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Grades de Piso, Guarda Corpos, Aberturas e Alçapões

PGS 004728 - Rev.: 01 - 18/07/2022


Diretoria Emitente: Diretoria de Saúde, Segurança, Meio Ambiente
Responsável Técnico: Gerência de Segurança Operacional e Suporte Geográfico
Público Alvo: Todas as áreas da Vale
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( x )NÃO

Resultados Esperados:

 Evitar incidentes envolvendo grades de piso, guarda corpos, aberturas e alçapões.

Associação com o VPS:

1. Objetivo

Definir diretrizes para o uso, controle e manutenção de grades de piso, guarda corpos, aberturas e alçapões.

As diretrizes presentes neste documento são uma referência de como atuar continuamente para evitar incidentes
envolvendo grades de piso, guarda corpos, aberturas e alçapões e seu cumprimento é de cunho obrigatório pelo alto
potencial de causar fatalidade.

Recursos adequados para o atendimento das diretrizes de prevenção de incidentes envolvendo grades de piso,
guarda corpos, aberturas e alçapões devem ser garantidos no planejamento das unidades.

2. Aplicação

Aplica-se à Vale, suas controladas e aquelas onde, por acordo de acionistas, a Vale é responsável pela gestão da
saúde e segurança, observando seu Estatuto Social ou seus documentos constitutivos e a legislação aplicável nas
unidades, áreas e/ou projetos onde existam pessoas realizando atividades.

3. Referências

 Manual do VPS – Vale Production System


 PNR 000031 – Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro

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Grades de Piso, Aberturas e Alçapões

PGS 004728 - Rev.: 01 - 18/07/2022


 PNR 000068 – Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa – ART
 PNR 000069 – Requisitos de Atividades Críticas – RAC
 PNR 000101 – Gerenciamento de Mudanças

4. Definições

 Aberturas: abertura temporária em piso utilizada para acesso de pessoas, bem como de materiais,
equipamentos, objetos e ferramentas em diferentes níveis.

 Alçapões: abertura permanente em piso, necessária para acesso de pessoas, bem como de materiais,
equipamentos, objetos e ferramentas em diferentes níveis.

 Grades de Piso: destinadas ao tráfego de pessoas e veículos, normalmente utilizados em plataformas,


mezaninos, canaletas, degraus, entre outros. Estas podem ser vazadas (grade ou expandida) ou não vazadas
(chapa antiderrapante).

 Guarda Corpos: estruturas formadas por travessão superior, travessão intermediário e rodapés.

5. Estratégia de Atuação

5.1. É importante identificar todos os locais e atividades que envolvam o risco de causar lesão devido a queda de
diferentes níveis, incluindo acesso a áreas onde atividades estão sendo ou serão executadas. Este documento
fornece uma atenção especial para atividades:

5.1.1. executadas em estruturas sendo construídas ou instaladas, demolidas ou desmontadas;

5.1.2. de inspeções, teste, reparação e limpeza;

5.1.3. executadas em estruturas frágeis ou instáveis (áreas que podem colapsar);

5.1.4. executadas próximas a aberturas desprotegidas, buracos, hastes ou fossos em que o empregado
possa vir a cair.

5.2. O estabelecimento de medidas de controle se faz necessário em dois cenários:

5.2.1. presente ou atual, onde os empregados e contratados estão diariamente desenvolvendo suas
atividades frente ao risco, compreendendo os cenários de grades de piso e alçapões;

5.2.2. futuro, projetos a serem concebidos e implantados.

6. Grades de Piso - Integridade Estrutural e Fixação

6.1. As medidas de controle para atuação quanto à integridade estrutural e fixação das grades de piso envolvem
reforçar itens relacionados a grades de piso nas inspeções e ferramentas utilizadas hoje pelas áreas de
operação e manutenção. Propõe-se, desta forma, as seguintes medidas de controle:

NOTA: Os anexos deste documento não precisam necessariamente se tornar documentos extras. Eles devem ser absorvidos por documentos/sistemas existentes desde que todos os itens
previstos nos mesmos estejam contemplados.
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6.2. O Anexo 01 – Itens de Verificação de Integridade Estrutural e Fixação de Grades de Piso – define os itens
mínimos de verificação que devem ser contemplados durante as verificações descritas acima.

