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Rússia VS Ucrania – dia 22 de fevereiro de 2022

12h28 - Ucrânia saúda decisão da Alemanha sobre o Nord


Stream 2

Dmytro Kuleba, ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros,


disse esta terça-feira que a decisão de suspender a certificação
do gasoduto Nord Stream 2 é um passo "moralmente e
politicamente correto" nas circunstâncias atuais.

"A verdadeira liderança significa decisões difíceis em tempos


difíceis. A decisão da Alemanha comprova isso mesmo", afirma
o MNE ucraniano.

12h23 - Marcelo diz que passo dado pela Rússia "fala por
si"

"A situação fala por si, o passo que foi dado fala por si, e a
reação também falou por si, ao apontar, por um lado, o que
havia de violação clara dos Acordos de Minsk e, por outro lado,
de questionar a integridade territorial da Ucrânia", disse o
Presidente português numa declaração aos jornalistas a partir
de Haia, Países Baixos.

Questionado sobre a reação da União Europeia e a posição de


Portugal relativamente a sanções dirigidas a Moscovo, Marcelo
Rebelo de Sousa escusou-se a "antecipar aquilo que são
decisões a serem tomadas e cenários subsequentes a essas
decisões", afirmando ser necessário "esperar pelas deliberações
europeias".
12h15 - Fornecimento de gás à Alemanha não está em causa
mas preços podem subir, diz o ministro alemão da
Economia
Robert Habeck, vice-chanceler e ministro alemão da Economia,
garantiu esta terça-feira que o fornecimento de gás natural está
assegurado mesmo sem o Nord Stream 2.

O novo gasoduto teria capacidade para duplicar a quantidade


de gás russo que chega à Alemanha.

O governante alemão alertou, no entanto, que os preços do gás


são "outra questão", o que indica uma possível subida abrupta
dos preços no curto prazo.
12h07 - Comissão Europeia diz que interrupção do Nord
Stream 2 não vai afetar o fornecimento de energia à Europa

Em conferência de imprensa, um porta-voz da Comissão


Europeia destacou esta terça-feira que o Nord Stream 2 "ainda
não está a funcionar, não está a fornecer energia à Europa", e
que por isso não há mudanças na situação atual.

11h46 - Amnistia Internacional apela à proteção da


população civil

Em comunicado, a secretária-geral da Amnistia Internacional,


Agnès Callamard, afirma que a proteção de civis na Ucrânia
deve ser a "prioridade absoluta" de todas as partes envolvidas.

"Embora o potencial para um conflito total seja agora uma


realidade devastadora, todos os esforços devem ser feitos para
minimizar o sofrimento civil e dar prioridade a humanidade
nesta crise. É uma obrigação legal de todas as partes",
salientou. 
11h40 - Reações em Portugal. PSD condena decisão da
Rússia
Em comunicado, os social-democratas consideram que se trata
de "uma violação do direito internacional, dos acordos de Minsk
e do princípio do respeito pela integridade territorial dos
Estados".
"Nenhuma ordem internacional pode subsistir quando os
Estados se sentem livres para colocar em causa a soberania de
outros Estados e para alterar as fronteiras pela força", destaca a
comissão permanente nacional do PSD.
11h10 - Alemanha suspende autorização do gasoduto Nord
Stream 2
O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou esta terça-feira que a
certificação do gasoduto Nord Stream 2 não pode prosseguir
perante as recentes ações adotadas pela Rússia.
O controverso gasoduto faz a ligação da Rússia à Alemanha e
foi construído para levar o gás russo até ao país europeu.
"À luz dos desenvolvimentos mais recentes, devemos reavaliar a
situação em particular em relação ao Nord Stream 2", afirmou
Scholz.

11h01 - Kremlin diz estar "aberto" à diplomacia

O Kremlin disse esta terça-feira que continua disponível para a


diplomacia com o Ocidente. "A Rússia continua aberta a
contatos diplomáticos em todos os níveis, o lado russo tem
interesse nisso", disse à imprensa o porta-voz do Kremlin,
Dmitry Peskov, enfatizando que "os contatos no mais alto nível,
mesmo os de emergência, devem ser bem preparados".

