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Cultura Documentos
O lar Pág. 13
O Bairro Pág. 14
Empreitadas Pág. 21
1
Equipamentos Culturais Pág. 40
Teatros e cine-teatros Pág. 43
Conclusão Pág. 57
Bibliografia Pág. 58
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A Área de Cultura, Língua, Comunicação está estruturada segundo as necessidades e
as aquisições do indivíduo adulto, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.
Orienta-se, pelos princípios de adequação e relevância, isto é, valoriza as aprendizagens
significativas para o projecto de vida do adulto, a partir do reconhecimento pessoal dessas
aprendizagens, orientando-as e organizando-as de modo a facilitar os processos de validação
e formação. É aos princípios de adequação e relevância que deve obedecer, por exemplo, a
construção de um texto utilitário ou a organização de um curriculum vitae, onde constarão,
obviamente, as aprendizagens significativas que favorecem a finalidade com que o mesmo é
elaborado. A adequação e relevância referidas pressupõem a existência de abertura e
flexibilidade na abordagem das motivações pessoais para o reconhecimento, bem como na
organização das respostas à satisfação das necessidades de formação dos adultos.
Língua e línguas
De acordo com as orientações do Conselho Europeu, “cada cidadão europeu deve
possuir competências de comunicação suficientes em pelo menos duas outras línguas, para
além da sua língua materna”, pelo que, nesta perspectiva, o quadro da aprendizagem exclusiva
de uma língua franca se torna redutor e contrário ao espírito da promoção da diversidade
(Comissão das Comunidades Europeias, 2003).
Neste sentido, é de notar a mudança de paradigma e a consequente promoção do
plurilinguismo e pluriculturalismo2. Estas concepções abrangem não só as competências e
capacidades para comunicar com os outros, mas também a abertura, a curiosidade e o gosto
pela aprendizagem de línguas e de culturas.
Neste âmbito, é fundamental para todos a aprendizagem de várias línguas, ao longo da
vida, incluindo os indivíduos que têm necessidades de aprendizagem especiais, e para os
quais é necessário aperfeiçoar e/ ou construir materiais.
A aprendizagem e a comunicação em línguas realiza-se pelas actividades linguísticas,
em diferentes sectores da vida social, como são exemplo as relações familiares, profissionais,
educativas ou de natureza pública (como a área administrativa ou de negócios). As actividades
linguísticas de escrita e de oralidade mobilizam competências, especificamente a competência
comunicativa que inclui outras componentes como a linguística, a sociolinguística e a
pragmática. O aprendente ou utilizador de uma língua mobiliza diversos tipos de
conhecimentos e de habilidades referentes às diversas competências, os quais ultrapassam
largamente os conhecimentos e saberes (lexicais, gramaticais, semânticos, fonológicos,
ortográficos, ortoépicos), incluídos na competência linguística.
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competências em vários códigos linguísticos, reflectindo estas o percurso social e biográfico do
indivíduo adulto.
Para o falante de língua materna, Língua envolve não só a sua própria língua, no nosso
caso a língua portuguesa, mas também todas as outras línguas nas quais o adulto tem ou
deseja adquirir competências. Para o falante não nativo a língua portuguesa assumirá o
estatuto de língua segunda. Para o desenvolvimento de competências em línguas, considera-
se que, no caso dos adultos, as línguas a aprender devem corresponder à análise das suas
necessidades comunicativas. O plurilinguismo não descreve competências fixas, sendo
essencial a progressão das mesmas, o que significa a existência de um sistema operatório que
permita ao adulto a continuidade da aprendizagem das línguas em que se iniciou.
Apesar de não constituir regra, é, frequentemente, por razões profissionais, que os
indivíduos adultos se sentem mais motivados para aprender novas línguas que não a(s)
materna(s), sendo ainda de considerar razões sociais e afectivas, com vista ao
estabelecimento do contacto com outros falantes. De notar ainda que as competências que os
adultos desenvolvem em línguas não são geralmente equivalentes para cada uma delas,
prevendo-se mesmo que raramente seja necessário ter proficiência semelhante para todas.
Também neste aspecto a Área Língua, Cultura, Comunicação está estruturada tendo em
conta as aquisições e necessidades dos adultos envolvidos nos processos de reconhecimento
e validação de competências, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, o que faz
com que este Referencial seja dimensionado como um instrumento flexível e em permanente
construção, num esforço de centragem em percursos individuais de aprendizagem e,
consequentemente, de transformação permanente dos indivíduos.