6.3. As áreas de manutenção devem inserir os itens deste anexo no sistema de gerenciamento de manutenções e
registrar as ações realizadas.

6.4. As áreas de operação devem adequar suas listas de verificação (checklists e/ou sistema local) de modo a
contemplar os itens de verificação definidos neste anexo e gerenciar as ações decorrentes destas inspeções.

6.5. É importante avaliar quais itens do anexo devem ser inseridos na rotina da Operação e quais itens deverão ser
inseridos na rotina da Manutenção.

7. Guarda Corpos - Integridade Estrutural e Fixação

7.1. Os guarda corpos e seus elementos estruturais devem ser mantidos em condições de conservação e
manutenção de forma a não colocar em risco os trabalhadores que transitam em áreas onde essas estruturas
estão disponíveis e implementadas.

7.2. Quaisquer deficiências nessas estruturas e seus elementos estruturais deverão ser imediatamente
identificadas e endereçadas para as devidas correções. Até que as ações para restituir a confiabilidade não
forem concluídas, os acessos às áreas onde esses guarda corpos e seus elementos estruturais encontram-se
deverão:

7.2.1. ser isolados com barreiras físicas rígidas;

7.2.2. ser sinalizados quanto ao “Risco de Queda por Deficiência, Defeito ou Falta em Guarda Corpos e seus
Elementos Estruturais – Só ultrapasse a barreira física rígida após obter um Permissão de Trabalho
Seguro e portando e usando o EPI apropriado durante todo o tempo de acesso”;

NOTA: Os anexos deste documento não precisam necessariamente se tornar documentos extras. Eles devem ser absorvidos por documentos/sistemas existentes desde que todos os itens
previstos nos mesmos estejam contemplados.
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7.2.3. ser estabelecidas inspeções periódicas para verificar se os itens (a) e (b), acima, estão disponíveis e
implementados apropriadamente.

7.3. As áreas deverão estabelecer processos, procedimentos e respectivos check lists para inspeção periódica
dos guarda corpos e seus elementos estruturais de forma a identificar a integridade destas estruturas, de
forma a considerar, pelo menos, os itens descritos no Anexo 06 – Itens de Verificação de Integridade
Estrutural e Fixação de Guarda Corpos.

7.4. Os resultados das inpeções periódicas devem garantir que os desvios identificados sejam direcionados as
áreas responsáveis para correção de deficiências, defeitos e/ou reposição da falta de guarda corpos.

8. Remoção de Guarda Corpos (incluindo os seus elementos estruturais) e Grades de Pisos (ou,
quando for o caso, chapas ou demais materiais, ainda que partes destes)

8.1. A remoção de Guarda Corpos (incluindo os seus elementos estruturais) e Grades de Pisos (ou, quando for o
caso, chapas ou demais materiais, ainda que partes destes) deve ser tratada como uma “anomalia” na Vale e
só deve ocorrer em último caso, quando não houver outra alternativa viável, isto é, para que uma grade de piso
seja removida é necessário que seja avaliado, previamente, se existem outras formas de executar a atividade
de modo a não gerar aberturas no piso e nas estruturas das instalações.

8.2. A remoção ou abertura de Guarda Corpos (incluindo os seus elementos estruturais) e Grades de Pisos (ou ,
quando for o caso, chapas ou demais materiais, ainda que partes destes), ainda que partes destes(as), e por
qualquer necessidade, requer:

8.2.1. planejamento prévio adequado e detalhado de todas as etapas envolvidas;

8.2.2. Cumprimento de todos os requisitos do RAC 1, quando acima de 1.8 m, sobretudo, no seu item 1.7.7
(PNR-000069);

8.2.3. Preencher e emitir o Anexo 02 – Checklist de Verificação para Remoção de Grades de Piso e/ou o
Anexo 05 – Checklist de Verificação para Remoção de Guarda Corpos, e mantê-lo/os (uma via) na
frente de serviço junto à PTS e a ART da tarefa;

8.2.4. Recomenda-se submeter ao processo de gestão de mudança local alinhado ao PNR-000101 –


Gerenciamento de Mudanças.

