
01.01.04.002 Ensaio do Módulo de deformação estática un 6,00 1.500,00 9.000,00
01.01.04.003 ARGAMASSA
01.01.04.004 Ensaio de Reconstituição de traço un 32,00 550,00 17.600,00
01.01.04.005 Ensaio de arrancamento un 42,00 800,00 33.600,00
01.01.04.006 Taxa de mobilização para ensaios de argamassas un 42,00 70,00 2.940,00
01.01.04.007 RECALQUE
01.01.04.008 Pinos de latão para ensaio de recalque un 10,00 109,00 1.090,00
01.01.04.009 Bench-Mark para ensaio de recalque un 2,00 400,00 800,00
01.01.04.010 Instalação dos pinos e Bench-Mark vb 2,00 1.200,00 2.400,00
01.01.04.011 Leituras durante a obra para Ensaio de recalque un 6,00 1.000,00 6.000,00
01.01.04.012 Leituras pós término da obra para Ensaio de recalque un 2,00 1.000,00 2.000,00
01.01.04.013 Taxa de mobilização para ensaios de recalque un 9,00 70,00 630,00
01.01.04.014 Ensaio para conferência de nível (RN) vb 1,00 6.000,00 6.000,00
01.01.04.015 PÁRA-RAIO
01.01.04.016 Ensaio de continuidade un 2,00 900,00 1.800,00
01.01.04.017 Taxa de mobilização para ensaio de continuidade un 2,00 1.000,00 2.000,00
01.01.04.018 GRAUTE
01.01.04.019 Ensaio à compressão de corpo de prova (NÃO APLICADO) ud
01.01.04.020 BLOCOS DE CONCRETO
01.01.04.021 Ensaio à compressão (prisma) - bloco de concreto (NÃO APLICADO) ud
01.01.04.022 Ensaio à compressão, absorção e análise dimensional do bloco de concreto (NÃO APLICADO) ud
01.01.04.023 CAIXA D´ÁGUA
01.01.04.024 Limpeza e desinfecção d´água dos reservatórios e laudo de análise microbiológica un 14,00 1.200,00 16.800,00
01.01.04.025 PIT
01.01.04.026 Ensaio de integridade de estacas di 7,00 2.600,00 18.200,00
01.01.04.027 PROVA DE CARGA ESTÁTICA - PCE
01.01.04.028 Mobilização de equipamento de PCE vb 1,00 5.500,00 5.500,00
01.01.04.029 PCE a compressão para carga de ensaio de até 200 tf ud 1,00 11.500,00 11.500,00
01.01.04.030 PCE a compressão para carga de ensaio de 201 tf a 400 tf ud 3,00 14.000,00 42.000,00
01.01.04.031 PCE a compressão para carga de ensaio de 401 tf a 600 tf (NÃO APLICADO) ud
01.01.04.032 Projeto por prova de carga ud 4,00 500,00 2.000,00
01.01.04.033 Emissão de relatório ud 1,00 1.500,00 1.500,00
Total da Fase: 183.360,00

Total da Etapa: 546.507,11

01.02 SERVIÇOS PRELIMINARES


01.02.01 DEMOLIÇÕES
01.02.01.001 Demolições diversas (FORA DO ESCOPO DE FORNECIMENTO) vb
Total da Fase:

Total da Etapa:

01.03 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS


01.03.01 TAPUMES
01.03.01.001 Montagem de tapume em telha metálica m2 115,50 104,75 12.098,51
01.03.01.002 Desmontagem de tapume em telha metálica m2 115,50 6,08 701,78
01.03.01.003 Colocação de placa em obra ud 1,00 918,54 918,54
01.03.01.004 Placas de sinalização para o canteiro de obra vb 1,00 20.000,00 20.000,00
Total da Fase: 33.718,83

01.03.02 BARRACÃO DE OBRA


01.03.02.001 Montagem de barracão e escritório de obra externo m2 480,00 258,26 123.964,80
01.03.02.002 Desmontagem de barracão externo m2 480,00 30,38 14.582,40
01.03.02.003 Montagem de barracão e escritório de obra interno m2 1.170,00 90,56 105.960,76
01.03.02.004 Desmontagem de barracão interno m2 1.170,00 26,58 31.101,53
01.03.02.005 Mobiliário para escritório administração vb 1,00 15.000,00 15.000,00
01.03.02.006 Mesa e banco para refeitório ml 170,00 126,20 21.453,35
01.03.02.007 Armários metálicos para vestiário ud 33,00 600,00 19.800,00
Total da Fase: 331.862,84

01.03.03 LIGAÇÕES
01.03.03.001 Instalação provisória de água/esgoto em obra pt 13,00 718,66 9.342,59
01.03.03.002 Ligação provisória de água/esgoto em obra vb 1,00 4.729,70 4.729,70
01.03.03.003 Instalação provisória e ligação de energia em obra vb 1,00 56.900,00 56.900,00
01.03.03.004 Instalação provisória de telefone em obra vb 1,00 1.500,00 1.500,00
01.03.03.005 Instalação provisória de banheiros em andares intermediários na obra pt 6,00 689,91 4.139,44
01.03.03.006 Bebedouro industrial para refeitórios (capacidade 50 litros) un 1,00 1.865,99 1.865,99
01.03.03.007 Bebedouro para andares intermediários (capacidade 10l) un 6,00 665,99 3.995,94
Total da Fase: 82.473,66

01.03.05 BANDEIJÕES
01.03.05.001 Material para execução de bandeijão de segurança fixo ml 226,55 292,72 66.315,40
01.03.05.002 M.O. de montagem de bandeijão de segurança fixo ml 226,55 26,66 6.038,69
01.03.05.003 Desmontagem de bandeijão de segurança fixo ml 226,55 20,08 4.549,15
01.03.05.004 Material para execução de bandejão de segurança móvel ml 437,08 89,35 39.055,22
01.03.05.005 M.O. de montagem e desmontagem de bandeijão de segurança móvel ml 1.966,86 35,01 68.853,67
01.03.05.006 Reparos e proteções de perímetros com vizinhos ml 230,00 150,60 34.638,00
01.03.05.007 Entelamento fachadeiro de edificações m2 18.466,63 4,39 81.138,31
01.03.05.008 Material para bolsão em nylon m2 1.304,93 30,00 39.147,90
01.03.05.009 Mão de obra de ascensão ud 50,00 2.143,70 107.185,00
Total da Fase: 446.921,34

01.03.06 BALANCIM
01.03.06.001 BALANCINS FACHADEIROS
01.03.06.002 M.O. de montagem e desmontagem de balancim ml 198,52 177,70 35.277,01
01.03.06.003 Aluguel de equipamento de balancin cabo passante ms 14,00 26.400,00 369.600,00
01.03.06.004 ANDAIMES FACHADEIROS (Áreas intermediárias da fachada)
01.03.06.005 Locação de andaime fachadeiro ms 3,00 8.331,73 24.995,20
01.03.06.006 Mão-de-obra de montagem e desmontagem de andaime m2 2.032,13 9,00 18.289,17
01.03.06.007 Plataformas de trabalho em andaimes m 705,60 19,75 13.932,07
Total da Fase: 462.093,45

01.03.07 PROTEÇÕES COLETIVAS


01.03.07.001 Proteção para poços elevadores un 352,00 40,63 14.301,23
01.03.07.002 Linha de vida ml 198,52 29,08 5.772,54
01.03.07.003 Locação de escada metálica de acesso (Térreo - 3ºSS) ms 15,00 3.750,00 56.250,00
01.03.07.004 Proteção metálica de segurança para concretagem (R$ 10,00/m/ms - LOCAÇÃO POR 15 MESES) ml 489,00 150,00 73.350,00
01.03.07.005 Proteção periférica com cabo de aço e tela alaranjada ml 627,00 15,35 9.624,45
01.03.07.006 Materiais para atendimento à segurança do trabalho m2 55.958,38 0,83 46.457,77
Total da Fase: 205.755,98

Total da Etapa: 1.562.826,10

01.04 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


01.04.01 MÁQUINAS DE PRODUÇÃO
01.04.01.001 Máquinas, equipamentos e ferramentas ms 42,00 10.000,00 420.000,00
01.04.01.002 Locação de escavadeira de esteira ms 8,00 17.550,00 140.400,00
01.04.01.003 Locação de bob-cat (NÃO APLICADO) ms
01.04.01.004 Guindaste para retirada de equipamentos de fundação e terraplenagem di 5,00 18.200,00 91.000,00
01.04.01.005 Locação de manipulador telescópico 13m (NÃO APLICADO) ms
01.04.01.006 Locação de manipulador telescópico 17m (NÃO APLICADO) ms
01.04.01.007 Locação de manipulador telescópico 21m (NÃO APLICADO) ms
01.04.01.008 Locação de mastro de concretagem ms 15,00 39.000,00 585.000,00
Total da Fase: 1.236.400,00

01.04.02 FERRAMENTAS E EPI


01.04.02.001 Ferramentas e EPI's ms 42,00 1.250,00 52.500,00
01.04.02.002 Relógio biométrico para controle de acesso vb 1,00 6.812,28 6.812,28
Total da Fase: 59.312,28

01.04.03 ELEVADORES E GRUAS


01.04.03.001 LOCAÇÃO DE GRUAS
01.04.03.002 Locação de grua com lança basculante ms 23,00 35.000,00 805.000,00
01.04.03.003 Manutenção preventiva de grua ms 23,00 3.000,00 69.000,00
01.04.03.004 Telescopagem, fretes, montagem e desmontagem de grua ud 1,00 174.220,00 174.220,00
01.04.03.005 Guindaste para montagem e desmontagem de grua di 10,00 9.700,00 97.000,00
01.04.03.006 Base de ancoragem da grua vb 1,00 15.000,00 15.000,00
01.04.03.007 ELEVADORES DE OBRA
01.04.03.008 Locação de elevador de carga (NÃO APLICADO) ms
01.04.03.009 Locação de elevador cremalheira (4 unidades) ms 82,00 10.000,00 820.000,00
01.04.03.010 Manutenção preventiva de elevador de carga (NÃO APLICADO) ms
01.04.03.011 Manutenção preventiva de elevador cremalheira ms 82,00 1.500,00 123.000,00
01.04.03.012 Montagem, desmontagem de elevador de carga (NÃO APLICADO) ud
01.04.03.013 Montagem, desmontagem de elevador cremalheira ud 4,00 41.000,00 164.000,00
01.04.03.014 GUINCHOS
01.04.03.015 Locação de guincho de coluna (NÃO APLICADO) ms
Total da Fase: 2.267.220,00

Total da Etapa: 3.562.932,28

01.05 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA E DESPESAS GERAIS


01.05.01 PESSOAL
01.05.01.001 ENGENHARIA
01.05.01.002 Coordenador de obras ms 25,20 15.599,88 393.116,86
01.05.01.003 Engenheiro de produção/controle ms 44,00 12.599,89 554.395,33
01.05.01.004 Engenheiro Administrativo ms 44,00 9.599,92 422.396,44
01.05.01.005 Engenheiro de segurança ms 8,40 19.240,48 161.620,03
01.05.01.006 EQUIPE DE APOIO
01.05.01.007 Mestre de obras de estrutura ms 31,00 16.253,17 503.848,33
01.05.01.008 Mestre de obras de acabamentos ms 52,00 16.253,17 845.164,93
01.05.01.009 Contra-mestre de obras de estrutura ms 23,00 7.423,93 170.750,28
01.05.01.010 Contra-mestre de acabamento ms 48,00 7.423,93 356.348,40
01.05.01.011 Almoxarife ms 44,00 7.053,34 310.346,98
01.05.01.012 Auxiliar de almoxarife ms 24,00 3.781,86 90.764,66
01.05.01.013 Administrativo de obras ms 44,00 8.240,63 362.587,73
01.05.01.014 Técnico de Segurança ms 42,00 7.041,32 295.735,62
01.05.01.015 Estagiário Engenharia ms 88,00 1.437,48 126.498,24
01.05.01.016 Estagiário da Qualidade ms 26,00 1.437,48 37.374,48
01.05.01.017 Guincheiro ms 82,00 4.771,25 391.242,09
01.05.01.018 Operador de grua ms 23,00 8.212,50 188.887,50
01.05.01.019 Sinaleiro de grua ms 23,00 3.385,79 77.873,06
01.05.01.020 Operador de elevador definitivo ms 16,00 3.385,79 54.172,56
01.05.01.021 SEGURANÇA
01.05.01.022 Porteiro ms 42,00 4.771,25 200.392,29
01.05.01.023 Segurança patrimonial ms 42,00 677,00 28.434,00
01.05.01.024 Posto de vigilância noturno ms 42,00 6.000,00 252.000,00
01.05.01.025 DIVERSOS
01.05.01.026 Computadores/Fax/Internet vb 1,00 12.500,00 12.500,00
Total da Fase: 5.836.449,81

01.05.02 CONSUMOS
01.05.02.001 Consumo de água m3 8.400,00 7,73 64.932,00
01.05.02.002 Consumo de energia Kw 560.000,00 0,43 240.800,00
01.05.02.003 Conta de telefone ms 42,00 1.200,00 50.400,00
Total da Fase: 356.132,00
01.05.03 FOTOCÓPIAS E CÓPIAS HELIOGRÁFICAS
01.05.03.001 Serviços gráficos ms 42,00 700,00 29.400,00
Total da Fase: 29.400,00

01.05.04 EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO


01.05.04.001 Equipamentos e material de expediente ms 42,00 500,00 21.000,00
Total da Fase: 21.000,00

Total da Etapa: 6.242.981,81

01.06 LIMPEZA DA OBRA


01.06.01 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA
01.06.01.001 Limpeza permanente da obra ms 209,00 3.385,79 707.629,07
Total da Fase: 707.629,07

01.06.02 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


01.06.02.001 Retirada de resíduos Classe A vb 1,00 69.947,97 69.947,97
01.06.02.002 Retirada de resíduos Classe B vb 1,00 26.860,02 26.860,02
01.06.02.003 Retirada de resíduos Classe C vb 1,00 25.740,85 25.740,85
01.06.02.004 Retirada de resíduos Classe D vb 1,00 30.777,11 30.777,11
Total da Fase: 153.325,96

Total da Etapa: 860.955,02

01.07 TRANSPORTES E APOIO CIVIL


01.07.01 EQUIPES DE APOIO CIVIL
01.07.01.001 Equipe para central de groute (NÃO APLICADO) ms
01.07.01.002 Equipe de carga e descarga em obra ms 228,00 3.385,79 771.958,98
01.07.01.003 Equipe de apoio à segurança do trabalho ms 134,00 4.771,25 639.346,83
Total da Fase: 1.411.305,81

Total da Etapa: 1.411.305,81

01.08 TRABALHOS EM TERRA


01.08.01 ESCAVAÇÃO
01.08.01.001 Mobilização de equipamento de terraplenagem vb 1,00 800,00 800,00
01.08.01.002 Corte e destoca de árvores (NÃO APLICADO) vb
01.08.01.003 Limpeza de camada vegetal m2 4.674,00 5,10 23.837,40
01.08.01.004 Escavação mecanizada em solo com empolamento m3 51.697,34 13,00 672.065,42
01.08.01.005 Nivelamento e compactação de sub-leito m2 4.453,00 3,80 16.921,40
Total da Fase: 713.624,22

01.08.02 ATERRO E BOTA-FORA


01.08.02.001 Execução de aterro com material do próprio local (NÃO APLICADO) m3
01.08.02.002 Execução de aterro com material importado (NÃO APLICADO) m3
01.08.02.003 Bota-fora material excedente, incluso transporte e espalhamento m3 48.266,73 5,20 250.987,00
Total da Fase: 250.987,00