Objectivos Gerais
Objectivos específicos
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DR1 - Construção e arquitectura: As Obras
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− Reconhecer variantes de património cultural;
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– Distinguir os conceitos de imigração e de emigração;
Benefícios do manual
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Este manual destina-se a apoiar os formandos/as no processo ensino -aprendizagem,
tentando condensar os conteúdos do módulo CLC 6 de uma forma clara e pouco exaustiva.
O objectivo é facilitar a compreensão da inter-relação entre conceitos e temas de modo
a colmatar, ou pelo menos a diminuir, dificuldades básicas sentidas pelos formandos/as,
nomeadamente a correcta selecção da informação e sistematização de conhecimentos e a
organização do seu estudo. Pretendemos assim, orientar e rentabilizar a compreensão dos
conteúdos do módulo.
Introdução
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Este manual conclui o nosso projecto de construção de um instrumento de trabalho de
apoio ao módulo de CLC6 – Culturas de Urbanismo e Mobilidade.
Desde o início que estivemos conscientes da especificidade do módulo na medida em
que traduz e concretiza um saber multidisciplinar porque convoca várias áreas do saber e os
seus contributos: Língua Portuguesa, Geografia, História, Sociologia, Formação Cívica e
Filosofia; transdisciplinar porque é motivador das relações de colaboração entre todas estas
áreas do saber.
Mas também pretendemos ir ao encontro dos nossos formandos quando foi feita a
escolha dos textos, havendo uma clara aposta nos mesmos, cujo conteúdo deu origem a
alguns debates.
Acreditamos que os conteúdos do módulo de CLC6 foram interiorizados pelos nossos
formandos.
A sua sequência e distribuição pelos quatro DR (DR1 - Contexto Privado; DR2 –
Saberes, Poderes e Instituições e DR4 – Estabilidade e Mudança) foi uma proposta que
fizemos, convictas de que, mesmo em momentos diferentes estamos a desenvolver todos os
conteúdos do módulo.
As Culturas de Urbanismo e Mobilidade – CLC6 mobilizam uma visão multidisciplinar
tendo em conta os problemas que pretende clarificar e aprofundar, na perspectiva de que
alguns dos nossos formandos possam ter em vista, a médio prazo, o ingresso no mercado de
trabalho.
Os grandes temas tratados foram: questões culturais que envolvem o planeamento e
ordenamento do território, a comunicação nos processos contemporâneos de mobilidade
humana e intervenção urbanística e a língua como suporte indispensável à gestão e à
intervenção no urbanismo e na mobilidade.
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Textos de apoio retirados da compilação de comunicações – “Viver (N)a Cidade”
O lar:
Todo o ser humano vive num espaço privilegiado que constitui a "sua casa" e que
designamos de maneira geral pelo termo de lar. Esta palavra, que tem uma forte ressonância
emocional e social, evoca para cada um o facto de, entre todos os espaços, um deles ser mais
que todos os outros, o seu lugar de vida.
- A simbologia da casa, tal como árvore, a cidade, e o centro, está associada ao centro do
mundo, já que ela é uma espécie de redoma dos indivíduos que se movimentam e organizam a
sua vida a partir do lar. A casa é também uma espécie de reflexo do universo, pois constitui
uma unidade, um todo, um conceito espacial, físico, emocional e psicológico. A sedentarização
trouxe a forma quadrada às casas, definindo-lhe uma posição relativamente aos quatro pontos
cardeais e situando-as no espaço. Algumas pessoas vivem em casas espaçosas, outras em
imóveis colectivos barulhentos ou em loteamentos abarracados, outras em casas de campo,
cada um vive condicionado pelo espaço condicionado a sua categoria social.
A casa ideal
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1- Ao construir uma casa pretendemos uma maior qualidade de vida, aliada a práticas de
lazer. Estabeleça as associações correctas.
O bairro
O bairro é uma área determinada, delimitada no território, que surge de forma espontânea ou
de forma planificada. A sua localização obedece a factores de natureza geográfica, social,
política, ambiental, etc., existindo bairros do centro histórico e bairros exteriores ao perímetro
inicial da cidade.
