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Manual do Módulo
OBJECTIVOS......................................................................................................................................3
1.4 Fluxos Migratórios: causas e consequências económicas, políticas e culturais dos fenómenos
de migração, emigração, imigração e êxodo................................................................................................. 39
Fluxo Migratório....................................................................................................................................................44
Migrações:................................................................................................................................................................44
Causas ou motivos das migrações:.................................................................................................................45
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REFERENCIAS\ PESQUISA BIOGRAFICA\ONLINE.....................................................................49
OBJECTIVOS
Recorre a terminologias específicas no âmbito do planeamento e ordenação do território,
construção de edifícios e equipamentos.
Compreende as noções de ruralidade e urbanidade, compreendendo os seus impactos no
processo de integração socioprofissional.
Identifica sistemas de administração territorial e respetivos funcionamentos integrados.
Relaciona a mobilidade e fluxos migratórios com a disseminação de patrimónios linguísticos
e culturais.
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O espaço tem uma função fundamental para que exista a interação entre a as
diversas manifestações culturais e o público, dentre os espaços mais utilizados para
a realização de distintas ações culturais são, segundo o Ministério da Cultura,
(2009):
Equipamentos culturais:
o Cinema
o Loja de discos, CD/DVD
o Biblioteca pública
o Livraria
1
Planeamento habitacional: Compreensão e organização de ideias sobre como, quando, porquê e onde construir.
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o Museu
o Teatro
o Centro cultural
o Oficinas culturais
o Casas de cultura
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Imaginada para assinalar o ano festivo de 2001, em que a cidade do Porto
foi Capital Europeia da Cultura, a Casa da Música é o primeiro edifício
construído em Portugal exclusivamente dedicado à Música, seja no
domínio da apresentação e fruição pública, seja no campo da formação
2
artística e da criação. O projeto Casa da Música foi definido em 1999,
como resultado de um concurso internacional de arquitetura que escolheu
a solução apresentada por Rem Koolhaas -‐ Office for Metropolitan
Architecture. As escavações iniciaram-‐se ainda em 1999, no espaço
da antiga Remise do Porto na Rotunda da Boavista, e a Casa da Música
foi inaugurada na primavera de 2005, no dia 15 de Abril. Concebida para
ser a casa de todas as músicas, integra-‐se no processo de renovação
urbana da cidade e numa rede de equipamentos culturais à escala
metropolitana e mundial. É uma instituição que acolhe um projeto cultural
inovador e abrangente e que assume a dinamização do meio musical
nacional e internacional, nas mais variadas áreas, da clássica ao jazz, do
fado à eletrónica, da grande produção internacional aos projetos mais
experimentais. Para além de concertos, recitais e performances, a Casa da
Música promove encontros de músicos e musicólogos, investindo na
procura das origens da música portuguesa e apostando fortemente no seu
papel de elemento nuclear na educação musical.
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o Museu do Fado – Lisboa
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permanente e temporário - que, numa perspetiva integrada, contribuem
para o cumprimento da missão definida de angariação, preservação,
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Os agrupamentos artísticos residentes são o Coro do Teatro Nacional de
São Carlos, criado em 1943, que interpreta o grande repertório operístico
e coral-sinfónico, mantendo-se como a única estrutura coral profissional
em Portugal; e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, cuja origem remonta a
2
1993.
o Oceanário – Lisboa
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O Oceanário de Lisboa é um aquário público de referência em Lisboa, em
Portugal e internacionalmente. O equipamento recebe anualmente cerca
de 1 milhão de pessoas, que percorrem as suas exposições,
tornando-‐o no equipamento cultural mais visitado de Portugal. A
2
excelência das exposições, aliadas ao simbolismo da arquitetura dos
edifícios, faz do Oceanário um local único e inesquecível. O equipamento
integra dois edifícios, o original dos Oceanos e o novo edifício do Mar,
conetados por um enorme átrio decorado com um magnífico painel de 55
mil azulejos, que oferece acesso às exposições e à área educativa.