01.08.03 BASE PARA TRÁFEGO DE MÁQUINAS


01.08.03.001 Sub-base em rachão para tráfego de máquinas m2 4.620,00 18,80 86.856,00
Total da Fase: 86.856,00

Total da Etapa: 1.051.467,22

Total da Unidade: 15.238.975,35

02 INFRAESTRUTURA
02.01 SERVIÇOS COMPLEMENTARES
02.01.01 LOCAÇÃO DA OBRA
02.01.01.001 Locação da obra m2 4.620,00 1,96 9.059,82
02.01.01.002 Locação topográfica di 15,00 1.200,00 18.000,00
Total da Fase: 27.059,82

02.01.02 VALAS
02.01.02.001 BALDRAMES
02.01.02.002 Apiloamento de fundo de valas m2 684,90 7,57 5.181,95
02.01.02.003 Bota-fora de material excedente de escavações m3 273,96 14,00 3.835,44
02.01.02.004 BLOCOS / SAPATAS
02.01.02.005 Apiloamento de fundo de valas m2 725,49 7,57 5.489,06
02.01.02.006 Bota-fora de material excedente de escavações m3 1.620,25 14,00 22.683,50
Total da Fase: 37.189,95

Total da Etapa: 64.249,77

02.02 FUNDAÇÕES
02.02.01 CONTENÇÕES
02.02.01.001 CORTINA EM ESTACAS ESCAVADAS
02.02.01.002 Mobilização de equipamento para execução de estacas escavadas vb 1,00 16.376,00 16.376,00
02.02.01.003 Escavação de estaca escavada diam=40cm ml 3.156,00 26,10 82.377,91
02.02.01.004 Escavação de estaca escavada diam=50cm ml 3.102,00 49,29 152.896,02
02.02.01.005 Concreto fck 20 MPa slump 20+-2 a/c 400 kg/m3 c/ pedrisco m3 1.006,00 363,05 365.228,30
02.02.01.006 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 107,31 2.888,40 309.954,20
02.02.01.007 Montagem e colocação de armaduras t 107,31 1.130,00 121.260,30
02.02.01.008 Arrasamento de estacas ud 404,00 90,00 36.360,00
02.02.01.009 Bota-fora de material inservível m3 1.006,00 14,00 14.084,00
02.02.01.010 ATIRANTAMENTO
02.02.01.011 Mobilização de equipamento para tirantes vb 1,00 10.225,00 10.225,00
02.02.01.012 Execução de tirantes GEWI 50/55 c/ 18,00m m 1.450,00 100,00 145.000,00
02.02.01.013 Execução de tirantes GEWI 50/55 c/ 23,00m m 1.376,00 100,00 137.600,00
02.02.01.014 Execução de tirantes ST 105/85 c/ 17,00m m 822,00 100,00 82.200,00
02.02.01.015 Execução de tirantes ST 105/85 c/ 19,00m m 3.846,00 100,00 384.600,00
02.02.01.016 Execução de tirantes ST 105/85 c/ 21,00m m 1.594,00 100,00 159.400,00
02.02.01.017 Cimento para injeção em tirantes m 9.088,00 25,50 231.744,00
02.02.01.018 Material para tirante GEWI 50/55 m 2.826,00 80,42 227.266,92
02.02.01.019 Material para tirante ST 105/85 m 6.262,00 98,74 618.309,88
02.02.01.020 VIGA DE SOLIDARIZAÇÃO
02.02.01.021 Material para formas de compensado resinado 14mm m2 213,00 42,79 9.113,20
02.02.01.022 Montagem e desmontagem de formas para fundação m2 852,00 46,42 39.553,22
02.02.01.023 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 17,04 2.888,40 49.218,34
02.02.01.024 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 4,26 3.058,40 13.028,78
02.02.01.025 Montagem e colocação de armaduras t 21,30 1.130,00 24.069,00
02.02.01.026 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa m3 213,00 286,19 60.958,04
02.02.01.027 VIGA DE COROAMENTO
02.02.01.028 Material para formas de compensado resinado 14mm m2 71,00 42,79 3.037,73
02.02.01.029 Montagem e desmontagem de formas para fundação m2 284,00 46,42 13.184,41
02.02.01.030 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 5,68 2.888,40 16.406,11
02.02.01.031 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 1,42 3.058,40 4.342,93
02.02.01.032 Montagem e colocação de armaduras t 7,10 1.130,00 8.023,00
02.02.01.033 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa m3 71,00 286,19 20.319,35
02.02.01.034 PLACAS DE FECHAMENTO DE ESTACAS
02.02.01.035 Placas de concreto para cortina em estacas escavadas ml 4.848,00 22,10 107.131,12
02.02.01.036 TRATAMENTO DE TALUDE (4º SS)
02.02.01.037 Revestimento de talude com concreto armado com tela eletrosoldada m2 255,00 45,92 11.708,85
Total da Fase: 3.474.976,63

02.02.02 FUNDAÇÕES PROFUNDAS


02.02.02.001 Mobilização de equipamento para execução de estacas escavadas vb 1,00 16.376,00 16.376,00
02.02.02.002 Escavação de estaca escavada diam=50cm ml 403,00 49,29 19.863,67
02.02.02.003 Escavação de estaca escavada diam=60cm ml 878,00 64,42 56.561,20
02.02.02.004 Escavação de estaca escavada diam=70cm ml 335,00 82,83 27.747,21
02.02.02.005 Escavação de estaca escavada diam=90cm ml 3.265,00 125,05 408.284,96
02.02.02.006 Escavação de estaca escavada diam=100cm ml 1.256,00 134,65 169.116,00
02.02.02.007 Concreto fck 20 MPa slump 20+-2 a/c 400 kg/m3 c/ pedrisco m3 3.520,00 363,05 1.277.936,00
02.02.02.008 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 88,00 2.888,40 254.179,20
02.02.02.009 Montagem e colocação de armaduras t 88,00 1.130,00 99.440,00
02.02.02.010 Arrasamento de estacas ud 403,00 90,00 36.270,00
02.02.02.011 Bota-fora de material inservível m3 3.520,00 14,00 49.280,00
Total da Fase: 2.415.054,23

02.02.03 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS


02.02.03.001 BALDRAMES
02.02.03.002 Lastro de brita (NÃO APLICADO) m3
02.02.03.003 Lastro de concreto magro m3 34,25 275,79 9.445,88
02.02.03.004 Material para formas de compensado resinado 14mm (x6) m2 325,28 42,79 13.917,10
02.02.03.005 Montagem e desmontagem de formas para fundação m2 1.951,70 46,42 90.605,66
02.02.03.006 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 13,67 2.888,40 39.484,43
02.02.03.007 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 4,81 3.058,40 14.710,90
02.02.03.008 Montagem e colocação de armaduras t 18,48 1.130,00 20.882,40
02.02.03.009 Concreto bombeado Fck 35,0 Mpa m3 273,96 297,53 81.510,77
02.02.03.010 BLOCOS DE ANCORAGEM
02.02.03.011 Lastro de brita (NÃO APLICADO) m3
02.02.03.012 Lastro de concreto magro m3 36,27 275,79 10.002,98
02.02.03.013 Material para formas de compensado resinado 14mm (x4) m2 431,24 42,79 18.450,60
02.02.03.014 Montagem e desmontagem de formas para fundação m2 1.724,96 46,42 80.079,49
02.02.03.015 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 103,70 2.888,40 299.527,08
02.02.03.016 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 22,99 3.058,40 70.312,62
02.02.03.017 Montagem e colocação de armaduras t 126,69 1.130,00 143.159,70
02.02.03.018 Concreto bombeado Fck 35,0 Mpa m3 1.620,25 297,53 482.069,73
Total da Fase: 1.374.159,34

Total da Etapa: 7.264.190,20

Total da Unidade: 7.328.439,97

03 SUPRAESTRUTURA
03.01 TORRES
03.01.01 FORMAS
03.01.01.001 Material para formas de compensado plastificado uma face 17 mm m2 7.375,72 49,04 361.668,44
03.01.01.002 Montagem e desmontagem de formas m2 88.379,86 36,02 3.183.126,14
03.01.01.003 Escoramento metálico m3 127.920,31 5,10 652.393,59
Total da Fase: 4.197.188,17

03.01.02 ARMADURAS
03.01.02.001 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 649,76 2.888,40 1.876.766,78
03.01.02.002 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 134,38 3.058,40 410.987,79
03.01.02.003 Montagem e colocação de armaduras t 784,14 1.130,00 886.078,20
Total da Fase: 3.173.832,78

03.01.03 CONCRETO
03.01.03.001 Preparação de tubulação para concretagem un 62,00 76,22 4.725,64
03.01.03.002 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 10+-2 m3 2.765,54 286,19 791.464,33
03.01.03.003 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 12+-2 m3 1.647,04 290,92 479.162,63
03.01.03.004 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 14+-2 m3 2.108,64 295,74 623.615,46
03.01.03.005 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 16+-2 m3 1.736,60 300,67 522.139,16
03.01.03.006 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 18+-2 m3 1.410,74 305,69 431.244,17
03.01.03.007 Concreto bombeado Fck 35,0 Mpa - Slump 10+-2 m3 575,96 297,53 171.364,23
03.01.03.008 Acabamento desempenado de laje acabada m2 40.061,12 5,50 220.336,17
03.01.03.009 Junta de dilatação estrutural m 640,00 28,00 17.920,00
03.01.03.010 Solidarização de junta de laje (em alvenaria estrutural) (NÃO APLICADO) m
03.01.03.011 Tratamento de junta de laje (em alvenaria estrutural) (NÃO APLICADO) m
Total da Fase: 3.261.971,78

Total da Etapa: 10.632.992,73

03.02 EMBASAMENTOS
03.02.01 FORMAS
03.02.01.001 Material para formas de compensado plastificado 17mm uma face m2 9.030,66 49,04 442.818,42
03.02.01.002 Montagem e desmontagem de formas m2 30.556,77 36,02 1.100.545,45
03.02.01.003 Escoramento metálico m3 52.003,59 5,10 265.218,31
03.02.01.004 LAJE DE APROXIMAÇÃO - 3º SS
03.02.01.005 Material para formas de compensado plastificado 17mm uma face m2 100,56 49,04 4.930,96
03.02.01.006 Montagem e desmontagem de formas m2 340,25 36,02 12.254,59
Total da Fase: 1.825.767,72

03.02.02 ARMADURAS
03.02.02.001 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 207,37 2.888,40 598.967,51
03.02.02.002 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 65,44 3.058,40 200.141,71
03.02.02.003 Montagem e colocação de armaduras t 272,81 1.130,00 308.275,30
03.02.02.004 LAJE DE APROXIMAÇÃO - 3º SS
03.02.02.005 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 2,43 2.888,40 7.018,81
03.02.02.006 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 0,61 3.058,40 1.865,62
03.02.02.007 Montagem e colocação de armaduras t 3,04 1.130,00 3.435,20
Total da Fase: 1.119.704,15

03.02.03 CONCRETO
03.02.03.001 Preparação de tubulação para concretagem un 14,00 76,22 1.067,08
03.02.03.002 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 10+-2 m3 2.896,25 286,19 828.871,93
03.02.03.003 Concreto bombeado Fck 35,0 Mpa - Slump 10+-2 m3 646,71 297,53 192.414,32
03.02.03.004 Acabamento queimado de laje concreto m2 11.132,42 7,59 84.495,07
03.02.03.084 Acabamento desempenado de laje acabada m2 5.787,73 5,50 31.832,51
03.02.03.100 Junta de dilatação estrutural m 265,00 28,00 7.420,00
03.02.03.101 LAJE DE APROXIMAÇÃO - 3º SS
03.02.03.102 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 10+-2 m3 39,45 286,19 11.290,12
03.02.03.103 Acabamento queimado de laje concreto m2 180,00 7,59 1.366,20
Total da Fase: 1.158.757,23

Total da Etapa: 4.104.229,10

03.03 COBERTURA DE NICHOS DE A.C.


03.03.01 FORMAS
03.03.01.001 Material para formas de compensado plastificado 17mm uma face m2 306,82 49,04 15.044,92
03.03.01.002 Montagem e desmontagem de formas m2 2.761,38 36,02 99.455,02
Total da Fase: 114.499,94

03.03.02 ARMADURAS
03.03.02.001 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 19,85 2.888,40 57.334,74
03.03.02.002 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 4,65 3.058,40 14.221,56
03.03.02.003 Montagem e colocação de armaduras t 24,50 1.130,00 27.685,00
Total da Fase: 99.241,30

03.03.03 CONCRETO
03.03.03.001 Concreto bombeado Fck 30,0 Mpa - Slump 14+-2 m3 320,08 295,74 94.661,42
03.03.03.084 Acabamento desempenado de laje acabada m2 1.243,88 5,50 6.841,34
Total da Fase: 101.502,76

Total da Etapa: 315.243,99

Total da Unidade: 15.052.465,82


04 PAREDES, ESQUADRIAS E PAINÉIS
04.01 PAREDES E ELEMENTOS DIVISÓRIOS
04.01.01 ALVENARIAS ESTRUTURAIS
04.01.01.001 Alvenaria estrutural e=14cm - 4 MPa (NÃO APLICADO) m2
04.01.01.002 Alvenaria estrutural e=14cm - 6 MPa (NÃO APLICADO) m2
04.01.01.003 Alvenaria estrutural e=14cm - 8 MPa (NÃO APLICADO) m2
04.01.01.004 Alvenaria estrutural e=14cm - 10 MPa (NÃO APLICADO) m2
04.01.01.005 Groute para preenchimento de alvenaria - 15 MPa (NÃO APLICADO) m3
04.01.01.006 Groute para preenchimento de alvenaria - 20 MPa (NÃO APLICADO) m3
04.01.01.007 Aço para armação de alvenaria (NÃO APLICADO) t
04.01.01.008 Dilatação do último pavimento com fórmica (NÃO APLICADO) m
04.01.01.009 Selante Sikaflex para alvenaria do último pavimento (NÃO APLICADO) m
04.01.01.010 Junta de dilatação entre paredes com isopor 1,5cm (NÃO APLICADO) m
Total da Fase:

04.01.02 ALVENARIAS EXTERNAS


04.01.02.001 Marcação de alvenarias ml 11.135,79 2,48 27.616,76
04.01.02.002 Alvenaria externa de 1/2 vez com blocos cerâmicos de 8 furos m2 92,70 28,72 2.662,09
04.01.02.003 Alvenaria externa de 1/2 vez com blocos cerâmicos de 8 furos enchimento de parede m2 918,03 33,40 30.658,80
04.01.02.004 Alvenaria externa de 3/4 vez com blocos cerâmicos de 12 furos m2 10.152,98 38,50 390.899,91
04.01.02.005 Alvenaria externa de 1 vez com blocos cerâmicos de 8 furos m2 4.301,57 50,70 218.071,22
04.01.02.006 Alvenaria externa dupla com blocos cerâmicos de 8 furos (NÃO APLICADO) m2
04.01.02.007 Alvenaria com blocos de concreto (14x19x39)cm grauteada - portaria (NÃO APLICADO) m2
04.01.02.008 Elemento vazado de concreto (NÃO APLICADO) m2
04.01.02.009 Execução de vergas e contravergas em alvenaria ml 8.398,72 27,76 233.136,15
04.01.02.010 Encunhamento de alvenaria ml 11.135,79 3,81 42.449,63
04.01.02.011 Execução de pilarete em concreto ml 456,46 40,09 18.298,88
Total da Fase: 963.793,44