10h56 - Kiev planeia corte de relações com Moscovo

O correspondente da RTP em Moscovo, Evgueni Mouravitch,


conta que ambas as câmaras do Parlamento russo estão
reunidas em sessões plenárias para aprovar os acordos de
Vladimir Putin sobre as repúblicas separatistas.

O presidente ucraniano prevê o corte completo de relações


diplomáticas com a Rússia e, no plano económico, Moscovo já
está a sofrer as consequências da decisão de reconhecer as
repúblicas separatistas.
Na capital russa, o sentimento dos cidadãos é de frustração e
cansaço em relação à crise com a Ucrânia.

O correspondente da RTP lembra ainda o exemplo do


reconhecimento russo, em 2008, da Ossétia do Sul, região que
faz parte da Geórgia. ###1386289###

10h52 - Lavrov questiona o direito da Ucrânia à soberania

O MNE russo questionou esta terça-feira o direito da Ucrânia à


soberania, considerando que o Governo de Kiev não representa
as partes constituintes do país.

Sergei Lavrov acusa a Ucrânia de não respeitar a lei


internacional desde 2014, quando o presidente pró-russo foi
derrubado por Kiev e substituído por um líder pró-ocidente, o
que levou à anexação da Crimeia e ao início da guerra nas
regiões a leste.

"Acho que ninguém pode afirmar que o regime ucraniano,


desde o golpe de estado de 2014, representa todas as pessoas
que vivem no território do estado ucraniano", afirmou o chefe
da diplomacia russa.

10h37 - Sanções a repúblicas separatistas são vistas como


"anedota" em Kiev

A enviada especial da RTP a Kiev, Cândida Pinto, conta qual é o


clima vivido esta terça-feira na capital da Ucrânia. No pais, as
sanções anunciadas para as repúblicas separatistas estão a ser
desconsideradas, já que se tratam de zonas economicamente
deprimidas e que têm estado em conflito ao longo dos últimos
oito anos.
Os ucranianos querem ver sanções mais fortes, imediatamente
aplicadas a Moscovo e a Putin e exigem, por exemplo, o
cancelamento do gasoduto Nord Stream 2. ###1386286###
10h22 - Erdogan condena reconhecimento de regiões
separatistas

O presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou que o


reconhecimento das duas regiões separatistas da Ucrânia é
"inaceitável" e pediu a todas as partes que respeitem as leis
internacionais.

A Turquia é membro da NATO e vizinha marítima da Ucrânia e


da Rússia através do Mar Negro, mantendo alguma
proximidade diplomática com ambos os países. Erdogan já se
disponibilizou para mediar o conflito, mas hoje alertou para o
perigo de invasão russa e criticou a forma como o Ocidente
lidou com a crise.

"Vemos esta decisão da Rússia como inaceitável. Repetimos


nosso apelo por bom senso e respeito ao direito internacional
por todos os lados", afirmou o presidente turco.

9h59 - Sanções são previsíveis, diz o MNE russo

Sergei Lavrov, ministro russo dos Negócios Estrangeiros,


afirmou que as sanções impostas pelo Ocidente seriam
impostas "com ou sem um motivo".

"Os nossos colegas europeus, norte-americanos e britânicos


não vão parar, não se vão acalmar, até que se tenham esgotado
todas as suas possibilidades de punir a Rússia. Eles já nos estão
a ameaçar com todo o tipo de sanções e agora até falam na
'mãe de todas as sanções'. Bom, estamos acostumados.
Sabemos que as sanções serão impostas de qualquer maneira e
em qualquer caso, com ou sem um motivo", refere o
responsável, citado pela Reuters.

9h54 - A questão do gás russo


Numa carta enviada a uma conferência sobre energia em Doha,
o presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que Moscovo vai
continuar a fornecer gás natural aos mercados mundiais apesar
da crise.