Assumindo a tendência evolutiva dos aquários modernos, o Oceanário
desenvolve continuamente, atividades educativas que dão a conhecer os
oceanos, os seus habitantes, a sua missão e que abordam os desafios
ambientais da atualidade. Ainda neste contexto, o Oceanário colabora com
várias instituições em projetos de investigação científica, de conservação
da biodiversidade marinha e que promovam o desenvolvimento
sustentável dos oceanos. A experiência técnica-‐científica da equipa
de biólogos e de engenheiros assegura a excelência da exposição
e presta consultoria a vários aquários e instituições similares. O Oceanário
assume, como estratégia de desenvolvimento, a implementação de um
Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Ambiente. Foi o primeiro
aquário público da Europa a obter as Certificações de Qualidade ISO 9001,
14001 e EMAS (Eco-Management and Audit Scheme).
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É esta a lógica que ainda hoje se mantém. Os espaços verdes urbanos,
quer públicos quer privados, assumem uma crescente importância nas
políticas regionais e municipais, procurando-se uma lógica de contínuo
2
vivificador de todo o tecido urbano e de ligação ao espaço rural
envolvente.
i
O território não é apenas um espaço físico nem um suporte das diferentes
atividades humanas, mas um sistema complexo, no qual uma
multiplicidade de relações, atividades e valores coexistem, interagem e
geram conflitos, mas também sinergias criativas. O território é, também,
uma das marcas que melhor define a Europa, indissociável das imagens
icónicas que a representam ou da pluralidade doutras que associamos a
cada uma das suas regiões. A geografia e a Acão humana ditaram a
transformação do território europeu e a relação secular entre o homem e o
meio, ao moldar as paisagens europeias, ajudou a sedimentar, do ponto
de vista civilizacional e histórico, uma cultura territorial europeia.
No caso português, importa não perder de vista que parte do território é
marítimo. Do ponto de vista económico, a nossa zona económica exclusiva
é extensa e é nesse mar que estão as regiões insulares dos Açores e da
Madeira. Com estatuto de regiões ultraperiféricas, apresentam
características de fragmentação territorial e de coesão interna
diferenciadas, mas detêm uma posição estratégica não só para Portugal
como para a União Europeia, que lhes confere uma valia muito superior à
sua dimensão territorial. Assim, Portugal deve ser olhado na sua
diversidade continental, insular e marítima, e o mar incluído no debate
sobre a coesão territorial.
A promoção da identidade dos territórios, através da defesa do património
natural e construído e da paisagem e a valorização dos recursos e das
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especificidades locais e regionais são instrumentos fundamentais de
coesão territorial. Assim, para garantir a coerência e o equilíbrio do
território a coesão territorial deve partir do seu entendimento como o
locus da ação coletiva ‐ a coesão implica pessoas, comunidades e
2
apropriação de territórios ‐ e não resumir‐se ao mero exercício técnico‐
político. Entendendo o território como um sistema, cada parte deve tirar
partido dos seus atributos funcionais no sentido da utilidade e
complementaridade, visando a sua sustentabilidade e eficiência, na linha
do preconizado pela Agenda Territorial. Nesta perspetiva a coesão
territorial é a condição de partida para a adequada coesão económica e
social. Por isso, o apoio à valorização das capacidades produtiva e criativa
de cada território, ancoradas nas suas aptidões e potencialidades, ganha
particular acuidade.
Ao nível de novos sistemas construtivos serão focados dois exemplos que são
amplamente utilizados noutros países, mas que em Portugal ainda são pouco conhecidos:
os sistemas construtivos em estruturas de perfis metálicos leves (Light Gauge Steel
Frammig – LGSF) e os sistemas construtivos em betão celular autoclavado (Autoclaved
Cellular Concrete - ACC).ii
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Trombe é uma das soluções para a envolvente vertical dos edifícios mais utilizada na
arquitetura bioclimática, permitindo um melhor aproveitamento dos recursos endógenos,
o que potencia a diminuição do consumo de energia convencional, com vantagens
económicas e ambientais. A fachada ventilada é uma tecnologia de fachadas relativamente
2
recente que surgiu das investigações realizadas neste domínio, que têm resultado em
soluções cada vez menos espessas e, por conseguinte, mais leves, compostas por uma
série de camadas com funções cada vez mais específicas.
A manutenção esperada;
A flexibilidade da solução e o seu potencial de reutilização/reciclagem;
A distância de transporte prevista para cada material e componente.
