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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IDENTIFICAÇÃO: PES.

028

Procedimento de Execução de Serviço Rev. 02 Folha: 1 / 2

Processo: TELHADOS
Aprovado para uso
Carlos Alberto de Carvalho Junior 17/10/2008
NOME-ASS DATA

CÓPIA CONTROLADA
REGISTRO DE ALTERAÇÕES
DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

20/02/2008 Revisão na formatação, exclusão da capa e sumario


17/10/2008 Revisão geral do PES.

1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Memorial descritivo e projeto de arquitetura executivo.

2. PROCEDIMENTO

2.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Ferramentas manuais;  Telha Cerâmica ou fibrocimento;


 Serra circular;  Chaparia (rufos e calhas);
 Esquadro;  Vigas metálicas (Estrutura Metálica);
 Furadeira;  Borrachas de vedação;
 Argamassa de assentamento;  Parafusos e arruelas.
 Vigas de madeira (estrutura de
madeira), ripa e caibro;

2.2. EXECUÇÃO DO SERVIÇO

2.2.1. Estrutura do Telhado

Inicia-se a estrutura do telhado pela colocação das terças da borda da laje de


cobertura, mantendo-se o alinhamento com relação à alvenaria do prédio e paralelas entre
si. As mesmas deverão ser niveladas.
O segundo passo será a colocação da terça da cumeeira. Define-se a posição e a
altura da cumeeira, que deverá ser centralizada e paralela as terças das extremidades
laterais.
Após a fixação das terças das extremidades e da cumeeira, parte-se para a
colocação das terças intermediárias (quando houver).
As emendas das terças (quando necessário) deverão ser executadas sempre sobre
os apoios, utilizando cortes angulares nas extremidades das peças à serem unidas. O
ângulo de corte não deverá ser superior a 45°, e a sobreposição deverá ser de forma que
uma fique apoiada sobre a outra, evitando emendas tracionadas.
Na colocação dos caibros, posiciona-se o primeiro sobre as terças de forma paralela
a edificação e os demais deverão manter o paralelismo entre si. O espaçamento entre eles
deverá ser o solicitado em projeto (quando houver) ou sempre inferior a 50 cm.
Em caso de emendas de caibros, as mesmas deverão ser feitas sobre as terças
obedecendo a seguinte orientação: quando a espessura do caibro for igual ou superior a 5
cm a emenda deverá ser de topo e em caso contrário, a emenda será pôr transpasse, lado a
lado.
Inicia-se a colocação das ripas a partir do beiral em direção a cumeeira, sempre
observando o tamanho do beiral solicitado em projeto e mantendo-se sempre o alinhamento
das mesmas.
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IDENTIFICAÇÃO: PES. 028

Procedimento de Execução de Serviço Rev. 02 Folha: 2 / 2

Processo: TELHADOS

As emendas das ripas sempre serão sobre os caibros e de topo.


A primeira ripa do beiral e a última, junto à cumeeira, deverão ser duplas de forma a
compensar a espessura da telha e garantir o plano do telhado.

2.2.2 Telhamento / Fixação:

O inicio da cobertura (colocação das telhas) deverá ser sempre pelos cantos,
deixando uma folga aproximadamente de 6 cm na lateral para a posterior execução do
emboço e a folga passante do beiral deve ser determinada de maneira a evitar cortes nas
telhas.
Em beirais desprotegidos devem-se fixar as telhas à estrutura de madeira: as telhas
de encaixe devem ser amarradas às ripas e as de capa e canal devem ter as capas
emboçadas com argamassa e os canais fixados às ripas.
Recomenda-se para a amarração arame galvanizado.
Em telhados onde existe platibandas ou forro nos beirais não há necessidade de
amarrações.
O alinhamento vertical pode ser obtido por meio de um caibro ou régua que deverá
ser utilizada como guia.
As telhas usadas na cumeeira, espigão e arremates deverão ser chapiscadas e
emboçadas.
Para os assentamentos das telhas das cumeeiras e do espigão pode-se utilizar uma
linha de náilon esticada de ponta a ponta que servirá de alinhamento para o assentamento.
Nos espigões o assentamento deve partir do beiral para a cumeeira e na cumeeira deve
seguir a direção dos ventos predominantes.
Nos arremates laterais recomenda-se a utilização de um sarrafo pregado a tabeira
que facilitará o assentamento e o alinhamento. Este sarrafo deverá ser removido após a
secagem da argamassa.
No encontro do telhado com paredes laterais ou frontais, devem ser empregados
rufos metálicos ou cerâmicos que deverão estar engastados na parede de modo a permitir a
estanqueidade do telhado.
No caso de telhado com telhas de fibrocimento ou telha metálica deve-se consultar o
fabricante da telha quanto as especificações de sobreposições laterais e longitudinais,
solicitar catálogo com tabelas de sobreposições. Inicie a colocação no sentido oposto aos
ventos predominantes e use uma metade de telha para iniciar a segunda fiada, para evitar
quatro sobreposições de telhas no mesmo ponto.
No caso das fixações das telhas deve-se sempre consultar o fabricante da telha para
execução da melhor fixação para cada tipo de telha, para cada inclinação, para cada
quantidade de vento, etc...
A fixação, no caso de telhas onduladas de fibrocimento, deverá ser feita com
parafusos de rosca soberba para apoio em madeira ou ganchos para apoio metálico ou de
concreto. Nos casos em que o fabricante permitir a utilização de pregos para a fixação,
pregar em todas as ondas (cristas) das primeiras fiadas e nas sobreposições.
Em cada telha de periferia da água do telhado (beirais ou faixas da cumeeira), no
caso de telhas de fibrocimento comum e metálica, colocar sempre dois parafusos de rosca
soberba ou ganchos com rosca por apoio, nas cristas da segunda e da quinta onda.
Em cada telha da extremidade superior e dos cantos dos fechamentos laterais,
colocar sempre dois parafusos com rosca soberba mais um gancho chato por apoio.

3. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS

 FVS.028 - Telhados

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