Os bairros apresentam uma certa unidade que lhes confere determinadas características
(arquitectura, cor, população…), gerando uma certa homogeneidade em relação aos seus
habitantes. São a ligação privilegiada da cidade com a sua área de envolvência, podendo ser
efectivamente aceleradores da expansão desta em termos de valores e comportamentos.
Podem aproximar o campo da cidade, ou, por outro lado, travar ou impedir o processo de
relacionamento da cidade com aquilo que se situa à volta dela.
Num bairro de origem urbana (população que sai da cidade) essas situações são de
interrupção entre a cidade e o campo. Num bairro de origem rural, a situação é de aproximação
em relação à cidade.
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2- Leia as pistas e descubra quatro palavras na sopa de letras.
3.1 - Construa o campo lexical dos termos dados, reescrevendo os elementos nos
respectivos locais.
Cidade Habitação
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a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender
(Art, 65º e 66º)
Habitação é, desde os primórdios, o abrigo utilizado pelo homem como protecção das
ameaças do meio ambiente ou do seu semelhante. Definido como o lugar em que se habita, o
termo confunde-se, no uso corrente, com domicílio, residência, moradia, vivenda, casa,
apartamento... Segundo a Organização das Nações Unidas, trata-se do "meio ambiente
material onde se deve desenvolver a família, considerada unidade básica da sociedade".
A habitação pressupõe construção, estando a sua configuração dependente de factores
como os materiais disponíveis, as técnicas de construção dominadas por determinado grupo e
respectivas concepções de planeamento e arquitectura, em função das actividades
económicas, do estilo de vida e dos padrões culturais. Nas grandes construções imperam o
ferro e o cimento, o que leva ao surgimento de novas concepções arquitectónicas, enquanto as
técnicas de refrigeração e de calefacção de ambientes tornam a casa, principalmente a urbana,
imune aos efeitos climáticos.
As habitações urbanas tornam mais evidentes as diferenças sociais. Os padrões de
vida, muito mais diferenciados, criam profundos contrastes, com habitações de luxo edificadas
muitas vezes perto de habitações extremamente pobres, na sua maioria clandestinas.
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1. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável,
incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação
dos cidadãos:
b) Ordenar e promover o ordenamento do território, tendo em vista uma correcta localização
das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da
paisagem;
(...)
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Obras em casa
Caderno de Encargos
Conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo
contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle dos serviços e obras. Define
a responsabilidade da execução e/ou construção da obra por parte do construtor e/ou empresa
de construção depois de adjudicada.
A casa tem uma grande influência na qualidade de vida dos seus habitantes, no que
respeita ao desenho das divisões, ao método utilizado na construção e á escolha dos
materiais. Infelizmente São inúmeros os danos que com o tempo acabam por ser visíveis, tais
como fissuras e rachas na fachadas, pinturas que sofrem a erosão, terraços e coberturas com
infiltrações de água, piscinas que perdem água, danos causados por infiltrações de água
dentro da casa, divisões a entrar em colapso, revestimentos a descascar, pavimentos mal-
fixados e peças de madeira em decomposição. Uma das principais razões para a actual
situação, é para além da falta de formação e conhecimentos, a existência de cadernos de
encargos pouco objectivos e detalhados. Procure proteger-se da falta de qualidade e dos
encargos excessivos quando construir a sua casa ou quando decidir fazer obras de
remodelação.
Empreitadas
Quando decidir fazer obras em casa, peça conselhos ou solicite acompanhamento de
pessoas que tenham experiência no ramo da construção civil, evitando desta forma que seja
confrontado no futuro com situações menos agradáveis. Antes de iniciar, é necessário que
defina a modalidade de contrato que vai acordar com o empreiteiro (empresa de construção
civil). Tradicionalmente existem três formas de contrato de empreitada que pode acordar com
uma empresa de construção, nomeadamente:
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Contrato por preço global:
Pontos positivos:
Sabe desde o início quanto vai gastar e o risco recai sobre o empreiteiro.
Pontos negativos:
Para cobrir o risco o empreiteiro tende a apresentar um preço mais alto e é necessário
verificar se o empreiteiro considerou todos os trabalhos da obra no contrato (para evitar
trabalhos extra).