Tendências na construção
Materiais
O betão é ainda, e apesar de todos os inconvenientes apontados até agora, o material
base nas principais soluções construtivas da Construção portuguesa.
Resumidamente, os novos desígnios dos materiais de construção são (Simões, 2002):
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Taipa
Na taipa utiliza-se a terra húmida para a construção de paredes espessas através de um
processo de compactação. As paredes de taipa são construídas através da compactação de
uma mistura de agregados seleccionados, incluindo gravilha, areia, siltes, e uma pequena
2
quantidade de argila. A compactação é realizada entre dois painéis de cofragem.
Adobe
O adobe é uma técnica de construção em terra onde são utilizados blocos de terra crua
moldados. O termo “adobe” provém do vocabulário Árabe e Berber e foi implementado na
Península Ibérica quando os povos do Norte de África dominavam esta zona do continente
europeu.
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Para se executarem os blocos (adobes), em primeiro lugar realiza-se uma mistura de terra
e água que é colocada em moldes com as dimensões que se pretende atribuir aos blocos
(fig. 5.13). Posteriormente os blocos ficam a secar ao ar livre (naturalmente). Os adobes
podem ser produzidos a partir de terra líquida ou plástica, utilizando moldes muito
2
diversos (Lourenço, 2003).
BTC
O BTC – bloco de terra comprimido – é o descendente moderno do bloco moldado de
terra, conhecido tradicionalmente por Adobe. A ideia de compactar a terra de modo a
melhorar a qualidade e performance dos blocos moldados de terra não é nova, e foi
através da utilização de pilões de madeira que se produziram os primeiros blocos de terra
comprimida. Este é um processo ainda bastante comum em algumas partes do globo.
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Foi no entanto a partir de meados do século XX, mais propriamente em 1952, que se deu
o grande impulso na utilização do BTC na Construção. Nesse ano, no âmbito de um
programa de pesquisa sobre a habitação rural na Colômbia, foram aperfeiçoadas as
técnicas de aplicação deste produto na Construção e foi desenvolvido, pelo engenheiro
2
Raul Ramirez, um equipamento prático e de dimensões reduzidas denominado por prensa
CINVA-RAM. Este equipamento foi disseminado por todo o mundo (Rigassi, 1985).
Este método é aquele que implica prazos de construção mais curtos, pois praticamente
não exige tempo de espera entre a produção e aplicação do material. A produção pode ser
assegurada todo o ano, independente das condições climatéricas.
iii
Os espaços urbano e rural inserem-se como diferentes expressões materializadas no
espaço geográfico, compreendidas por suas distintas dinâmicas econômicas, culturais,
técnicas e estruturais. Embora componham meios considerados distintos, suas inter-
relações são bastante complexas. Por isso, muitas vezes é difícil separar ou compreender
a especificidade de cada um desses conceitos.
O conceito de espaço urbano designa a área de elevado adensamento populacional com
formação de habitações justapostas entre si, o que chamamos de cidade. Já o conceito de
espaço rural refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não
ocupadas por cidades ou grandes adensamentos populacionais.
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Mapa Mental: Espaço urbano e rural
No entanto, para além dessa definição simples e introdutória, é interessante perceber que
rural e urbano são, além de tudo, tipos diferentes de práticas cotidianas. Assim, podem
existir práticas rurais no espaço das cidades ou práticas urbanas no espaço do campo. Por
exemplo: um cultivo de hortaliças dentro do espaço de uma cidade (embora isso seja cada
vez mais raro nos grandes centros urbanos) é um caso de prática rural no meio urbano. Da
mesma forma, a existência de um hotel fazenda ou um resort em uma zona afastada da
cidade é um exemplo de prática urbana no meio rural.
Uma das principais diferenças entre urbano e rural está, assim, nas práticas
socioeconômicas. O espaço rural, como já dissemos, engloba predominantemente
atividades vinculadas ao setor primário (extrativismo, agricultura e pecuária), ao passo que
o espaço urbano costuma reunir atividades vinculadas ao setor secundário (indústria e
produção de energia) e terciário (comércio e serviços).