04.01.03 ALVENARIAS INTERNAS


04.01.03.001 Marcação de alvenarias ml 17.434,93 2,48 43.238,63
04.01.03.002 Alvenaria interna de 1 vez com blocos cerâmicos de 8 furos (NÃO APLICADO) m2
04.01.03.003 Alvenaria interna de 1/2 vez com blocos cerâmicos de 8 furos m2 11.571,93 27,84 322.196,54
04.01.03.004 Alvenaria interna de 3/4 vez com blocos cerâmicos de 12 furos m2 29.439,52 38,17 1.123.594,58
04.01.03.005 Alvenaria com blocos de concreto (14x19x39)cm - parede falsa m2 422,11 83,37 35.191,19
04.01.03.006 Alvenaria com blocos de concreto (14x19x39)cm - preenchida com areia resistente ao fogo m2 4.294,80 98,79 424.279,41
04.01.03.007 Execução de vergas e contravergas em alvenaria ml 4.038,60 27,76 112.105,62
04.01.03.008 Encunhamento de alvenaria ml 17.434,93 3,81 66.461,95
04.01.03.009 Execução de pilarete em concreto ml 2.180,65 40,09 87.419,38
04.01.03.010 Enchimento de tubulação de queda un 152,00 41,23 6.266,87
Total da Fase: 2.220.754,16

04.01.04 PAINÉIS DIVISÓRIOS


04.01.04.001 Fechamento em dry wall (ST) (NÃO APLICADO) m2
04.01.04.002 Fechamento em dry wall (RU) m2 1.463,28 43,30 63.360,03
04.01.04.003 Fechamento em dry wall (ST+ST) m2 2.005,92 53,30 106.915,54
04.01.04.004 Fechamento em dry wall (RU + RU) (NÃO APLICADO) m2
04.01.04.005 Fechamento em dry wall (ST + RU) (NÃO APLICADO) m2
04.01.04.006 Fornecimento de divisória em granito branco marfim polido e = 3 cm m2 40,26 540,00 21.740,40
04.01.04.007 Fornecimento de divisória em granito linha ocean green e = 3 cm m2 45,14 540,00 24.375,60
04.01.04.008 Fornecimento de divisória em laminado melamínico (NÃO APLICADO) m2
04.01.04.009 Fechamento em placa cimentícia para nicho de ar-condicionado m2 381,60 113,96 43.488,43
04.01.04.010 Fechamento de parede falsa em PVC m2 2.730,56 53,43 145.893,82
Total da Fase: 405.773,82

Total da Etapa: 3.590.321,42

04.02 ESQUADRIAS E FERRAGENS


04.02.01 EM MADEIRA
04.02.01.001 Fornecimento e colocação de porta pronta 60x210cm pç 859,00 369,52 317.421,03
04.02.01.002 Fornecimento e colocação de porta pronta 70x210cm pç 416,00 374,20 155.668,82
04.02.01.003 Fornecimento e colocação de porta pronta 80x210cm pç 771,00 385,95 297.570,46
Total da Fase: 770.660,31

04.02.02 EM ALUMÍNIO
04.02.02.001 Fixação de chumbadores de contra-marcos de alumínio m2 6.219,61 24,86 154.619,50
04.02.02.002 Montagem de esquadrias convencionais para vidro em alumínio m2 3.749,46 218,04 817.532,25
04.02.02.003 Montagem de esquadrias de alumínio com persiana integrada (NÃO APLICADO) m2
04.02.02.004 Montagem de esquadrias venezianadas de alumínio m2 1.015,40 399,74 405.896,01
04.02.02.005 Montagem de esquadrias de alumínio para pele de vidro m2 1.454,75 363,40 528.656,15
04.02.02.006 Montagem de esquadrias de alumínio para peitoris / guarda-corpos m2 1.187,12 254,38 301.979,58
04.02.02.007 Fornecimento de silicone e arremates vb 1,00 123.221,23 123.221,23
Total da Fase: 2.331.904,72

04.02.03 EM FERRO
04.02.03.001 Colocação de portas corta-fogo un 154,00 508,52 78.312,22
04.02.03.002 Colocação de alçapão m2 18,68 507,59 9.481,78
04.02.03.003 Colocação de alçapão chapa xadrez para casa de máquina m2 43,42 407,59 17.697,56
04.02.03.004 Colocação de quadro para fechamento da casa de máquinas m2 30,80 187,59 5.777,77
04.02.03.005 Fornecimento e colocação de gradil de fechamento de central de GLP (NÃO APLICADO) m2
04.02.03.006 Porta blindada para guarita medindo 0,80x2,10m (NÃO APLICADO) un
04.02.03.007 Porta estanque para salas de pressurização 0,80x2,10m un 2,00 2.616,64 5.233,28
Total da Fase: 116.502,61

04.02.04 FERRAGENS
04.02.04.001 Fechadura externa (NÃO APLICADO) un
04.02.04.002 Fechadura interna un 416,00 48,54 20.192,64
04.02.04.003 Fechadura BWC un 859,00 48,54 41.695,86
04.02.04.004 Dobradiça de latão un 6.138,00 3,55 21.789,90
04.02.04.005 Barra anti-pânico para portas corta-fogo (NÃO APLICADO) un
04.02.04.006 Fechadura eletrônica un 771,00 454,00 350.034,00
Total da Fase: 433.712,40

Total da Etapa: 3.652.780,04

04.03 VIDROS, ESPELHOS E PLÁSTICOS


04.03.01 VIDROS COMUNS
04.03.01.001 Vidro comum incolor 4mm (NÃO APLICADO) m2
04.03.01.002 Vidro pontilhado fantasia incolor 4mm (NÃO APLICADO) m2
04.03.01.003 Vidro comum incolor 5mm (NÃO APLICADO) m2
04.03.01.004 Vidro comum verde 4mm m2 2.804,00 37,90 106.271,60
04.03.01.005 Vidro comum verde 6mm m2 472,73 52,85 24.983,78
Total da Fase: 131.255,38

04.03.02 VIDROS ESPECIAIS


04.03.02.001 Vidro à prova de balas (NÃO APLICADO) m2
04.03.02.002 Vidro Laminado incolor 6mm (NÃO APLICADO) m2
04.03.02.003 Vidro Laminado incolor 8mm (NÃO APLICADO) m2
04.03.02.004 Vidro temperado 10mm (NÃO APLICADO) m2
04.03.02.005 Vidro Laminado verde 6mm m2 1.927,48 97,29 187.524,53
04.03.02.006 Vidro Laminado verde 8mm m2 1.187,12 109,02 129.419,82
04.03.02.007 Vidro Laminado incolor 20mm - COBERTURA DE PISCINA E MARQUISE m2 193,62 197,00 38.143,14
04.03.02.008 Fornecimento e instalação de porta em vidro temperado jateado 850x240cm - inluso ferragens - SHAFTSud 67,00 7.074,00 473.958,00
04.03.02.009 Fornecimento e instalação de porta em vidro temperado jateado 60x210cm - inluso ferragens - CELAS SANITÁRIAS
ud 27,00 504,00 13.608,00
Total da Fase: 842.653,49

Total da Etapa: 973.908,87

Total da Unidade: 8.217.010,32


05 COBERTURAS, PROTEÇÕES E IMPERMEABILIZAÇÕES
05.01 COBERTURAS
05.01.01 ESTRUTURA E TELHAS
05.01.01.001 ESTRUTURAS EM MADEIRA
05.01.01.002 Estrutura de madeira para cobertura (NÃO APLICADO) m2
05.01.01.003 Estrutura de madeira aparente para cobertura (NÃO APLICADO) m2
05.01.01.004 ESTRUTURAS DIVERSAS
05.01.01.005 Estrutura metálica com telha pintada em branco para cobertura - PUBS E COBERTURA DA TORRE m2 524,00 120,00 62.880,00
05.01.01.006 Estrutura metálica com telha metálica pintada em branco para marquises m2 315,09 443,97 139.890,51
05.01.01.007 Estrutura metálica auxiliar para cobertura de vidro - PISCINA m2 135,23 246,15 33.286,86
05.01.01.008 Caixilho de alumínio para cobertura de vidro - PISCINA E MARQUISE vb 1,00 66.810,71 66.810,71
05.01.01.009 Estrutura e telhas em policarbonato compacto - ILUMINAÇÃO ZENITAL m2 55,61 396,53 22.051,03
Total da Fase: 324.919,11

Total da Etapa: 324.919,11

05.02 PROTEÇÕES
05.02.01 CALHAS E RUFOS
05.02.01.001 Calha em chapa galvanizada ml 185,08 35,00 6.477,80
05.02.01.002 Rufo em chapa galvanizada ml 287,77 25,00 7.194,25
05.02.01.003 Contra-rufo sobre peitoris ml 624,88 15,00 9.373,20
Total da Fase: 23.045,25

Total da Etapa: 23.045,25

05.03 IMPERMEABILIZAÇÕES
05.03.01 IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAMES
05.03.01.001 Fornecimento e aplicação de manta 3mm em baldrames ml 1.712,50 12,75 21.834,38
Total da Fase: 21.834,38

05.03.02 IMPERMEABILIZAÇÃO DE CORTINAS E PAREDES FALSAS


05.03.02.001 IMPERMEABILIZAÇÃO DE CORTINAS DE CONCRETO
05.03.02.002 Regularização de superfície (NÃO APLICADO) m2
05.03.02.003 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elastomérico (NÃO APLICADO) m2
05.03.02.004 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
05.03.02.005 Camada drenante em brita (NÃO APLICADO) m2
05.03.02.006 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PAREDES FALSAS
05.03.02.007 Impermeabilização com hidroasfalto m2 422,11 14,07 5.938,60
Total da Fase: 5.938,60
05.03.03 IMPERMEABILIZAÇÃO DE POÇO DE ELEVADOR
05.03.03.001 Regularização de superfície m2 179,41 18,35 3.292,89
05.03.03.002 Fornecimento e aplicação de manta 3mm m2 179,41 32,35 5.803,91
05.03.03.003 Proteção mecânica de impermeabilização m2 179,41 10,22 1.833,21
Total da Fase: 10.930,02

05.03.04 IMPERM DE LAJES DE TERR, SACADAS, TÉRREO


05.03.04.001 OBRAS CONVENCIONAIS
05.03.04.002 Regularização de superfície de sacada m2 2.356,69 18,35 43.254,69
05.03.04.003 Regularização de superfície de lajes de terraços m2 3.255,77 25,52 83.080,74
05.03.04.004 Fornecimento e aplicação de manta glass 3mm - SACADAS m2 2.356,69 32,35 76.238,92
05.03.04.005 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elast. - TERRAÇOS / SACADAS DESCOBERTAS
m2 3.255,77 57,35 186.718,41
05.03.04.006 Proteção mecânica de impermeabilização m2 5.612,46 10,22 57.348,12
05.03.04.007 ALVENARIA ESTRUTURAL
05.03.04.008 Regularização de superfície de sacada (NÃO APLICADO) m2
05.03.04.009 Impermeabilização com argamassa polimérica estruturada com tela poliéster (NÃO APLICADO) m2
05.03.04.010 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase: 446.640,88

05.03.05 IMPERMEABILIZAÇÃO DE BOX DE BANHEIRO


05.03.05.001 OBRAS CONVENCIONAIS
05.03.05.002 Regularização de superfície de box em banheiro m2 2.079,37 18,35 38.164,76
05.03.05.003 Fornecimento e aplicação de manta 4mm m2 2.079,37 37,85 78.704,16
05.03.05.004 Proteção mecânica de impermeabilização m2 2.079,37 10,22 21.247,00
05.03.05.005 OBRAS ALVENARIA ESTRUTURAL
05.03.05.006 Regularização de superfície de box em banheiro (NÃO APLICADO) m2
05.03.05.007 Impermeabilização com argamassa polimérica estruturada com tela poliéster (NÃO APLICADO) m2
05.03.05.008 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase: 138.115,92

05.03.06 IMPERMEABILIZAÇÃO DE ÁREA DE WC


05.03.06.001 Regularização de superfície de banheiro (NÃO APLICADO) m2
05.03.06.002 Impermeabilização com argamassa polimérica estruturada com tela poliéster (NÃO APLICADO) m2
05.03.06.003 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase:

05.03.07 IMPERMEABILIZAÇÃO DE COZINHAS E A.S.


05.03.07.001 Regularização de superfície de cozinha e A.S. (NÃO APLICADO) m2
05.03.07.002 Impermeabilização com argamassa polimérica estruturada com tela poliéster (NÃO APLICADO) m2
05.03.07.003 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase:

05.03.08 IMPERMEABILIZAÇÃO DE FLOREIRAS E JARDINS


05.03.08.001 Regularização de superfície m2 636,50 18,35 11.682,32
05.03.08.002 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elastomérico m2 636,50 57,35 36.503,28
05.03.08.003 Proteção mecânica de impermeabilização m2 636,50 10,22 6.503,76
Total da Fase: 54.689,35

05.03.09 IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJE DE COBERTURA


05.03.09.001 Regularização de superfície m2 744,90 18,35 13.671,90
05.03.09.002 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elastomérico m2 744,90 57,35 42.720,02
05.03.09.003 Proteção mecânica de impermeabilização m2 744,90 10,22 7.611,39
Total da Fase: 64.003,30

05.03.10 IMPERMEABILIZAÇÃO DE RAMPAS


05.03.10.001 Regularização de superfície m2 739,38 18,35 13.570,58
05.03.10.002 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elastomérico m2 739,38 57,35 42.403,44
05.03.10.003 Proteção mecânica de impermeabilização m2 739,38 10,22 7.554,98
Total da Fase: 63.529,01

05.03.11 IMPERMEABILIZAÇÃO DE CAIXAS D´ÁGUA E CISTERNA


05.03.11.001 CISTERNAS E CAIXAS D'ÁGUA
05.03.11.002 Regularização de superfície m2 1.152,50 18,35 21.152,99
05.03.11.003 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elastomérico m2 1.152,50 57,35 66.095,88
05.03.11.004 Proteção mecânica de impermeabilização m2 1.152,50 10,22 11.776,25
05.03.11.005 Pintura asfáltica com primmer asfáltico (teto) m2 443,26 4,20 1.861,69
Total da Fase: 100.886,80

05.03.12 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISCINAS


05.03.12.001 PISCINAS SOBRE LAJE
05.03.12.002 Regularização de superfície m2 201,16 18,35 3.692,09
05.03.12.003 Fornecimento e aplicação de manta 4mm sobre asfalto elastomérico m2 201,16 57,35 11.536,53
05.03.12.004 Proteção mecânica de impermeabilização m2 201,16 10,22 2.055,45
05.03.12.005 PISCINAS ENTERRADAS
05.03.12.006 Regularização de superfície (NÃO APLICADO) m2
05.03.12.007 Fornecimento e aplicação de argamassa polimérica (NÃO APLICADO) m2
05.03.12.008 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase: 17.284,07

05.03.13 IMPERMEABILIZAÇÃO DE RALOS


05.03.13.001 RALOS
05.03.13.002 Regularização de superfície m2 891,00 18,35 16.353,41
05.03.13.003 Fornecimento e aplicação de manta 4mm m2 891,00 37,85 33.724,35
05.03.13.004 Proteção mecânica de impermeabilização m2 891,00 10,22 9.104,24
05.03.13.005 PASSAGEM DE TUBULAÇÃO EM LAJE (ALVENARIA ESTRUTURAL)
05.03.13.006 Regularização de superfície (NÃO APLICADO) m2
05.03.13.007 Fornecimento e aplicação de manta 4mm (NÃO APLICADO) m2
05.03.13.008 Proteção mecânica de impermeabilização (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase: 59.182,00