Pontos positivos:
Só paga o que realmente se gastou.
Pontos negativos:
Requer a sua própria disponibilidade para controlar custos apresentados pelo empreiteiro e é
difícil saber quanto vai gastar.
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Contrato por série de preços:
Só se aplica este tipo de contrato quando não existe a certeza da quantidade de trabalho a
executar. O empreiteiro apresenta os preços por tarefa (por exemplo: pintura − 4 euros por
m2). O valor final que terá de pagar será função da quantidade real do trabalho executado pelo
que obriga a quantificar os trabalhos executados.
Pontos positivos:
Pontos negativos:
- Contrato à tarefa.
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Peça auxílio a um técnico devidamente habilitado: um engenheiro, um arquitecto ou um
construtor civil.
Nunca faça alterações da estrutura do edifício sem licença da Câmara Municipal.
Peça orçamentos a vários empreiteiros (referira que a proposta abarca o prazo de execução
da obra, condições de pagamento, garantia dos trabalhos, etc).
Depois de analisar as propostas, adjudique os trabalhos e celebre um acordo com o
empreiteiro escolhido.
Quando encontrar defeitos comunique-os por escrito indicando o prazo para a sua
correcção, findo o qual deve accionar os meios acordados para garantir o cumprimento
contratual.
Após a aceitação dos trabalhos, inicia-se a contagem da garantia da obra, normalmente
cinco anos.
Glossário de construção
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fibras.
Património Cultural
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Quando falamos de património cultural, falamos de edifícios, zonas e outros bens
naturais de determinado país que são protegidos e valorizados pela sua importância cultural. A
noção mais completa e abrangente de património é a que compreende os elementos que
persistiram de épocas passadas, prova de formas de vida, de cultura, de
sociedade e de civilização que são basilares para o homem
actual se referenciar e encontrar a sua identidade.
Património
cultural – actividade
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1.1- Identifique os tipos de património, escrevendo as expressões nos locais
correctos.
Património Urbano:
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O conceito de "património urbano" surge quatro séculos depois do conceito de
"património histórico" e é um contributo específico da cultura europeia! Ocorre em contra-
corrente às transformações da revolução industrial, no confronto com o inevitável processo de
urbanização moderna.
Ao surgir o "urbanismo" como disciplina surge também, por
contraste e diferença, um novo olhar sobre a arquitectura da
cidade pré-industrial.
Hoje acrescentamos à arquitectura (toda ela) e à cidade-
património, a paisagem dos territórios humanizados e o
património intangível (dos saberes), no conceito abrangente de
PATRIMÓNIO CULTURAL!
Património Rural
Os meios rurais vivem, presentemente, uma efervescência
patrimonial que não pode deixar de ser vista como uma reacção à
atomização social e ao desenraizamento causados pela aceleração da
vida moderna, pela desertificação dos campos e pelo ritmo de
desaparecimento dos “modos de vida tradicionais”. O património funciona,
neste contexto, como uma invenção cultural, uma forma de reanimar o
presente através da atribuição de uma segunda vida a um passado inerte e supostamente
longínquo. A refuncionalização desse passado, oscilando entre a reactivação, a reinvenção e a
idealização, adquire formas diversas de caso para caso. No limite, ela balança entre uma
dimensão retórico-folclórica e uma dimensão que remete para projectos concretos de
ordenamento e de promoção local.
Sugestão de actividade
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Pegando na ideia de "refuncionalização do passado" sugerida no texto, faça um levantamento
dos edifícios emblemáticos da sua região e proponha ideias para os reabilitar de modo a
ganharem novas funções.
Cesário Verde
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Matizam uma casa apalaçada;
Pelos jardins estancam-se as nascentes,
E fere a vista, com brancuras quentes,
A larga rua macadamizada.
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«Se te convém, despacha; não converses.
Eu não dou mais.» E muito descansado,
Atira um cobre lívido, oxidado,
Que vem bater nas faces duns alperces.
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Nas posições de certos frutos. E entre
As hortaliças, túmido, fragrante,
Como d' alguém que tudo aquilo jante,
Surge um melão, que me lembrou um ventre.
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E ao longe rodam umas carruagens,
A pobre afasta-se, ao calor de agosto,
Descolorida nas maçãs do rosto,
E sem quadris na saia de ramagens.