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Outra diferença entre urbano e rural está na amplitude dos respectivos conceitos. Em
termos de escala, a abrangência espacial do meio rural é muito maior, pois ele reúne
tantos as áreas transformadas e cultivadas (espaço agrário) pelo homem quanto o espaço
natural, pouco transformado ou mantido totalmente sem intervenções antrópicas. Por
2
outro lado, a cidade, embora possua uma maior dinâmica econômica, apresenta-se em
espaços mais circunscritos, mesmo com o crescimento desordenado dos espaços urbanos
na maioria dos países periféricos e emergentes.
A identidade de um intérprete manifesta-se com evidência tão logo abre a boca: ele se define em
oposição às outras identidades sociais, que com relação à sua são dispersas, incompletas, laterais e
as quais assume, totaliza, magnífica...(Zumthor, 1993, p. 68).
... Além do processo de socialização pelos valores que estão contidos nas histórias, nas mensagens
que elas transmitem, a própria situação de contar história é um momento de socialização, pois
propicia a convivência e a troca de experiência entre os participantes do evento. (Rondelli, 1993,
p.30 e 31).
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Na cultura oral o conhecimento tem que ser produzido em voz alta, senão ele logo
desaparece; é preciso despender uma grande energia para dizer repetidas vezes o que é
aprendido arduamente através dos tempos. Como conhecimento valioso à sociedade tem,
então, em alta conta àqueles anciãos e anciãs, sábios que se especializam em conservá-lo,
2
conhecendo e podendo contar as histórias dos tempos remotos. Já o conhecimento da
cultura escrita, que está armazenado fora da memória humana, deprecia as figuras do
sábio ancião, repetidor do passado, em favor de descobridores mais jovens de algo novo.
Enquanto que nas culturas orais há uma conceituação e uma verbalização de todo o seu
conhecimento com uma referência mais ou menos próxima ao cotidiano da vida humana,
a cultura escrita acaba por distanciar, de certo modo, até mesmo o ser humano,
discriminando e tornando todas as coisas tão abstratas, neutras, inteiramente desprovidas
de um contexto de ação humana.
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Contadores de histórias, mensageiros oficiais, guardiões de tradições milenares: todos
esses termos caracterizam o papel dos Griots, que na África Antiga eram responsáveis por
firmar transações comerciais entre os impérios e comunidades e passar aos jovens
2
ensinamentos culturais, sendo hoje em dia a prova viva da força da tradição oral entre os
povos africanos.
Utilizando instrumentos musicais como o Agogô e o Akoting (semelhante ao banjo), os
griots e griottes estavam presentes em inúmeros povos, da África do Sul à Subsaariana,
transitando entre os territórios para firmar tratados comerciais por meio da fala e também
ensinando às crianças de seu povo o uso de plantas medicinais, os cantos e danças
tradicionais e as histórias ancestrais. Diferente da civilização ocidental, que prioriza a
escrita como principal método para transmissão de conhecimentos e tem historicamente
fadado povos sem escrita ao âmbito da “pré-história”, em sociedades de tradição oral a
fala tem um aspecto milenar e sagrado, e deve-se refletir profundamente antes de
pronunciar algo, pois cada palavra carrega um poder de cura ou de destruição.
VAMOS ANALISAR.
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que, de forma simples, mas marcante, procura dar a conhecer este riquíssimo património
oral.
Quais os ingredientes essenciais para o sucesso de uma lenda, para a sua capacidade de
perdurar no tempo, de passar de geração em geração?
2
Muitos de nós habituámo-nos a ouvir histórias de lendas contadas pelos nossos pais e
avós, nos serões invernosos, à beira das lareiras ou antes de adormecermos. No
imaginário coletivo alentejano, as lendas são sobretudo as histórias das mouras
encantadas, dos cavaleiros e dos seus encantamentos, que nos foram cativando ao longo
dos tempos de infância. Recorda-nos momentos de afetos, de dar largas à imaginação, de
sonhos, de irmos a um qualquer lugar para ver se encontrávamos uma esbelta moura ou
testemunhos sua presença, quer fosse junto de uma fonte ou poço, furna ou ribeira,
castelo ou palácio. Penso que este livro seja um bom pretexto para as gerações mais
novas continuarem a fazê-lo, para passar bons momentos em família ou na escola,
permitindo conhecer para melhor amar o nosso património comum.