05.03.14 IMPERMEABILIZAÇÃO DE ESQUADRIAS


05.03.14.001 Aplicação de impermeabilizante para contramarcos ml 769,08 20,64 15.869,97
Total da Fase: 15.869,97

Total da Etapa: 998.904,28

05.04 ISOLAMENTOS
05.04.01 ISOLAMENTOS ACÚSTICOS
05.04.01.001 Isolamento acústico em piso - casa de máquinas m2 111,14 88,81 9.870,34
05.04.01.002 Isolamento acústico em paredes - casa de máquinas m2 112,00 40,00 4.480,00
Total da Fase: 14.350,34

Total da Etapa: 14.350,34

Total da Unidade: 1.361.218,99

06 REVESTIMENTOS, MARCENARIA E SERRALHERIA


06.01 REVESTIMENTOS INTERNOS
06.01.01 COM ARGAMASSAS
06.01.01.001 Chapisco interno de paredes m2 27.198,49 2,74 74.442,27
06.01.01.002 Taqueamento para emboço interno de paredes pç 77.988,00 1,97 153.828,99
06.01.01.003 Emboço interno de paredes c/ argamassa estabilizada m2 104.810,58 19,14 2.006.074,47
06.01.01.004 Emboço interno em requadro de paredes c/ argamassa estabilizada ml 10.055,97 7,60 76.415,31
06.01.01.005 Emboço interno de escadarias c/ argamassa estabilizada m2 3.983,40 21,65 86.256,54
06.01.01.006 Emboço interno em requadro de escadarias c/ argamassa estabilizada ml
06.01.01.007 Aplicação de gesso em parede (NÃO APLICADO) m2
06.01.01.008 Requadro interno em gesso (NÃO APLICADO) ml
06.01.01.009 Requadro do enchimento da tubulação de queda un 152,00 35,44 5.386,85
06.01.01.010 Tratamento de superfície de concreto para pintura: pilares dos subsolos m2 2.567,62 7,16 18.392,50
Total da Fase: 2.420.796,94
06.01.02 COM CERÂMICAS
06.01.02.001 Fornecimento e assentamento de azulejo Cecrisa whiteplain lux 25x40 m2 17.292,06 34,98 604.928,17
06.01.02.002 Fornecimento e assentamento de azulejo para requadro Cecrisa whiteplain lux 25x40 ml 96,60 12,50 1.207,94
06.01.02.003 Fornecimento e assentamento de porcelanato (NÃO APLICADO) m2
06.01.02.004 Fornecimento e assentamento de porcelanato para requadro (NÃO APLICADO) ml
06.01.02.005 Fornecimento e assentamento de pastilha cerâmica atlas linha mares - 5x5 m2 53,23 113,94 6.064,76
Total da Fase: 612.200,87

06.01.03 COM PEDRAS NATURAIS


06.01.03.001 Revestimento em pedra natural (NÃO APLICADO) m2
06.01.03.002 Fornecimento e colocação de acabamento de granito Quarstone sonora NPK em porta de elevador (SOMENTE
ud NO TÉRREO)10,00 1.808,91 18.089,14
06.01.03.003 Fornecimento e colocação de acabamento de granito em lareira (NÃO APLICADO) ud
06.01.03.004 Fornecimento e colocação de acabamento de granito em banheira ud 4,00 614,04 2.456,18
06.01.03.005 Fornecimento e colocação de granito em parede (NÃO APLICADO) m2
06.01.03.006 Fornecimento e colocação de acabamento de granito em churrasqueiras ud 216,00 454,41 98.152,73
Total da Fase: 118.698,06

Total da Etapa: 3.151.695,87

06.02 REVESTIMENTOS EXTERNOS


06.02.01 COM ARGAMASSAS
06.02.01.001 Chapisco externo de paredes m2 21.885,37 3,24 70.908,59
06.02.01.002 Marcação de prumo em fachada (1 por fachada) ud 6,00 98,00 588,00
06.02.01.003 Emboço externo em parede com argamassa estabilizada m2 21.885,37 36,11 790.280,66
06.02.01.004 Emboço externo em requadro de paredes com argamassa estabilizada ml 16.317,35 13,57 221.475,39
Total da Fase: 1.083.252,64

06.02.02 COM CERÂMICAS


06.02.02.001 Assentamento de pastilha NGK CR-140 em fachada m2 13.226,53 76,64 1.013.668,04
06.02.02.002 Assentamento de pastilha NGK CR-140 em fachada para requadros ml 11.462,38 27,80 318.681,66
06.02.02.003 Assentamento de litocerâmica Aurora ocreblitz 1250 5x24 em fachada m2 2.508,40 80,55 202.049,11
06.02.02.004 Assentamento de litocerâmica Aurora ocreblitz 1250 5x24 em fachada para requadros ml 1.575,37 23,24 36.608,13
Total da Fase: 1.571.006,94

06.02.03 COM PEDRAS NATURAIS


06.02.03.001 Fornecimento e colocação de peitoris de granito em janelas (NÃO APLICADO) ml
06.02.03.002 Fornecimento e colocação de peitoris de granito sob guarda-corpos de sacadas/terraços (NÃO APLICADO)
ml
Total da Fase:
06.02.04 COM PINTURAS
06.02.04.001 Revestimento em textura acrílica (NÃO APLICADO) m2
06.02.04.002 Requadro em textura acrílica (NÃO APLICADO) ml
06.02.04.003 Revestimento em grafiato m2 6.150,40 15,50 95.331,20
06.02.04.004 Requadro em grafiato ml 3.279,60 7,75 25.416,90
Total da Fase: 120.748,10

06.02.06 JUNTAS DE DILATAÇÃO EM FACHADA


06.02.06.001 Corte de junta de dilatação de fachada ml 7.729,81 6,83 52.794,60
06.02.06.002 Tratamento de juntas em fachada ml 7.729,81 20,84 161.058,33
06.02.06.003 Reforço em tela poliéster para último pavimento (alvenaria estrutural) (NÃO APLICADO) ml
Total da Fase: 213.852,93

Total da Etapa: 2.988.860,61

06.03 REVESTIMENTO DE FORROS


06.03.01 COM ARGAMASSAS
06.03.01.001 Chapisco de tetos m2 24.733,99 3,17 78.348,90
06.03.01.002 Taqueamento para emboço de teto pç 995,00 1,97 1.962,61
06.03.01.003 Enchimento e regularização de emboço em teto m2 9,36 19,14 179,15
06.03.01.004 Enchimento e regularização de emboço em teto de escadaria m2 935,37 21,65 20.254,50
06.03.01.005 Regularização de tetos com gesso m2 23.789,26 15,12 359.693,61
06.03.01.006 Regularização de tetos de escadaria com gesso (NÃO APLICADO) m2
06.03.01.007 Retoque de tetos de laje acabada de sub-solo m2 25.460,95 7,16 182.383,14
Total da Fase: 642.821,91

06.03.02 COM GESSO


06.03.02.001 Execução de forro liso em gesso (NÃO APLICADO) m2
06.03.02.002 Execução de destaque em forro de gesso (NÃO APLICADO) ml
06.03.02.003 Forro em gesso acartonado c/ tabica metálica m2 10.309,22 33,50 345.358,86
06.03.02.004 Tabica metálica (CONSIDERADO NO PREÇO DO FORRO DE GESSO) ml
06.03.02.005 Execução de sancas técnicas em gesso para ar condicionado / tubulação hidráulica ml 5.463,32 25,42 138.877,59
06.03.02.006 Execução de sancas p/ isolamento de junta de dilatação do último pavimento (alvenaria estrutural) (NÃOml
APLICADO)
Total da Fase: 484.236,45

06.03.03 SINTÉTICOS
06.03.03.001 Forro em réguas de PVC (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase:

06.03.04 MADEIRA
06.03.04.001 Entarugamento de forro de madeira (NÃO APLICADO) m2
06.03.04.002 Colocação de forro de madeira (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase:

06.03.05 CERÂMICO
06.03.05.001 Fornecimento e assentamento de pastilha cerâmica atlas linha mares - 5x5 m2 9,36 113,94 1.066,43
Total da Fase: 1.066,43

Total da Etapa: 1.128.124,79

06.04 MARCENARIA E SERRALHERIA


06.04.01 SERRALHERIA EM GERAL
06.04.01.001 Colocação de peitoril de ferro em sacadas e terraços (NÃO APLICADO) ml
06.04.01.002 Escada tipo marinheiro ml 5,58 215,05 1.199,98
06.04.01.003 Grelha de ferro para piso ml 15,00 184,56 2.768,36
06.04.01.004 Corrimão de ferro ml 305,78 70,00 21.404,60
06.04.01.005 Guarda-corpo para escadas e rampas ml 305,78 200,00 61.156,00
06.04.01.006 Colocação de suporte para corrimão e peitoril (NÃO APLICADO) un
06.04.01.007 Escadas metálica em chapa metálica retas - tipos B/B1 ud 20,00 7.300,00 146.000,00
06.04.01.008 Escadas metálica em chapa metálica em U - tipos I ud 8,00 8.900,00 71.200,00
06.04.01.009 Escadas metálica em chapa metálica em L - tipos I ud 4,00 8.100,00 32.400,00
06.04.01.010 Escadas metálica em chapa metálica retas duplas - Pav. Técnico ud 2,00 13.400,00 26.800,00
06.04.01.011 Bicicletário (NÃO APLICADO) ml
Total da Fase: 362.928,93

Total da Etapa: 362.928,93

06.05 PINTURA
06.05.01 APLICAÇÃO DE MASSA CORRIDA
06.05.01.001 Massa corrida PVA sobre parede emboçada m2 87.813,83 8,33 731.489,19
06.05.01.002 Massa corrida PVA sobre paredes de gesso corrido (NÃO APLICADO) m2
06.05.01.003 Massa corrida PVA sobre forro de gesso (corrido / liso / acartonado) m2 28.727,53 5,50 158.116,32
06.05.01.004 Massa corrida PVA sobre forro emboçado m2 910,85 8,33 7.587,38
06.05.01.005 Massa corrida PVA sobre destaques de gesso (NÃO APLICADO) ml
06.05.01.006 Massa corrida PVA sobre sancas técnicas em gesso ml 5.463,32 7,10 38.811,42
06.05.01.007 Massa corrida ACRILICA sobre paredes emboçadas m2 843,52 9,92 8.369,83
06.05.01.008 Massa corrida ACRILICA sobre parede de gesso corrido (NÃO APLICADO) m2
06.05.01.009 Massa corrida ACRILICA sobre forro de gesso (corrido / liso / acartonado) m2 5.370,95 9,53 51.158,30
06.05.01.010 Massa corrida ACRILICA sobre teto emboçado (NÃO APLICADO) m2
06.05.01.011 Massa corrida ACRILICA sobre destaques (NÃO APLICADO) ml
06.05.01.012 Massa corrida ACRILICA sobre sancas técnicas em gesso (NÃO APLICADO) ml
Total da Fase: 995.532,45

06.05.02 PINTURA COM TINTA LATEX PVA


06.05.02.001 Pintura latex PVA sobre paredes (emboçadas / gesso) m2 87.813,83 7,24 635.895,05
06.05.02.002 Pintura latex PVA sobre tetos emboçados m2 910,85 7,24 6.595,83
06.05.02.003 Pintura látex PVA sobre forro de gesso (corrido / liso / acartonado) m2 28.727,53 7,24 208.027,53
06.05.02.004 Pintura latex PVA sobre destaques (NÃO APLICADO) ml
06.05.02.005 Pintura latex PVA sobre sobre sancas técnicas em gesso ml 5.463,32 7,24 39.562,08
06.05.02.006 Pintura latex PVA sobre paredes do poço elevador (2ª linha) m2 4.085,81 5,54 22.645,60
06.05.02.007 Pintura látex PVA sobre retoque de laje de estacionamento m2 25.460,95 7,24 184.372,92
Total da Fase: 1.097.099,02

06.05.03 PINTURA COM TINTA ACRÍLICA


06.05.03.001 Pintura latex acrílica sobre paredes (emboçadas / gesso) m2 843,52 8,23 6.943,35
06.05.03.002 Pintura latex acrílica sobre tetos emboçados (NÃO APLICADO) m2
06.05.03.003 Pintura latex acrílica sobre forro de gesso (corrido / liso / acartonado) m2 5.370,95 8,23 44.210,44
06.05.03.004 Pintura latex acrílico sobre destaques (NÃO APLICADO) ml
06.05.03.005 Pintura látex acrílico sobre sancas técnicas em gesso (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase: 51.153,79

06.05.04 PINTURA COM TINTA TEXTURIZADA


06.05.04.001 Textura acrílica sobre laje de concreto (NÃO APLICADO) m2
06.05.04.002 Textura acrílica diretamente sobre blocos de concreto m2 422,11 10,20 4.305,52
Total da Fase: 4.305,52

06.05.06 PINTURA COM ESMALTE SINTÉTICO E OUTROS


06.05.06.001 Esmalte sintético sobre grades e portões metálicos m2 26,46 26,45 699,98
06.05.06.002 Esmalte sintético sobre tubulações aparentes ml 1.500,00 5,71 8.563,28
06.05.06.003 Esmalte sintético sobre quadros de distribuição e caixas de incêndio pç 67,00 46,49 3.114,67
06.05.06.004 Esmalte sintético sobre portas corta-fogo pç 154,00 94,98 14.627,08
06.05.06.005 Esmalte sintético sobre portas de elevador pç 325,00 121,93 39.627,58
06.05.06.006 Esmalte sintético sobre corrimão metálico ml 1.341,97 6,99 9.385,83
06.05.06.007 Esmalte sintético em faixas nas paredes do subsolo ml 5.357,31 4,95 26.542,34
06.05.06.008 Esmalte sintético sobre alçapão m2 18,68 22,27 415,96
06.05.06.009 Esmalte sintético sobre escada de marinheiro ml 5,58 15,17 84,67
06.05.06.010 Esmalte sintético sobre chapa xadrez m2 43,42 26,45 1.148,64
06.05.06.011 Esmalte sintético sobre quadro de fechamento de casa de máquinas m2 30,80 26,45 814,79
06.05.06.012 Demarcação de vagas de garagem ml 6.528,00 3,98 25.965,45
06.05.06.013 Pintura de piso cimentado m2 662,39 11,82 7.827,46
06.05.06.014 Esmalte sintético sobre peitoris metálicos ml 305,78 26,45 8.089,17
06.05.06.015 Pintura sobre rodapés de madeira ml 5.316,05 5,36 28.494,17
06.05.06.016 Esmalte sintético sobre calhas e rufos ml 1.288,93 7,65 9.860,80
06.05.06.017 Aplicação de selamil sobre portas de madeira pç 2.180,00 20,06 43.739,08
06.05.06.018 Pintura indicação numeração das vagas ud 583,00 35,00 20.405,00
06.05.06.019 Pintura de rodapé cor concreto ml 3.833,81 4,98 19.098,89
06.05.06.020 Esmalte sintético sobre grelha metálica ml 15,00 13,23 198,41
Total da Fase: 268.703,24

06.05.07 VERNIZES E SELADORES


06.05.07.001 Pintura sobre forros de madeira (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase:

Total da Etapa: 2.416.794,01

Total da Unidade: 10.048.404,22

07 PAVIMENTAÇÕES
07.01 PISOS
07.01.01 REGULARIZAÇÕES
07.01.01.001 Enchimento e corte de contrapiso m2 33.228,33 18,81 625.024,84
07.01.01.002 Enchimento e corte de contrapiso escadaria m2 946,52 57,20 54.140,94
07.01.01.003 Chapisco espelho de degrau de escadaria m2 268,93 2,98 801,60
07.01.01.004 Execução de requadro para o bit-box ml 897,44 34,14 30.634,88
Total da Fase: 710.602,26

