SISTEMA DA QUALIDADE

PO–PROCEDIMENTO OPERACIONAL

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA Nº

CONCRETAGEM DE PEÇA ESTRUTURAL

PO 006 01 1/3

1. OBJETIVO
Eficiência e uniformidade na aplicação do processo.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Projeto Arquitetônico
• Projeto Estrutural
• Projeto de Fôrmas
• Projeto de Instalações Elétricas
• Projeto de Instalações Hidráulicas
• Projeto de Alvenaria
• Projeto de Impermeabilização
• Projeto de Armação
• Projetos Complementares serão utilizados quando necessário

3. RESPONSABILIDADES
3.1 – RESPONSÁVEL DA OBRA
Fiscalizar os serviços

3.2 – ENCARREGADO E/OU ESTAGIÁRIO DA OBRA

Comandar a execução dos serviços que serão realizados na obra.

3.3 – PEDREIROS
Executar os serviços que serão realizados na obra

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
• Areia; • Colher de pedreiro;
• Cimento; • Betoneira;
• Brita; • Carro de mão;
• Água; • Carro plataforma;
• Pás e enxadas; • Caixa de madeira para transporte
• Balde; de concreto;
• Vibrador; • Trinchão.

Elaborado/revisado por: Aprovado para uso:

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Ivila Aila De Jesus Santos Data Gustavo Góes Data
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PO 006 01 2/3
CONCRETAGEM DE PEÇA ESTRUTURAL

5. PROCEDIMENTOS
5.1 – NOTAS:
5.1.1 – Antes do início da concretagem, ter em mãos planta baixa do local, croqui
de vigas, pilares, elementos a serem concretados, ou planilha para rastreabilidade
do concreto.
5.1.2 - Antes do lançamento do concreto verificar se as fôrmas estão isentas de
incrustações de argamassa ou outros materiais.
5.1.3 - Nenhum concreto deve ser lançado até que todo o trabalho de instalação
das formas esteja completo.
5.1.4 - Para peças estreitas e com altura superior a 2 metros o concreto deverá
ser lançado por janelas.
5.1.5 - O concreto produzido deverá ser utilizado dentro de no máximo 02 horas.
5.1.6 - Quando a concretagem de um trecho por qualquer motivo for
interrompida, a extremidade do concreto deve ser inclinada a um ângulo entre
45º e 75º.
5.1.7 - Utilizar o concreto com o traço definido no projeto observando a seguinte
ordem (no caso de ser realizado na betoneira):
▪ Brita
▪ Cimento
▪ Areia
▪ Água

OBS.: A água é adicionada aos poucos enquanto a mistura é feita.

5.2 - LANÇAMENTO DO CONCRETO:

5.2.1 - Iniciar o lançamento do concreto, tendo o cuidado para não formar
grandes acúmulos de material em um ponto isolado da forma;
5.2.2 - Espalhar o concreto uniformemente com o auxílio de pás e enxadas;
5.2.3 - Na concretagem de pilares com altura superior a 2,5m, para evitar a
segregação, executar a concretagem pôr etapas de no máximo 2,0m pôr etapa,
abrindo janelas nas formas ou utilizando trombas ou funis para o lançamento do
concreto;
5.2.4 - Lançar imediatamente, antes da concretagem do pilar, uma camada de
argamassa de cimento e areia com traço indicado pôr empresa
especializada, garantindo um pequeno colchão de argamassa no pé do pilar,
para evitar a formação de “bicheiras”;
5.2.5 - Sarrafear o concreto da laje tomando o nível das mestras como referência;
5.2.6 - Acompanhar no lançamento se não ocorre, deslocamentos da ferragem e
de outros elementos metálicos, assim como o nível de parada do concreto,
a integridade das formas, a vibração e o tempo de descarga;
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CONCRETAGEM DE PEÇA ESTRUTURAL

5.2.7 - Remover as mestras logo após o sarrafeamento.

5.2.8 - Para concreto usinado serão feitas moldagem de corpos de prova, afim de
que sejam realizado os ensaios de resistências a compressão.

5.3 - ADENSAMENTO DO CONCRETO:

5.3.1 - Definir o uso do vibrador para adensamento do concreto e vibrar em
vários pontos da área a ser concretada, introduzir e retirar o mangote lentamente
(em geral 15s são suficientes), evitar permanência excessiva do mangote imerso,
pois poderá causar segregação do concreto. Várias incisões mais próximas e pôr
menos tempo produzem melhores aspectos;
5.3.2 - Evitar o contato da agulha do vibrador com as formas, não vibrar o
concreto pela armadura e não desligar o vibrador, enquanto ele estiver imerso no
concreto e evitar apoiá-los nas ferragens negativas da laje.

5.4 - CURA:
5.4.1 - Iniciar a cura logo que a superfície permita secagem ao tato, manter a
aspersão de água pôr um período indicado no projeto ou conforme determinação
do profissional de controle tecnológico, que deve ser consecutivo e ininterrupto,
permitindo que a superfície da peça permaneça sempre úmida.

6. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros da qualidade gerados pelas atividades deste procedimento são
controlados na planilha de controle de registro.