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Assim se afirma a nova vertente económica do concelho: o turismo. Pela sua localização
geográfica fronteiriça, é local privilegiado pelos espanhóis, nomeadamente no campo comercial,
cultural e gastronómico. O concelho apresenta diferenças a nível morfológico/paisagístico,
opondo áreas de relevo acidentado a Norte e áreas aplanadas no Litoral e, possuindo valores 2
ambientais, paisagísticos e patrimoniais relevantes. Para além disso, possui ainda recursos
culturais, sociais e desportivos com bastante relevância quer a nível nacional quer a nível
internacional.
Castro Marim
Castro Marim, povoação que ressurgiu de velhas civilizações que aí deixaram os seus
testemunhos, foi conquistada aos Mouros por D. Paio Peres em 1242. Durante as lutas da
reconquista cristã verificou-se um grande decréscimo populacional. Devido a isso, os monarcas
da 1ª dinastia concederam-lhe foros e privilégios especiais. No reinado de D. Dinis, Castro
Marim viu reconhecida a sua importante localização estratégica, acolhendo, por bula decretada
pelo Papa João XXII, a sede da Ordem de Cristo (1319). Mais tarde, foi residência do Infante D.
Henrique, aquando da sua nomeação para governador desta ordem. No período da expansão
ultramarina, Castro Marim voltou a ter um papel fundamental na luta contra a pirataria
muçulmana dada a sua proximidade com Marrocos. Além disso, afirmou o seu papel como porto
piscatório e comercial. Durante as guerras da restauração, reconstruiu-se o castelo e construiu-
se o Forte de S. Sebastião. Mais uma vez, Castro Marim é fruto de atenção devido à sua
localização estratégica privilegiada. O século XVIII foi marcante para a situação futura da vila. O
terramoto de 1755 abalou a vila, destruindo parte das construções mais antigas. Mas foi o
nascimento da nova vila pombalina, junto à foz do Guadiana, que mais terá contribuído para o
esmorecer da importância e do dinamismo desta vila. Possui recursos culturais, sociais e
desportivos. É de realçar os importantes recursos naturais/paisagísticos, encontrando-se neste
concelho a sede da Reserva Natural do Sapal Castro Marim e Vila Real de Santo António.
Alcoutim
As origens de Alcoutim remontam ao Calcolítico, onde se terá fixado uma tribo celtibérica. Nos
princípios do século II a.C. foi ocupada pelos Romanos, que lhe deram o nome de Alcoutinium.
Em 415 foi conquistada pelos Alanos e um século mais tarde pelos Visigodos. Entre 552 e 625
esteve sob o domínio bizantino. No início do século VIII passou para o domínio dos Mouros, que
fortificaram a povoação. Só no reinado de D. Sancho II (1240) é que será integrada no
território português. Em 1304, D. Dinis dotou-a de foral e mandou reedificar as muralhas e o
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castelo. Este monarca doou a vila à Ordem Militar de Santiago. A vila foi palco da celebração do
tratado de paz entre o rei de Portugal, D. Fernando, e o rei de Castela, D. Henrique, que pôs
fim à primeira guerra fernandina. Em 1520, D. Manuel I reformou o anterior foral e elevou a
vila a condado a favor dos primogénitos dos Marqueses de Vila Real. O facto de os donatários 2
terem seguido o partido espanhol durante o período da dominação filipina, levou a que os seus
bens revertessem a favor da Casa do Infantado (a partir de 1641). Durante a Guerra da
Restauração, Alcoutim foi palco de confrontos e escaramuças militares, como o duelo de
artilharia travado com Sanlucar del Guadiana. Mais tarde, assistiu aos conflitos entre liberais e
miguelistas que disputaram o domínio do Rio Guadiana. O século XX não aportou dinamismo
para o concelho, marcado pelo isolamento geográfico de um concelho serrano a que faltavam
vias de comunicação modernas, eletricidade e telefone e ainda pelo progressivo despovoamento
que mutilou a possibilidade de desenvolvimento da sua vertente agrícola e pastoril. Possui
recursos culturais, sociais e desportivos. É de realçar a criação de museus etnográficos nas
escolas de 1º Ciclo desativadas.