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2- O poema "Num Bairro Moderno" narra um encontro banal. Preencha a seguinte
tabela de marcas narrativas com as expressões retiradas do poema.
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2.2- A utilização das sugestões sensoriais transporta-nos para o ambiente observado e
descrito pelo sujeito poético, tornando-o mais vivo e realista. Seleccione a verde os
adjectivos que se relacionam com a vendedeira e a laranja os que se relacionam com o
criado.
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Bairro Vendedeira
Binómio cidade/campo
Profissionais de Turismo
A cidade e o campo continuam a oferecer ao homem estilos
e condições de vida completamente diferentes. Contudo, ambos
encerram um património vasto, heterogéneo, de extrema riqueza.
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É este património que, todos os anos, milhares de turistas procuram conhecer e
que centenas de profissionais procuram dar a conhecer.
Correio de turismo: profissional que trabalha como representante das organizações que
promovem serviços turísticos. Este tem de assegurar que o programa elaborado pela agência
de viagens corre como previsto, atendendo sempre aos clientes.
1) Acompanhamento de
turistas em visitas a
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lugares de interesse turístico e patrimonial.
2) Atendimento de eventuais reclamações dos a) Técnico de turismo
clientes.
3) Orientação dos clientes relativamente à b) Guia-intérprete
documentação necessária.
4) Assegurar que o programa elaborado pela c) Correio de turismo
agência de viagens decorra como previsto.
5) Propostas de itinerários e destinos.
6) Prestação de informações, durante os
circuitos turísticos, de carácter histórico e
cultural.
Sugestão de actividade:
Recolha informação sobre os contos populares da sua região.
Reflicta sobre o carácter de universalidade e moralidade desses contos, nomeadamente no
contexto local.
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Objectivos:
Equipamentos culturais
1) Biblioteca Nacional, Lisboa 2) Teatro de São João, Porto 3) Museu nacional de Literatura,
Porto
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4) Arquivo Nacional da 5) Cinema Tivoli, Lisboa
Torre do Tombo, Lisboa
Arquivos
A Rede Nacional de Arquivos é coordenada pela Direcção Geral de Arquivos, cujas
principais atribuições são promover a execução da política arquivística
nacional, salvaguardar e valorizar o património arquivístico nacional
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enquanto fundamento da memória, factor de entidade nacional e como fonte de investigação
científica; promover a qualidade dos arquivos, a eficácia dos serviços públicos e salvaguardar
os direitos do estado dos cidadãos consubstanciados à sua guarda.
Bibliotecas
A Rede de Leitura Pública é coordenada pela
Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas.
Compete-lhe assegurar o desenvolvimento de uma política
do livro não escolar, da leitura e das bibliotecas; promover a leitura,
estimular a pesquisa e a elaboração de estudos, planear e
executar a difusão dos autores portugueses no estrangeiro e intensificar a exportação para os
países de língua portuguesa, acompanhar a evolução da sociedade de informação e promover
a qualidade dos serviços das bibliotecas.
Teatros e cine-teatros
A rede nacional de teatros e de cine-teatros é coordenada pela Direcção Geral das Artes e visa
promover o alargamento da oferta cultural qualificada, incentivando a diversidade na criação
cultural e proporcionando as condições adequadas ao seu crescimento, assegurar a
diversificação e descentralização da criação e da difusão das artes; promover a formação e
captação dos públicos, proporcionando-lhes a fruição e compreensão dos fenómenos
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artísticos; contribuir para a melhoria dos equipamentos culturais e promover a dignificação e
valorização profissionais dos produtores, criadores e outros agentes culturais.
J Apoiar iniciativas de itinerância cultural como forma de aproximar a oferta cultural das
populações.
1) Castelo
2) Museu
3) Aldeia histórica
4) Biblioteca
5) Teatro
6) Património Mundial
J Substantivo feminino
J colecção de leis de um país;
J direito de legislar,
J conjunto de preceitos legais que regulam certa matéria:
(Do fr. Législation, «id.»)
in Dicionário de Língua Portuguesa 2008, Porto Editora
Legística
A legística estuda os modos de concepção e de redacção de actos normativos. É a arte
de bem-fazer leis, no sentido em que ela consubstancia um conjunto de normas – normas de
legística – cujo objectivo é contribuir para a boa elaboração das leis. A legística material tem
por objectivo a concepção do acto normativo – o planeamento, a necessidade, a efectividade e
a harmonização com o restante do ordenamento – e a legística formal trata da sua redacção.
azul - Utilização de
siglas com prévia
descodificação da
mesma no próprio acto
normativo.
vermelho - Utilização
de maiúsculas na letra
inicial da primeira
palavra de epígrafes.