07.01.02 MADEIRA
07.01.02.001 Piso em laminado durafloor studio nogueira samoa m2 47,26 70,73 3.342,85
Total da Fase: 3.342,85

07.01.03 CERÂMICOS
07.01.03.001 Fornecimento e execução de piso cerâmico cecrisa whiteplain lux 40x40 m2 2.682,39 39,09 104.851,06
07.01.03.002 Fornecimento e execução de requadro em piso cerâmico cecrisa whiteplain lux 40x40 ml 2.692,00 10,79 29.041,30
07.01.03.003 Fornecimento e execução de piso cerâmico portinari omaha white branco 45x45 m2 1.948,49 41,21 80.300,65
07.01.03.004 Fornecimento e execução de piso cerâmico pastilha atlas linha mares 5x5 m2 9,36 107,38 1.005,05
07.01.03.005 Fornecimento e execução de piso porcelanato eliane contemporânea off white lp 60x60 m2 890,86 113,96 101.519,94
07.01.03.006 Fornecimento e execução de piso porcelanato eliane Lounge Bege LP 59x59cm m2 3.601,76 91,44 329.345,76
Total da Fase: 646.063,75

07.01.04 EM PEDRAS NATURAIS


07.01.04.001 Fornecimento e colocação de piso de granito Quartstone Sonora m2 28,54 747,73 21.340,14
07.01.04.002 Acabamento de bit-box em granito (NÃO APLICADO) ml
Total da Fase: 21.340,14

07.01.05 DE ALTA RESISTÊNCIA


07.01.05.001 Ladrilhos hidráulicos para rampas m2 971,17 56,86 55.220,72
Total da Fase: 55.220,72

07.01.06 SINTÉTICOS
07.01.06.001 Piso emborrachado (NÃO APLICADO) m2
07.01.06.002 Pisos paviflex linha intensity 901 crystal grey m2 163,71 52,39 8.576,77
07.01.06.003 Fornecimento e aplicação de carpet 6mm (NÃO APLICADO) m2
Total da Fase: 8.576,77

07.01.07 CIMENTADOS
07.01.07.001 Piso cimentado liso desempenado m2 662,39 22,27 14.752,75
Total da Fase: 14.752,75

07.01.08 EM CONCRETO SOBRE SOLO


07.01.08.001 Lastro de brita - e=10cm m2 4.453,00 17,60 78.372,80
07.01.08.002 Piso em concreto armado para subsolo - e=10cm m2 4.453,00 67,48 300.500,53
07.01.08.003 Junta de encontro ml 868,56 2,00 1.737,12
07.01.08.004 Junta serrada ml 1.401,00 7,83 10.974,43
Total da Fase: 391.584,87

Total da Etapa: 1.851.484,11

07.02 RODAPÉS E SOLEIRAS


07.02.01 RODAPÉS
07.02.01.001 Fornecimento e assentamento de rodapé cerâmico cecrisa whiteplain lux ml 74,60 10,79 804,78
07.02.01.002 Rodapé madeira h=7cm ml 5.316,05 13,16 69.940,61
07.02.01.003 Fornecimento e assentamento de rodapé em cerâmico portinari omaha white branco ml 3.407,29 11,67 39.756,26
Total da Fase: 110.501,65

07.02.02 SOLEIRAS
07.02.02.001 Granito para soleira aqualux ml 207,68 116,57 24.209,26
07.02.02.002 Granito para soleira ocre itabira ml 116,64 66,57 7.764,72
07.02.02.003 Granito para soleira quartstone sonora ml 208,00 151,57 31.526,56
07.02.02.004 Baguete em granito para porta de WC (NÃO APLICADO) ml
Total da Fase: 63.500,54
Total da Etapa: 174.002,20

Total da Unidade: 2.025.486,31

08 INSTALAÇÕES E APARELHOS
08.01 APARELHOS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
08.01.01 APARELHOS DE LOUCA EM GERAL
08.01.01.001 Bacia de louça com caixa acoplada Deca monte carlo bco gelo pç 872,00 271,31 236.582,32
08.01.01.002 Bacia de louça com caixa acoplada para pne pç 5,00 531,26 2.656,30
08.01.01.003 Cuba de embutir Deca ret. L59 pç 862,00 96,86 83.493,32
08.01.01.004 Lavatório de canto Deca Ref L101 pç 5,00 147,22 736,10
08.01.01.005 Lavatório Deca ref L510 com coluna suspensa C510 vogue pç 15,00 195,20 2.928,00
08.01.01.006 Mictório com sifão integrado pç 9,00 330,18 2.971,62
08.01.01.007 Tanque com coluna Deca Ref.: TQ.02.17 un 8,00 252,78 2.022,24
08.01.01.008 Banheira de hidromassagem pç 4,00 950,82 3.803,28
08.01.01.009 Mão-de-obra para instalação de louças sanitárias m2 55.958,38 7,04 393.885,45
Total da Fase: 729.078,63

08.01.02 APARELHOS EM MATERIAIS ESPECIAIS


08.01.02.001 Fornecimento e instalação de tampo de granito linha ocean green c/ rodapia de 7cm (substituído por granito
m2 Arabesco) 272,02 1.088,51 296.096,48
08.01.02.002 Fornecimento e instalação de tampo de granito preto absoluto c/ rodapia de 7cm m2 1,22 1.536,60 1.874,65
08.01.02.003 Fornecimento e instalação de tampo de granito branco marfim polido m2 3,24 955,23 3.094,95
08.01.02.004 Cuba simples de aço inox acetinada com válvula de escoamento pç 3,00 254,25 762,75
08.01.02.005 Pia em aço inox, para cozinha, com uma cuba pç 4,00 538,00 2.152,00
Total da Fase: 303.980,83

08.01.03 BASES DE METAIS SANITÁRIOS


08.01.03.001 Base de registro de pressão 3/4" pç 1.653,00 14,29 23.621,37
08.01.03.002 Base de registro de gaveta 3/4" pç 1.872,00 14,29 26.750,88
08.01.03.003 Base de registro de gaveta 1" pç 732,00 19,24 14.083,68
Total da Fase: 64.455,93

08.01.04 ACABAMENTOS DE METAIS SANITÁRIOS


08.01.04.001 Misturador para lavatório Docol bica alta linha trio 5018 pç 848,00 155,15 131.567,20
08.01.04.002 Ducha de banho metálica Docol bonaducha cod 00232606 pç 818,00 59,58 48.736,44
08.01.04.003 Torneira para lavatório de mesa ref 00372306 un 34,00 100,88 3.429,92
08.01.04.004 Torneira de serviço linha luxo ref 00543306 un 13,00 39,23 509,99
08.01.04.005 Acabamento para registros de chuveiro un 1.653,00 11,88 19.637,64
08.01.04.006 Acabamento para registro de gaveta pç 2.604,00 11,88 30.935,52
08.01.04.007 Acabamento dos ralos un 891,00 17,46 15.556,86
08.01.04.008 Válvula de descarga para deficiente un 5,00 220,62 1.103,10
08.01.04.009 Chuveiro elétrico Lorenzetti futura master pç 11,00 253,50 2.788,50
08.01.04.010 Torneira para lavatório de mesa ref 00266306 un 7,00 47,66 333,62
Total da Fase: 254.598,79

08.01.05 COMPLEMENTOS
08.01.05.001 Barrra de apoio para PNE - bacia ud 8,00 247,56 1.980,48
08.01.05.002 Barrra de apoio tipo "U" para PNE - lavatório ud 5,00 512,40 2.562,00
08.01.05.003 Banco para PNE ud 1,00 1.571,50 1.571,50
Total da Fase: 6.113,98

08.01.06 EQUIPAMENTOS
08.01.06.001 Conjunto moto-bomba para recalque diversas (mat+mo) cj 4,00 3.000,00 12.000,00
08.01.06.002 Conjunto moto-bomba para drenagem (mat+mo) cj 2,00 2.530,00 5.060,00
08.01.06.003 Conjunto Moto Bombas Pressurização Coberturas cj 2,00 1.606,00 3.212,00
08.01.06.004 Conjunto moto-bomba Agua Pluvial cj 2,00 2.000,00 4.000,00
Total da Fase: 24.272,00

Total da Etapa: 1.382.500,16

08.02 HIDRÁULICO-SANITÁRIA, PREV. INCÊNDIO E FLUÍDOS


08.02.01 ESGOTO, VENTILAÇÃO E ÁGUAS PLUVIAIS
08.02.01.001 Tubulações para ramais de esgoto/ventilação e águas pluviais m2 55.958,38 13,02 728.600,48
08.02.01.002 Mão-de-obra para instalações de esgoto/ventilação e águas pluviais m2 55.958,38 9,43 527.581,18
Total da Fase: 1.256.181,67

08.02.02 ÁGUA FRIA


08.02.02.001 Tubulação para ramais de água fria m2 55.958,38 9,67 540.916,11
08.02.02.002 Mão-de-obra para instalação de água fria em PVC m2 55.958,38 7,85 439.497,13
Total da Fase: 980.413,23

08.02.03 ÁGUA QUENTE


08.02.03.001 Tubulação para ramais de água quente m2 55.958,38 17,24 964.890,27
08.02.03.002 Mão-de-obra para instalações de água quente em PPR m2 55.958,38 6,10 341.256,58
Total da Fase: 1.306.146,85

08.02.04 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO


08.02.04.001 Tubulações e acabamentos de prevenção contra incêndios m2 55.958,38 3,07 171.803,42
08.02.04.002 Mão-de-obra para instalação e prevenção contra incêndios em cobre m2 55.958,38 2,58 144.221,54
Total da Fase: 316.024,96

08.02.05 DRENAGEM
08.02.05.001 Material e mão de obra para drenagem vb 1,00 392.000,00 392.000,00
08.02.05.002 Canaleta de concreto para drenagem entre cortina e parede falsa m 354,33 35,81 12.688,77
Total da Fase: 404.688,77

08.02.06 GÁS
08.02.06.001 TUBULAÇÃO DE GÁS
08.02.06.002 Mão de obra e materiais para instalações de gás vb 1,00 142.158,81 142.158,81
08.02.06.003 CENTRAL DE AQUECIMENTO
08.02.06.004 Reservatórios térmicos em aço Inox AISI 304, capacidade de 1.000 litros modelo horizontal, isolamento térmico
ud em poliuretano
10,00
expandido, 5.812,80
chapa de acabamento
58.128,00
em alumínio.
08.02.06.005 Aquecedor de passagem tipo mural digital. Potencia total 520.000kcal/h ud 10,00 4.312,00 43.120,00
08.02.06.006 Quadro de comando e segurança digital, para o ajuste e controle da temperatura da água, monitoramento cje proteção 2,00 5.000,00 10.000,00
08.02.06.007 Tubos, conexões e válvulas de segurança para a instalação do sistema vb 1,00 19.488,00 19.488,00
08.02.06.008 Bomba de circulação de água quente , especial para água quente. Para circulação Horizontal ud 4,00 4.132,80 16.531,20
08.02.06.009 Bomba de circulação de água quente , especial para água quente. Para circulação do anel de retorno. ud 4,00 4.995,20 19.980,80
08.02.06.010 Bomba de circulação de água quente, 220 v, especial para água quente. Para circulação reservatório / aquecedores
ud a gás 4,00 4.390,40 17.561,60
08.02.06.011 Mão de obra para instalação do sistema vb 1,00 24.000,00 24.000,00
Total da Fase: 350.968,41

Total da Etapa: 4.614.423,89

08.03 INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA E DE TRANSMISSÕES


08.03.01 INSTALAÇÕES ELÉTRICA E TELEFONIA
08.03.01.001 MÃO-DE-OBRA - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFONIA
08.03.01.002 Mão-de-obra de instalações de entrada de energia m2 55.958,38 1,11 62.152,97
08.03.01.003 Mão de obra de instalações de tubulação para prumadas elétrica/telefônica m2 55.958,38 1,21 67.508,19
08.03.01.004 Mão de obra de instalações de tubulação e caixas para elétrica/telefônica em laje m2 55.958,38 3,92 219.077,06
08.03.01.005 Mão de obra de instalações de tubulação e caixas para elétrica/telefônica em paredes m2 55.958,38 6,38 357.176,74
08.03.01.006 Mão de obra de instalações de quadros e disjuntores de instalação elétrica/telefônica m2 55.958,38 5,75 321.799,86
08.03.01.007 Mão de obra de instalações de fiação de instalações elétrica/telefônica m2 55.958,38 5,46 305.571,92
08.03.01.008 Mão de obra de instalações de acabamentos de instalações elétrica/telefônica m2 55.958,38 5,17 289.506,26
08.03.01.009 MATERIAIS ELÉTRICOS / TELEFONIA
08.03.01.010 Tubulação e caixas de passagem para instalação elétrica e telefônica m2 55.958,38 9,24 517.055,43
08.03.01.011 Fiação e cablagem elétrica e telefônica m2 55.958,38 14,11 789.573,73
08.03.01.012 Quadros e disjuntores elétricos e telefônicos Apartamentos m2 55.958,38 4,38 245.097,80
08.03.01.013 Centro de Medições e DG´s m2 55.958,38 4,95 276.993,92
08.03.01.014 Quadros Condomínio e telefonicos Condominio m2 55.958,38 2,08 116.393,30
08.03.01.015 Acabamentos elétricos e telefônicos m2 55.958,38 8,31 465.014,14
08.03.01.016 Luminárias m2 55.958,38 3,00 167.874,82
08.03.01.017 CABINE DE FORÇA
08.03.01.018 Subestação Transformadora Metálica (sem especificações). Estimado 500kVA(Residencial)+ 225kVA (Condominio)
vb 1,00 189.100,00 189.100,00
08.03.01.019 GERADOR
08.03.01.020 Grupo Motor Gerador 127/220V Somente emergência (Escada Pressurizada, elevador Emergencia, ventilação
vb Subsolo), sem capacidade
1,00 definida.
70.060,00
Estimado 125kVA
70.060,00
08.03.01.021 LAUDOS E TESTES
08.03.01.022 Laudos e testes vb 1,00 11.600,00 11.600,00
Total da Fase: 4.471.556,14

08.03.02 INSTALAÇÕES DE AUTOMAÇÃO


08.03.02.001 Circuito fechado de TV (CFTV) 6 cameras + infra vb 1,00 47.310,00 47.310,00
08.03.02.002 Alarme patrimonial - Incorporação (FORA DE ESCOPO) vb
08.03.02.003 Antena coletiva vb 1,00 27.049,60 27.049,60
08.03.02.004 Automação predial e diversos (automação portão basculante, controles remotos, bloco autonomo emergência
vb e sensores presença)
1,00 37.823,00 37.823,00
08.03.02.005 Cerca Elétrica (FORA DE ESCOPO) vb
08.03.02.006 Rede interna de telefone vb 1,00 37.032,00 37.032,00
08.03.02.007 Central de interfone CENTRAL DE PABX. INTELIGENTE - IMPLANTACAO GERAL vb 1,00 101.305,36 101.305,36
08.03.02.008 Alarme de incêndio - sistema convencional vb 1,00 33.719,00 33.719,00
Total da Fase: 284.238,96

Total da Etapa: 4.755.795,10

08.04 INSTALAÇÕES MECÂNICAS


08.04.01 ELEVADORES
08.04.01.001 Elevador definitivo de obra un 10,00 286.619,50 2.866.195,00
08.04.01.002 Plataforma de deficientes físicos un 1,00 28.296,00 28.296,00
Total da Fase: 2.894.491,00