i
https://ec.europa.eu/regional_policy/archive/consultation/terco/pdf/4_organisation/134_1_apg_pt.pdf
ii
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/817/6/Parte%20II.pdf
iii
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/espaco-urbano-rural.htm
iv
https://www.geledes.org.br/griots-os-contadores-de-historias-da-africa-antiga/
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termos ecológicos, produtivos e estéticos, integrando-o ambiental e paisagisticamente na
envolvente. Neste sentido, a filosofia de conceção do projeto pode propor a restituição da
aptidão original do espaço (reabilitação), ou a reconversão (requalificação) para um uso
distinto do anterior, tendo como objetivo final a minimização dos impactes ambientais
2
motivados pelo fator que originou a degradação.
Programa POLIS
Este Programa visa promover intervenções nas vertentes urbanística e ambiental, por
forma a promover a qualidade de vida nas Cidades, melhorando a atratividade e
competitividade dos polos urbanos.
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cidades contempladas pela componente 2 do Programa, aprovado pela Resolução de
Conselho de Ministros nº. 26/2000, de 15 de maio, bem como outras ações que, no
âmbito do POLIS, contribuíam para a melhoria da qualidade urbanística e ambiental das
cidades.
2
O que é o PDM?v
O Plano Diretor Municipal - PDM, é um instrumento legal fundamental na gestão do
território municipal. O PDM define o quadro estratégico de desenvolvimento territorial do
município, sendo o instrumento de referência para a elaboração dos demais planos
municipais.
v
https://www.cm-porto.pt/pdm/o-que-e-o-pdm
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O PDM é constituído pelos seguintes documentos:
- Regulamento - que constitui o elemento normativo do PDM e que estabelece e as
regras e parâmetros aplicáveis à ocupação, uso e transformação do solo, vinculando as
entidades públicas e ainda, direta e imediatamente, os particulares; 2
- Planta de ordenamento, que representa o modelo de organização espacial do território
municipal;
- Planta de condicionantes que identifica as servidões administrativas e as restrições de
utilidade pública em vigor que possam constituir limitações ou impedimentos a qualquer
forma específica de aproveitamento do solo.
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Novas áreas de oferta profissional: Turismo urbano, turismo rural, turismo de
habitação, turismo cultural e turismo de aventura
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o consumo para alguns é o lucro de outros. A atração e acomodação dos visitantes
tornou-se numa das mais magnas preocupações para o púlpito e para as elites urbanas
privadas. Deste modo, a flutuação de visitantes numa cidade resulta uma surpreendente
determinação das políticas locais, modelos de investimento e construção do meio citadino.
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O turismo no espaço rural constitui uma atividade geradora de desenvolvimento
económico para o mundo rural quer por si só, quer através da dinamização de muitas
outras atividades económicas que, dele, são tributárias e que, com ele, interagem.
hospedagem
alimentação
recepção à visitação em propriedades rurais
recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural
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Hoje mantém esta sua designação original (TH) e, no seu conjunto, com os outros
três são agora oficialmente identificados por TER - Turismo no Espaço Rural, pela
DGT (Direcção Geral de Turismo) do governo português.
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Existe, desde o ano de 1981, de forma organizada e regulamentada com o principal
objectivo de favorecer e revitalizar habitações com interesse para o património
histórico-cultural.
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Turismo cultural é uma atividade econômica que está relacionada a eventos e
viagens organizadas e direcionadas para o conhecimento e lazer com elementos
culturais, tais como: monumentos, complexos arquitetônicos ou símbolos de
natureza histórica, além de eventos artísticos/culturais/religiosos, educativos, 2
informativos ou de natureza acadêmica[1][2].
Turismo de congresso;
Turismo científico;
Turismo religioso, entre outros.
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Atividades relacionadas: rafting, rapel, mountain bike, mergulho autônomo,
mergulho de apneia, trekking, arborismo, exploração de cavernas entre outras
atividades.
