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1. OBJETIVO
Padronizar a execução racionalizada de contrapiso, sobre laje de concreto armado, aderido à base.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ABNT NBR 15575-3 – Edificações habitacionais — Desempenho – Requisitos para os sistemas de pisos
Projeto de arquitetura
Projeto de contrapiso
3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
DESCRIÇÃO
Argamassadeira de eixo horizontal - ANVI 510
Balde para água
Brocha
Caçamba plástica para argamassa ou caixote de madeira plastificada
Carrinho de mão ou jerica
Colher de pedreiro
Compactador (soquete)
Desempenadeira de aço
Desempenadeira de madeira ou PVC
Dosador de areia padrão
Enxada
Marreta
Nível alemão
Nível de mangueira
Nível laser
Pá
Peneira com cabo
Ponteira
Régua de alumínio de 1 a 2 m e seção de 10 x 5 cm
Trena metálica
Trincha
Vanga
Vassoura de pelo
4. MATERIAIS
5. CONDIÇÕES DE INÍCIO
Caso seja aplicável, as instalações previstas no piso devem estar executadas e testadas.
A laje deve ser liberada, limpa sem interferências (restos de massa, madeira, pregos etc).
O contrapiso deverá ser executado em duas etapas nos ambientes adjuntos às áreas molhadas, para
possibilitar a execução da impermeabilização de acordo com o PE.IMP.01, iniciando com as áreas secas e
posteriormente as áreas molhadas.
No caso em que é aplicável apenas contrapiso no box, o drywall e o tento devem estar instalados, conforme
os respectivos procedimentos PE.PGA.01 e PE.REV.06.
6. INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Em academias, o piso a ser executado deverá seguir a diretriz de projeto e no caso em que não for
especificado, seguir a premissa abaixo:
o Living e Vivaz: piso emborrachado impact roll de 8 mm, nos locais de peso livre.
o Cyrela: Manta Aubicon impact soft peso livre 15 mm com placas 1,00 x1,00 m.
A espessura mínima do contrapiso deve ser de 2,0 cm, para espessuras acima de 6 cm contatar o
departamento de Qualidade e desenvolvimento Tecnológico.
Terraços grandes - Fazer o caimento a partir da segunda peça de cerâmica/porcelanato e não a partir da
soleira, com espessura mínima no ralo de 0,5 cm (Figura 1).
Terraços com ralo linear - Fazer o caimento a partir da segunda peça de cerâmica/porcelanato e não a partir
da soleira (Figura 2) e espessura mínima do ralo linear de acordo com a altura do peça definida em projeto. Na
Figura 3 um exemplo com peças de 60 x 60 cm.
Figura 2 - Caimento do terraço com ralo linear, a partir da segunda peça de porcelanato em planta
Figura 3 - Caimento do terraço com ralo linear, a partir da segunda peça de porcelanato em corte
NOTA: Para terraços com ralo linear e com Kit Fornecer onde não será instalado revestimento, deve-se fazer
furações a cada 1,5m no ralo linear para permitir o escoamento da água (Figura 4).
Figura 5 - Ponto zero indicado no projeto de planta de Figura 6 - Ponto um indicado no projeto de planta de
mapeamento mapeamento.
o O engenheiro (a) ou arquiteto (a) da obra deverá passar as leituras anotadas na Planta de Mapeamento
para a Planilha de Reprojeto de Contrapiso (arquivo em Excel disponível no Autodoc Projetos);
o Os dados obtidos no mapeamento devem ser preenchidos na coluna D (em cinza), dessa maneira a coluna
F será automaticamente preenchida com a diferença entre o nível de projeto e o nível real da laje;
NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS PELO SEU USO FORA DO NOSSO SGQ.
ANTES DE UTILIZAR ESTE PROCEDIMENTO, VERIFIQUE A REVISÃO CORRETA NO AUTODOC.
Documento impresso para Mateus Oliveira Silva Costa em 01/02/2022 14:19:40 - Cópia não controlada.
PE.PIS.01
o Caso a diferença entre o nível de projeto e o nível real da laje seja menor que a espessura mínima de projeto,
correspondente a espessura inadequada, se tornará vermelha a caixa de texto da coluna F (Figura 9);
o Depois de todo o mapeamento preenchido, o engenheiro deverá analisar cada um dos casos de alerta e
anotar na coluna H o que será feito para corrigir cada um deles (Figura 10). Para casos de alterações
localizadas, deve ser analisada a possibilidade de se descascar a laje para atingir o nível desejado (casos de
pé de pilar, etc.).