9h48 - "Mais um passo para a restauração da União


Soviética"

A decisão da Rússia em reconhecer duas regiões separatistas no


leste da Ucrânia significa que o Kremlin está a dar "mais um
passo" na restauração da União Soviética, disse o ministro
ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, nesta terça-feira.
"O Kremlin deu mais um passo na direção da restauração da
União Soviética. Com um novo Pacto de Varsóvia e um novo
Muro de Berlim", aponta o governante em comunicado.

9h43 - O impacto da crise a leste nas exportações e na


economia

O reconhecimento russo da independência de regiões


separatistas da Ucrânia está a desencadear um conjunto de
sanções por parte dos Estados Unidos e da União Europeia. Mas
o contrário também pode verificar-se, o que poderia significar o
fim das exportações de carne e petróleo do mercado russo, que
servem os interesses mundiais.
Cortes bilaterais que já se fazem sentir e vão causar fortes
impactos nos mercados financeiros. Pedro Sousa Carvalho,
comentador de Economia da Antena 1, alerta para
as consequências de uma escalada do conflito na economia
real. Exemplo disso são já as bolsas europeias a registarem
quedas diárias.

Com o adensar da crise, o barril de petróleo poderá chegar aos


150 dólares, o que terá fortes implicações nos preços finais ao
consumidor e no sector dos transportes. O caso do gás natural
pode ser ainda mais grave, uma vez que 35 por cento das
importações da Europa vêm da Rússia.
No entanto, Pedro Sousa Carvalho recorda que os russos nunca
fecharam por completo a torneira para a Europa, nem durante a
Guerra Fria.

9h39 - República Checa diz-se preparada para cortes no


fornecimento de energia e fluxo de refugiados
Em declarações no Parlamento, o primeiro-ministro da
República Checa, Petr Fiala, disse esta terça-feira que o país está
preparado para vários cenários, incluindo a potencial
interrupção de fornecimento de energia por parte da Rússia e a
chegada de refugiados vindos da Ucrânia.
9h25 - "Este é sem dúvida um dos dias mais negros da
história da Europa"

Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia,


considerou que o dia de hoje é "sem dúvida um dos dias mais
negros da história da Europa". Em declarações a partir do fórum
Indo-Pacífico da União Europeia, em Paris, o responsável acusa
a Rússia de um "flagrante ato de desrespeito pelo estado de
Direito e pelo Direito Internacional".

"A Rússia já não consegue dominar e por isso opta por


perturbar. A nossa reação a este comportamento irá determinar
não apenas a segurança da Europa, mas também a segurança
global nos próximos anos", referiu Timmermans.
9h09 - "Putin é um autocrata"
Em declarações à RTP, Nunes Barata, ex-embaixador de
Portugal em Moscovo, considera que Vladimir Putin "é um
autocrata". "Os autocratas gostam pouco de negociar, são mais
favoráveis à criação de crises para ver se dessas crises
conseguem tirar alguma vantagem", acrescenta.
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8h47 - Os principais momentos da reunião de emergência
do Conselho de Segurança das Nações Unidas
O Conselho de Segurança das Nações Unidas esteve reunido
esta madrugada de emergência a pedido da Ucrânia. Linda
Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos nas
Nações Unidas condena a Rússia e afirma que a decisão de
reconhecer a independência das regiões separatistas da Ucrânia
é um recuo a um tempo anterior à ONU. ###1386246### A
China apelou a uma solução pacífica e defendeu uma resolução
diplomática do conflito. Zhang Jun, embaixador de Pequim na
ONU, afirma que "todos os países devem resolver as disputas
internacionais através de meios pacíficos" ###1386247### Já o
Reino Unido acusa a Rússia de desprezo total pela lei
internacional. "Ao procurar redesenhar fronteiras à força, as
ações da Rússia mostram um desprezo descarado pelo direito
internacional", afirmou Barbara Woodward, embaixadora
britânica junto da organização. ###1386250### Do lado da
França, o embaixador Nicolas de Rivière apelou a Moscovo para
interromper todas as ações que ameacem a vida das
populações e outros atos de destabilização. "A França
continuará a mobilizar-se no apoio à soberania e integridade
territorial da Ucrânia nas suas fronteiras, internacionalmente
reconhecidas", acrescentou. ###1386248### Nesta reunião de
emergência, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya,
afirmou que a atual configuração das fronteiras da Ucrânia é
para manter. Considerou ainda que "todos os membros das
Nações Unidas estão sob ataque".