08.04.02 AR-CONDICIONADO
08.04.02.001 Material e mão de obra para pressurização de escadas enclausuradas cj 2,00 65.350,00 130.700,00
08.04.02.002 Materia e Mão de obra para infra ar condicionado residencial cj 1,00 499.002,72 499.002,72
08.04.02.003 Material e Mão de obra para exaustão de areas indicadas em projeto cj 1,00 299.577,06 299.577,06
08.04.02.004 Ventilação/exaustão do subsolo cj 1,00 91.307,25 91.307,25
Total da Fase: 1.020.587,03

Total da Etapa: 3.915.078,03

Total da Unidade: 14.667.797,18

09 COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA
09.01 CALAFATE E LIMPEZA
09.01.01 LIMPEZA DA OBRA
09.01.01.001 Limpeza final da obra m2 55.958,38 2,61 146.051,37
09.01.01.002 Limpeza de fachada m2 18.342,49 2,12 38.886,08
Total da Fase: 184.937,45

Total da Etapa: 184.937,45

09.02 OBRAS COMPLEMENTARES


09.02.01 MUROS DIVISÓRIOS E FLOREIRAS
09.02.01.001 FUNDAÇÕES
09.02.01.002 Fornecimento de estacas broca esp= 25cm m 79,22 37,59 2.977,60
09.02.01.003 Concreto bombeado Fck 20,0 Mpa m3 3,89 316,11 1.229,68
09.02.01.004 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 0,10 2.888,40 288,84
09.02.01.005 Montagem e colocação de armaduras t 0,10 1.130,00 113,00
09.02.01.006 Arrasamento de estacas ud 40,00 90,00 3.600,00
09.02.01.007 Execução de bota-fora de material escavado m3 3,89 14,00 54,46
09.02.01.008 ESCAVAÇÕES DE VALAS
09.02.01.009 Escavação manual de valas em solo m3 38,03 37,83 1.438,67
09.02.01.010 Apiloamento de fundo de valas m2 95,06 7,57 719,22
09.02.01.011 Reaterro compactado de valas m3 28,52 22,07 629,37
09.02.01.012 Execução de bota-fora de material escavado m3 9,51 14,00 133,14
09.02.01.013 BALDRAMES
09.02.01.014 Lastro de concreto magro m3 1,19 275,79 328,19
09.02.01.015 Material para formas de compensado resinado m2 29,71 42,04 1.248,86
09.02.01.016 Montagem e desmontagem de formas m2 118,83 36,02 4.279,83
09.02.01.017 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-50 t 0,19 2.888,40 548,80
09.02.01.018 Fornecimento corte e dobragem de aço CA-60 t 0,05 3.058,40 152,92
09.02.01.019 Montagem e colocação de armaduras t 0,24 1.130,00 271,20
09.02.01.020 Concreto bombeado Fck 25,0 Mpa m3 9,51 238,85 2.271,50
09.02.01.021 Fornecimento e aplicação de manta 3mm m2 23,77 53,35 1.268,13
09.02.01.022 ELEVAÇÃO DE MUROS
09.02.01.023 Marcação de alvenarias ml 755,50 2,48 1.873,64
09.02.01.024 Alvenaria externa de 3/4 vez com blocos cerâmicos de 12 furos m2 962,04 38,50 37.039,50
09.02.01.025 Execução de cinta em concreto para muro ml 755,50 12,39 9.361,64
09.02.01.026 Execução de pilarete em concreto para muro ml 43,29 40,09 1.735,44
09.02.01.027 REVESTIMENTOS DE MUROS
09.02.01.028 Chapisco externo de paredes m2 1.663,09 3,24 5.388,41
09.02.01.029 Taqueamento para emboço de muro pç 1.664,00 1,97 3.282,19
09.02.01.030 Emboço externo em parede m2 1.663,09 28,64 47.630,90
09.02.01.031 Revestimento em grafiato m2 1.663,09 15,50 25.777,89
09.02.01.032 Contra-rufo sobre muro ml 191,70 15,00 2.875,50
Total da Fase: 156.518,52

09.02.02 PORTÕES E GRADIS


09.02.02.001 Gradil em ferro m2 4,62 211,32 976,30
09.02.02.002 Portão em ferro m2 19,84 188,89 3.747,58
09.02.02.003 Muro e portões de alumínio e vidro m2 68,11 972,41 66.230,85
Total da Fase: 70.954,72

09.02.03 CALÇADAS EXTERNAS / PÚBLICAS


09.02.03.001 Nivelamento e compactação de sub-leito m2 415,77 3,80 1.579,93
09.02.03.002 Enchimento e corte de contrapiso m2 1.566,92 18,81 29.473,77
09.02.03.003 Piso cimentado vassourado m2 1.502,49 37,77 56.743,04
09.02.03.004 Pavimento intertravada e=6cm c/ colchão de areia m2 415,77 69,21 28.775,44
09.02.03.005 Fornecimento e assentamento de meio-fio ml 64,15 44,46 2.852,37
09.02.03.006 Fornecimento e execução de piso cerâmico portinari omaha white branco 45x45 m2 1.316,90 40,42 53.229,10
09.02.03.007 Fornecimento e assentamento de rodapé em cerâmico portinari omaha white branco ml 496,96 11,67 5.798,53
09.02.03.008 Pintura de piso cimentado m2 1.502,49 11,82 17.754,92
09.02.03.009 Assentamento de piso em ladrilho hidraulico personalizado 20x20 m2 158,94 110,49 17.561,28
09.02.03.010 Piso Solarium linha classic cl 104 branco m2 91,08 180,52 16.441,64
09.02.03.011 Rodapé Solarium linha classic cl 104 ml 54,01 61,12 3.301,12
Total da Fase: 233.511,12

09.02.04 COMPLEMENTOS
09.02.04.001 Lixeiras tipo container (FORA DE ESCOPO) un
Total da Fase:

Total da Etapa: 460.984,37

09.03 COMPLEMENTAÇÃO ARTÍSTICA E PAISAGISMO


09.03.01 LAREIRAS E CHURRASQUEIRAS
09.03.01.001 Execução de base churrasqueira ud 216,00 118,38 25.569,54
09.03.01.002 Fornecimento e instalação de churrasqueiras de apartamentos ud 212,00 626,85 132.892,20
09.03.01.003 Fornecimento e instalação de churrasqueiras de salão de festas ud 4,00 1.124,29 4.497,16
09.03.01.004 Matéria prima para confecção vb 1,00 42.029,40 42.029,40
Total da Fase: 204.988,30

09.03.02 PAISAGISMO
09.03.02.001 Plantio de vegetação (sem vasos) vb 1,00 61.847,90 61.847,90
Total da Fase: 61.847,90

09.03.03 DECORAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL


09.03.03.001 Pergolado de madeira (NÃO APLICADO) un
09.03.03.002 Bancos em madeira ml 17,40 250,00 4.350,00
09.03.03.003 Deck em madeira ipê m2 462,98 270,00 125.004,60
09.03.03.004 Deck estruturado com revestimento em madeira ipê - PISCINA m2 75,60 540,00 40.824,00
09.03.03.005 Comunicação Visual (NÃO APLICADO) vb
Total da Fase: 170.178,60

09.03.04 PISCINA
09.03.04.001 Enchimento e corte de contrapiso para piscinas m2 176,06 18,81 3.311,69
09.03.04.002 Chapisco externo de paredes de piscinas m2 175,00 3,24 567,00
09.03.04.003 Emboço externo de paredes de piscinas m2 175,00 36,11 6.319,25
09.03.04.004 Assentamento de pastilha em piscinas m2 351,06 103,37 36.289,77
09.03.04.005 Conjunto de equipamento para funcionamento de piscinas vb 1,00 21.447,00 21.447,00
09.03.04.006 Conjunto de equipamento para funcionamento de fontes / cascatas vb 1,00 13.784,00 13.784,00
09.03.04.007 Conjunto de equipamento para funcionamento de espelhos d´água vb 1,00 39.283,00 39.283,00
09.03.04.008 Fornecimento de sauna incluindo equipamentos e acabamento vb 1,00 8.230,00 8.230,00
09.03.04.009 Borda em pedra natural em torno de fontes e espelhos d´água em granito apicoado Ocre Itabira ml 423,50 111,57 47.249,90
09.03.04.010 Borda Solarium classic fendi ml 59,60 133,19 7.938,12
Total da Fase: 184.419,73

09.03.05 LUMINOTÉCNICA
09.03.05.001 Luminárias projeto de paisagismo vb 1,00 30.000,00 30.000,00
Total da Fase: 30.000,00

Total da Etapa: 651.434,53

09.05 LIGAÇÃO DEFINITIVA E CERTIDÕES


09.05.01 ÁGUA E ESGOTO
09.05.01.001 Ligação definitiva de água pt 2,00 700,00 1.400,00
09.05.01.002 Ligação definitiva de esgoto pt 2,00 320,00 640,00
Total da Fase: 2.040,00

09.05.02 ENERGIA
09.05.02.001 Ligação definitiva de energia pt 2,00 400,00 800,00
Total da Fase: 800,00

Total da Etapa: 2.840,00


Total da Unidade: 1.300.196,34

Total Geral base: dez/2011 (INCC-M: R$487,221) 75.240.000,00


Anexo VII

Manual do Proprietário

Rossi
Modelo
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

Prezado Cliente

Você está recebendo as chaves de um empreendimento realizado pela Rossi.

Antes de tudo, queremos agradecer sua escolha por um empreendimento realizado pela nossa
empresa, pois isso é motivo de orgulho para nós.

O cuidado apurado em todas as fases da construção aliado às inovações tecnológicas, resultam


em imóveis diferenciados, com durabilidade e altíssimo padrão, isto faz da Rossi uma marca forte
no mercado imobiliário.

Este “Manual do Proprietário” tem o objetivo de informá-lo e familiarizá-lo com seu imóvel. Nele
você encontrará informações importantes para utilização e conservação de seu novo patrimônio.

Mais uma vez agradecemos a confiança depositada em nossa empresa e colocamo-nos à sua
disposição sempre que julgar necessário. Esperamos que nossos esforços tenham sido
suficientes para propiciar-lhe um produto com qualidade superior.

Atenciosamente,

Construção e Incorporação
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ESTRUTURA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A estrutura da edificação foi construída utilizando-se concreto armado.

Foi calculada em função das cargas às quais é submetida e absorvida de acordo com o sistema
reticulado.

No sistema reticulado a transferência de todas as cargas atuantes para as fundações é feita


através de elementos lineares denominados de lajes, vigas e pilares.

Lajes: são os elementos estruturais planos que recebem as ações diretas das cargas
(pisos, alvenarias, sobrecargas, móveis etc.). Os carregamentos são aplicados ao longo de
sua superfície.

Vigas: são peças lineares horizontais que recebem os carregamentos advindos das lajes. São
peças periféricas às lajes e responsáveis pelas distribuições das cargas para os pilares.

Pilares: são também peças lineares verticais, cujos carregamentos principais provenientes
das vigas são nele concentrados e distribuídos para as fundações.

Concreto Armado: é um arranjo estrutural composto de concreto (areia, cimento e brita) e


aço, este arranjo é elaborado de acordo com a resistência necessária para cada utilização.

Todo o peso próprio da estrutura e as sobrecargas posteriores são transmitidas para as lajes, que
transmitem para as vigas, que por sua vez transmitem para os pilares, que finalmente as
descarregam no solo, em elementos estruturais denominados fundações.

As fundações são elementos de fundamental importância na estabilidade dos edifícios, respon-


dendo por boa parte dos aspectos relacionados à solidez e segurança dos mesmos.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ATENÇÃO (CONCRETO ARMADO/CONVENCIONAL)


Numa edificação realizada em concreto armado não é possível a retirada total ou parcial de
pilares, vigas e lajes. Da mesma forma, não se deve sobrecarregá-los além dos limites previstos
no projeto original que é de 250 Kg/m² na laje dos pavimentos tipo, 350 Kg/m² para térreo e 350
Kg/m² para pisos de estacionamento, como por exemplo, grandes cargas nos terraços (vasos e/ou
equipamentos não previstos para utilização doméstica).

Nos terraços a carga máxima é de 250 Kgf, preferencialmente junto aos pilares.

Recomendamos que o autor do projeto estrutural seja consultado em caso de reformas,


destacamos que os custos decorrentes desta assessoria são de sua exclusiva responsabilidade.

ATENÇÃO (COBERTURAS)
O teto do ultimo andar dos prédios é uma laje de concreto e também não pode ser demolida, pois
sustenta a estrutura de madeira do telhado.

O telhado da cobertura é constituído por telhas cerâmicas, com estrutura de madeira, apoiada
sobre a laje.

O madeiramento do telhado possui tratamento antifungo e inseto. Entretanto, este tratamento


pode sofrer alterações caso o madeiramento seja exposto com presença constante de água.
Verifique regularmente as condições do telhado.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ELEMENTOS DE VEDAÇÃO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

As alvenarias constituem-se simplesmente em elementos de vedações ou fechamentos, não


possuindo características estruturais.

As paredes foram executadas com blocos cerâmicos, com espessuras variando em cada
ambiente. Estes materiais são resistentes mecanicamente, possibilitando a fixação de quadros ou
elementos decorativos.

Antes de perfurar paredes para colocação de quadros, armários, prateleiras ou outros objetos,
consulte os projetos de seu imóvel, detalhamentos e esquemas deste manual. Procedendo assim,
você evitará furar as tubulações de água, gás e instalações elétricas, bem como pilares e vigas,
sendo estes de difícil perfuração. É preferível a utilização de furadeira e buchas com parafusos
especiais para blocos ou drywall, evitando-se o uso de pregos e martelo, que tem grande
capacidade de penetração, porém danificará o acabamento da parede.

Obs.: Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes são de naturezas
diversas, possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de resistência e dilatação térmica.
Assim sendo, diante de variações bruscas da temperatura ambiente, da acomodação natural da
estrutura causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos a cargas
específicas, podem se comportar de forma diferente, o que poderá eventualmente acarretar o
aparecimento de fissuras localizadas no revestimento das paredes, fato este que NÃO
compromete de forma alguma a segurança da edificação.

No caso de paredes internas, são consideradas aceitáveis e normais, as fissuras não perceptíveis
a distância de pelo menos 1 metro.

Com relação às paredes externas, as eventuais fissuras que surgirem e não provoquem infiltração
para o interior da edificação, serão consideradas aceitáveis e normais.

Recomendamos não efetuar reformas no seu apartamento, que envolvam demolição ou


construção de paredes, abertura ou fechamento de vãos, sem a prévia consulta aos projetos
estruturais e de instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ESQUADRIAS DE MADEIRA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Os batentes são de madeira própria para pintura, foram fixados com espuma de poliuretano e as
guarnições foram fixadas com sistema de encaixe – kit porta pronta.

As portas são lisas, sarrafeadas e pintadas com esmalte sintético.

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Recomendamos não bater as portas pois, além de causar trincas na madeira e na pintura,
as batidas poderão ocasionar danos às fechaduras e aos revestimentos das paredes;

Para a limpeza das fechaduras e ferragens, use uma flanela simples, evitando qualquer tipo
de produto abrasivo, o que pode ocasionar a remoção do verniz, bem como manchas;

Lubrifique periodicamente as dobradiças com uma pequena quantidade de pó de grafite;

Evite furar ou fixar objetos nas portas;

Não molhar os batentes e as folhas das portas para evitar seu apodrecimento;

Para evitar emperramentos de dobradiças e parafusos, verificar que estes estejam sempre
firmes e que nenhum objeto se interponha sob as portas;

As portas e ferragens não estão dimensionadas para receber aparelhos de ginástica ou


equipamentos que causem esforços adicionais;

Na limpeza das portas pintadas use uma flanela seca, ou quando necessitar de uma
limpeza mais profunda, use apenas um pano branco com sabão neutro, não esfregue
apenas uma região da porta, limpe-a toda por igual; feito isso, retire o produto com um pano
branco umedecido em água limpa, NÃO use produtos a base de amoníaco ou ácidos.