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Imigração e emigração
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imigrante) a residir em Portugal. A_____________________ (descriminação/ discriminação)
racial é um dos problemas mais graves resultantes dos fluxos migratórios.
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Identifique as diferentes vantagens e desvantagens da imigração.
Vantagens da imigração Desvantagens da imigração
Multiculturalismo
Palavras parónimas são palavras que apresentam analogias fonéticas e gráficas evidentes com
outra palavra, mas da qual diferem semanticamente (por exemplo, "emigrante" e "imigrante").
50
c) José Eduardo Agualusa é um escritor angolano.
d) O espectáculo musical a ocorrer na Lisnave tem a participação de
diferentes correntes musicais lusófonas.
e) O "Lisboa mistura" pretende reflectir a vivência da cidade como
aglutinadora de diferentes culturas.
O português no mundo
Poemas Póstumos
Olho em redor e vejo os homens todos separados
em grupos, cada um da sua cor.
São vermelhos, são verdes, são cinzentos,
alguns amarelos como o oiro,
GEDEÂO, António. Poemas Póstumos.
todos na mesma praça, aglomerados, Edições João Sá da Costa. Lisboa. 1997.
mas cada um voltado ao seu quadrante.
Sugestão de actividade:
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3. Visite diferentes igrejas, sinagogas, templos e tente conhecer alguns aspectos das várias
crenças.
5. Aprenda outras línguas. Conhecer outras línguas abre novos horizontes e é sempre um
enriquecimento pessoal e profissional.
Ideias simples para promover a tolerância e celebrar a diversidade. ACIME. Maio de 2007.
Lisboa.
Sugestão de actividade
Após visionar a imagem preencha o seguinte quadro.
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Guiné-Bissau
Cabo Verde
São Tomé e Príncipe
Timor Leste
Macau
Regiões de Goa, Damão e
Diu
O português do Brasil
Tendo em conta aquilo que conhece do português do Brasil, preencha o quadro que se segue.
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europeu padrão. Associe algumas das suas características à(s) frase(s) que as
exemplificam.
a)
b)
c)
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Os neologismos são palavras criadas ou adaptadas para designar novas realidades.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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Conclusão
Já não basta dizer que o mundo é a nossa casa. Há que habitá-lo e conhecê-lo, há que
compreender a importância da Língua Portuguesa na criação de laços humanos e culturais e
na sensibilização para atitudes comunitárias.
Há que perceber a problemática da integração e relacionamento com as sociedades
imigrantes em Portugal.
Este módulo, pelos seus conteúdos, veio enriquecer o conhecimento dos nossos
formandos, veio de certo modo valorizar a tomada de consciência do valor da nossa
comunicação e da nossa interacção com os outros, da necessidade de reflectir, sobre a
problemática das relações interpessoais e contribuir para que elas se tornem cada vez mais
dinâmicas e enriquecedoras ao compreender e aceitar as consequências dos fluxos migratórios
na expressão cultural e artística.
Os outros “não são o Inferno”, tal como afirmava Sartre, eles são, sim, a razão de ser de
cada indivíduo que com eles está em permanente interacção.
È através dos outros que medimos o nosso desempenho e desejamos atingir metas
mais elevadas. Este módulo de CLC6 leva-nos, formadores e formandos, a medir o risco da
nossa existência e aprendermos a aceitar e admitir diferentes pontos de vista e diferentes
modos de ser em relação ao mundo que habitamos, vivemos e estamos inseridos, na aceitação
de pessoas diferentes e oriundas de outras culturas, o caso dos imigrantes.
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Bibliografia
- A.A.V.V. Colóquio Viver (N)a Cidade – Comunicações, Grupo de Ecologia Social – LNEC
Centro de Estudos Territoriais – ISCTE, Lisboa 1990.
- http://www.sabermais.pt/index/sabermais/url/sabermais/
- http://efaescv.wordpress.com/clc/
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