"Estamos na nossa terra, não temos medo de nada nem de


ninguém. Não devemos nada a ninguém e não daremos nada a
ninguém", completou. ###1386252### Já o embaixador da
Rússia nas Nações Unidas diz que Moscovo está disponível para
uma solução diplomática, mas sublinha que o país se limitou a
reconhecer duas zonas que não queriam fazer parte da Ucrânia.

Vasily Nebenzya aponta culpas aos países ocidentais, liderados


pelos Estados Unidos: "Para além de criarem pânico sem
fundamento ao longo das últimas semanas à volta da alegada
invasão russa da Ucrânia, os nossos colegas ocidentais têm
enchido o país de armas de forma desenvergonhada".
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8h43 - UE não classifica entrada de tropas russas na Ucrânia
como invasão
"As tropas russas entraram em Donbass. Consideramos
Donbass como parte da Ucrânia. Não diria que é uma invasão
completa, mas as tropas russas estão em solo ucraniano”,
afirmou o alto representante da União Europeia para a Política
Externa, Joseph Borrell. ###1386279###

8h39 - "Não tenho medo". Presidente da Ucrânia acusa


Rússia de nunca ter procurado a paz

Volodymyr Zelensky afirmou estar em contacto com os seus


aliados europeus, de quem espera um apoio "claro" e "eficaz", e
com as Nações Unidas.

Prometeu ainda fazer tudo para conseguir uma resolução calma


que respeite as partes. Num recado a Moscovo, acrescentou
que a Ucrânia "já não é a mesma de 2014", quando perdeu a
Península da Crimeia.

"Estamos em nossa casa e não devemos nada a ninguém nem


vamos entregar nada a ninguém", afirmou o Presidente, depois
de acusar a Rússia de violar a soberania ucraniana.

"Não tenho medo de nada nem de ninguém", sublinhou


Volodymyr Zelenskyi. ###1386208###

8h34 - Festejos em Donetsk acolhem reconhecimento russo


da independência

Na região de Donetsk, a população reagiu com festejos ao


reconhecimento da soberania das duas regiões separatistas da
Ucrânia. Fogo de artifício, buzinas e muitos cânticos marcaram a
noite em Donetsk, no leste da Ucrânia, com bandeiras da Rússia
muitos comemoraram nas ruas a decisão de Vladimir Putin.
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8h16 – A invasão da Ucrânia começou, diz o Reino Unido

O ministro britânico da Saúde, Sajid Javid, afirma que a invasão


da Ucrânia já começou e que Vladimir Putin decidiu atacar a
soberania do país.

“Estamos a acordar para um dia muito sombrio na Europa e fica


claro, pelo que já vimos e descobrimos hoje, que os russos e o
presidente Putin decidiram atacar a soberania da Ucrânia e sua
integridade territorial”, referiu o governante, citado pela
Reuters.

Em declarações à televisão Sky News, Sajid Javid afirmou que a


atual situação é tão preocupante para o mundo como a crise
dos mísseis de Cuba, em 1962. Na altura, Estados Unidos e
União Soviética estiveram à beira de uma guerra nuclear.

"Penso que é uma situação tão grave quanto essa", considerou. 

Acrescentou ainda que o primeiro-ministro britânico, Boris


Johnson, deverá fazer um discurso no Parlamento sobre a
Ucrânia, esta terça-feira.