DICA: Para limpeza das portas e batentes encerados, use apenas uma flanela seca e quando
perceber que a porta não tem mais brilho, aplique lustra móveis com um pano levemente
umedecido (não coloque muito lustra móveis, pois ele deixa uma camada gordurosa onde a
sujeira adere mais facilmente), depois passe uma flanela seca até retirar todo resíduo do lustra
móveis e perceba que o brilho da porta voltou ao normal.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO E
FERRO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

As esquadrias de alumínio foram fabricadas na linha Imperial 2.5 BME Style Grad, em
várias dimensões e bitolas, montadas e instaladas pela Belmetal.

As esquadrias receberam acabamento em pintura anodizado na cor branco, código RAL 9003 B.

Os demais acessórios e arremates de alumínio acompanham as mesmas especificações e


acabamentos dos perfis e dos montantes.

Os perfis usados na fabricação das esquadrias são suficientemente resistentes para suportar a
ação do vento e outros esforços aos quais estão sujeitos; não apresentam empenamentos,
defeitos de superfície ou diferenças de espessuras, possuem dimensões que atendem aos
coeficientes de resistência e as exigências estéticas do projeto. Foram montados de modo a
atender à estabilidade e estanqueidade de cada tipo de esquadria.

PERSIANAS
Os dormitórios possuem persianas de enrolar linha Imperial 2.5 BME Style Grad, com pintura
anodizada na cor branco.

VENTILAÇÃO PERMANENTE
O caixilho da área de serviço possui ventilação permanente, que evita o acúmulo de gás no
ambiente, em caso de vazamento.

Importante: Não deixar as ventilações permanentes completamente estanques à passagem de ar.

GRADIL
O gradil da sacada foi confeccionado em alumínio com acabamento específico, mencionado no
capítulo Memorial Descritivo.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

A limpeza das esquadrias como um todo, inclusive guarnições de borrachas e escovas,


deverá ser feita com solução de água e detergente neutro a 5%, com auxílio de esponja
macia, no mínimo a cada 3 (três) meses em zona urbana;

As janelas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam freqüentemente limpos,
evitando-se o acúmulo de poeira, que com o passar do tempo vão se compactando pela
ação de abrir e fechar, se transformando em crostas de difícil remoção, comprometendo o
desempenho das roldanas e exigindo a sua troca precoce;

Deve-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e
desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais intensas, pois esta é a causa
principal do borbulhamento e infiltração de água para o interior do ambiente;

Não usar em hipótese alguma, fórmulas de detergentes com saponáceos, esponjas de aço
de qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo;

Não usar produtos ácidos ou alcalinos, sua aplicação poderá causar manchas na
anodização ou pintura, tornando o acabamento opaco;

Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos” de
difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de pincel de cerdas macias
embebido na solução de água e detergente neutro a 5%;

Não utilize vaselina, removedor, Thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo,
pois além de ressecarem plásticos ou borrachas, fazendo com que percam sua função de
vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como
abrasivo, reduzindo em muito a vida do acabamento superficial do alumínio;

Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode
arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer outro material protetor contra
infiltração;

Não remover as borrachas, escovas ou massas de vedação;

Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tinta, remova-os imediatamente com
um pano umedecido em água e detergente neutro a 5% e, logo após, passe uma flanela
seca;

Todas as articulações e roldanas trabalham sobre a camada de nylon auto-lubrificante,


razão pela qual dispensam quaisquer tipos de graxa ou óleo lubrificante. Estes produtos
não devem ser aplicados às esquadrias, pois em sua composição poderá haver ácidos ou
componentes não compatíveis com os materiais usados na fabricação das esquadrias;
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa da mesma deve ser feita
removendo-se a tampa da caixa do rolo, que fica na parte superior da janela, pelo lado
interno. Em seguida proceder a limpeza com um pano macio (ou esponja), umedecido em
uma solução de água e detergente neutro (a 5%), executando-se a limpeza em duas ou
três palhetas de cada vez, a medida em que é movida a persiana;

As esquadrias modernas são fabricadas com utilização de acessórios articuláveis (braços,


fechos e dobradiças) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon, que não exigem
qualquer tipo de lubrificação, uma vez que suas partes móveis, eixos e pinos são
envolvidos por uma camada deste material especial, auto-lubrificante, de grande resistência
ao atrito e às intempéries;

Reapertar delicadamente com chave de fenda todos os parafusos aparentes dos fechos,
fechaduras ou puxadores e roldanas responsáveis pela folga do caixilho de correr junto ao
trilho, sempre que necessário;

As janelas maxim-ar podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de
chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser
danificados, portanto fique atento para travar as janelas nessas situações;

Verificar a vedação e fixação dos vidros a cada ano;

Não deixar janelas e ventilações permanentes completamente estanques à passagem de ar.

O gradil da sacada, se confeccionado em ferro deve passar por repintura periódica, afim de
evitar oxidação.

PERDA DE GARANTIA

Se forem feitas instalações de cortinas ou qualquer aparelho, tais como: persianas, ar


condicionado (quando houver) etc., diretamente na estrutura das esquadrias, ou que com elas
possam interferir;

Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu
acabamento (especialmente pintura), que altere suas características originais;

Se não forem seguidos todos os itens de manutenções e recomendações citados.


Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ATENÇÃO
CUIDADOS ESPECIAIS
Respingo de tinta látex na peça pintada: Retirar com tecido (flanela), umedecido com álcool não
podendo, em hipótese alguma, utilizar outros solventes, tais como: thinner, acetona etc.

OBS: A utilização do álcool deverá ser somente para retirar o respingo de tinta látex. Não utilizá-lo
como produto de limpeza.

Fitas adesivas para proteção de esquadrias pintadas durante reformas ou obras: As fitas adesivas
deverão ter garantia quanto a resistência aos raios solares, no sentido de não aderirem em
demasia ou ressecar sobre as peças pintadas, até a época de sua remoção. Sugestão de uso:
Fita 3w 26X da 3M Scoth do Brasil.

Peças pintadas com respingo de argamassa: Deve-se tomar muito cuidado para retirar a
argamassa, não esfregando o lugar afetado, pois a areia irá atritar o alumínio pintado. Para
limpeza deve-se ir jogando água e esfarelando com o dedo somente no lugar afetado.

Nunca se deve usar ferramentas cortantes ou pontiagudas, ou materiais ásperos, no auxílio da


limpeza.

Não permita que pessoas não capacitadas (funcionários da casa ou do edifício) tentem fazer
qualquer reparo, pois isso poderá implicar em estragos maiores.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

VIDROS

MATERIAIS BÁSICOS

ACABAMENTO
LOCAL ESPESSURA TIPO DE VIDRO
DO VIDRO

Dormitórios 4 mm Recozido Incolor Liso

Suítes 4 mm Recozido Incolor Liso

Sala 4 mm Recozido Incolor Liso

Sacada 5 mm Laminado Liso

Área de Serviço 4 mm Recozido Incolor Liso

Banhos 4 mm Recozido Incolor Fosco

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

A limpeza de vidros deve ser feita periodicamente utilizando-se primeiramente água limpa
em abundância para retirada dos resíduos sólidos. Já para a remoção de resíduos
impregnados convém o uso de apenas sabão neutro e água, aplicado com esponja macia
ou equipamento semelhante. Resíduos de difícil remoção, utilizar água morna. Jamais fazer
marcações superficiais como o emprego de gesso, cal, fita crepe e isolante com colas de
origem desconhecidas etc., sobre o vidro;

Alertamos que a falta de manutenção e limpeza dos vidros, principalmente durante a


execução de uma reforma, acarretará em danos, muitas vezes irreparáveis, na superfície
dos mesmos;

Como há inúmeros produtos e equipamentos de origem desconhecida no mercado,


recomendamos seguir as instruções para uso correto de determinado produto pelo
respectivo fabricante ou consultar o departamento técnico da empresa fornecedora;

Os vidros possuem espessuras compatíveis com a resistência necessária para seu uso
natural. Evite qualquer tipo de batida ou pancada na sua superfície ou nas esquadrias que
os suportam;
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

Para a conservação e limpeza de espelhos, deve-se utilizar somente uma flanela embebida
em álcool, não sendo recomendável o uso de detergentes e água. O aparecimento de
manchas escuras no espelho indica a oxidação do nitrato de prata (utilizado no
espelhamento), que ocorre principalmente, pela presença de água.

ATENÇÃO
Após a ocupação das unidades, alguns condôminos tomam iniciativa, no sentido de empreender o
fechamento em vidro da área da sacada, através de empresas terceirizadas. O conhecimento
tácito do fato pela Rossi, não caracteriza sua concordância com o que as mencionadas empresas
prometem com relação ao resultado do serviço por elas executado.

IMPERMEABILIZAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A impermeabilização é a proteção da edificação contra a penetração indesejável de águas das


chuvas, das águas de banhos ou limpezas internas, das águas utilizadas em manutenções de
limpeza externa OU predial, da umidade dos solos ou da terra de jardinagem. A
impermeabilização visa proteger os ambientes, citados na tabela abaixo.

São proteções imperceptíveis a olho nú, já que estão localizadas sob os revestimentos finais das
paredes e dos pisos. Portanto tenha bastante atenção. Mesmo não estando visíveis, não esqueça
de sua existência. Evite quebras e perfurações de pisos e revestimentos destes locais.

Nos ambientes mencionados, foi realizado o procedimento de impermeabilização conforme


descrito na tabela a seguir:

TIPO DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA
AMBIENTE
IMPERMEABILIZAÇÃO PAREDE
Solução em produto
Sacadas dos aptos,
impermeabilizante (Viaplus
terraço da cobertura e 40 cm
1000) com tela de poliéster
Áreas técnicas
nos cantos e no ralo.

Manta asfáltica de espessura


Banheiros 3mm (somente na área do 40 cm
Box).
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Antes de executar qualquer furação nas paredes, consulte tabela de impermeabilização


para evitar perfurações e danos.

Evite usar ácidos, soda cáustica ou detergentes na limpeza dos pisos e azulejos, pois pelo
seu alto poder de corrosão, tendem a eliminar os rejuntamentos dos materiais, podendo
provocar infiltrações generalizadas;

Não esfregar vassouras de piaçava ou nylon, porque também podem danificar o


rejuntamento;

Não fincar, cravar ou fixar peças ou chumbadores nos pisos impermeabilizados;

Inspecionar periodicamente os rejuntamentos dos pisos, paredes, soleiras, ralos e peças


sanitárias, pois através das falhas nos mesmos, ocorre infiltração de água;

Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com materiais e sistemas
diferentes do aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode comprometer o bom
desempenho do sistema;

No caso de defeitos de impermeabilização e de infiltração de água, não tente você mesmo


resolver o problema.

PERDA DE GARANTIA

Se forem danificados, alterados ou reparados pisos e paredes nas áreas

impermeabilizadas. Qualquer modificação ou troca de acabamentos (piso e parede);

Instalação e troca de equipamentos, instalações hidráulicas e elétricas que venham interferir na


impermeabilização.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
E GÁS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O empreendimento contempla redes de água fria, água quente, águas pluviais, gás e esgoto. Esta
sem dúvida é uma das partes de sua unidade que requer os maiores cuidados de preservação e
manutenção. Leia com atenção as recomendações para sua conservação, informando sobre isso
as demais pessoas da família ou residentes no imóvel.

Normalmente, os locais de entrada e saída do líquido numa edificação são facilmente detectados,
porém, o local onde tem início um vazamento e/ou infiltração, bem como o porquê de os mesmos
ocorrerem, nem sempre é uma tarefa de fácil determinação.

REDES DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE


O fornecimento de água do empreendimento é feito pela Concessionária, a qual abastece a região
através de redes públicas de alimentação ligadas à adutora.

Todas as instalações hidráulicas foram executadas de acordo com as normas da ABNT e da


Concessionária de serviços públicos responsável.

ÁGUA FRIA
O abastecimento de água fria do empreendimento, entra no edifício após passar pelo hidrômetro
e, através de tubulações é levada ao reservatório inferior, sendo daí então recalcada para o
reservatório superior. Deste, desce uma prumada para os apartamentos, chegando ao seu destino
final, tais como: torneiras (pias, aquecedores, lavatórios, tanques), caixas de descarga, chuveiros,
etc.

SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO DE ÁGUA


O empreendimento possui um sistema de pressurização de água, que fica localizado no Barrilete
e tem a finalidade de regular a pressão nas tubulações e os dispositivos hidráulicos dos últimos
pavimentos (no ático, 8º e 7º pavimento). Este sistema requer manutenção periódica específica
para perfeito funcionamento.

ÁGUA QUENTE
Parte do aquecimento de água no apartamento poderá ser feito através de aquecedor de
passagem à gás natural (GN) sem sistema de exaustão forçada, com capacidade de 32 litros/min.
Diâmetro da chaminé de 13 cm.
Este equipamento não será entregue pela Rossi, apenas a infraestrutura para sua instalação.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ÁGUA QUENTE – CHUVEIRO ELÉTRICO


Haverá também um ponto para aquecimento de água do chuveiro através de chuveiro elétrico no
Banho Social, compatível com o disjuntor Residual (DR). O chuveiro deverá ser adquirido e
instalado por conta do proprietário.

Na hora da compra solicitar:

- Chuveiro compatível com disjuntor de 32A e potência de 6000 Watts (máxima).

Ao adquiri-lo, certifique-se que a resistência do chuveiro,seja blindada e compatível com o


disjuntor para não desarmar, citado anteriormente.

MEDIÇÃO REMOTA DE ÁGUA


O projeto previu a possibilidade de instalar o sistema de medição remota de água. Este sistema
funciona basicamente com um medidor (hidrômetro) colocado depois do registro de água
(localizado no hall de serviço) que faz a medição do consumo conforme o uso. Este equipamento
não será entregue pela Rossi, apenas a infraestrutura para sua instalação.

Importante: A decisão da compra e instalação do sistema e dos equipamentos para a medição


remota de água, fica por conta do condomínio, devendo ser decidido em Assembleia.

Obs.: Não existe a possibilidade de um condômino isoladamente instalar este sistema.

PRINCIPAIS COMPONENTES
O abastecimento de água dos apartamentos é controlado por registros. Em caso de emergência
ou quando houver necessidade de realizar algum reparo na rede, o registro correspondente ao
ponto específico deve ser fechado. Recomenda-se também, fechar os registros em caso de
ausência prolongada.

Registros de gaveta: fecham os abastecimentos de água das dependências, para reparos


nas redes de distribuições internas. Localizam-se próximos às peças que abastecem.
Consulte os projetos específicos para localizá-los e as suas respectivas áreas de atuações.
Estes devem sempre estar totalmente abertos ou fechados, não deixe em outra posição.

Registro de pressão, misturadores e torneiras: derivados do registro de gaveta, eles


permitem trabalhos com a tubulação em posições intermediárias de abertura e fechamento.
No caso de haver abastecimento de água quente e fria no mesmo ponto, foi instalado o
misturador, que tem por função dosar as quantidades de água fria e água quente.

Aparelho de descarga: foi utilizado o sistema de descarga com caixa acoplada, que
apresenta vantagens:

Evita o consumo excessivo de água.

É mais silencioso que os sistemas convencionais.


Manual do Proprietário ROSSI MODELO

Flexíveis: instalados para conectar os registros de pressão e aparelhos de descarga aos


pontos localizados nas paredes. Evite puxá-los para que não sofram rupturas com
conseqüente vazamento.

Desaconselhamos a instalação de duchas de alta vazão, pois elas comprometem todo o


sistema hidráulico instalado.