8.3. Após a conclusão da tarefa e reconstituição das condições originais, o local somente poderá ser liberado para
circulação de pessoas, depois de inspeção no local e liberação em conjunto do responsável pela execução da
tarefa (Executante Credenciado) e Emitente da PTS, por meio da assinatura do Anexo 02 - Checklist de
Verificação para Remoção de Grades de Piso e/ou o Anexo 05 – Checklist de Verificação para Remoção de
Guarda Corpos, ambos no item pós fechamento da abertura.

9. Alçapões

9.1. A concepção de alçapões não é recomendada pela Vale e só deverá estar presente em nossas unidades
quando outras alternativas de acesso forem esgotadas. Uma vez definido como necessário, um processo para
gerenciamento de alçapões deve ser implementado, considerando as seguintes etapas:

NOTA: Os anexos deste documento não precisam necessariamente se tornar documentos extras. Eles devem ser absorvidos por documentos/sistemas existentes desde que todos os itens
previstos nos mesmos estejam contemplados.
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9.1.1. Inventariar

a. Para obter uma gestão dos alçapões em uma unidade é necessária a confecção de um inventário
de alçapões, que significa, mapeá-los e identificá-los de acordo com os locais onde os mesmos
estão presentes.

9.1.2. Analisar com Foco em Eliminar

a. Após inventariar os alçapões é necessário analisar a real necessidade de cada um deles, isto é,
quando a utilização de um alçapão tiver frequência “rara, pouco provável ou ocasional”, este deve
ser eliminado, restringindo o acesso através de processo de soldagem.

b. Todo o alçapão que tenha sua frequência de acesso como “Provável ou Frequente” e não possa ser
eliminado deverá possuir medidas de controle que não permitam o acesso involuntário ou de
pessoas não autorizadas.

c. Esta análise deve ser realizar com intervalo mínimo de 06 meses, de modo a buscar novas
soluções para eliminar o alçapão que em um dado momento não pode ser eliminado.

9.1.3. Analisar com foco em realocar para local sem passagem de pessoas

a. Caso não seja possível eliminar um alçapão é necessário avaliar ainda se é possível realocá-lo para
um local em que não haja passagem de pessoas, de forma a impedir o acesso de pessoas não
autorizadas ao alçapão.

9.1.4. Sinalizar, Bloquear e Trancar

a. Todo alçapão (não eliminado) deverá ser identificado, sinalizado, catalogado e controlado em
inventário, que deverá ficar sob responsabilidade da gerência responsável pela área, contendo no
mínimo as informações de sua localização, foto, forma de controle utilizada e a localização do
claviculário das chaves das trancas, fechaduras, cadeados, dentre outros meios utilizados para
trancá-los, bem como o TAG do alçapão.

b. Quando não houver meios para instalação de trancas, fechaduras, cadeados com correntes ou que
suas instalações tornem o local e/ou a atividade mais perigosa, deverão ser implantadas melhorias
no local, desenvolvidas pela área de engenharia, que impeçam o acesso involuntário de pessoas
e/ou equipamentos/máquinas.

9.1.5. Controlar Acesso

a. O Dono da Área deverá definir os meios para utilização, acesso, deslocamento e retirada de
materiais, ferramentas, bem como equipamentos pelo alçapão. Desta forma, o Dono da Área é o
responsável por verificar em que condições o alçapão poderá ser aberto e, se necessário, este
poderá acionar a equipe de segurança local para ajudar no planejamento da atividade.

b. As atividades só poderão ser realizadas após a emissão de PTS – Permissão de Trabalho Seguro,
respeitando as condições de segurança e considerando todos os riscos citados na ART- Análise de
Risco da Tarefa.