“Vimos que ele [Putin] reconheceu essas regiões separatistas do


leste da Ucrânia e pelos relatórios já podemos dizer que ele
enviou tanques e tropas. A partir destas informações, podemos
concluir que a invasão da Ucrânia começou”, disse o ministro.

7h43 - Ponto de situação

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se esta


madrugada, de emergência, a pedido da Ucrânia: uma rara
reunião noturna pedida por Kiev e por vários países europeus,
horas depois do Presidente russo ter reconhecido a
independência de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusa a


Rússia de romper com os acordos feitos entre os dois países e
de ser a única responsável pela situação atual. Trata-se de duas
regiões separatistas pró-russas que não querem fazer parte da
Ucrânia. A decisão do presidente russo, Vladimir Putin, está a
ser encarada como o abrir de portas a uma invasão da Ucrânia
em larga escala.

As próximas horas serão decisivas para perceber o que a Rússia


quer concretizar.

O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, afirmou que


as fronteiras do seu país não vão mudar. Por sua vez, o
embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, afirma estar
disponível para uma solução diplomática. Mas alega que a
Rússia apenas se limitou a reconhecer duas zonas que não
queriam fazer parte da Ucrânia.

Sanções em marcha

O presidente norte-americano já avançou com sanções à Rússia.


Joe Biden proibiu as trocas comerciais com as regiões de
Donetsk e Lugansk, que a Rússia assumiu como independentes
da Ucrânia.###1386204###O presidente dos Estados Unidos
assinou uma ordem executiva que proíbe novos investimentos,
comércio e financiamento de cidadãos ou empresas norte-
americanas de e para as duas regiões ucranianas. E admite
ainda avançar com mais sanções.

O presidente russo, Vladimir Putin, alega que, historicamente, a


Ucrânia faz parte do império russo. E afirma que, no atual
contexto, a Rússia se sente ameaçada.
A União Europeia poderá avançar ainda esta terça-feira com
sanções à Rússia.

As reações europeias manifestaram-se de imediato, depois de o


presidente russo ter assinado os decretos a reconhecer a
independência das duas regiões lideradas por separatistas pró-
russos.###1386167###A presidente da Comisão Europeia,
Ursula von der Leyen, condenou a Rússia em nome de toda a
União.

Forças russas no leste da Ucrânia

As tropas Russas já terão entrado no leste da Ucrânia.

De acordo com a agência Reuters, perto de uma dezena de


carros de combate descaracterizados entraram em Donetsk,
logo a seguir a decisão de Putin.###1386201###O presidente
russo já terá também dado ordem ao Ministério da Defesa para
enviar o que Moscovo descreve como "forças de manutenção
da paz" russas para as duas regiões separatistas.

O que está em causa

No centro da tensão estão dois territórios: Donetsk e Lugansk,


no leste da Ucrânia, zonas de fronteira com a Rússia.

Os dois territórios foram ocupados por rebeldes pró-Rússia,


com o apoio e encorajamento até agora não assumido por
Moscovo.###1386155###Esta situação abre caminho à entrada
do exército russo na Ucrânia, porque agora Moscovo pode
alegar que o exército avança a pedido desses teritórios aos
quais reconheceu autonomia.

Neste momento, a Ucrânia está ameaçada a norte, a leste e a


sul e quase cercada, o que colocou o país e o Ocidente em
alerta.
A posição portuguesa

O primeiro-ministro português reagiu no Twitter.

"O reconhecimento russo das duas regiões separatistas da


Ucrânia viola os acordos de Minsk e põe em causa a integridade
territorial da Ucrânia", escreveu António Costa.

O primeiro-ministro acrescenta que o Governo "condena de


forma veemente esta ação e manifesta total solidariedade para
com a Ucrânia".###1386197###Também o presidente da
República condenou a decisão do Kremlin. Marcelo Rebelo de
Sousa garante que Portugal está a acompanhar a situação para
salvaguardar os portugueses na Ucrânia e os ucranianos que
vivem em Portugal.

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