2
Reconstrução de percursos profissionais e projetos de vida através da qualificação
profissional em áreas associadas à reclassificação urbanística
PF Documento anexo: Lei n.º 99/2019 - Publicação: Diário da República n.º
170/2019, Série I de 2019-09-05
Até meados dos anos 60, Portugal era um país de emigrantes, sobretudo de emigrantes
A partir dos anos 60, estes fluxos começaram a centrar-se nas economias florescentes da
vi
https://imsi03.blogs.sapo.pt/4836.html
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A integração de Portugal neste novo espaço tornou-o especialmente atrativo como destino
maioria dos imigrantes africanos em Portugal deixou os países de origem sem qualquer
baixos.
Ainda assim, Portugal sempre foi tido como um destino atrativo, graças à falta de mão-
Em plenos anos 90, a imigração volta a mudar de rosto, pois com a dissolução da União
Soviética e com o desagregar do modelo económico vigente que cedeu perante o modelo
É nesta altura que começam a chegar a Portugal imigrantes, provenientes dos países de
falta de reconhecimento das suas competências académicas e profissionais fez com que a
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maioria tivesse tido pouco mais oportunidades que as que foram dadas aos imigrantes
dos PALOP
2
Na viragem do século, assistiu-se a uma nova vaga de imigração, desta vez, oriunda do
Brasil. Mais heterogénea do ponto de vista das qualificações literárias profissionais que as
E tudo graças às grandes afinidades culturais que Brasil e Portugal partilham e ao facto
dos portugueses não reconhecerem nos brasileiros aquelas que são consideradas as
O país tem que ter orientações corretas em matéria de acolhimento e integração dos que
procuram no nosso país uma saída digna para as suas vidas, marcada pelo respeito pelos
Contemporâneo
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Uma integração plena evita, pois, uma série de problemas dramáticos e favorece a coesão
social ao mesmo tempo que contribui positivamente para a economia e para a contenção
do envelhecimento demográfico. 2
Por outro lado, os imigrantes são responsáveis por cerca de 5% do PIB nacional e o seu
que os custos que lhes estão associados, fazendo-os, por isso, contribuintes líquidos para
a nossa sociedade.
Vamos resumir:
Fluxo Migratório
• Migrante é todo aquele que se desloca da sua residência por um período de tempo
mais ou menos longo.
2
Migrações:
Por exemplo, ir trabalhar para a Alemanha, pois dum modo geral, os salários lá, são
mais elevados.
Naturais - dum modo geral, este motivo de migrações, leva a que sejam migrações
forçadas, pois devido a causas naturais (cheias, terramotos, secas, vulcões...) a vida
e a sobrevivência das pessoas fica em risco, pelo que se vêem forçadas a abandonar
os seus locais de residência.
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forma de migrações sazonais. São aquelas deslocações que se efectuam no período
das férias de Verão, Natal, Páscoa, etc.
Políticas - São dum modo geral migrações externas, que devido a mudanças nos
governos de países, alguns habitantes se vêem forçados (mas nem sempre) a
saírem desse país.
Por exemplo, quando se deu a independência de alguns países africanos, muitos dos seus
habitantes tiveram de sair deles e ir para outros países; aconteceu com os portugueses em
Angola, Moçambique, Guiné, mas também com franceses em Marrocos, Argélia.
Étnicas - esta palavra, muitas vezes confundida com racismo, tem mais a ver
com diferenças entre culturas e povos, podendo ou não ser da mesma raça.
Por exemplo, na II Guerra Mundial, havia muitos judeus na Alemanha e, para Hitler, eles
constituíam um povo inferior, pelo que tentou exterminá-los, contudo, eles eram ambos
(alemães e judeus) de raça branca. Também recentemente, na ex-Jugoslávia, muitos povos
se viram forçados a emigra apenas por pertencerem a outra cultura.
Politica de Imigração
2
Portugal optou por uma política de abertura regulada à imigração, adoptando uma
estratégia em torno de três eixos: regulação, fiscalização e integração.
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Apoiar o empreendedorismo jovem, nomeadamente através da progressiva
introdução do empreendedorismo na estrutura curricular dos diferentes níveis de
ensino;
Combater a precariedade do emprego jovem, fenómeno que tem dificultado a
2
emancipação e a especialização profissional, e desincentivando a formação e a
qualificação;
Facilitar o acesso dos jovens à habitação, como forma de estimular uma juventude
emancipada, mais confiante, participante e dinâmica.
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