NOTA: Os anexos deste documento não precisam necessariamente se tornar documentos extras. Eles devem ser absorvidos por documentos/sistemas existentes desde que todos os itens
previstos nos mesmos estejam contemplados.
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c. Para acesso e realização de atividades que envolvam pessoas em ou próximas de alçapões, os
empregados deverão seguir as diretrizes do RAC 1.

d. Antes do início da tarefa que necessite da abertura de alçapão, o responsável pela execução da
tarefa (Executante Credenciado) e Emitente da PTS deverão emitir o Anexo 03 – Checklist de
Verificação para Abertura de Alçapões - e mantê-lo na frente de serviço junto com a PTS e a ART.

e. Quando as atividades forem interrompidas, independente do motivo, a condição original deve ser
restaurada (alçapão fechado e trancado) de modo a evitar a queda humana com diferença de nível.

f. Após a conclusão da tarefa e reconstituição das condições originais (alçapão fechado e trancado), o
local somente poderá ser liberado para circulação de pessoas depois de inspeção no local e
liberação em conjunto do responsável pela execução da tarefa (Executante Credenciado) e Emitente
da PTS, por meio da assinatura do Anexo 03 – Checklist de Verificação para Abertura de Alçapões,
no item pós fechamento.

9.1.6. Instalar Barreiras Físicas Durante Utilização do Alçapão

a. Antes da abertura do alçapão, a área deve estabelecer barreiras físicas rígidas, fixas ou temporárias,
que previnam o acesso inadvertido de pessoas à área do alçapão.

b. Além da barreira física, a área deverá conter sinalização informando que aquele bloqueio encontra-se
no local por conta de um alçapão aberto.

c. O planejamento da atividade deve garantir que, em nenhum momento, o alçapão esteja aberto e sem
uso.

d. Após o término ou paralização da atividade, é necessário fechar e trancar o alçapão, e sinalizar o


local.

9.1.7. Inspeções Periódicas

a. Com o objetivo de garantir a integridade estrutural do alçapão deve-se estabelecer uma rotina de
inspeções em seus componentes, trancas, dobradiças e afins pelo dono da área onde o alçapão está
presente, considerando, pelo menos, os itens descritos no Anexo 04 – Itens de Verificação de
Integridade Estrutural de Alçapões.

b. As áreas de manutenção devem utilizar o sistema de gerenciamento de manutenções para inserir os


itens de verificação definidos no Anexo 04 – Itens de Verificação de Integridade Estrutural de
Alçapões – e registrar as ações e correções realizadas.

c. As áreas de operação devem adequar suas listas de verificação (checklists e/ou sistema local) de
modo a contemplar os itens de verificação definidos no Anexo 04 – Itens de Verificação de
Integridade Estrutural de Alçapões – e gerenciar as ações decorrentes destas inspeções.

d. É importante avaliar quais itens do anexo devem ser inseridos na rotina da Operação e quais itens
deverão ser inseridos na rotina da Manutenção.

10. Monitoramento

NOTA: Os anexos deste documento não precisam necessariamente se tornar documentos extras. Eles devem ser absorvidos por documentos/sistemas existentes desde que todos os itens
previstos nos mesmos estejam contemplados.
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10.1. As áreas de operação e manutenção deverão realizar diagnósticos periódicos para monitorar se os itens de
verificação definidos neste documento estão sendo cumpridos e consolidar o resultado das inspeções
demandadas por este documento.

10.2. As unidades devem realizar diagnósticos periódicos e seus resultados apresentados nas reuniões de
lideranças.

11. Disposições Gerais

11.1. Dúvidas, sugestões e questões relacionadas a este documento devem ser encaminhadas à Diretoria de
Saúde, Segurança e Meio Ambiente, através do e-mail HSE.Corp@vale.com.

12. Anexos:

 Anexo 01: ITENS DE VERIFICAÇÃO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL E FIXAÇÃO DE GRADES DE PISO


 Anexo 02: CHECKLIST DE VERIFICAÇÃO PARA REMOÇÃO DE GRADES DE PISO
 Anexo 03: CHECKLIST DE VERIFICAÇÃO PARA ABERTURA DE ALÇAPÕES
 Anexo 04: ITENS DE VERIFICAÇÃO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL DE ALÇAPÕES
 Anexo 05: CHECKLIST DE VERIFICAÇÃO PARA REMOÇÃO DE GUARDA CORPOS
 Anexo 06: ITENS DE VERIFICAÇÃO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL E FIXAÇÃO DE GUARDA CORPOS

NOTA: Os anexos deste documento não precisam necessariamente se tornar documentos extras. Eles devem ser absorvidos por documentos/sistemas existentes desde que todos os itens
previstos nos mesmos estejam contemplados.

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