o Após essa análise, caso ainda seja necessário, colocar na coluna I o acréscimo de espessura com relação
ao projeto, que deverá ser feito para atingir a espessura mínima de 2 cm (Figura 11);
o Caso a espessura média de algum ambiente seja maior que 20% do previsto, deverá ser analisada a
possibilidade de definição de um nível específico de contrapiso para cada apartamento, onde o ajuste seria
feito no hall de serviço. Essa decisão impede que se atinja uma espessura em determinados pontos;
o A diferença máxima entre os apartamentos que dividem um mesmo hall de serviço deve ser de 2 cm para
que a diferença possa ser tirada apenas na soleira.
o Com o preenchimento de todas essas informações, será gerada automaticamente a tabela resumo (Figura
12), na própria planilha de contrapiso, onde constam as informações sobre o total do consumo de argamassa,
as alturas das taliscas de referência e o percentual de variação de consumo.
o Os níveis das taliscas nos halls (Figura 13) deverão ser passados ao encarregado para a execução das
taliscas de referência de cada ponto de saída. Esses pontos são os que estão na planta de mapeamento
(Figura 7).
7. SEQUÊNCIA OPERACIONAL
Executar a lavagem.
Para obras da marca Cyrela, executar as taliscas dos ambientes conforme a planta de mapeamento (Figura
8). Utilizar como referência a talisca “0” do hall social e colocar o acréscimo ou desconto conforme o projeto.
Para obras da marca Living e Vivaz, executar as taliscas a partir do nível dos contramarcos/ caixilhos.
Locais com laje acabada, fazer ponte de aderência com a solução de resina PVA e água (1:6), um volume de
resina PVA para 6 volumes de água, aplicar no trecho que será executado e espalhar cimento, com uma
peneira redonda e vassourar.
Locais com laje sem acabamento aplicar uma nata de cimento, ou seja encharcar a laje com água, polvilhar
cimento por cima e vassourar (Figura 14).
Lançar a argamassa entre as taliscas e compactá-la com soquete padrão até atingir uma altura ligeiramente
superior às taliscas.
Distribuir a argamassa entre as mestras e compactar com soquete padrão (Figura 15).
NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS PELO SEU USO FORA DO NOSSO SGQ.
ANTES DE UTILIZAR ESTE PROCEDIMENTO, VERIFIQUE A REVISÃO CORRETA NO AUTODOC.
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PE.PIS.01
Sarrafear a superfície com o auxílio de uma régua de alumínio utilizando como guia as mestras executadas
entre as taliscas (Figura 16).
Imediatamente após o sarrafeamento, polvilhar cimento com auxílio da peneira de diâmetro 15 cm. Se
necessário borrifar água com brocha (Figura 17).
Se ficarem pequenas falhas após o desempeno, elas podem ser corrigidas aplicando pequenas quantidades
de argamassa com a ajuda da desempenadeira.
Executar o acabamento com a desempenadeira de aço (Figura 18), tornando a superfície lisa (Figura 19) e não
queimada conforme Figura 20.
Cortar o passante do ralo para fazer o teste do caimento e depois proteger com EPS (Figura 21) ou papelão,
tela de poliéster.
Para início dos serviços, taliscar o piso definindo os caimentos. Nesse caso especial, pode-se adotar a
espessura mínima de 0,5 cm nos ralos.
Executar o contrapiso conforme o item 7.2 e isolar a área por no mínimo 1 dia.
Após a cura do contrapiso, limpar o local com uma vassoura e umedecer a superfície para a eliminação total
da poeira e melhorar a aderência da solução ao substrato.
Aplicar com broxa, trincha ou vassoura de pelo 3 demãos da solução de resina acrílica com cimento, num
intervalo entre demãos é de 6 horas.
o 1 parte de resina acrílica para 1,5 partes de cimento CPII E 32 (1; 1,5)
o 1 parte de resina acrílica para 1,25 partes de cimento CPII F 32 (1; 1,25)
Misturar com o misturador mecânico até obter uma solução homogênea.
No caso de argamassa industrializada, seguir orientações do fornecedor.
Recomenda-se que a argamassa seja utilizada dentro das primeiras duas horas depois de ser misturada com
a água.
8. CONTROLE TECNOLÓGICO
Os ensaios descritos a seguir devem ser realizados por laboratório especializado contratado pela obra. A
equipe de obra é responsável pela execução dos ensaios e pela contratação de laboratório especializado.
Todos os ensaios devem ser acompanhados por um representante da engenharia da obra e recomenda-se
anotar os resultados e tirar foto dos ensaios.
Os relatórios deverão ser anexados no Autodoc Projetos no Plano de controle tecnológico da obra.
Deve-se informar o laboratório as informações da Tabela 2 e cobrar que constem no relatório de ensaio.
9. RESULTADO ESPERADO