REDES DE ÁGUA PLUVIAL, ESGOTO SANITÁRIO E VENTILAÇÃO

ÁGUA PLUVIAL
As águas de chuva coletadas das jardineiras, telhados e lajes, escoadas através das calhas, ralos
ou grelhas que, pelos condutores (prumadas), são desviadas no subsolo ou térreo e daí para a
rede pública.

ESGOTO SANITÁRIO
O esgoto sanitário tem origem nos vasos sanitários, pias, chuveiros, lavatórios, ralos, etc. Os
ramais que recebem as águas ou detritos destes aparelhos são conectados a uma prumada
coletora. As prumadas recolhem as águas residuais de vários pontos do edifício, levando-as por
gravidade até os desvios no térreo ou subsolo, de onde seguem para a rede coletora pública.

VENTILAÇÃO
A ventilação da rede de esgoto sanitário serve para manter as pressões nas tubulações iguais à
pressão atmosférica, para que desta maneira não ocorram contra fluxos ou deterioração nas
tubulações, e também para liberar os gases provenientes da biomassa em decomposição, por
este motivo as prumadas tem saída na parte superior do barrilete e jamais devem ser fechadas,
pois causarão risco de explosão.

PRINCIPAIS COMPONENTES
Os principais componentes e os materiais utilizados nas instalações de esgoto sanitário e água
pluvial foram:

Ralo sifonado: encontram-se nos banheiros, recolhem o esgoto do lavatório, e do ralo seco,
lançando-os diretamente à prumada de esgoto. A água existente no fundo do ralo e a rosca
lateral interna ou cotovelo de PVC têm por função evitar a exalação dos gases do esgoto
para o banheiro. Para seu perfeito funcionamento, recomendamos que periodicamente
essa água seja trocada e desinfetada, com seu nível atingindo a altura necessária para
cobrir a rosca ou cotovelo.

Ralo seco: destina-se apenas ao recolhimento e transporte de água para o ralo sifonado.

Sifão: são instalados sob os lavatórios, pia de cozinha e tanque. O sifão recebe água
servida destas peças enviando-as para a prumada de esgoto diretamente ou através do
ralo sifonado. O sifão é constituído de um copo em sua parte inferior que retém os detritos
sólidos para evitar o entupimento da rede de captação, e é retentor dos gases do esgoto.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

Obs.: Os ralos da área de serviço e da área “seca” dos banheiros (próximo ao vaso sanitário) são
ralos de segurança, transbordo, não havendo caimento no piso em direção aos mesmos.

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Os ralos sifonados e os sifões devem estar sempre com água, para garantir o fecho
hídrico, evitando o refluxo de mal cheiro. Em caso de ausência prolongada, haverá
evaporação desta água, solicite as pessoas de sua confiança que, semanalmente, abram
as torneiras do banheiro e copa, bem como acionar a descarga da bacia sanitária.

As grelhas de proteção dos ralos, não devem ser removidas, salvo para limpeza periódica.

A limpeza dos sifões deve ser feita imediatamente, retirando resíduos, evitando
entupimento.

Não utilize objetos contundentes, para evitar danificar sifões e caixa sifonada dos ralos.

Em caso de entupimento, não jogue soda caustica ou similar nos ralos, para não deteriorar
as tubulações.

Nunca jogue gordura ou resíduos sólidos em lavatórios e ralos, evitando o entupimento.

Nunca jogue papéis, absorventes e similares nas bacias sanitárias.

Utilize somente desentupidor de borracha. Caso não consiga resultado, solicite os serviços
de empresas especializadas.

PERDA DE GARANTIA

Se for evidenciado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos,
tais como: absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc.;

Se for evidenciado o uso de produtos abrasivos e/ou limpeza inadequada;

Equipamentos que foram reparados por pessoas não autorizadas.


Manual do Proprietário ROSSI MODELO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
REDE DE GÁS
A instalação de gás encanado foi executada em cobre ou em material autorizado pela
concessionária e alimenta o ponto do fogão na cozinha e aquecedor de água. O condomínio está
conectado à rede externa de gás natural.

MEDIÇÃO REMOTA DE GÁS


O projeto previu a possibilidade de instalar um sistema de medição remota de gás, que funciona
basicamente com um medidor colocado depois do registro geral, localizado no hall de acesso aos
elevadores de cada andar e faz a medição conforme o consumo. A Rossi entregou apenas a
infraestrutura para a instalação dos equipamentos do sistema de medição remota de gás.
A decisão da compra e instalação do sistema e dos equipamentos para a medição remota de gás,
fica por conta do condomínio, devendo ser decidido em Assembleia.
Obs.: Não existe a possibilidade de um condômino isoladamente instalar o sistema e o
equipamento de medição remota de gás.

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Não faça qualquer alteração na tubulação de gás sem prévia consulta à concessionária
fornecedora de gás Compagás (telefone 0800-6438383);
Faça a ligação de seu fogão com a concessionária ou com técnico especializado indicado
pelo fabricante do seu fogão;
Atenção: O gás é invisível, inflamável e de altíssimo grau de periculosidade, por isso ele é
aditivado com cheiro característico para facilitar a percepção de vazamentos;
Antes de adquirir ou instalar o fogão, verifique se o mesmo está adaptado ao tipo de gás
utilizado no condomínio;
Nunca teste ou procure vazamentos em um equipamento a gás utilizando fósforos, objetos
que produzam faíscas, ou qualquer outro material inflamável. Nem mesmo acione os
interruptores de luz. Feche todas as torneiras de gás, abra bem as portas e janelas e
comunique-se imediatamente com o zelador do edifício ou com uma empresa
especializada. Atualmente existem equipamentos domésticos no mercado especialmente
fabricados para detectar possíveis vazamentos;
A manutenção de aparelhos à gás deve ser confiada somente a pessoas habilitadas pela
empresa concessionária;
Não deixar as janelas da área de serviço completamente estanque à passagem do ar;
O gás natural, diferente do GLP (gás de botijão), é mais leve e tende a subir concentrando-
se na parte superior dos ambientes.
Manual do Proprietário ROSSI MODELO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E
INSTALAÇÕES
COMPLEMENTARES

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS BÁSICAS

Os principais componentes das instalações de sua unidade são:

Quadro de distribuição: cada unidade possui 01 quadro de distribuição onde é instalada


uma chave geral e disjuntores que protegem todos os circuitos do apartamento. No lado
interno do quadro de distribuição existe a indicação de todos os circuitos e suas respectivas
especificações. Este quadro é projetado e rigorosamente executado, dentro das normas de
segurança, não podendo ter suas chaves trocadas ou alteradas por outras de capacidade
diferentes.

Chave geral: localizada no quadro de distribuição, interrompe a entrada de energia do


apartamento. Sempre que for efetuar reparos nas instalações, desligue sempre a chave
geral. Encontra-se também instalado no quadro um dispositivo antichoque DR*.

*DR: dispositivo que visa a segurança pessoal e patrimonial, pois ele protege tanto contra um
choque ou contra uma pequena fuga de corrente; esse dispositivo funciona da seguinte forma: se
você coloca um secador de cabelos na tomada, e esse aparelho está com uma pequena fuga de
corrente, ou seja, a energia que vem da tomada não está sendo completamente aproveitada pelo
motor, mas está se perdendo pelo fio e pela carcaça do aparelho, esse dispositivo entra em ação
e corta o fornecimento de energia, desligando o disjuntor (que fica localizado no quadro de luz) de
forma a protegê-lo contra choques. Também pode ser desarmado quando alguma fiação, por
algum manuseio ou movimentação tiver sido desencapada e estiver em contato com partes
metálicas.

Disjuntores: a função principal dos disjuntores é proteger o circuito contra excesso de carga
ou curto circuito, desligando-se automaticamente quando isto ocorrer. No caso de
sobrecarga momentânea em um dos circuitos, o disjuntor em questão se desligará
automaticamente. Se for novamente ligado e ele voltar a se desligar, é sinal de que há
sobrecarga contínua ou algum aparelho está em curto ou ainda o próprio circuito está em
curto. Neste caso deve-se chamar um profissional habilitado, mantendo o circuito desligado
até sua chegada e inspeção deste. Não se deve aceitar conselhos de leigos e curiosos.
Sempre que houver limpeza, reaperto ou manutenção das instalações elétricas ou mesmo
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uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor correspondente no circuito, ou na


dúvida, desligue a chave geral.

Tomadas e interruptores: estão localizados de acordo com o projeto executivo de


instalações elétricas. A instalação elétrica do apartamento, de um modo geral, prevê todas
as tomadas com “voltagem” de 127 V, com exceção das tomadas identificadas com a
etiqueta 220V. A quantidade e localização das tomadas foram distribuídas, tendo em vista
sua utilização lógica e racional, estando de tal forma dimensionada que dispensa a ligação
de 2 (dois) ou mais aparelhos elétricos a uma mesma tomada, impedindo assim,
sobrecargas que possam prejudicar as instalações elétricas do apartamento.

Aparelhos elétricos: lembre-se que as instalações elétricas de sua unidade foram


dimensionadas para uso dos aparelhos instalados ou previstos em projeto e para
eletrodomésticos usados comumente em unidades residenciais. Ao adquirir um aparelho
elétrico, verifique se o local escolhido para a sua instalação foi previsto em projeto, de
modo que o funcionamento ocorra nas condições exigidas pelo fabricante. As instalações
de luminárias, máquinas ou similares deverão ser executadas por técnicos habilitados
observando-se em especial o aterramento, voltagem, bitola, qualidade dos fios, isolamento,
tomadas e plugs dos equipamentos.

Circuitos: é o conjunto de tomadas de energia, pontos de iluminação, tomadas especiais e


interruptores, cuja enfiação encontra-se interligada. É sempre importante verificar se a
carga do aparelho a ser instalado não sobrecarregará a capacidade de carga elétrica da
tomada e da instalação do circuito (disjuntor). Evite utilizar benjamins, pois eles podem
provocar sobrecarga.

Antes de comprar eletrodomésticos e eletroeletrônicos, verifique a potência máxima que o


circuito poderá ter.

Circuito Descrição Tensão Potência


1 Máquina de lavar louça 110 V 1500 W
2 Microondas 110 V -
3 Exaustor elétrico 110 V -
4 Máquina de lavar roupa 110 V 1500 W
5 Máquina de secar roupa 110 V 2400 W
6 Chuveiro elétrico 220 V 6000 W
7 Ar Condicionado 220 V -
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ATENÇÃO

Não ligue novos pontos de consumo nos disjuntores já existentes. Se for necessário
existem espaços vazios no quadro de distribuição para instalação de novos disjuntores.
Verifique também a capacidade da chave geral, da fiação de entrada e da capacidade do
quadro geral do edifício.

CHUVEIRO ELÉTRICO: ao adquiri-lo, certifique-se que a resistência do


chuveiro,seja blindada e compatível com o disjuntor para não desarmar, citado
anteriormente. Atentar também que a potência máxima deve ser 6000 Watts.

MANUTENÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Não trocar os disjuntores por outros de amperagem maior, pois tal atitude pode provocar
danos na instalação;

Não manusear aparelhos elétricos quando houver contato com água, pois podem ocorrer
acidentes fatais;

Ao lidar com eletricidade, procurar usar calçado com sola de borracha (tênis, por exemplo),
pois a borracha, sendo má condutora de energia, isola do chão, evitando choques;

Nunca segurar dois fios ao mesmo tempo. O contato simultâneo com um fio positivo e um
negativo podem ocasionar passagem de corrente e uma possível parada cardíaca. Quando
tiver que lidar com instalação elétrica, isolar sempre o fio que acabou de mexer antes de
desencapar o outro;

Os equipamentos em 220V, devem ter resistência blindada e serem ligados por pessoas
capacitadas. Sempre aterrando os mesmos para evitar fugas de corrente e desarmamento
do DR;

A compra de lâmpadas e aparelhos deve ser orientada em função da voltagem instalada;

Evitar o uso de benjamim para não sobrecarregar a instalação;

Não confundir o fio terra (cor verde) com os fios fase para não simular uma ligação de 110V
onde deveria ser 220V causando um curto-circuito em toda a instalação;

Em caso de emergência ou incêndio, desligue a chave geral do quadro de distribuição;


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Na instalação de armários próximos às tomadas e interruptores, certifique-se que o


marceneiro recortou e reinstalou os mesmos no próprio corpo do armário, de forma correta
e com perfeito isolamento dos fios;

Nos ambientes onde tem forro de gesso foram deixados fios soltos sobre os forros.
Marcadas as locações exatas dos furos, os mesmos deverão ser feitos com serra copo. As
luminárias deverão ter rabicho para encaixar no fio sobre o forro;

A manutenção das instalações elétricas deve ser executada com os circuitos


desenergizados (disjuntores desligados);

Permitir somente que profissionais habilitados tenham acesso às instalações e


equipamentos. Isso evitará curto circuito, choque etc.;

Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza
e reapertos dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes;

Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros
etc.) somente com pano ligeiramente úmido e sabão neutro. A limpeza deverá ser feita com
os mecanismos desenergizados, evitando assim o risco de penetração de água nas partes
vivas;

Rever estado de isolamento das emendas de fios;

Reapertar a cada 6 (seis) meses todas as conexões do Quadro de Distribuição;

Testar a cada 6 (seis) meses o disjuntor tipo DR apertando o botão localizado no próprio
disjuntor. Ao apertar o botão, a energia será cortada e voltará após alguns segundos. Caso
isso não ocorra, trocar o DR;

Reapertar anualmente todas as conexões (tomadas, interruptores e ponto de luz);

Verificar o estado dos contatos elétricos substituindo peças que apresentem desgaste,
quando necessário (tomadas, interruptores e pontos de luz);

No hall de serviço e escadaria estão instalados dispositivos que servem para manter as
luzes acesas por um determinado período de tempo. Estes dispositivos permitem sensível
economia de energia. Para conservação destes, nunca se deve permitir que sejam
tampados ou travados, para que as luzes fiquem acesas permanentemente, o que costuma
ocorrer quando há limpeza ou alguma mudança no edifício;

O pedido de ligação de energia em seu imóvel deve ser requerido à concessionária de


energia Copel, pelo telefone 0800-5100116.
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A seguir, procedimentos a serem adotados para corrigir alguns problemas:

Parte da instalação não funciona:

Verificar no quadro de distribuição, se o disjuntor daquele circuito não está desligado. Em


caso afirmativo religá-lo;

Se ao religá-lo ele voltar a desarmar, solicite a assistência de um técnico habilitado, pois duas
possibilidades ocorrem:

o disjuntor está com defeito e deverá ser substituído por outro;

existe algum curto-circuito na instalação e/ou equipamento e será necessário reparo.

Disjuntores do quadro de distribuição desarmando com freqüência:

Verificar se existe algum mau contato elétrico (conexões frouxas) que são sempre fonte de
calor, o que afeta a capacidade dos disjuntores. Neste caso, um simples reaperto nas
conexões resolverá o problema;

Outra possibilidade é que o circuito esteja sobrecarregado com instalação de novas cargas,
cujas características de potência são superiores às previstas no projeto. Tal fato deve ser
rigorosamente evitado;

Verificar se não existe nenhum aparelho conectado ao circuito em questão, com problema de
isolamento ou mau contato que possa causar fuga de corrente.

Superaquecimento no quadro de distribuição:

Verificar se existem conexões frouxas e reapertá-las;

Verificar se existe algum disjuntor com aquecimento acima do normal. Isto pode ser
provocado por mau contato interno do disjuntor devendo o mesmo ser imediatamente
desligado e substituído.

ATENÇÃO
Nunca permitir que pessoas não habilitadas
manuseiem o quadro elétrico.
Anexo VIII – Orçamento dos Subsistemas

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